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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO: CIENCIAS CONTABEIS Nome: RA: Desafio Profissional Disciplinas Norteadoras: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento Tutora EAD: XXX CIDADE / UF 2017 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO: CIENCIAS CONTABEIS Desafio Profissional Disciplinas Norteadoras: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento Tutora EAD: XXX Trabalho desenvolvido para o curso de Ciências Contábeis, disciplinas norteadores Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional do 2º semestre 2017, sob orientação da tutora EAD XXXX. CIDADE / UF 2017 RESUMO Buscando um melhor resultado na gestão das empresas, cada vez mais a diretoria utiliza conhecimentos e técnicas de análises para gerar informações assertivas para o controle e tomada de decisão. As análises contábeis e o entendimento sobre os impostos e diversas leis existentes no país são fundamentais para o bom funcionamento e sucesso da empresa. Neste trabalho realizaremos as projeções futuras desenvolvendo as margens de contribuição, folha de pagamento, rescisões e encargos trabalhistas e ainda avaliar proposta para venda de produtos e ainda conhecer o sistema informatizado contábil, entendendo assim como um Controller deve agir para garantir o bom desempenho da empresa. PALAVRAS CHAVES: Controller, Impostos, DRE, Viabilidade, Custos. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 5 DESENVOLVIMENTO 6 1 – TABELAS TRIBUTOS SOBRE VENDAS E ENCARGOS TRABALHISTAS 6 1.1 – Atividade 1 6 1.2 – Atividade 2 8 2 – ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS DA EMPRESA 10 2.1 – Atividade 1 10 2.2 – Atividade 2 11 2.3 – Atividade 3 12 3 – DRE PROJETADA 14 3.1 – Atividade 1 14 3.2 – Atividade 2 e 3 15 3.3 – Atividade 4 15 4 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 16 5 – IMPOSTOS COMO ELES SÃO ADMINISTRADOS 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 INTRODUÇÃO O objetivo do Desafio Profissional proposto é por em prática os conteúdos das disciplinas de Contabilidade Tributária, Gerenciamento Estratégico de Custos, Laboratório de Gestão Contábil, Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária, Contabilidade e Orçamento Público, Atividades Complementares, trazendo para pratica toda teoria adquirida ao longo do semestre. Para realizar o desenvolvimento do trabalho iremos seguir o passo a passo proposto, analisando e interpretando dados de uma empresa com o objetivo de oferecer informações para tomada de decisão dos gestores, propondo intervenções para melhora da gestão. Buscando o melhor resultado para a empresa faremos a pesquisa dos tributos estaduais, federais e trabalhistas, elaborar projeções de vendas, cálculos de rescisões e folha de pagamento, DRE projetada e analisar propostas evidenciando se a empresa terá resultado positivo ou negativo no exercício. DESENVOLVIMENTO As atividades empresariais regulamentadas estão sujeitos a tributos, na esfera municipal, estadual e federal, é grande a variação de impostos, alíquotas entre estados, o que torna este processo complexo. Os impostos têm como base para cálculos os valores de vendas, compras, serviços, folha de pagamento e o lucro. Os principais impostos sobre as vendas estão descritos nas tabelas abaixo, com a regulamentação para o regime tributário de lucro real. 1 – PASSO 1 Atividade 1 Elaboração de uma “Tabela prática de tributos sobre as vendas”, federal, estadual, com sua fundamentação legal, para os regimes de não cumulatividade e cumulatividade tributária, ignorar a eventual substituição tributária, contemplando os regimes tributários do lucro real, presumido, arbitrado e simples federal. Tabela 1 – Tabela Prática de impostos e taxa sobre vendas TRIBUTO (FEDERAL/ESTADUAL/ MUNICIPAL) TRIBUTO/ OBRIGAÇÃO REGIME TRIBUTÁRIO DESCRIÇÃO DA OBRIGAÇÃO Nº. LEI ALÍQUOTA Estadual ICMS- Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços. Lucro Real É um imposto que incide sobre a circulação de produtos como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados e usado por eles para as diversas funções. Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000. O cálculo do ICMS é feito multiplicando o valor da mercadoria pela alíquota vigente. Porém, é necessário observar que devido às diferentes alíquotas, o ICMS poderá variar da origem para o destinatário. Além disso, existe a questão da substituição tributária que deverá ser levada em conta na hora do cálculo do imposto devido. Federal Imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros. O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como fato gerador sua entrada no Território Nacional. Decreto - Lei nº 37, dispõe sobre o imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências. Para fins de incidência do imposto, considerar-se-á também estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retornar ao País, salvo se: (Incluído pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 01/09/1988) a) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; (Incluído pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 01/09/1988) ... Federal A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica. Lucro Real Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Lei10.637/02 Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Federal A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa. Da cobrança não-cumulativa da COFINS É um imposto que incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Lei nº 10.833/13. Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências. A base de cálculo da Cofins é o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica. A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Federal CSLL - Institui a contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social. Lucro Presumido Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social. Lei nº 7.689/88 - Institui contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas e dá outras providências. A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto de renda. Federal IRPJ - Imposto de Renda - Pessoa Jurídica Lucroreal, presumido, ou arbitrado, Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta. Lei nº 9.430/96 - Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social. O imposto a ser pago mensalmente na forma deste artigo será determinado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento. Decreto Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI Decreto nº 7.212/10 - Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializa Fonte: Desafio Profissional Tabela 2 : Tributos Resumido Fonte: Desafio Profissional Atividade 2 A relação de trabalho deve seguir normas conforme a CLT e cada funcionário registrado é um custo para empresa, além dos salários pagos existem os encargos trabalhistas que é pago pela empresa e os que são descontados dos funcionários. Abaixo os principais itens da folha de pagamento e suas fundamentações legais. Tabela 3 – Tabela de prática trabalhista Encargos Trabalhistas Incidências INSS FGTS IRRF Abono Abono de Qualquer Natureza, salvo o de Férias. Sim. Artigo 28, I, Lei 8.212/1991 e § 1º, artigo 457 da CLT. Sim. Artigo 15 da Lei 8.036/1990. Sim. Artigos 3º e 7º da Lei 7.713/1888. Abono Pecuniário de Férias. Não. Artigos 28, § 9º, 'e', item 6, da Lei 8.212/1991. Não. Artigo 144 da CLT. Não. Solução de Divergência COSIT 001/2009, a partir de 06/01/2009, ficou determinado que não incidirá o Imposto de Renda sobre o abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (artigo 143 da CLT). Salário O salário é a importância fixa estipulada, dada como contraprestação mínima, devida e paga pelo empregador. Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Férias Normais (inclusive férias coletivas + 1/3constitucional). Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Sim. Art. 15 da lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3ºe 7º da Lei nº 7.713/88 *** Nota Econet: O cálculo do IRRF será efetuado separadamente dos demais rendimentos pagos no mês, com base na tabela progressiva; a base de cálculo corresponderá ao valor das férias pago ao empregado, acrescido dos abonos previstos no art. 7º, inciso XVII, da Constituição e no art. 143 da CLT; serão admitidas as deduções legais. Decreto 3.000/99 - Art. 625). Horas Extras Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Adicionais (Insalubridade, periculosidade, noturno, de função e tempo de serviço, de transferência, Horas extras) Sim. Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91, Súmula 688 do STF Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmulas 60 e 63 do TST Sim. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 Salário-Família Não. Art. 28, §9º, a da Lei nº 8.036/90 Não. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não. Art. 25 da Lei nº 8.218/91 Salário-Maternidade Sim. Art. 28, §2º da Lei nº 8.212/91 Sim. art. 28, IV do Decreto nº 99.684/90 Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 13º Salário 1ª parcela Não. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Não. Art. 16, I da Lei nº 8.134/90 2ª parcela Sim. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 Sim. Art. 12, XIV IN nº 25/2001 Sim. Art. 16, II da Lei nº 8.134/90 Estagiários Não. Art. 28, §9º, i da Lei nº 8.212/91 Não. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/8 Descanso Semanal Remunerado (Domingos e feriados, inclusive reflexo de horas extras, inclusive reflexo de horas de adicional noturno, inclusive reflexo de comissões, inclusive reflexo de produtividade) Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 Sim. Art. 15, §6º da Lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 Auxílio-doença (Complementação até o valor do salário, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa). Não. Art. 28, §9º, e, n da Lei nº 8.212/91 Não. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 Sim. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88, Lei n° 8.541, de 23 de dezembro de 1992, art. 48, com redação dada pela Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 27; RIR/1999, art. 39, XLII Fonte: Desafio Profissional 2 - Administração de Custos da empresa (Passo 2) Nessa etapa iremos apresentar os principais componentes de custo dos produtos, que são divididos em grupos básicos, a matéria prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação. 2.1. Atividade 1 – Levantamento de Insumos Produção Total 300.000 Produção para exterior 65.000 Produção mercado interno 235.000 Preço de venda para o exterior R$ 170,00 Preço de venda no mercado interno com impostos R$ 192,50 Quantidade venda para o mercado interno 235.000 Valor dos produtos para mercado interno R$ 175,00 IPI 10% R$ 17,50 Vendas Internas R$ 45.237.500,00 ICMS destacado na nota fiscal 15,65% R$ 7.079.668,75 PIS 1,65% R$ 746.418,75 COFINS 7,60% R$ 3.438.050,00 Quantidade venda para exterior 65.000 Valor dos produtos para exterior R$ 170,00 Valor Total do faturamento para exterior (preço unitário) R$ 11.050.000,00 Vendas liquidas R$ 56.287.500,00 CMV R$ 24.928.641,99 Matéria Prima Paga R$ 28.710.000,00 Embalagens Paga R$ 275.520,00 Mão de obra indireta R$ 688.929,99 Energia Elétrica Paga R$ 3.062.268,00 Material Escritório de Vendas Pagos R$ 300.000,00 Material Escritório da Administração Pagos R$ 500.000,00 Fretes pagos R$ 705.000,00 ICMS creditado 12,00% R$ 84.600,00 PIS aproveitado 1,65% R$ 11.632,50 COFINS aproveitado 7,60% R$ 53.580,00 Fretes Líquidos R$ 555.187,50 Depreciação R$ 700.000,00 ICMS creditado R$ 30.000,00 Gastos gerais vendas R$ 200.000,00 Gastos gerais Administração R$ 200.000,00 2.2. Atividade 2 – Rescisão de Trabalho Com as demissões para redução de custos, considerando que os funcionários não tinham férias vencidas, e o saldo do FGTS era de 5 salários e não possuem dependentes, o cálculo fica conforme tabela a seguir. 2.3. Atividade 3 – Folha de Pagamento anual Foi elaborada a folha de pagamento considerando as demissões, incluindo o encargo trabalhista para obter o valor dos custos com os funcionários. 3 – DRE Projetada ( PASSO 3) 3.1. DRE Projetada 3.2. Atividade 2 e 3 Foi realizada a DRE de acordo com o software SAGE, incluindo os lançamentos dos valores da coluna janeiro, que se apurou na DRE projetada, usando as contas da planilha DRE Projetada, com os valores contabilizados para o mês projetado, segue a verificação de que se a demonstração do resultado do exercício evidencia os valores calculados na planilha DRE Projetada. DRE AJUSTADA A PROPOSTA TOTAL RECEITA LIQUIDA 40.910.863 CMV 37.594.556 LUCRO BRUTO 3.316.306 DESPESAS OPERACIONAIS 2.352.171 Despesas com Vendas 1.055.188 Despesas Administrativas 1.296.983 LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS 964.136 Receitas / Despesas Financeiras Liquidas LUCRO OPERACIONAL964.136 Contribuição social e IRPF LUCRO LIQUIDO 964.136 DRE projetada 3.3. Atividade 4 A projeção de uma DRE é realizada para analisar o futuro da empresa, realizando um estudo detalhado dos custos de todos os departamentos e com isso realizar ajustes necessários para que não cause impacto emocional naqueles que estarão de alguma forma sendo monitorados. Com analise nesse projeto, mesmo com a demissão de varios colaboradores o custo de produção é elevado, a folha de pagamento é a fatia que mais leva do seu faturamento, em segundo plano a energia eletrica, não deixando de lado o frete e a carga tributária. Em tempos de crise economica é as vendas do mercado caindo constantemente, além disso, o aumento nas cargas tributarias tem aumentado o custo da empresa, mesmo assim a empresa obtem um lucro razoavel mesmo com grande volume de valores que entram, mas acabam saindo. Para manter-se no mercado, ela tem que diminuir os gastos com energia, verificar a possibilidade de um frete próprio e diminuir as despesas administrativas. 4 – Margem de Contribuição (PASSO 4) DRE projetada para 2017 Fonte: Desafio Profissional Margem de Contribuição Fonte: Desafio Profissional Para apoiar a diretoria na analise dos dados para tomada de decisão, foi realizado um relatório utilizando os conhecimento de gestão de custos decisão pela margem de contribuição, destacando os custos e despesas variáveis, os custos e despesas fixas, a margem de contribuição. Os cálculos nos mostram que para a empresa seria vantajoso aceitar o pedido, pois os custos mais elevados (salários e tributos) já estão alocados ao custo mensal da empresa, não havendo alteração nos valores. Entretanto, deve-se verificar se com relação ao custo da mercadoria a empresa não sofrerá grandes valores por conta do aumento na produção. Observando a margem de contribuição, constatamos que deverá reavaliar o custo dos produtos, pois, ao mesmo tempo que a empresa aumentará suas vendas, em consequência irá aumentar os valores de suas despesas variáveis. Tem-se uma síntese a respeito da diferença entre decisão pela margem de contribuição X decisão pelo “custo-meta”, para isto, considera-se, inicialmente, que a margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, este composto por custo variável e despesas variáveis. A Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. O custo-meta (em inglês: target costing) é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa estratégia é mais eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto. O custo-meta no projeto do produto decorre do conhecimento de que a maior parcela do custo de certo produto ou serviço é determinada na fase de projeto. 5 - Impostos e como eles são administrados (Passo 5) Os valores gerados para o ICMS (receitas públicas) serão repassadas para o município em que a empresa está instalada, sabendo que a Lei Complementar nº 63/90, no seu artigo 3º, estabelece o percentual que será repassado ao município. Receita pública é o resultado dos impostos, taxas, contribuições e outras fontes redirecionadas para as despesas públicas. É o valor do dinheiro administrado pelo tesouro Nacional usado para pagar despesas e investimentos públicos. É formada pelos tributos pagos pelos cidadãos, empresas e empréstimos feitos pelo governo. ICMS - Imposto que incide sobre a circulação de produtos como eletrodomésticos, alimentos, serviços de comunicação e transporte intermunicipal e interestadual, entre outros. A arrecadação advinda desse tributo é encaminhada para os estados e usado por eles para as diversas funções. Os subsistemas de informações contábeis impactados são: subsistema orçamentário, financeiro, patrimonial, de custos e compensação. Subsistema orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. Subsistema financeiro: Registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e desembolsos financeiros, bem como às disponibilidades no início e final do período. Subsistema patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos não financeiros relacionados às variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. Subsistema de custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública. Subsistema de compensação: Registra, processa e evidencia os atos de gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. De acordo com a lei complementar n° 63/90, 25% do valor pago pela empresa é destinado para os municípios, que repassam os valores para seus gastos públicos e manutenção da cidade. Abaixo segue a tabela de resumida de ICMS . Tabela de ICMS Fonte: Desafio Profissional Conforme Lei dá-se a verificar que os municípios ficarão com 25% da arrecadação total do ICMS que é de R$ 372.827,00, os demais 75% da arrecadação fica com os estados. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho desenvolvido propiciou colocar em pratica todo conteúdo estudado nas disciplinas, foi possível entender a necessidade do registro e análise dos dados contábeis, sabendo-se que para isso é preciso avaliar de forma cuidadosa os demonstrativos gerando informações para a vida financeira e econômica da empresa. Através das análises dos demonstrativos contábeis, dos resultados dos indicadores que são utilizados na análise e seus procedimentos pode-se buscar orientação para a tomada de decisões acertadas para a empresa. Estudamos as práticas trabalhistas, e as leis que regulamentam os direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores. Foram feitos cálculos para rescisão contratual de trabalho que é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador, realizamos os cálculos da folha de pagamento. Desenvolvemos ainda as projeções de vendas, e a previsão feita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um determinado período futuro. É através dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque é a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações e para encerrar foi feito a DRE projetada - Demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contábil que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. Tendo em vista os aspectos mencionados no desafio profissional, as abordagens solicitadas nos levaram ao estudo mais complexo de uma empresa em funcionamento e seus desafios quanto ao seu funcionamento nos levou a reflexão da importância das ciências contábeis para tomada de decisões e planejamento contábil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Desafio Profissional de Ciências Contábeis: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento público. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 22 p. Disponível em <http://www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em outubro de 2017. CONCEIÇÃO JÚNIOR, Edson. Contabilidade e Orçamento público: Regime de Adiantamento, Patrimônio Público, Créditos Adicionais e Fundos Especiais. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Acesso em: outubro de 2017. KIRCHNER, Juliana. Contabilidade Tributária. Caderno de Atividades de 01 ao 08. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.Acesso em outubro de 2017. Rede Jornal Contábil. Encargos sociais e trabalhistas o que são e como calcular? Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/encargos-sociais-e-trabalhistas-o-que-sao-e-como-calcular/>. 2016. Acesso em outubro de 2017. SANTANA, Hugo David. Laboratório de Gestão Contábil: Operações com Mercadorias e os Critérios para Cálculo e Contabilização da Folha de Pagamento. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: outubro de 2017. SEBRAE. Artigo: Os principais tributos que todo empreendedor precisa conhecer sobre tributação. Disponível em: < https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/os-principais-tributos-que-todo-empreendedor-precisa-conhecer,e40aa0b77d29e410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: outubro de 2017. TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos. Caderno de Atividades do 01 ao 08. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. VOLPATTO, Renata do Carmo. Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária: História, Fontes e Princípios do Direito do Trabalho. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: outubro de 2017.
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