Titulo IV Do Usufruto arts 1390 a 1411 CC

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Curso: Direito
Matéria: Direito Civil III
Professor: Maria Angela
Turma: 4º ANO “B”
Data: 16/10/2017
Aluno: Marcelo Roberto Velho
Ler o Titulo IV (Do Usufruto), os artigos 1.390 a 1.411 do CC, analise o relatório e o dispositivo de acordão enviado e responda as seguintes questões:
Qual o modo de constituição do usufruto em questão?
Foi mediante contrato de doação, “quando o doador destina a coisa a uma pessoa física ou jurídica, mas deseja contemplar outra pessoa com o usufruto temporário ou vitalício. Pode inclusive, reservar para si o usufruto vitalício de seus bens, que é conduta frequente em partilha de vida, dividindo o patrimônio entre os futuros herdeiros [...]” (Lobo, Paulo – 2017, p.278)
Qual é a espécie do usufruto em questão?
Usufruto Convencional por retenção ou reducto, pois decorre do exercício da autonomia privada, pois o proprietário reserva para si e transfere a nua-propriedade a um terceiro.
Qual teria sido o fundamento legal da autora para requerer a extinção do usufruto?
Seria de acordo com o art. 1.410, inciso VII, primeira parte do CC, que versa: “por culpa do usufrutuário, quando aliena, deteriora, ou deixa arruinar os bens, não lhes acudindo com os reparos de conservação” e art. 1.410, inciso VIII do mesmo dispositivo legal, “pelo não uso, ou não fruição, da coisa em que o usufruto recai”.
Por que o relator afirma que a inicial busca situação fática que já dispõe?
O relator negou o provimento, pois a nua-proprietária já detém o domínio do imóvel, e estaria pleiteando algo que já se encontra em seu poder, pede algo que já está ocorrendo. 
Você concorda com a decisão do relator, de negar provimento ao recurso? Fundamente?
Sim, pois não se pode esperar que o usufrutuário retorne, uma vez que não ficou claro quanto tempo levará, e de acordo com o art. 1.410, inciso VII e VIII, extingue-se o usufruto pelo não uso e pela deterioração da coisa imóvel.
REFERÊNCIAS
Lei Nº 4.657, de 4 de Setembro de 1942 – Código Civil 
LÔBO, Paulo. Direito civil: coisas / Paulo Lôbo. – 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2017