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Direito Processual Civil
Conceito – processo civil é um ramo do direito que contém as regras e os princípios que tratam da jurisdição civil, isto é, da aplicação da lei aos casos concretos para a solução dos conflitos de interesse, pelo Estado (juiz).
Direito material – normas gerais e abstratas que indicam os direitos de cada um, tutelando os bens da vida.
Direito processual – caso o titular de m direito material não seja atendido deve recorrer ao judiciaria para que faça valer o direito não observado através das normas do direito processual.
Fontes do direito
Lei
Doutrina
Jurisprudência
Súmulas vinculantes e não vinculantes
Conceito – pronunciamentos proferidos pelos tribunais do País, baseados em decisões reiteradas que delimitam o entendimento e interpretação das leis sobre determinada matéria. 
Uniformidade = segurança jurídica.
Conceito sumulas vinculantes – as sumulas vinculantes surgiram pela emenda constitucional 45/2004 sendo editadas pelo STF que interpretam normas determinadas e vinculam decisões judiciais e atos administrativos.
São feitas por desembargadores.
 Lei processual civil 
Tempo/espaço – atos antigos valem com o código anterior, novos atos devem seguir o código novo. Em relação ao tempo no processo as novas normas processuais aplicam-se aos novos processos, não afetando também os processos encerrados. Para os processos em andamento a lei processual civil nova aplica-se de imediato respeitando-se os atos processuais já praticados de acordo com a lei anterior, que serão mantidos. ART. 14.
Petição inicial sentença 
 Mudança CPC
Interpretação da lei – hermenêutica
Jurisprudencial – acórdãos.
Doutrinaria – autores.
Gramatical – exame do texto legal do ponto de vista linguístico, procurando extrair de cada palavra o significado da norma.
Sistemática – analisa a norma não isoladamente, mas em relação as demais, em especial as de hierarquia superior.
Teológica – busca descobrir a finalidade para qual a norma foi criada, seus objetivos.
Histórica – analisa o contexto histórico em que a norma foi criada.
Extensiva – o interprete amplia o alcance da norma aplicando-a em outras situações não previstas anteriormente.
Restritiva – atribui a norma um alcance menor, reduzindo a sua aplicação.
Princípios do processo civil
Conceito – são preceitos fixados para servir de alicerce a toda espécie de ação a ser praticada, dentro do processo civil, traçando uma conduta a ser observada.
Princípios Informativos
Logico – a sequência dos atos do processo deve obedecer uma lógica, ou seja, uma ordenação que faça sentido.
Econômico – custos baixos, tempo razoável, atos mínimos.
Jurídico – o processo obedece ao que está previsto na lei. Deve respeitar as normas estabelecidas de antemão no ordenamento jurídico.
Político – participação. O escopo do processo é a pacificação social resolvendo conflito entre as pessoas, além de proporcionar a participação do indivíduo na realização do seu direito.
 Princípios gerais 
Princípio do devido processo legal – a liberdade e a propriedade não podem ser afetadas sem que haja um processo aplicando-se normas de direito material e de direito processual. O devido processo legal também pode ser aplicado as relações jurídicas privadas. É a chamada eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Entende-se que existe autonomia da vontade nas relações particulares, mas em alguns casos, é possível aplicar os direitos fundamentais.
Princípio do acesso à justiça – o direito a resposta do judiciário é garantido. Na busca pelos direitos dos indivíduos perante o poder judiciário não pode haver barreiras ou a recusa em responder as pretensões que lhe são dirigidas. Não significa que o indivíduo deverá ter uma sentença favorável. A arbitragem é uma alternativa para solucionar problemas. O cidadão deve sempre procurar resolver os conflitos com os órgãos competentes, e somente se não houver solução acionar o poder judiciário.
Princípio do juiz natural – por juiz natural entende-se que é aquele cuja competência é apurada de acordo com regras previamente estabelecidas no ordenamento jurídico, de forma abstrata com critérios impessoais e objetivos.
Princípio do duplo grau de jurisdição – toda decisão seria passível de pelo menos um recurso, o que serve para promover o controle dos atos judiciais no caso do inconformismo da parte, submetendo a decisão a uma nova apreciação.
Princípio do contraditório – ambas as partes devem se manifestar. Existem casos em que as decisões do juiz devem ser tomadas sem que a parte contraria seja ouvida, mas somente em situações extremas isso pode acontecer, como quando há ameaça de lesão ao direito da parte. 
Princípio da duração razoável do processo – o processo deve respeitar os prazos estabelecidos. Um processo muito rápido pode prejudicar, pois o julgamento não dá tempo para que todos sejam ouvidos, e provas sejam apresentadas. Processo muito demorado causa insatisfação, a demanda é maior e o sistema judiciário não comporta.
Princípio da isonomia – 
Igualdade formal – o juiz deve tratar as partes igualmente se levar em conta eventuais diferenças entre os sujeitos do processo.
Igualdade real – nesse caso uma situação de desequilíbrio entre as partes existe e o tratamento dispensado a ela deve ser diferenciado. Ex. Idosos acima de 60 anos, pessoas internadas em hospitais, alimentandos.
Princípio da publicidade dos atos processuais – é o mecanismo de controle das decisões judiciais, o que gera confiança, diferentemente se os atos fossem praticados as escondidas. A regra é a publicidade, inclusive nos processos eletrônicos, no entanto são protegidas as informações pessoais das partes. Existem exceções como, guarda, interesses públicos, informações sigilosas.
Princípio da motivação das decisões judiciais – o juiz deve justificar suas decisões, expondo as razoes que o levaram a proferir a decisão, mencionando as provas e normas. A fundamentação é necessária para que haja a fiscalização da atividade judiciaria, tornando-a transparente, visa também o controle crítico da decisão, permitindo a verificação de possíveis falhas. As decisões podem ser concisas, e nunca podem ser genéricas. 
Princípios infraconstitucionais – os processos somente começam quando a parte dá início, depois que a ação é proposta deve se chegar ao fim. As provas devem ser fornecidas pelas partes, porém, em alguns casos o juiz pode produzir as provas que achar necessárias para o julgamento. A audiência é una, ou seja, única. 
Jurisdição – é a função estatal de solucionar as causas que são submetidas ao Estado através do processo
Processo de conhecimento – discussão 
Execução 
Características 
- Substitutividade – é a substituição das partes na resolução dos litígios, tendo em vista a proibição da autotutela na busca pela satisfação do direito.
- Definitividade – as decisões devem chegar a um julgado, não podendo mais serem mudadas
- Imperatividade - a decisão é obrigatória e deve ser cumprida
- Inafastabilidade – por mais difícil que seja o juiz deve decidir 
- Indelegabilidade – o juiz não pode delegar sua função para outro, somente pode através de cartas precatórias, rogatórias e de ordem, pedir colaboração para que o processo ande.
 Espécies de jurisdição 
Contenciosa – quanto há litigio 
Voluntaria – negócio jurídico que precisa da presença do juiz
Funções essenciais à justiça 
Estado – juiz, ministério público. A atividade jurisdicional é exercida pelo Estado com intervenção de vários participantes, cada um com uma função bem definida.

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