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anticorpos monoclonais

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE
Imunologia
Anticorpos monoclonais e suas utilidades no diagnóstico
Anticorpos são proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos como bactérias, vírus ou células tumorais.  Pertencem a uma classe de proteínas, conhecidas como imunoglobulinas, que são produzidas e secretadas por linfócitos B em resposta à estimulação por antígenos.
Anticorpos monoclonais (mAbs) são anticorpos produzidos por um único clone de um linfócito B parental, sendo, então, idênticos em relação às suas propriedades físico-químicas e biológicas. Esses mAbs podem ser gerados em laboratório para reconhecer e se ligar a qualquer antígeno de interesse. Tal procedimento foi descrito pela primeira vez em 1975, em artigo publicado na revista Nature pelos cientistas César Milstein e Georges Köhler.
Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório a partir de linfócitos B gerados por camundongos cujos sistemas imunológicos foram estimulados pelos antígenos de interesse.
As modernas técnicas de engenharia genética permitem, porém, que esses anticorpos sejam humanizados, isto é, os genes responsáveis pela produção dessas proteínas sejam modificados de forma a eliminar qualquer reação imunológica do organismo humano.
A Utilização de Anticorpos Monoclonais em Oncologia
Os métodos de imagem disponíveis não permitem a completa identificação dos focos tumorais. Da mesma forma, a maioria das drogas anti-neoplásicas cursam com toxicidade limitante por atuarem em vias metabólicas fundamentais para a célula tumoral e compartilhadas também pelas células sadias. Vem-se explorado a utilização de anticorpos monoclonais direcionados a antígenos expressos pelo tumor para tratamento e diagnóstico em oncologia. 
Os primeiros experimentos datam da década de 50, quando Pressman and Korngold demonstraram que anticorpos policlonais administrados endovenosamente se depositavam preferencialmente no tecido neoplásico em relação ao tecido normal. Esse conhecimento, aliado ao desenvolvimento da metodologia de se associar radioisótopos a proteínas sem alterar suas propriedades imunológicas, possibilitou os primeiros testes terapêuticos com anticorpos radiomarcados. Mais a utilização de anticorpos em oncologia teve seu maior impulso na década de 70.
Ao longo dos anos, duas formas de utilização de anticorpos monoclonais em oncologia se destacaram: a imunoterapia e o diagnóstico por imagem. Inúmeros estudos tem sido realizados, nos quais se emprega, com finalidade terapêutica, anticorpos monoclonais dirigidos a antígenos específicos de várias linhagens tumorais, obtendo-se resultados animadores. Utilizam-se também anticorpos monoclonais ligados a radioisótopos na detecção e localização de células neoplásicas (radioimunodiagnóstico), um recurso já disponível, por exemplo, para o estadiamento dos tumores colorretais.
 O desenvolvimento desses anticorpos proporciona, enorme fonte de reagentes altamente específicos para a demonstração de vários antígenos teciduais e celulares.
O resultado de alguns estudos apontam a utilização de mAbs, como recurso complementar aos métodos de imagem em uso corrente, o que possibilita melhor diagnóstico e terapêutica mais completa, principalmente nos casos onde há aumento do marcador sérico (CEA) durante o seguimento clínico pós operatório sem evidência tomográfica de recaída. 
Bibliografia
http://www.receptabiopharma.com.br/port/pesquisa/index.htm
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/21888
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=anticorpos+monoclonais+e+suas+utiliza%C3%A7%C3%A3o+no+diagnostico&hl=pt-BR&biw=1024&bih=499&sei=Iz8dUsKrJvaj4AP_84GQDw#fp=1868e0b43a3ff1d6&hl=pt-BR&q=anticorpos%20monoclonais&safe=off&tbm=isch&facrc=_&imgdii=_&imgrc=coRav8vO4LgCTM%3A%3BHnLElKUmmOzmLM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.educadores.diaadia.pr.gov.br%252Farquivos%252FFile%252Ftvmultimidia%252Fimagens%252F5biologia%252F7anticorpo7.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.educadores.diaadia.pr.gov.br%252Fmodules%252Fmylinks%252Fviewcat.php%253Fcid%253D0%2526letter%253DA%2526min%253D910%2526orderby%253DtitleA%2526show%253D10%3B720%3B480
http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v45n3/a06v45n3.pdf

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