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1 
 
Nome do professor :Liane Linhares 
Curso :Direito 
Disciplina : Direito Processual Civil 1 
Período : 2º período 
 
ATOS PROCESSUAIS 
 (Artigos 188 e segs CPC) 
Fato natural e fato jurídico 
 “ Tudo quanto acontece no mundo é um fato natural: a queda de uma telha, a morte de um animal, o 
transbordamento de um rio são fatos naturais. 
Mas nem todos os fatos naturais têm importância para o Direito. Só os que criam, modificam ou 
extinguem uma relação jurídica. 
O fato de eu encadernar o meu livro de branco ou de preto é de todo indiferente para a ordem jurídica. 
Não faz surgir, não altera, não acarreta o desaparecimento de nenhuma situação jurídica. 
Mas o fato de uma pessoa nascer, morrer ou casar-se são acontecimentos que têm importância jurídica 
porque vão influir em situações que o Direito leva em conta. Esses fatos que têm importância para o 
Direito são chamados de fatos jurídicos.” 
 
Fato jurídico, ato jurídico e negócio jurídico 
 “Os fatos jurídicos - fatos que têm importância para o Direito - podem ser alheios à atividade humana 
e nesse caso levam o nome de fatos jurídicos em sentido estrito. 
Mas também podem consistir em uma ação do homem e então são chamados de atos jurídicos. 
Assim o transbordamento de um rio, pelas forças da natureza, se influi em alguma situação jurídica, é 
um fato jurídico estrito senso. Mas esse mesmo transbordamento, se provocado pelo homem, com 
interferência numa situação jurídica, é um ato jurídico 
Algumas vezes, o efeito jurídico do ato decorre da própria ação, independentemente da intenção, da 
direção da vontade do agente. A mudança de domicílio do agente opera determinados efeitos, qualquer 
que tenha sido a intenção do sujeito De outras vezes, a lei faz decorrer o efeito jurídico, não da ação 
pura e simples, mas da intenção que animou o agente. Quando isso acontece o ato jurídico leva o nome 
de negócio jurídico. Em um testamento o efeito sucessório decorre da intenção do testador. 
Há, portanto, uma verdadeira hierarquia entre: 
1.Fatos naturais 
2.Fatos jurídicos 
3.Atos jurídicos 
4.Negócios jurídicos 
 
Os fatos jurídicos são uma espécie de fatos naturais. A outra espécie é a dos fatos indiferentes. 
Os atos jurídicos são uma espécie de fatos jurídicos. A outra espécie é a dos fatos jurídicos não 
produzidos pelo homem. 
Os negócios jurídicos são uma espécie de atos jurídicos. A outra espécie é a dos atos que produzem 
efeitos qualquer que seja a intenção do agente. 
 
Ato jurídico e ato ilícito: 
 
O artigo 81 do Código Civil de 1.916, que não tem correspondente no de 2.002 estabelecia o seguinte: 
“Todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir 
direitos, se denomina ato jurídico” 
Ligava, pois, o efeito do ato jurídico à intenção de quem o praticava 
Excluía, pois, da categoria dos atos jurídicos os atos ilícitos (pois, ex vi legis, só o ato lícito era ato 
jurídico). 
2 
 
Entendia-se que estes - os atos ilícitos- criavam obrigações para o agente e, conseqüentemente, 
direitos para o paciente e para terceiros, qualquer que fosse a intenção do agente. 
Não tendo sido reeditada no Código de 2.002 a regra do artigo 81 do Código de 1.916, nós podemos 
ficar com os conceitos já expostos e, portanto, falar em ato jurídico no caso em que a lei faz defluir o 
efeito jurídico (criação, transformação ou extinção da situação jurídica) do próprio ato, qualquer que 
tenha sido a intenção que o ditou e em negócio jurídico, na hipótese em que o efeito não decorre do 
puro ato, mas da intenção com que foi praticado. 
Conseqüentemente, nos dias de hoje não há porque não chamar os atos ilícitos de atos jurídicos.” 
 
Ato processual 
 “ A expressão ato processual é usada, na literatura jurídica, em dois sentidos: um amplo e outro 
restrito. 
Ato processual, lato sensu é todo aquele que exerce influência no processo : v.g. a morte da parte. 
Mas, no sentido estrito, ato processual designa unicamente os atos de que se compõe o processo, isto é, 
os atos das partes e do juízo (juiz e auxiliares) que, uma vez encadeados, formam o processo. 
Os atos dispositivos do objeto do processo – renúncia, transação, compromisso) e bem assim os fatos 
que se passam fora do processo – morte de uma das partes, guerras, inundações, decurso do tempo - 
ainda que tragam conseqüências para o processo, não são atos processuais stricto sensu. 
O Título V - artigos 188 e seguintes- trata dos atos processuais em sentido estrito, os quais são 
regulados exclusivamente pelas leis do processo. 
 
Da forma dos atos processuais: 
No processo, a forma é instrumento de garantia de que a jurisdição será prestada de acordo com o 
figurino legal e, pois, com observância das regras legais. Sem formalismo não há boa administração de 
justiça 
 
Classificação dos atos processuais: 
Há várias classificações dos atos processuais. Eis algumas: 
Atos das partes e atos do juízo, estes subdivididos em atos do juiz e atos dos auxiliares da justiça. 
Os atos das partes podem ser: postulatórios, dispositivos, instrutórios e reais. 
Atos postulatórios são aqueles que contém alguma solicitação ao juiz : requerimentos, pedidos. 
Atos dispositivos são declarações de vontade para a disposição de direitos: Podem ser unilaterais, 
quando praticados por apenas uma das partes: reconhecimento do pedido, a renúncia à pretensão, 
desistência da ação ou bilaterais : transação. 
Atos instrutórios são os que têm por finalidade convencer o julgador da veracidade dos fatos para sobre 
estes o juiz possa aplicar o direito. 
Atos reais são aqueles em predominam o seu aspecto material : vg. Pagamento das custas. 
Outra classificação de atos processuais: atos do juiz (provimentos ou pronunciamento) e atos dos 
auxiliares da justiça e atos reais ou materiais. 
Os provimentos são os atos pelos quais o juiz manifesta nos autos. Os seus pronunciamentos. São de 
três espécies : sentença, decisão interlocutória e despacho. 
 
Sentença :é o ato através do qual o juiz põe fim a uma fase do processo: a que corre perante o primeiro 
grau de jurisdição: v.g. provimento judicial de procedência do pedido inicial. 
 
Decisão interlocutória: é a proferida entre duas falas, entre dois momentos processuais - inter 
locutiones- mediante a qual o juiz resolve questão incidente: decisão que julga a exceção de 
incompetência. 
 
Despacho: provimentos judiciais destituídos de conteúdo decisório: determinação de remessa dos autos 
ao Contador Judicial ou à Fazenda Pública. 
Atos reais são os que se manifestam re, non verbis: Podem ser instrutórios – a inquirição de uma 
testemunha – ou de documentação - como o ato de rubricar e assinar a ata de audiência.Os atos dos 
auxiliares da justiça podem ser de movimentação: termo de abertura de vista, de conclusão, etc. ou de 
documentação – certidão ou termo de juntada e de execução - a perícia.”* 
3 
 
Dos atos em geral 
Artigos 188 a 192 
 
 A teor do que dispõe o Art. 188. “Os atos e os termos processuais independem de forma 
determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de 
outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.” 
Termo é o escrito pelo qual o escrivão documenta os fatos e atos do processo ou a esse de algum modo 
ligados. Reduzir a termo é atestar por escrito o que foi feito, visto ou ouvido. Assim é que , nos autos do 
processo, nós vemos termos de abertura, de juntada, de vista, de conclusão, de intimação, de 
depoimento, de adjudicação, de entrega, de quitação, de conferência, de ratificação, de compromisso, 
etc. etc. 
Os atos e termos processuais podem ser singelos ou formais. 
 
Os atos singelos, não solenes, não têm forma predeterminada em lei, não precisam seguir nenhum 
modelo, nenhum protótipo. A regra geral, em processo, é a de queos atos são singelos ou informais. Há 
pedidos que podem ser feitos verbalmente ou por escrito, em assentada, em audiência ou em outra 
oportunidade, sem prazo marcado : v.g. pedido de 
declaração de incompetência absoluta do juízo. 
 
Os atos formais têm forma prefixada em lei; devem ser adequados ao figurino legal. 
Quanto aos atos formais é preciso distinguir entre aqueles em que a forma é acidental e os outros, em 
que ela é essencial. Há, portanto, atos que podem ser praticados de qualquer modo e os que devem ser 
Dentre os que devem ser praticados de forma determinada, alguns há que o desvio formal não os torna 
inexistentes – atos formais, não solenes; e há os que somente nascem e vivem se ostentarem a forma 
substancial exigida em lei – atos formais e solenes-.praticados de forma determinada. 
Como já se assinalou, lei considera, não o ato em si, mas a sua finalidade. Daí a distinção entre atos que 
podem alcançar a sua finalidade qualquer que seja a forma em que forem praticados e que, por isso, 
não têm forma predeterminada e atos cuja forma é essencial, de tal modo que não existem se levados a 
cabo de forma diversa. 
A entrega de uma petição em cartório pode ser feita informalmente. 
A citação do réu é formal – deve ser feita na forma do disposto nos artigos 319 -, mas se realizada fora 
dos moldes legais, atingir a sua finalidade que é dar, oportunamente, conhecimento ao réu da ação em 
face dele proposta, será válida e eficaz. 
A sentença é ato não apenas formal, senão que também solene. Tem de ser construída na conformidade 
do artigo 458. Os requisitos aí exigidos são, ao mesmo tempo, formais e substanciais. A forma da 
sentença é essencial. “São requisitos essenciais da sentença” diz o referido artigo 458. 
Neste caso, a lei presume de forma absoluta, que o ato só alcançará a sua finalidade quando praticado 
na forma por ela predisposta. 
 
Em síntese: o artigo 188 deve ser entendido assim: 
a) Os atos e termos do processo não dependem de forma determinada e, se alcançam a sua finalidade 
essencial, são válidos. A validez depende da eficácia, não da forma. 
b) Outras vezes, a lei prescreve a forma do ato expressamente. Nesse caso, uma de duas: 
b1: Se a forma não é essencial o ato é válido, desde que atinja plenamente sua finalidade essencial. O 
ato pode ser irregular, írrito, desconforme ao modelo, mas não ser automaticamente nulo. Só o será se 
não “preencher a finalidade essencial”. 
E´o caso da defeituosa citação do réu que compareceu e exerceu, em toda a sua plenitude do direito de 
defesa. 
b2: Se forma é essencial, ao ato desfigurado faltam requisitos do ato querido, o qual pura e 
simplesmente inexiste : Não existe sentença onde não há relatório, a que falte motivação, que não 
tenha dispositivo. 
 
Publicidade dos atos processuais 
Artigo 189 
 
Os atos do processo executam-se a portas abertas. Qualquer pessoa pode assistir a eles. Uma vez 
praticados, a documentação deles, os autos, termos, atas são públicos somente para as partes. 
4 
 
Não obstante, a lei reconhece a conveniência de observar o sigilo em homenagem a certos bens de 
maior valor que o trazido pela publicidade: a ordem pública, os bons costumes, o direito à intimidade, o 
decoro das famílias, o pundonor dos ofendidos. 
Nessa linha de entendimento, o nosso artigo 189 determina que corram em segredo de justiça os 
processos: 
 
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: 
I - em que o exija o interesse público ou social; 
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, 
alimentos e guarda de crianças e adolescentes; 
III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; 
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a 
confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. 
 
§ 1
o
 O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir 
certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 
§ 2
o
 O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da 
sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. 
 
 
 
VÍCIOS DOS ATOS PROCESSUAIS 
ATOS EXISTENTES E INEXISTENTES: 
EXISTENTES (Possuem todos os seus elementos): 
VÁLIDOS (Praticados com a observância dos seus requisitos legai 
INVÁLIDOS (Praticados sem observância dos seus requisitos legais) 
 
Ex: A sentença contém relatório fundamentação e dispositivo trata-se de uma sentença existente , mas 
se tiver sido proferida por juiz absolutamente incompetente será uma sentença inválida. 
 
INEXISTENTES (Não possuem todos os seus elementos) 
Ex: Casamento de duas pessoas de mesmo sexo. 
 
1.CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS VÁLIDOS: 
1.2. Quanto ao vício: 
Regulares: sem vícios 
Irregulares: vícios de menor importância 
Ex: Inexatidão material, erro de cálculo. 
1.3. Quanto aos efeitos: 
Eficazes: produzem efeitos 
Ineficazes: não produzem efeitos . 
** No caso da ineficácia o ato existe, pode produzir efeitos em relação a determinadas pessoas, mas 
não em relação a outras. 
Ex: A alienação em fraude de execução, art.792 CPC. 
 
 
2.CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS INVÁLIDOS - GRAUS DE INVALIDADE 
 NULOS: 
* Infração de norma cogente. 
* Ato não produz efeito. 
* Não precisa ser atacado através de ação de nulidade. 
* Não há prazos para atacá-lo. 
* Invalidade declarável ex ofício. 
NULIDADE ABSOLUTA: 
Infração de norma cogente voltada para o Interesse Público. 
5 
 
* Insanável, 
* Pronunciável ex ofício 
* Alegável por qualquer pessoa 
** O jamais produzirá efeito ,poderá entretanto ser renovado . 
NULIDADE RELATIVA 
Infração de norma cogente voltada para o Interesse Particular. 
* Sanável 
* Não pronunciável ex ofício 
*Alegável somente pela pessoa interessada 
* Não produzirá efeitos somente enquanto não for convalidado 
* Pode ser ratificado 
ANULÁVEIS: 
* Infração de norma dispositiva. 
* Ato produz efeito até ser invalidado. 
* Precisa ser atacado através de ação de anulação. 
* Há prazos para atacá-lo. 
* Invalidade não declarável de ofício. 
 
 
NULIDADE NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não 
pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. 
 
Alegação por quem lhe deu causa. 
A nulidade é relativa, o dispositivo não alcança a nulidade absoluta porque a declaração desta não 
depende de requerimento da parte e o dispositivo alude á nulidade que “não pode ser requerida pela 
parte.” 
 
Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de 
outro modo, lhe alcançar a finalidade. 
 
Princípio da finalidade. 
Como a lei alude a ato para o qual não há cominação de nulidade, o que se deve entender é que a 
norma não é aplicável aos casos de nulidade cominada. 
EX: A citação foi feita sem observância das formalidades legais, mas o réu compareceu e contestou. 
 
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar 
nos autos, sob pena de preclusão. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, 
nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento. 
 
Princípio da Preclusão. 
O dispositivo é aplicável tanto as nulidades cominadas como não cominadas, mas somente ás nulidades 
relativas, porque das nulidades absolutas o juiz conhece de ofício. 
 
Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o 
feito em que deva intervir. 
§ 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membrodo Ministério Público, o juiz 
invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado. 
§ 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará 
sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. 
 
Nulidade por falta de intervenção do Ministério Público. 
A nulidade, em todos os casos em que é indispensável a intervenção do Ministério Público, resulta do 
fato que a omissão importa em descumprimento da regra constitucional que atribui ao Ministério 
6 
 
Público a missão de desempenhar, no processo, o importante papel que lhe está reservado pela 
Constituição Federal (art.127/CF). 
A nulidade da omitida intervenção é absoluta porque ofende norma cogente, voltada para a defesa do 
interesse público. 
 
Princípio da irrelevância ou da ausência de prejuízo. 
Os dispositivos são aplicáveis tanto as nulidades cominadas como as não cominadas, mas somente às 
nulidades relativas, porque no caso de nulidades absolutas o vício prejudica o interesse público, e a lei 
alude a ato que na se repetirá, nem se suprirá a falta quando não prejudicar a parte. 
 
Art. 280. As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições 
legais. 
Nulidades das citações e intimações. 
Essa nulidade é relativa, porque ofende norma cogente voltada para a tutela de interesse 
particular.Como tal é sanável.Se apesar de mal citado, o réu comparece em tempo e se defende sem 
argüir o vício da citação, o mal está curado.( 
 
Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele 
dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam 
independentes. 
 
Efeito Expansivo das nulidades. 
A nulidade de um ato só acarreta a dos outros atos que dele dependem, a nulidade da parte de um ato 
só traz conseqüência a das outras partes que dela dependem. 
EX: Anulada a citação ou o processo, por falta de intervenção do Ministério Publico, caem todos os atos 
delas dependentes: a audiência, a sentença... 
 
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências 
necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.

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