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SISTEMA DIGESTÓRIO

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SISTEMA DIGESTÓRIO 
ESÔFAGO 
É um tubo que comunica a cavidade oral com o estomago servindo então como meio de transporte de alimentos sólidos e liquido para o estômago.
Inervado pelo nervo vago.
Mecanismo da deglutição: quando o animal deglute a o relaxamento do esfíncter esofágico superior para que o alimento vai para o corpo do esôfago que consequentemente inicia uma onda de movimentos peristálticos para empurrar o bolo alimentar ate o estomago onde o esfíncter gastresofágico já esta relaxado.
Quando se utiliza fármacos pro cinéticos que agem aumentando a motilidade do TGI porem, como consequência ele relaxa o esfíncter gastroesofágico podendo favorecer a ocorrência de refluxo por não ter uma barreira impedindo o retorno do alimento.
Ex.: metoclopramida, cisaprida, bromoprida e ranitidina
Será dividido em porção cervical, torácica e abdominal. Dessa maneira o esôfago é um órgão de difícil visualização onde o método para visualização mais empregado é a endoscopia e raios-X contrastado.
Possui cicatrização difícil por esta sempre em movimento continuo. Além disso, ele não possui a camada serosa que dificulta ainda mais o processo de cicatrização, essa camada é substituída por uma camada adventícia.
ESTOMAGO 
É a maior dilatação do canal alimentar. O estomago consiste em 5 regiões anatômicas:
Cárdia e a porção que se conecta o esôfago
Fundo é o fundo localizado a esquerda e dorsal ao cárdia
Corpo é a porção media maior do órgão 
Antro 
Piloro 
Devido o pH do estomago ser baixo isso reduz a sua carga bacteriana. Exceto pela helicobacter que consegue sobreviver no ambiente acido do estomago.
Essa bactéria é normal da flora gástrica dos animais. 
Diferença entre VÕMITO e REGURGITAÇÃO 
A regurgitação esta diretamente relacionada com o esôfago, dessa forma ele é o sinal clinico mais importante das doenças esofágicas.
O animal pode apresentar regurgitação quando há inflamação do esôfago, presença de dilatação causado por um mega esôfago.
Já no vomito o animal apresentara contrações abdominais violentas que ira fazer o relaxamento do esfíncter gastroesofagico e ha então o retorno de alimento para o esôfago. Ele pode ser produtivo (quando sai alguma coisa) ou improdutivo (quando não sai nada). As causas mais comum do vomito improdutivo e a obstrução (vólvulo gástrico – torção gástrica). 
O vomito pode ter varias origens, pode esta relacionado com o nervo vago, com a zona quimiorreceptora disparadora e cinetose/ otite media-interna.
Nervo vago: provocado devido lesão na mucosa gástrica ou nos outros órgãos. Isso faz com que a ativação da via aferente visceral (5-HT3) que ira ativar o centro do vomito. 
Zona quimiorreceptora disparadora (ZQD): esta localizada no terceiro ventrículo provocada por estimulo de toxinas e por alguns fármacos, onde essa zona e sensível a estímulos químicos. Essas substancias químicas irão ativar receptores serotonérgicos (5-HT3), dopaminérgicos (D2) e muscarinicos (M1) . Isso faz com que a ativação da via aferente visceral (5-HT3) que ira ativar o centro do vomito.
Cinetose: esta relacionado com 
Terapêutica 
Antibiótico? Raramento utilizada. Porem nos casos onde a helicobacter provoca o vomito pode ser utilizada
Protetores de mucosa 
Sucralfato e o verdadeiro protetor de mucosa, onde ele ira se aderir a mucosa formando um filme de proteção para que o HCl não entre em contato com as ulceras gástricas. Além disso ela ira diminuir a produção de HCl e aumentara a proteção de muco favorecendo assim a cicatrização.
Antiácidos 
Famitidina/ Ranitidina/ Cimetidina: são antagonistas H2. 
Omeprazol/ Pantoprazol: são inibidores da bomba de prótons, dessa forma não haverá produção de HCl.
Controle da regurgitação
Betanecol ele ira aumentar a motilidade do TGI porem sem relaxar o esfíncter gastroesofagico
Evitar anti-emericos
Anti-emeticos 
Bloqueadores histamínicos: 
Anti-histaminicos
Subsalicilato de bismuto
Bloqueadores serotonérgicos: 
Ondansetrona
Bloqueadores de receptores da neurocina (NK1): 
Maropitant
Bloqueadores dopaminérgicos: 
Metoclopramida ira atuar na ZQD 
Associações 
Benéficas 
Maropitant + Ondansetrona
Maropitant + metoclopramida 
Maléficas 
Maropitant + Ondansetrona + Metoclopramida
REGURGITAÇÃO
É a expulsão passiva do alimento não digerido onde as causas mais comuns são esofagite, estenose esofágica e megaesôfago. 
A regurgitação pode ser imediata ou ate mesmo tardia. Pode ou não apresentar sangramento caso tenha ulceras esofágicas.
Megaesôfago: 
Caracterizado pela dilatação do esôfago moderada a grave e por peristalse esofágica ineficiente, ou seja, ele perde a força de contração. 
É um achado raro em gatos.
Ela pode ser de origem adquirida ou congênita
Congênita – secundaria 
Associado principalmente com a persistência do IV arco aórtico duplo que acaba abraçando o esôfago e comprimindo-o. Como consequência ocorrera à dilatação cranial do esôfago. 
Diagnostico
Essa compressão ocorre na porção torácica do esôfago. O diagnostico é feito com o raio-x simples, sendo que o raio-x contrastado é utilizado como diagnostico confirmatório. Mais também se tem o ecocardiograma e ressonância magnética.
Raças pré-dispostas: pastor alemão, bulldog.
Tratamento: cirurgico
Adquirido 
A hérnia de hiato consiste na passagem do esófago abdominal através do hiato esofágico havendo deslocamento para o tórax. Hiato esofágico é uma abertura natural do diafragma por onde o esófago passa do tórax para o abdómen. Diagnostico: esdoscopia, radiografia. Tratamento: cirúrgico 
Miastenia gravis é uma doença autoimune na qual são produzidos anticorpos contra receptores nicotínicos de acetilcolina na membrana pós-sináptica do musculo esquelético resultando em transmissão neuromuscular debilitada. Como o esôfago possui musculo esquelético ele acaba perdendo a força de contratilidade. Diagnostico: é difícil. O tratamento para essa enfermidade aumentar a dose de Ach medicando com pirostignina .
Hipoadrenocortocismo a deficiência de glicocorticóides contribui para o surgimento de alguns dos sinais clínicos, como a letargia, fraqueza e inadequada função gastrointestinal. Diagnostico: dosagem de sódio, potássio, cortisol. Tratamento: suplementar com cortisol e aldosterona.
Hipotireoidismo e a baixa produção de hormônios tireoidianos, tanto o T3 quando o T4 possuem importância no funcionamento do sistema nervoso onde s tiver baixa de T4 leva a disfunção neurológica. Diagnostico: dosagem de T4 e T3. Tratamento: suplementar com T4.
Cinomose e toxoplasmose pode causar lesões neurológicas. Diagnostico: teste sorológico rápido e PCR. Tratamento: suporte
Disautonomia é caracterizada por um mau funcionamento do sistema nervoso autônomo (ANOS), o sistema que controla a taxa de coração, respiração, digestão, micção, salivação, transpiração, dilatação da pupila dos olhos, pressão arterial, contrações intestinais. Essa enfermidade é decorrente da própria reposta imune do animal onde ele destroem os próprios neurônios.
Ex.: filhote de bulldog recém desmamado apresenta regurgitação após introdução de ração.
Isso ocorre devido o animal na faze de amamentação ingerir leite que por ser liquido passa facilmente pelo esôfago, quando esse animal começa a comer ração e ele precisa abaixar a cabeça para comer esse alimento mais solido acaba se acumulando no esôfago causando megaesôfago. 
Diagnostico 
Radiografia contrastada é o melhor método de diagnostico já que o contraste nos mostra exatamente aonde esta a dilatação.
Contraste a case de bário melhor por não causar lesão se for aspirado.
Contraste a base de iodo e usando quando se tem ulcera porem se for dado via oral ele pode ser aspirado e causar lesão no pulmão.
Tratamento 
Prevenção com omeprazol para prevenir esofagite.
Pode ser utilizado betanecol que atua aumentando a motilidade do TGI sem promover relaxamento do esfíncter gastroesofagico. Já os medicamentos pro-cinetico como o metoclopralida não pode ser utilizado devido promover relaxamento do esfíncter gastroesofagico.Esofagite / Estenose esofágica
Esofagite é um distúrbio inflamatório agudo ou crônico da mucosa do esofago que ocasionalmente envolve as camadas. 
Etiologia: 
Corpo estranho:
Ingestao de subastancias irritantes: como propanalol, AINE, AIE, quimioterápicos. Isso ocorre principalmente em gatos por não produzir muita saliva e o esofago portanto ser mais seco, dessa forma quando ingere medicamentos isso causa lesão na musica levando a uma esofagite.
Refluxo gastroesofagico: os ácidos do estomago ao retornar para o esofago provoca lesão na mucosa.
Parasitose por espirocerca lupi
Sinais clínicos
Regurgitação com ou sem presença de sangue.
Salivação 
Extençao da cabeça e pescoço durante a alimentação. 
Diagnostico
Leucocitose e neutrofilia podem ser encontradas em esofagites ulcerativas graves ou pneumonia aspirativa.
Mas em geral o diagnostico é feito com o histórico do animal, (comeu alguma coisa estranha? Regurgitou? )
A endoscopia e a biopsia são os meios mais confiáveis de diagnostico. Na endoscopia você vai observar mucosa edemaciada e hiperemica pode apresentar ou não áreas de ulcerações e sangramento.
Esofagograma é um exame de raios X para avaliar o revestimento da parte superior do aparelho digestivo, especialmente o esôfago. Neste exame, o paciente ingere um contraste de bário, que cobrirá as paredes do esôfago, permitindo a detecção das áreas anormais.
Tratamento 
Suspenção do alimento por dois dias. Porem nos caso graves se recomenda colocação de sonda. 
Sucralfato via oral para proteger a mucosa auxiliando no processo de cicatrização.
Ranitidina(1-2mg/kg VO ou IV três a quatro vezes ao dia)/ cimegidina (5-10mg/kg VO ou IV duas vezes ao dia) e omeprazol (0,70mg/kg/dia VO)e quando se suspeita que a esofagite é causada por refluxo então eles ajudam diminuindo a acidez do estomago.
OBS.: administração de comprimido para gatos:
Adm 5ml de agua após oferecer o comprimido
Passar manteiga no comprimido ajuda ele a “escorrer” mais fácil.
Estenose esofágica e um estreitamento anormal do lúmen do esôfago.
Etiologia 
Ingestão de substancias irritantes
Corpo estranho
Neoplasias ou abcessos
Sinais clínicos 
Regurgitação 
Disfagia progressiva (dificuldade de deglutir)
Diagnostico 
Se baseia na anamnese e nos achados da endoscopia e esofagograma. Pode ser observado estreitamento segmentar ou difuso do esôfago.
Tratamento
Suspender alimento. Pode ser colocada temporariamente uma sonda de gastrostomia para dilatar o esôfago contendo a aderência. 
Complicações:
Como pode ser observado a aumento da opacidade dos alvéolos principalmente na região cranial.
VÔMITO IMPRODUTIVO
Dilatação vólvulo gástrica 
É o aumento do tamanho do estomago devido a rotação do estomago.
 
A rotaçao ocorre sempre no sentido horario.
Fisiopatologia 
Quando o cão come muito alimento e de forma rápida o estomago se dilata e gera debilidade dos ligamentos hepatoduodenal e hepatogastrico isso favorece com que existe uma alta mobilidade do estomago dentro do abdômen permitindo que o estomago gire em torno do seu eixo.
Quando o estomago gira ele leva o baço também causando congestão e esplenomegalia. A torção resulta em oclusao do cardia e obstrução do piloro. Isso impede a expulsão do ar e do vomito e impossibilita o esvaziamento pilórico para o duodeno,
A rotação também compromete a irrigação sanguínea do estomago gerando lesão isquêmica e necrose da parede gástrica. Alen disso ele causa ingurgitação esplênica e compressão dos vasos abdominais, principalmente a veia cava que reduz drasticamente o retorno venoso diminuindo o debito cardíaco e a pressão arterial medico ocasionando choque hipovolêmico. 
A perfusão tecidual inadequada acomete múltiplos órgãos como:
Coração: isquemia do miocárdio 
Rim: insuficiência renal aguda
Pâncreas: fatores de depressão do miocárdio, fator alfa de necrose tumoral
Fígado: células reticuloendoteliais deprimida impede a redução de endotoxinas gerando um quadro de endotoxemia
CID
Sinais clínicos 
Diagnostico 
Tratamento

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