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COMPARAÇÃO COM A TEORIA:
Abordagem Tradicional: Rubem Alves faz uma comparação das escolas tradicionais com as linhas de montagens. As escolas são fabricas organizadas para a produção de unidades biopsicológicas móveis, portadoras de conhecimentos e habilidades e os mesmos, são definidos exteriormente por agências governamentais a que se conferiu autoridade para isso. Os modelos estabelecidos por tais agencias são obrigatórios, e tem força das leis. As unidades biopsicológicas móveis que, ao final do processo, não estejam de acordo com tais modelos são descartadas. Essas unidades biopsicológicas móveis recebem o nome de alunos.
Os professores são igualados a operário, onde cada um exerce uma determinada função, cada um com sua especialidade, e juntos irão compor o objeto final. Semelhante com o que acontece com os objetos originais na linha de montagem da fábrica, o objeto original que entrou na linha de montagem chamada escola (que naquele momento era chamado de criança), perdeu totalmente a visibilidade e se revela, agora, como um simples suporte para os saberes-habilidade que a ele foram acrescentados durante o processo, se tornando igual a milhares de outros produtos, sendo assim as crianças entram na escola diferentes, para então saírem iguais. É mercadoria espiritual que pode entrar no mercado de trabalho.
Abordagem Humanista: nessa abordagem podemos ver a relação que ele faz, onde se abandona a linha de montagem de fabrica como modelo para a escola e, andando para trás, tomar o modelo medieval da oficina do artesão como modelo para a escola.
O mestre-artesão não determinava como o aprendiz deveria produzir seu objeto, mas os aprendizes, todos juntos, iam fazendo cada um à sua coisa. Eles não tinham que reproduzir um objeto ideal escolhido pelo mestre. O mestre estava a serviço dos aprendizes e não os aprendizes a serviço do mestre. O mestre ficava apenas dando sugestões aqui, outra ali, e os aprendizes trabalhavam com concentração e alegria, inteligência e emoção de mãos dadas. Ao termino do trabalho, o aprendiz sorria feliz, admirando o objeto produzido. E é exatamente isso que ocorre em escola humanistas, as crianças saem diferentes umas das outras, cada uma faz e produz aquilo de seu interesse, sendo muito mais felizes e realizadas do que na escola tradicional.
Abordagem Comportamental: essa abordagem defende que o indivíduo é fruto do meio em que vive. O indivíduo pode seguir determinado comportamento se o mesmo for reforçado constantemente. Isso está claro na Escola da Ponte quando vemos que os alunos escolhem os conteúdos a serem estudados, a partir de seus desejos, pois esse comportamento já foi reforçado neles constantemente, vemos isso também no fato deles ajudarem uns aos outros e pedirem ajuda quando precisam, quando dizem o que “acham bom” e o que “acham ruim” no que aconteceu dentro das dependências da escola, mas isso tudo sem a ideia de condicionar os alunos na direção de comportamentos corretos.
O processo de ensino – aprendizagem defendido por Skinner é que ele não é um ato espontâneo e o ensino não deve deixar para trás a individualidade de aprendizado de cada aluno. Só há verdadeiro ensino se o aprendizado é por si uma consequência, tornam o ato de aprender prazeroso e o trabalho de ambos os lados gratificantes. Relacionando com a Escola da Ponte, é exatamente assim o ensino de lá, valoriza a aprendizagem de cada aluno e com a estratégia desse ensino, possibilitam que a aprendizagem seja algo prazeroso e que o trabalho do professor e do aluno seja gratificante, não se tornando um fardo para ambos.
Abordagem Psicanalítica: essa abordagem fala que o ensino se dá entre proibir e permitir que os alunos realizem seus desejos, entre o conflito entre o desejo individual e as exigências e obrigações da vida em comunidade. Com tudo, a Escola da Ponte segue um pouco dessa linha, onde os alunos fazem a Assembleia, para discutir, analisar e votar sobre os direitos e deveres de cada um, para um melhor funcionamento da escola. Outra parte que vemos disso é pelo fato dos alunos formarem grupos para a aprendizagem, onde se juntam alunos com o mesmo interesse sobre determinada área, para então desenvolver pesquisas sobre ela, eles desejavam aprender determinado assunto e através disso desenvolviam uma pesquisa e seu aprendizado.
No campo da transferência, também é notado na Escola da Ponte, onde o aluno tem uma relação afetiva com seu professor, o aluno confia em seus professores, sendo eles orientadores dos alunos, estando lá sempre que necessário. 
Abordagem Inteligências Múltiplas: são 8 os tipos de inteligência: linguística, espacial, musical, lógico – matemática, corporal – cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalista e existencial. Cada ser humano possui um nível diferente de cada uma dessas inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam, são independentes uma das outras e raramente funcionam sozinhas e isso tudo vai depender da relação que se tem com o ambiente e o valor cultural atribuídos a elas. Na Escola da Ponte é possível que os alunos desenvolvam e aprimorem ao máximo as diversas inteligências, pois o ambiente é aberto e com conteúdos abertos, onde eles podem explorar as suas habilidades e possibilidades. Ao terem a oportunidade de desenvolver todos as inteligências possíveis, os alunos podem atingir seus objetivos profissionais, a partir das inteligências mais aprimoradas por ele.
Abordagem Inteligência Emocional: existe 5 habilidades: o autoconhecimento emocional, o controle emocional, a automotivação, o reconhecimento de emoções em outras pessoas e a habilidade em relacionamentos interpessoais, e essas habilidades podem ser percebidas na Escola da Ponte, pois com a metodologia que utiliza, possibilita para seus alunos o reconhecimento das próprias emoções e sentimentos, lidar com os próprios sentimentos e adequá-los a cada situação, dirigir as emoções a serviço de um objetivo e o reconhecimento das emoções no outro.
Através da possibilidade de escolher o conteúdo a ser estudado, os alunos conseguem reconhecer os próprios sentimentos e emoções e a partir disso escolher o assunto que mais agradou, conseguem gerenciar esses sentimentos em cada situação, seja elas de frustração ou de satisfação, e tomar decisões a serviço de seus objetivos; e ele reconhece as emoções dos outros, ajudando quem está precisando, tendo empatia por ele, promovendo um ambiente de harmonia entre todos. Os alunos têm a capacidade de motivar-se a si mesmo e também os outros.

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