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DesafioProfissional Série 2 DiscursosIntolerantesMovimentoReconceituaçãoServiçoSocial (2) (1)

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DESAFIO PROFISSIONAL 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Psicologia e Serviço Social I; A Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislação.
DESAFIO PROFISSIONAL 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Psicologia e Serviço Social I; A Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislação.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Psicologia e Serviço Social I; A Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislação.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. DISCURSOS INTOLERANTES JUNTO AO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL........................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
No cenário brasileiro contemporâneo é muito comum ações de intolerância. Os discursos intolerantes consideram o “diferente” como o que rompe pactos e acordos sociais. Existe vários tipos de intolerância, entre eles o do ódio e do medo. As paixões do medo do diferente provocam as paixões do ódio, ou somam-se a essas paixões malevolentes, e fazem crescer de intensidade os percursos passionais e as ações intolerantes. Também temos com muita intensidade na nossa sociedade o preconceito, em que o sujeito age contra o outro, manifestando um pré-conceito, e em muitos momentos ele considera o causador de suas perdas.
No cenário trabalhista toda classe trabalhadora vem sofrendo com a possibilidade de uma reforma, e possíveis perdas de direitos, entre essas mudanças a ampliação da terceirização, e a formalização da jornada diária de até 12 horas. Atualmente, contratos de trabalhos com jornada superiores a oito horas diárias, são questionados na justiça do trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa. Para que essas mudanças possam vigorar, estuda-se a possibilidade da criação de dois novos modelos de contrato, avaliando o tipo de contrato que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo já existente atualmente, baseado na jornada de trabalho.
Para o Serviço Social o Movimento de Reconceituação representa mudança, dada sua busca de desvinculação do Conservadorismo. Esse movimento surge para adequar as práticas profissionais a realidade brasileira, construindo novas técnicas a partir das necessidades dos indivíduos.
Palavras-chave: Discursos intolerantes; Direitos trabalhistas, Movimento de Reconceituação.
2. DISCURSOS INTOLERANTES JUNTO AO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
Discursos intolerantes
No cenário brasileiro contemporâneo é muito comum ações de intolerância. Os discursos intolerantes é sobretudo falta de reconhecer, respeitar e aceitar as diferenças.
Os discursos intolerantes de ódio costumam ser passionais, e os sujeitos são sempre apaixonados, tendo as paixões malevolentes (antipatia, ódio, raiva, xenofobia), e as paixões do medo (do diferente, medo do outro). O ódio é uma paixão da confiança, está na esfera da certeza, e da dúvida, enquanto o medo é uma paixão sobre o futuro, está na esfera do conhecimento, e da ignorância.
Já o preconceito é aquele discurso intolerante em que o sujeito age contra o outro, manifestando um pré-conceito, e em muitos momentos ele considera o causador de suas perdas. Possui ações apaixonadas de vingança, e de revolta. As formas mais comuns no discurso preconceituoso são: social, cultural, racial e sexual. A sociedade branca e heterossexual julgam os negros, e homossexuais como promíscuos e não cumpridores dos contratos pré-estabelecidos, contrários aos “bons costumes”, e que merecem, o medo e o ódio que os sujeitos intolerantes lhes dedicam.
Em 10 de junho de 2014, foi publicado no site Carta Capital o tema “Liberdade de expressão ou discurso de ódio?”, o alvo de insulto cultural no YouTube foi a religião da Umbanda, e do Candomblé. Houve protesto em Brasília contra a decisão do juiz titular da 17º Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, que negou o pedido da retirada de vídeos com mensagens de intolerância contra religiões afro-brasileiras. O juiz argumentou que o direito à liberdade de expressão está assegurado no Art. 5º da Constituição.
Em 03 de agosto de 2016, foi publicado no site O Globo o tema “Brasil cultiva discurso de ódio nas redes sociais, mostra pesquisa. Cerca de 84% das menções sobre temas como racismo, política e homofobia são negativas”, o alvo de insultos racistas nas redes sociais foi a cantora Preta Gil. Pesquisa mostra que ao vasculhar plataformas como Facebook, Twitter e Instagram o maior número de mensagens foi o do preconceito, da discriminação e do ódio às mulheres. As redes sociais amplifica, e reafirma os preconceitos que as pessoas já possui.
Direitos Trabalhistas
Atualmente toda classe trabalhadora vem sofrendo com a possibilidade de uma reforma trabalhista, entre essas mudanças a também a ampliação da terceirização, como também a formalização da jornada diária de até 12 horas.
 Atualmente, contratos de trabalhos com jornada superiores a oito horas diárias, são questionados na justiça do trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa.
Para que essas mudanças possam vigorar, estuda-se a possibilidade da criação de dois novos modelos de contrato, avaliando o tipo de contrato que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo já existente atualmente, baseado na jornada de trabalho.
O ministro do trabalho Ronaldo Nogueira, tem afirmado que não existe a intenção de mexer em direitos adquiridos na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, tais como férias, décimo terceiro, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, vales-transportes e refeição, nem com o repouso semanal remunerado.
Muitos empresários têm defendido as mudanças nas leis trabalhistas, muitos deles enxergam os dez primeiros artigos da CLT como problemas.
Para os trabalhadores essa discussão traz desacordos, a Central Única dos Trabalhadores – CUT diz que as mudanças podem resultar em jornada de trabalho intermitente, com o trabalhador ficando inteiramente a disposição do patrão e recebendo pagamento apenas pelas horas trabalhadas, sem contar os contratos temporários, redução da multa do fundo de garantia, entre outras.
Mas o que tem aterrorizado a classe trabalhadora, e a reforma da previdência, para aqueles que estavam as portas de uma aposentadoria, vê suas mentes toda confundida com essa nova proposta (pedágio), e para os futuros aposentados talvez não poderão sonhar com uma aposentadoria tranquila em sua velhice, devido a possibilidade nas mudanças de idade mínima para se aposentar.
Movimento de Reconceituação
O Movimento de Reconceituação para o Serviço Social representou uma grande mudança, devido sua busca em romper com o conservadorismo, juntamente com as técnicas importadas do Serviço Social norte-americano, constitui-se um marco histórico nessa profissão.
Com a necessidade de se adequar a realidade do país, a ruptura com o conservadorismo (denominado Serviço Social “tradicional”) traz novos métodos e técnicas, a partir da necessidade dos indivíduos populares para uma atuação mais crítica, e investigativa do profissional.
Em busca da renovação da profissão, documentos
como de Araxá (1967), Teresópolis (1970), Sumaré (1978), e Alto da Boa Vista (1984), foram elaborados com propostas de teorização para o Serviço Social.
Ao renovar a teoria, e a pratica social com propostas de intervenção, e compreensão da realidade social, infelizmente não foi nada fácil para os profissionais da época se adequar a essas novas práticas, devido ao cenário político presente no momento no país.
A Ditadura Militar marcava presença, e devido a censura numa mudança de caráter de políticas públicas era aceito, com isso o movimento de reconceituação que foi marcado como tentativa de ruptura iniciado na década de 60 só foi se firmar quando o regime militar entra em crise.
O profissional do Serviço Social esteve na dianteira denunciando e questionando os direitos sociais, que estavam sendo ignorados na época, com a perspectiva de transformação social.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Podemos ver ao longo da história, os diversos tipos de intolerância, que o cenário brasileiro nos demonstra, entre elas são: sociais, religiosas, culturais, raciais, política, socioeconômica, e também a sexual.
Toda classe trabalhadora já se encontra em sofrimento diante dessas reformas, tanto da reforma trabalhista, como a da previdenciária. Com isso, tem se tornado um verdadeiro pesadelo para os trabalhadores de uma forma geral.
O Serviço Social através do Movimento de Reconceituação, deu um passo muito importante na história, que foi romper com o conservadorismo, e através de propostas de teorização por meio dos documentos: Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa Vista.
Quando o Regime Militar finalmente entra em crise, iniciado na década de 60, ocorre a ruptura definitiva. Entretanto, o profissional do Serviço Social esteve presente para inclusive denunciar a questão dos direitos sociais, que estavam sendo ignorados naquela época.
Diante desse cenário, podemos sugerir que cada indivíduo respeite ao seu próximo, como também quer ser respeitado, e quem sabe então teremos um Brasil melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/cel/article/view/5074>. Acesso em 15 abr. 2017.
<http://diversitas.fflch.usp.br/files/Texto%20Profa.%20Diana%20Luz%20Pessoa%20de%20Barros%20(1).pdf>. Acesso em 22 abr. 2017.
<https://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/liberdade-de-expressao-ou-discurso-de-odio-2280.html>. Acesso em 29 abr. 2017.
<http://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-cultiva-discurso-de-odio-nas-redes-sociais-mostra-pesquisa-19841017>. Acesso em 29 abr. 2017.
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/20016-12/governo-anucia-reforma-trabalhista-acordo-deve-prevalecer-sobre-legislacao>. Acesso em 03 mai. 2017.
<http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/3021>. Acesso em 05 mai. 2017.
<http://servicosociallss.blogspot.com.br/2008/07/movimento-de-reconceituacao-do-servico.html>. Acesso em 15 mai. 2017.

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