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UNID 1 Jogos e brinquedos

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Objetivos
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil 
 Referências históricas.
 É possível distinguir o jogo do brinquedo e da brincadeira? e da brincadeira?
 O brinquedo:
 educativo/pedagógico;
 criação e imaginação; 
 artesanal. 
O jogo na educação infantil. Brincadeiras tradicionais.
Referências históricas
 Ariès (1987): jogos e divertimentos – presentes em toda a história da humanidade. 
 Há diferentes formas de realizar esses jogos, respeitando as características históricas, culturais e sociais.
 De grandes festas sazonais e tradicionais, com a participação de toda a coletividade, até a realização de festas em locais fechados e com o aparecimento dos atores profissionais.
Brueghel
 O quadro de Brueghel, Jogos infantis, de 1560, com 80 a 90 brincadeiras tradicionais. 
 Documento da vida das ricas cidades holandesas do século XVI. 
 Retrata a vida do povo.
 Apresenta crianças brincando livremente. 
 Vista panorâmica: espaço aberto.
 Crianças vestidas como pequenos adultos.
 Bem cuidadas.
 Revela as concepções da época – cultura.
 Nessa época, não havia distinção de idades para participar dos jogos e divertimentos coletivos.
 Aos poucos, os adultos foram abandonando alguns
jogos e objetos que, do universo adulto, passaram para o universo infantil.
 A infância não era considerada uma época da vida.
 Quadro Jogos infantis.
 Crianças brincam nas ruas da cidade de Antuérpia sem a presença do adulto.
 Há diferentes opiniões quanto ao número de brincadeiras que apresenta. de brincadeiras que apresenta.
 Vanden Branden (1982) descreve 86 brincadeiras.
 Manson (2002) se refere a ele como tendo de 81 a 90 brincadeiras.
 Ariès (1987): tratar da história do brinquedo, da brincadeira e do jogo na infância é difícil – não há os objetos para podermos retratá-los. 
 Na falta dos objetos, o quadro a seguir nos mostra a vida cotidiana da infância no Brasil. 
 Apresenta tudo o que vamos discutir sobre o jogo, o brinquedo e a brincadeira.
Rabelais
Nessa mesma época, encontramos: 
 Rabelais, em 1534, também se interessou pela vida cotidiana do povo e recolheu refrões, provérbios.
 No A vida muito horrível do Grande Gargantua, o pai da criança Pantagruel enumera 217 jogos de cartas, de salão, de mesa e ao ar livre.
A lista de 217 jogos tinha a finalidade de cuidar da educação de Pantagruel:
 vinte e um; 
 par ou ímpar; 
 cara ou coroa; cara ou coroa; 
 pique.
(BAKHTIN, 1987, p. 6) 
 O interesse que Rabelais manifesta pelos jogos não é evidentemente fortuito; partilha-o com toda a sua época.
JOGO
 Forma de ação e/ou atividade lúdica, prazerosa ou não, livre.
 É possível distinguir jogo, brinquedo e brincadeira?
 No cotidiano, são utilizados livremente. No cotidiano, são utilizados livremente.
 Conceito subjetivo = brincadeiras e jogos ocorrem em qualquer lugar e de qualquer maneira.
 E para nós que estudamos a criança, a infância e o lúdico? infância e o lúdico?
Conceito polissêmico – uma conduta pode ou não ser jogo:
 crianças indígenas; crianças da cidade grande. KISHIMOTO (1999) 
 A mesma conduta pode ser jogo e não jogo, dependendo do significado a ela atribuído e da cultura.
BRINQUEDO
Kishimoto (1999)
 O brincar é aprendido, de geração para geração.
 Muitos objetos não surgiram como brinquedos. Objetos e jogos de adultos que foram sendo abandonados pelos adultos e tornaram-se brinquedos, jogos e brincadeiras infantis. Eram representações que tinham Eram representações que tinham significado no mundo adulto, voltado às práticas sociais ou religiosas, que na mão das crianças viraram brinquedos.
Dicionário Aurélio-Brinquedo pode significar:
 objeto que serve para brincar, ou jogo de crianças e brincadeiras;
 divertimento passatempo; divertimento, passatempo; brincadeira;
 festa, folia, folguedo.
 As crianças hoje continuam a brincar com os brinquedos apresentados no quadro de Brueghel. 
 As diferenças são os materiais, as adaptações culturais, geográficas, históricas.
 O aspecto lúdico e a estrutura da brincadeira, do jogo e do brinquedo continuam os mesmos.
Jogos conhecidos:
 Faz de conta, simbólico, motores, sensório-motores, intelectuais ou cognitivos, exterior ou interior, individuais ou coletivos, metafóricos, verbais, de palavras, políticos, de adultos, de animais, de salão e inúmeros outros.
 Multiplicidade que torna difícil sua definição. KISHIMOTO (1999)
BRINCADEIRA
 Brincadeira: é ação lúdica. Brincar e crescer.
 O brincar cria oportunidades para as crianças experimentarem o mundo e internalizarem uma compreensão internalizarem uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os acontecimentos ao seu redor e sobre si mesma.
 Por meio das linguagens: verbal, gestual e plástica.
JOGO
 Resultante de um sistema linguístico dentro de um contexto sociocultural, um sistema de regras, um objeto.
BRINQUEDO
*Objeto cultural (concreto ou ideológico), suporte da brincadeira, possui função lúdica e indeterminação quanto ao uso.
BRINCADEIRA
 Descrição de uma conduta: o lúdico em ação.
FROEBEL
 O jogo na educação infantil.
 Froebel, criador dos kindergartens – jardins da infância.
 Introduz o jogo no currículo do jardim da infância. da infância.
 A criança brinca na escola. Manipula brinquedos e objetos para aprender conceitos e desenvolver habilidades.
Kishimoto 
 Froebel dominou a educação infantil, até que Dewey destacou a importância da experiência direta com os elementos do ambiente, aliada aos interesses das crianças por novos eixos.
JOHN DEWEY (1862-1952)
 Americano, defendeu a concepção instrumental da filosofia, que só é relevante se mantiver relação com o mundo.
 Fundou a Universidade de Chicago (1896).
 Uma escola anexa.
 Sua experiência educativa. Escola elementar para alunos de 4 a 14 anos.
 Dewey concebe o jogo como atividade livre e como forma de compreensão dos problemas do cotidiano.
 A partir do século XX, outros estudiosos como Piaget, Gesell e Erikson estudaram a importância dos jogos para o desenvolvimento infantil, integrando os aspectos morais, sociais e cognitivos.
 “Enquanto brinca, a criança cria e recria, usa o brinquedo com outras funções. O processo de brincar inclui ações sem caminho preestabelecido. É, por sua natureza, um ato incerto. O prazer de brincar vem dessas escolhas.”
(KISHIMOTO 1999)
PIAGET (1978)
1. jogo de exercício (0 a 2 anos);
 2. jogo simbólico (2 a 7 anos); 
3. jogo de regras (4/7 a 11 anos).
A criança para Piaget:
 É um ser ativo, agente de seu próprio desenvolvimento.
 Constrói e adapta-se ao ambiente.
 Habilidades cognitivas que dependem Habilidades cognitivas que dependem do conhecimento, de perícias específicas e do ambiente.
 Influência direta sobre o brincar.
Primeira forma de jogo: Exercício
 Destaca-se pelo aspecto prazeroso e funcional.
 Criança – seu corpo, corpo da mãe, depois os objetos e brinquedos ao seu alcance.
 Observa suas mãos.
 Apreende o objeto
 Coloca na boca.
 Pé.
 Objetos de uma mão a outra.
 Atira os objetos.
 Engatinha.
 Anda.
As sensações tato, olfato, visão, gosto e audição possibilitam conhecer o mundo e as pessoas.
Imitações:
 Primeiro, em grau não consciente – reprodução dos sons e ações do cotidiano.
Função de fazer a adaptação da realidade, satisfazer uma necessidade, apreender uma nova estrutura.
Simbólico ou faz de conta:
 Representação de um objeto ausente.
 Comparação entre o imaginado e o objeto real.
 Possibilita a compreensão das regras implícitas que se materializam nas brincadeiras.
 Percebemos como as crianças compreendem o mundo.
 Preocupações.
 Dificuldades no contexto sociocultural.
Atividades que proporcionam o desenvolvimento cognitivo.
-Brincando, a criança constrói os alicerces da compreensão e da utilização de outros sistemas simbólicos:
 Escrita, capacidade e habilidade de desenvolver vínculos afetivos duradouros.
 Confiança nas pessoas.
Jogo de regras:
 Para Piaget, nessa fase, a criança desenvolve sua iniciativa, organiza e escolhe sua brincadeirae tem acesso ao material do jogo.
Elementos
 1. Regras transmitidas:
 Fazem parte do acervo cultural e foram transmitidas geralmente dos mais velhos aos mais novos. 
2. Regras espontâneas e momentâneas:
 Acontecem de acordo com a escolha do jogador ou
dos componentes que estão participando do jogo.
 São frutos das relações entre os pares contemporâneos. 
 Seguir e obedecer regras – leva o indivíduo a se desenvolver como ser social. 
 Regras autoimpostas –desenvolvem o autodomínio e o respeito próprio.
 Há diferença entre jogo e brinquedo?
 Brinquedo – qualidade – não seriedade, pois permite a fantasia, escolhas – a utilização depende de quem brinca.
 A não seriedade é que dá seriedade ao brinquedo.
 Quando brinca, a criança joga, imita, representa.
 Infância com risos e brincadeiras.
 Brincar como atividade sociocultural, valores, hábitos e normas de um grupo social ou comunidade. Para que a atividade seja lúdica no ambiente escolar, é preciso que a criança possa fazer escolhas: autonomia para escolher parceiros, o brinquedo, a brincadeira, o jogo, o tema... Depende da vontade de quem brinca.
 No Brasil, a produção de brinquedos deixou os ateliês de artesões e passou para a fabricação por indústrias.
 Metalúrgica Matarazzo.
 Fabricação de carrinhos e aviões de lata. Fabricação de carrinhos e aviões de lata.
 Materiais e modelos da época.
 Estrela (1937): Brás, em São Paulo.
 Fabricação de miniaturas, réplicas do real destinadas aos adultos.
 A venda dos brinquedos não era realizada por comerciantes especializados. Nuremberg: brinquedos alemães.
 As matérias-primas dos brinquedos acompanhavam o desenvolvimento científico e tecnológico das áreas do conhecimento.
 Construção dos brinquedos.
 Antes do século XIX, considerados sem importância.
 Construídos por artesãos nas oficinas de madeira, fundidores de estanho, chumbo madeira, fundidores de estanho, chumbo e tecidos.
 Produto secundário.
 Estatutos corporativos: só podiam fabricar o que estava previsto em seu ramo.
 Atualmente, os materiais que se usam para fabricar os brinquedos são materiais industrializados, como o plástico, e estão se afastando das matérias-primas da natureza. 
 As bonecas eram de pano ou porcelana. 
 Hoje, há muitas variedades. 
 Boneca Barbie: 1959 até os dias de hoje, diferentes propostas.
Brougère
1. O que caracteriza o brinquedo é a sua utilização. 2. Educação: processo global, contínuo afirmar que todo brinquedo é educativo e pedagógico. 
3. O valor do brinquedo está diretamente relacionado ao que evoca na criança.
 Brinquedo educativo – data do Renascimento. 
 Também conhecido como: evolutivo, criativo, inteligente. 
Tabuleiro
 Compreensão de operações matemáticas. Encaixe
 Noções de sequência, tamanho e forma. 
Quebra-cabeça
 Ensinar formas ou cores.
Kishimoto (2003):
 O brinquedo proporciona o aprender fazendo. Professor
 Atividades desafiadoras e dinâmicas que exijam a participação ativa das crianças.
Brougère (2004)
 A produção do brinquedo deve se basear no tripé: 
 a criança, o adulto e o fabricante.
 Geralmente a preocupação econômica é a primeira – o valor que os pais vão pagar – e por último a criança.
 O uso criativo e diversificado depende da imaginação e da sensibilidade de quem o manipula. 
 Aliado à ação lúdica. 
 Muito criativo.
Vygostsky:
 É no brinquedo que a criança aprende a agir na esfera cognitiva. 
 Defende que a criança comporta-se de forma mais avançada do que do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária quanto pela capacidade de subordinação às regras pelo prazer de brincar.
 Você se recorda dos brinquedos e jogos de sua infância? 
 Você pode descrever esse jogo/objeto? 
 Por que você escolheu esse jogo? 
 Esse jogo foi comprado em uma loja ou confeccionado por você, sua mãe, sua professora? 
 O professor precisa resgatar o papel do brincar.
 Na brincadeira, a criança trilha um caminho para que sua infância seja vivida de forma plena e intensa.
 Ao desenvolver a oralidade ao brincar, desenvolve a afetividade e a socialização, e por fim a compreensão do mundo.
Kishimoto:
 Por meio dos jogos, permitimos a livre expressão e a brincadeira infantil. 
Ato de cuidar e ato de educar
 Acontecem quando as relações são estabelecidas entre a realidade vivida e o que está sendo representado. 
Crianças: 
 Desenvolvimento das habilidades de forma natural e agradável.
 Aquisição de novos conhecimentos, facilitando o crescimento infantil.
 Referências Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI
. Documento orientador para o trabalho de professores, especialistas tanto da área pública como privada. 
 No Brasil, a introdução da educação infantil como primeira etapa da educação básica puxou todo o trabalho educacional na área.
Brinquedo artesanal
 Possibilita a formação social das crianças. 
 Habilidade manual. 
 Fantasia e capacidade criadora.
 É diferente da arte popular.
Materiais:
 Madeira, borracha, papelão, arame e outros materiais extraídos do cotidiano. 
 Construído por diferentes materiais – “sucata”.
Weiss (1989)
Materiais de sucata:
 sucata natural; 
 sucata industrializada.
 O uso da sucata envolve organização, pesquisa, múltiplas combinações e construções.
Sucata natural:
 Sementes, pedras, conchas, folhas, penas, galhos, pedaços de madeira, areia, terra... 
Sucata industrializada:
 Embalagens de todos os tipos, copos plásticos descartáveis, chapas metálicas, tecidos, papéis, papelões, isopor, caixas de ovos, garrafas PET...
 Quando os materiais são colocados nas mãos das crianças, não há a mesma preocupação com o acabamento, como acontece com os adultos. 
 O brinquedo é construído para ser utilizado imediatamente – constrói para brincar.
 Função de perpetuar a cultura. 
 Desenvolver formas de convivência infantil. 
 É um tipo de jogo espontâneo. 
 A criança brinca pelo prazer de brincar.
 Correm o risco de desaparecer. 
Kishimoto:
 É imprescindível trazer de volta as brincadeiras tradicionais.
 A industrialização e a urbanização alteraram o panorama das cidades apropriado à expressão lúdica. 
 Eliminaram grandes espaços públicos. 
 É importante hoje trazer de volta as brincadeiras tradicionais infantis para dentro das instituições de educação infantil.
Brincadeiras mais comuns: 
 brincadeira de roda; 
 soltar pipa;
 pião; 
 corda.
Kishimoto:
 Brincadeiras tradicionais infantis – folclore, incorporam a mentalidade popular. 
 Oralidade. 
 Anonimato. 
 Acervo cultural de um povo. 
 Período histórico – em constante transformação.
 O brinquedo, a criação e a imaginação. 
 A riqueza do brinquedo está em instigar a imaginação da criança.
 Exige sua participação ativa. 
 Atividade dinâmica e desafiadora.
 Como propiciar à criança esse brincar?
 Riqueza do brinquedo. 
 Capacidade de instigar a imaginação infantil. 
 Proporcionar a possibilidade de participar do processo de criação dos objetos com os quais vai brincar.
Interatividade
01. Qual a importância do quadro de Brueghel, Jogos infantis, de 1560?
A) Representa a concepção de criança da época, como um adulto em miniatura, brincando com jogos tradicionais.
02. Qual a diferença entre jogo, brinquedo e brincadeira?
B) O brinquedo é o suporte da brincadeira.
03. O brinquedo educativo/pedagógico deve ser entendido como:
B) Recurso que ensina, desenvolve e educa.
04. Para Kishimoto, as brincadeiras tradicionais:
c) São semelhantes a um jogo livre e espontâneo – a criança brinca pelo brincar.
ATIVIDADE TELEAULA I
01. O brinquedo educativo/pedagógico deve ser entendido como:
B) Recurso que ensina, desenvolve e educa.
02. Para Kishimoto, as brincadeiras tradicionais:
C) São semelhantes a um jogo livre e espontâneo – a criança brinca pelo brincar.
03. Qual a diferença entre jogo, brinquedo e brincadeira?
B) O brinquedo é o suporte da brincadeira.04. Qual a importância do quadro de Brueghel, Jogos infantis, de 1560?
A) Representa a concepção de criança da época, como um adulto em miniatura, brincando com jogos tradicionais.
QUESTIONÁRIO UNIDADE I
01. (VUNESP-2012) Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. A brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação, portanto, é correto afirmar que aquele que brinca:
E) Domina a linguagem simbólica.
02.(VUNESP/FUND1105/001)Leia a citação a seguir.
“O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo adquire noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la [...].” (KISHIMOTO, Tizuko M. “O jogo e a educação infantil”. In: KISHIMOTO, Tizuko M. (org.) “Jogo, brinquedo, brincadeira e educação”. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006, p. 36)
I- O brinquedo/jogo permite uma ação intencional, a construção de representações mentais, a manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório-motoras e trocas nas interações sociais.
II- O brinquedo/jogo possibilita o desenvolvimento da afetividade, da cognição, do aspecto físico e social.
III- O brinquedo/jogo contribui para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, com função lúdica.
IV- O brinquedo/jogo potencializa a exploração e a construção de conhecimento, por conta exclusivamente da motivação externa.
V- O brinquedo/jogo possui duas funções: a lúdica, por meio da qual proporciona diversão, e a educativa, por meio da qual proporciona construção de conhecimentos.
Está correto o contido em:
C) I, III e V.
03. Após você ter definido jogo, responda entre as alternativas a seguir qual é conceito de brinquedo.
C) Brinquedo supõe uma relação com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de regras que organizam sua utilização. Estimulante material para fluir o imaginário infantil.
04. Ariès (1989) conclui que do século XVI ao século XVIII há certa ambiguidade em torno da origem dos brinquedos e aponta que:
I- Está consumado o brinquedo como objeto da infância.
II- Nota-se que nessa época não havia distinção entre brinquedos de meninas e de meninos, como exemplo a boneca era brinquedo de ambos os sexos.
III- A infância se abastece de objetos abandonados pelo adulto.
Escolha a alternativa correta:
D) I e II
05. Bachelar (1998, pp. 93-137) considera que as imagens que sobrevêm da infância nos aparecem como dois elementos que constantemente estão nos levando ao mundo das lembranças e da infância. Para nós, professores da Educação Infantil, é importante nos percebermos como pessoas que brincam e lembram suas brincadeiras e brinquedos e seus tempos de jogos com os amigos. Nós nos recordamos com carinho daquilo que mais nos agrada. Quais são esses elementos imagéticos?
B) Memória e a imaginação.
06. De acordo com Brougère (2004), o que são jogos educativos?
D) Jogos que envolvem memória, atenção e raciocínio simples.
07. Definir o jogo não é uma tarefa fácil, pode-se estar se referindo a jogos de adultos, crianças, adivinhas, xadrez, entre outros. Embora recebam a mesma denominação, têm suas especificidades. Brougère e Henriot apontam três níveis de diferenciação, o jogo pode ser visto como:
E) O resultado de um sistema linguístico dentro de um contexto social, um sistema de regras e um objeto.
08. Kishimoto afirma que definir o jogo não é tarefa fácil:
I- A palavra jogo é polissêmica e pode referir-se a muitas situações.
II- Uma mesma conduta pode ser considerada jogo em uma cultura e em outra, não.
III- Pode ser analisado por características como: prazer e desprazer, liberdade, regras, caráter não sério, espaço e tempo, ação voluntária, natureza improdutiva, intenção lúdica.
IV- Outras características do jogo: flexibilidade, livre escolha, controle interno, prioridade do processo de brincar, efeito positivo e a não literalidade.
Escolha a alternativa correta:
C) I,II,III e IV
09. O brinquedo educativo pode ser assim caracterizado por assumir as funções lúdica e educativa:
I- Potencializa a exploração e a construção do conhecimento.
II- Conta com a motivação interna que é típica do lúdico.
III- Data dos tempos do Renascimento.
IV- Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa.
Escolha a alternativa correta:
A) I,II,III e IV
10. Podemos afirmar que os brinquedos, as brincadeiras e os jogos infantis, relatados por Ariès, eram:
A) Representativos de costumes, valores e conhecimentos de sua época.

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