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Filme Políticas de Saúde no Brasil 1900 – Começo do século XX 1° Jornal: Século do progresso, da medicina, da engenharia, eletricidade. 2° Jornal: Epidemia de febre amarela no RJ 3° Jornal: Epidemia em SP Situação da saúde -> vergonha nacional Cólera, malária, pestes, febre amarela, varíola Navios não queriam chegar/ficar no Brasil – chamavam de costa pestilenta Somente os ricos tinham médicos Os pobres eram cuidados por benzedeiras e dependiam de caridade Dever de toda mulher cristã levar a caridade aos pobres, atender nas doenças *No começo do século XX a população pobre se dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade mantidos pela igreja*. 4° Jornal: Epidemia cada vez mais grave Estrangeiros não querem mais ir ao Brasil 5° Jornal: Dr Oswaldo Cruz se torna diretor Produção de vacinas Doentes contagiosos são obrigados a ficar de quarentena 6° Jornal: Vacina contra a varíola obrigatória Militares e população contra a vacina Protestos contra a vacina 7° Jornal: Derrota a revolução contra a vacina Porto de Santos não seria mais atingido com epidemias Indústria cresceu 9° Jornal (1918) – Gripe espanhola matam pessoas no Brasil Consideravam a gripe como castigo dos céus e os pecadores iriam morrer e ir para o inferno Médicos não sabiam o que fazer com a gripe espanhola Ano 1922 – Militarismo em Copacabana 13° Jornal: Dr Paula Souza volta ao Brasil Início das obras aos centros de saúde “A obra do centro de saúde é social e educativa, contrapõe-se a higiene obsoleta e o espírito policial de outras épocas. Os médicos e educadoras sanitaristas substituem os guardas, inspetores e delegados.” A família é o centro dessa ação. Ano de 1930 – Posse do Getúlio Vargas População mais entusiasmada Pensamento de Vargas voltado para os mais pobres e desprotegidos GV: Decreto de uniformização e centralização das estruturas de saúde Vargas era considerado pai dos pobres 1931 – SP fica contra Vargas GV: Criação do instituto de aposentadoria e pensão dos marítimos, chamado de IAPS, os outros trabalhadores tiveram depois IAPS tinha desconto no pagamento. 1937 – Criação do ministério do trabalho Início da 2° Guerra Mundial GV: Brasileiro deve lutar ao lado de nações democráticas Americanos financiam o SESP Importância no Brasil: Programas como o SESP é fundamental na Saúde Pública, combatendo epidemias, tratamento definitivo, preocupação social 1945 – Vargas deposto (tirado da presidência) Laboratórios Saratudo = remédios Avanços da saúde: Brasil adota atenção à saúde igual os americanos, médicos de todas as especialidades. Hospitais mais desenvolvidos, aparelhos modernos comprados dos americanos. 1950 – Vargas volta a se candidatar TV Tupi inaugurada e financiada pelo Laboratório Saratudo Criação da Petrobras Criação do Ministério de saúde (fortalecer a saúde pública, ações preventivas) Correntes da Saúde Pública: médicos especialistas defendiam programas verticais do tipo de doença (tuberculose, lepra), leprosários pros leprosos, sanatório para tuberculosos, hospício para loucos. Alguns IAPS constroem seus próprios hospitais – algumas empresas não gostam do atendimento Surge medicina de grupo (famoso plano de saúde kkk) – vantagens: melhor seleção de mão de obra, empregados faltam menos Jânio Quadros tentou reformas de base, entre elas a saúde, com as quais queria mudar a face do país. General C. Branco novo presidente Não era anunciado nada nos jornais. 1964 – Ditatura Ditadura + arroche salarial = levaram classe operária e classe média a miséria. O êxodo rural trás para a cidade populações pobres, fazem aumentar doenças e mortalidade infantil Sucateamento da saúde pública Unificação do IAPS e outros órgãos – agora INPS Ditadura -> não querem saber de saúde pública. 1970 – Copa – Tv Em cores Governo Federal através no INPS criou linhas de financiamento a fundo perdido para que a iniciativa privada construa hospitais particulares, visando ampliar grandemente os leitos dos hospitais – os hospitais atenderiam os trabalhadores inscritos no INPS. Uso do INPS inadequado: maior orçamento da história, utilizado sem controle do governo, financiando hospitais privados, não há fiscalização de serviços médicos executados pela rede privada Na periferia: grupo de mulheres, sanitaristas, pessoas da comunidade de sabe, alguns estudantes preocupados e discutindo sobre a questão da saúde Mais sucateamento da saúde pública, o $ só vai para onde gera lucro Casos de meningite e morte de crianças. Tv antes de ir ao ar: Epidemia de meningite, riscos de contaminação. – Esta reportagem foi censurada Tv quando foi ao ar: Segundo fontes do governo, casos isolados de meningite. Não chegam em hipótese alguma a caracterizar uma epidemia (...) Protestos a favor da saúde “O governo federal criou o sistema nacional de previdência e assistência social (SINPAS) que possa reunir todos os órgãos de assistência médica no INAMPS e de todos os órgãos de aposentadoria e pensão no INPS” 1979 – Governo Lula Sistema previdenciário quase falido, o IAPAS não dispôs mais de recursos necessários para manter assistências médicas através do INAMPS – medidas tomadas: diminuição dos gastos em benefícios e aumento das contribuições Com a previdência falida, não tem assistência médica decente 1986 – 8ª conferência nacional da saúde SUS – conquista popular Princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade e participação social A saúde surge como direito, não mais como favor, privilégio ou caridade Sem conselhos e conferências, o município fica fora do SUS e não recebe recursos 1990 – Aprovação da regulamentação do SUS com as leis 8080 e 8142 Impeachment do Collor – Implantação do SUS ainda é difícil 1994: crise na previdência se aprofunda O Ministério da saúde lança programa: Saúde da Família = atendimento domiciliar Assistência individual com ação de promoção e prevenção da saúde 1995 – “Convênios não gostam de pessoas doentes, pois gera despesa” Posse de FHC Querem privatizar o SUS Protestos contra a privatização – querem hospitais melhores para rede pública 20 anos depois – 2006 O SUS hoje é o mais importante avanço da política social em vigência no Brasil – é uma proposta pública, popular e democrática Menor orçamento, maior necessidade Quem procura o SUS: 98% atendidos Pacto pela saúde: medidas e acompanhamento através dos indicadores de saúde. Prioridades são pactuadas, mecanismos de apoio acionados. O SUS é mais apenas que apenas um projeto de saúde, o SUS é um projeto que trás possibilidades de mudar as coisas, mudar a forma das pessoas serem tratadas, de tratarem a si mesmas e o governo tratar dos problemas do país.
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