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DIREITO EMPRESARIAL 
Comércio: Manifestação de vontade de trocar, também conhecido como escambo ou permuta. (Troca direta: Mera permuta. Ex: A produz batata e B produz feijão). Ter o poder total
Assumir o risco
	= 
Criou-se feira
Ponto de Atração
Troca
Indireta
(Sal, Ouro)
Empregos
Indiretos
	
Muita gente
quis trabalhar.
NASCERAM AS PRIMEIRAS CIDADES.
- Teoria dos atos de comercio: (teoria francesa)
Comerciante: No código comercial de 1850, vigorava a Teoria dos Atos de Comércio que definia comerciante como sendo “qualquer pessoa capaz que explorasse habitualmente, atividade mercantil, ou seja, somente quem comercializava bens. Excluindo os prestadores de serviço.”
Qual a crítica: quem presta serviço não é comerciante. (atividade de prestação de serviço diferente de atividade comercial). 
- Teoria da Empresa: (teoria italiana)
- Código Civil de 2002: O novo código civil de 2002 unificou o direito privado, trazendo a teoria da empresa (italiana) no artigo 966 ao artigo 1195, excluindo a teoria dos atos de comércio. (cópia do C.C. Italiano). 
Sobre a revogação? (CNP)
	Com o advento do novo CPC o Código Comercial foi parcialmente revogado, mantendo-se somente a matéria de direito marítimo. 
Revogação Código Comercial: Atos de Comércio foi revogado. 
O artigo 966 diz quem é empresário. 
Quem é empresário:
Empresário: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. (Artigo 966 C.C.) 
Atividade econômica: Atividade pode ser de produção (fabricação) ou circulação (comercialização) de bens ou serviços, visando gerar lucro. 
Produção: Fabricar, industrializar. 
Circulação: Comercialização de bens
Prestação de serviços: prestar serviços. 
Atividade organizada: (fatores de produção) Diz respeito aos fatores de produção de uma empresa como: 
- Mão de obra (Trabalhador qualificado)
- Capital (recursos financeiros)
- Insumos (estoque de mercado)
- Tecnologia (instrumento organizacional)
- Exercer atividade de forma habitual (e não eventual) por meio de um estabelecimento. 
(tudo começa na informalidade) CNP. 
Não empresário: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda que seja o concurso de colaboradores ou auxiliares, salvo se o exercício da profissão constituir elementos de empresa. 
Profissão Intelectual: São todas aquelas que exercem atividade intelectual e atuam por conta própria (está ligado à atividade personalíssima). Médico, dentista, arquiteto, engenheiro...
Ex: Montar clínica médica, ainda que tenha outros médicos (não empresário). Hospital (Empresário).
Enunciado 193: O exercício das atividades de natureza exclusivamente intelectual está excluído do conceito de empresa. 
Enunciado 194: Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida. 
Ex: Uma clínica veterinária + pet shop. 
Formas de Empresários:
1º Empresário Pessoa física/natural: É quando a pessoa emprega o seu dinheiro e organiza a empresa em seu próprio nome e sobre sua responsabilidade, conhecido como “empresário individual”.
2º Empresário Pessoa jurídica: É quando duas ou mais pessoas resolvem se unir para exercer atividade empresarial, conhecida como: “sociedade empresária”. 
(quando o empresário é individual não nasce pessoa jurídica). 
OBS: O cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) é mera exigência fiscal para que a pessoa física possa praticar atividade empresarial como empresário individual. 
Quem pode ser empresário? 
Obs: Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos (artigo 972 C.C.). 
Capacidade civil: É a aptidão da pessoa física para exercer direitos e assumir obrigações, ou seja, é a aptidão de exercer os atos da vida civil. 
Empresário individual: Poderá constituir empresa individualmente desde que:
Seja maior de 18 anos e não seja impedido por lei.
Devidamente emancipado os relativamente incapazes (16 a 18 anos incompletos). 
Obs: O incapaz não poderá constituir empresa individualmente. 
		- Sociedade: No ordenamento jurídico brasileiro é possível constituir sociedade com “sócio incapaz” desde que:
a) O incapaz seja devidamente representado/assistido. 
b) O incapaz não exerça cargo de administração. 
c) o capital social esteja devidamente integralizado. 
	- Se tornar incapaz: Poderá o incapaz continuar exercendo atividade empresarial desde que seja devidamente representado ou assistido por meio de decisão judicial (ii) registrada (iii) no registro público de empresa a cargo de junta comercial. 
Enunciado 203 do CEJ: O exercício da atividade empresarial por empresário incapaz somente é possível nos casos de incapacidade rupessemente e no caso de sucessão causa mortis. 
Legalmente impedidos:
Funcionários públicos, magistrado e membros do ministério público podem participar da sociedade como sócio e desde que não ocupe o cargo de administração e não seja sócio majoritário. 
Os falidos não reabilitados. 
Os devedores do INSS (Instituto Nacional de Segurança Social). 
Os estrangeiros com visto temporário. 
Os militares na ativa das três forças armadas e das polícias militares. 
Os médicos estão proibidos de manter simultaneamente empresa farmacêutica junto com atividade intelectual em medicina. 
Os condenados por crime cuja pena vede o exercício da atividade empresarial. 
Marido e mulher: É facultado aos cônjuges constituir sociedade, desde que não sejam casados no regime da comunhão universal de bens ou o da separação obrigatória. 
Jurisprudência= quem constituir empresa nesses dois regimes antes de 2002 pode continuar – direito adquirido. 
Obrigações do empresário:
Contrato social ou requerimento: 
Obs: Antes de iniciar as atividades, o interessado deverá escolher o ramo da atividade, definir a natureza empresarial (produção, circulação de bens ou prestação de serviços), elaborar um contrato social no caso de sociedade, ou um requerimento no caso de empresário individual que contenha: 
A qualificação do empresário individual ou dos sócios no caso de sociedade;
Criar o nome empresarial (vai nascer a pessoa jurídica quando cria a sociedade);
O endereço completo da empresa (qual é o local de atuação);
Definir o capital social (quanto cada um está investindo);
Identificar as cotas de cada sócio (quanto cada um tem de cota);
Identificar o objeto da empresa (objeto da atividade);
Nomear o administrador com os respectivos poderes (quem pode assinar pela empresa);
Demais clausulas que regulamentam a sociedade. 
Contrato Social: É o documento que estabelece normas de relacionamentos entre os sócios e a sociedade e entre a sociedade e terceiros, além de estabelecer os direitos e as obrigações. O contrato social é o coração da empresa, ele estabelece o que pode e o que não pode. 
Registro Público: 
Obs: Após elaborar o contrato social, ou o requerimento, o empresário deverá levar a registro na junta comercial para adquirir personalidade jurídica. NIRE – Número de identificação do registro de empresas. (artigo 967 e 45 do C.C.) Só após de elaborar o contrato social e levar para registro na junta comercial, a empresa nasce. É UM ATO OBRIGATÓRIO. 
- Registro Público CNPJ: Após o registro na junta comercial o empresário terá que requerer na receita federal o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ – para dar início às atividades. 
- Alvará de funcionamento: Com o CNPJ, o empresário deverá solicitar na prefeitura o alvará de funcionamento, documento que autoriza o funcionamento da empresa e cadastra a pessoa jurídica na prefeitura. 
- Inscrição Estadual: O empresário deverá requerer sua inscrição na Secretaria da Fazenda Estadual para formalizar sua atividade na receita estadual. 
Cadastro sincronizado: (SP) a junta comercial do Estado de SãoPaulo e o governo de São Paulo firmaram convenio com a receita federal para criar o cadastro sincronizado, onde a JUCESP (junta comercial do Estado de São Paulo) emitirá o CNPJ junto com o NIRE e a I.E. “num único procedimento”. 
- Junta Comercial é um órgão estadual com sede na capital e a jurisdição em todo o Estado que visa registrar o ato constitutivos dos empresários e demais atos pertinentes, dando garantia, publicidade, segurança e eficácia a todos os negócios realizados nas atividades empresariais. Lembrar que é um órgão estadual, está na capital, e cada estado tem o seu. São Paulo fez um convenio com a receita federal: cadastro sincronizado. Existem escritórios regionais, para facilitar a vida do empresário.
- Departamento de registro empresarial e integração: É um órgão federal que visa supervisionar, orientar, disciplinar e fiscalizar todos os atos praticados pelas juntas comerciais. Bem como estabelecer normas e diretrizes sobre o registro de empresa. É um órgão normatizador. 
Funções da Junta Comercial:
1º Arquivamento: Todos os atos empresariais deverão ser levados à arquivamento (registro) na junta comercial para ter eficácia e surtir efeitos contra terceiro. Arquivamento é nomenclatura técnica. 
2º Matrícula: É o ato que rege a inscrição de alguns profissionais cuja atividade é sujeita a controle da junta comercial como “leiloeiros, tradutores públicos, interpretes comerciais e administradores de armazéns gerais”. 
3º Autenticação: É o ato que atesta a regularidade dos livros obrigatórios, referente a escrituração dos empresários, antes de ser colocado em uso (termo de abertura/encerramento) 
Escrituração: É quando o empresário tem o dever de manter a escrituração dos negócios que realiza com a organização de uma contabilidade da empresa, através dos livros obrigatórios, sob reponsabilidade de um contabilista legalmente habilitado. 
Ex: É o livro contábil que registra todas as atividades dos empresários e nele devem ser lançadas diariamente de forma direta ou por reprodução, todas as operações relativas do exercício da empresa, podendo ser substituído por fichas no caso de escrituração eletrônica. 
- forma direta;
- reprodução. 
- SPED: Sistema Público de Escrituração digital. Instrução normativa nº11 do DREI: Fala sobre a escrituração dos empresários. 
Demonstração Contábil: Diz respeito ao levantamento dos balanços patrimoniais e de resultados, ou seja, é o levantamento do balanço geral do ativo e passivo com a demonstração de resultados, observadas as técnicas da contabilidade. 
Estabelecimento Empresarial: 
Conceito legal: considera-se estabelecimento empresarial todo o complexo de bens organizado para exercício da empresa. (1142 C.C.)
Conceito doutrinário: Considera-se estabelecimento empresarial o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos organizados pelo empresário para exercer atividade empresarial. 
Fundo de comércio/Aviamento/Goodwil: 
No mundo jurídico adota-se as expressões: fundo de comércio (direito francês), aviamento (direito italiano) ou goodwil (direito norte-americano). Para designar o sobrevalor nascido da atividade organizacional do empresário com a potencialidade de gerar lucro. 
Alienação do Estabelecimento empresarial: É por meio do contrato de trespasse que o empresário poderá alienar seu estabelecimento empresarial, ou seja, vender os bens corpóreos e incorpóreos, exceto o nome empresarial. 
E se tiver credores? Para alienar o estabelecimento empresarial deverá pegar a anuência dos credores ou reservar bens suficientes para garantia da dívida. 
Alienação do Estabelecimento Empresarial: 
Sempre haverá o empresário alienante e o empresário adquirente
Sucessão Empresarial: Se caracteriza quando o empresário adquirente concorda em responder pelas obrigações contraídas pelo empresário alienante, responsabilizando-se por todas as dívidas. Concorda em responder. Ele assume toda a obrigação. Fazem uma cláusula e só por boa-fé. 
Responsabilidade do passivo: O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores a transferência, desde que devidamente contabilizados, continuando o empresário alienante solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, quanto aos créditos vencidos e quanto aos outros da data do vencimento. 
Credores comuns – C.C. – 1 ano 
Credores Trabalhistas – CLT – 2 anos – Artigo 448
Credores Tributários – CTN – Artigo 133
	Nos casos de créditos trabalhistas e créditos tributários, são imponíveis os termos no contrato de trespasse. 
Quais são os requisitos?
1º requisito de validade: O contrato deve ser devidamente arquivado na junta comercial. 
2º requisito de validade: Publicação do contrato na imprensa oficial. 
3º requisito de validade: Pagamento dos credores ou anuência destes, salvo se reservar bens suficientes para pagamento das dívidas. 
“ Cláusula de não reestabelecimento”: É quando o empresário alienante não poderá reestabelecer no mesmo ramo de atividade para concorrer com o adquirente pelo prazo de cinco anos subsequentes a alienação, salvo se expressamente autorizado no contrato.

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