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Ontem os códigos

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“Ontem os códigos, hoje as constituições”. 
Assim Luís Roberto Barroso cita Paulo Bonavides, fazendo a síntese do panorama do direito positivado. Desde o término da Segunda Guerra Mundial, a humanidade tem se preocupado em assegurar seus direitos naturais, a fim de garantir viver com dignidade. Assume-se essa como a origem da valorização da dignidade humana como princípio-mor na elaboração do centro de um sistema jurídico.
Aliás, tal posição só foi conquistada pelas constituições após estas provarem sua relevância na busca da equidade 
Constitucionalizar o direito tornou-se, gradativamente, a principal ferramenta de manutenção dos valores prezados pelo Estado Social. Conforme o artigo 3º da Constituição: são objetivos fundamentais “constituir uma sociedade livre, justa e solidária”, mostrando a vontade e capacidade da Carta Maior em regular e nortear os valores de todas as legislações que dela dependem; seja para estabelecer uma taxa fixa de juros, seja para resolver um litígio entre pai e filho; o Direito Brasileiro se faz complexo e poroso, permitindo a integração e disposição de princípios dentro e ao lado das normas, sempre visando a interlocução entre os microssistemas jurídicos.
	De um lado, a tradição que pela corrente civilista mais radical; do outro, a abertura e temente necessidade de efetivar e defender os valores sumários pertinentes e inerentes ao homem; sempre lembrando que o ordenamento jurídico não deve, jamais, se considerar exaustivo, pois a vida está em constante mudança, e novos fatos surgem a cada instante. O direito, portanto, deve se adequar aos fatos da vida, pois a vida não espera pela premunição jurídica.

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