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IMUNOLOGIA resumo

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Prévia do material em texto

IMUNOLOGIA
http://imunoufam.blogspot.com.br/2010/06/introduca.html
ISABELA ALVES MAGALHÃES PINTO
 
IMUNOLOGIA
É o estudo do sistema imunológico e de suas 
respostas aos micro-organismos invasores.
www.clinicalandgraf.com.br
 
SISTEMA IMUNOLÓGICO
É o conjunto de células, tecidos e moléculas que 
medeiam a resistência às infecções.
www.medicinageriatrica.com.br
 
IMUNIDADE
É a resistência a doenças, mais especificamente às 
infecciosas.
http://guiaavare.com/noticia/3078/baixa-imunidade-como-tratar
 
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
É a reação coordenada do sistema imunológico contra 
os micro-organismos infecciosos. 
www.portalsaofrancisco.com.br
 
www.minhavida.com.br 
 
QUAL A FUNÇÃO FISIOLÓGICA 
DO SISTEMA IMUNOLÓGICO?
Prevenir e erradicar doenças e infecções
 
www.brasilescola.com
 
IMUNOLOGIA X TRANSPLANTES
www.notapositiva.com
 
I
M
U
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B
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X
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A
D
E
 
TIPOS DE SISTEMA IMUNOLÓGICO
http://forum.microbiologia.vet.br/
 
IMUNIDADE INATA
Desencadeada pouco tempo depois do encontro com 
o patógeno.
www.imunodemais.blogspot.com
Os interferons são um grupo das 
proteínas com atividade antiviral, 
propriedades reguladoras do 
crescimento, e uma ampla variedade 
de atividades imunomoduladoras. 
CÉLULAS DENDRÍTICAS
 
www.ebah.com.br
 
IMUNIDADE ADQUIRIDA
Estimulada pela imunidade inata, é específica.
www.biologicamentefalando.blog.com
 
www.doencadabolha.blogspot.com
 
 
CARACTERÍSTICAS QUE O SISTEMA 
IMUNOLÓGICO DEVE APRESENTAR
Especificidade (para cada antígeno há uma resposta)
Diversidade (para responder a muitos antígenos)
Memória (no caso da vacina)
Expansão clonal (mitose do clone de um linfócito que 
você tem de 2 a 10 para combater uma infecção)
Especialidade (procurar a melhor resposta)
Contrair (a maioria das células da expansão clonal 
sofrem apoptose e só restam células de memória)
Não reagir contra o próprio (ex.: doenças auto imunes)
 
ESPECIFICIDADE
www.logicalgenetics.com
 
DIVERSIDADE
www.thaisandreiafisioterapia.blogspot.com
 
MEMÓRIA
www.ricardogauchobio.com.br
 
EXPANSÃO CLONAL
2 a 10 linfócitos é uma quantidade pequena perto de 
uma infecção, por isso deve ocorrer a expansão clonal
 
www.aquafluxus.com.br
 
ESPECIALIDADE
www.cpavalanche.com
 
CONTRAIR
O QUE EU VOU FAZER COM TANTOS 
LINFÓCITOS APÓS O COMBATE A UM 
INFECÇÃO? ENVIAR UM SINAL DE 
APOPTOSE PARA O EXCESSO DE 
LINFÓCITOS PARA QUE EU SÓ FIQUE 
COM AS CÉLULA DE MEMÓRIA
http://www.rcasistemas.com.br
 
NÃO REAGIR CONTRA O PRÓPRIO
www.agriciencia.servehttp.com
 
POR QUE É DIFÍCIL FAZER 
VACINA?
POR CAUSA DA MUTAÇÃO
www.blogdatresjolie.blogspot.com
 
CARACTERÍSTICA IMUNIDADE INATA IMUNIDADE ADQUIRIDA
ESPECIFICIDADE PAMPs PEPTÍDEOS
DIVERSIDADE CODIFICADOS DA 
LINHAGEM GERMINATIVA 
(VEM DA MEDULA ÓSSEA)
RECOMBINAÇÃO 
SOMÁTICA PARA FORMAR 
NOVOS LINFÓCITOS T
MEMÓRIA NÃO SIM
TOLERÂNCIA SIM SIM
PROTEÍNA (parte líquida) COMPLEMENTO ANTICORPO
CÉLULAS FAGÓCITOS LINFÓCITOS
 
www.sabiosciences.com
PADRÃO MOLECULAR ASSOCIADO 
AO PATÓGENO
 
PAMPs
Cada patógeno possui características que nós não 
temos e os fagócitos possuem receptores do tipo 
TOLL que reconhecem esses padrões 
moleculares, como LPS bacteriano. Após este 
reconhecimento, este patógeno é internalizado 
(fagocitado) e depois degradado em peptídeos 
pelas enzimas lisossomais dos fagócitos. O 
linfócito T responde ao peptídeo resultante da 
resposta imune inata.
 
FASES DA RESPOSTA IMUNE
RECONHECIMENTO (reconhecimento do patógeno e 
expansão clonal)
ATIVAÇÃO DOS LINFÓTIOS (para atacar o patógeno)
ELIMINAÇÃO DO PATÓGENO
CONTRAÇÃO
RESTAM AS CÉLULAS DE MEMÓRIA
 
www.cotacota.com.br
 
Os mecanismos de defesa do 
hospedeiro são constituídos pela 
imunidade inata, responsável pela 
proteção inicial contra as infecções e 
pela imunidade adquirida, que se 
desenvolve mais lentamente e é 
responsável pela defesa mais tardia e 
mais eficaz contra as infecções.
 
www.blogelseviersaude.elsevier.com.br
 
A expressão imunidade inata (também 
chamada de imunidade natural ou nativa) 
refere-se ao fato de que esse tipo de defesa 
está sempre presente nos indivíduos 
saudáveis, estando preparada para bloquear a 
entrada de micro-organismos e eliminar 
rapidamente aqueles que conseguem entrar 
nos tecidos do hospedeiro.
 
A imunidade adquirida é o tipo de defesa 
estimulada pelos micro-organismos que 
invadem os tecidos, adaptam-se à presença 
dos invasores microbianos.
 
A primeira linha de defesa da imunidade natural 
é fornecida pelas barreiras epiteliais, células 
especializadas e antibióticos naturais presentes 
nos epitélios, que bloqueiam a entrada dos 
micro-organismos. Se esses patógenos 
penetrarem no epitélio e entrarem nos tecidos 
ou na circulação eles são atacados pelos 
fagócitos, linfócitos especializados chamados 
de células natural killer (NK) e diversas 
proteínas plasmáticas, incluindo as do sistema 
complemento. Todos estes mecanismos da 
imunidade inata reconhecem especificamente 
contra micro-organismos, mas não reagem 
contra substâncias estranhas não infecciosas.
 
www.slideshare.net
 
 
A resposta imune inata estimula a resposta 
imune adquirida contra os agentes infecciosos. 
A pesar de a imunidade inata poder combater 
de forma eficaz, alguns micro-organismos 
patogênicos para o ser humano evoluíram para 
resistir aos seus mecanismos. A defesa contra 
esses agentes infecciosos é função da 
resposta imunológica adquirida, e é por isso 
que defeitos nesse sistema resultam em maior 
susceptibilidade a infecções.
 
 
O sistema imunológico adquirido é formado 
pelos linfócitos e seus produtos, como os 
anticorpos. Enquanto os mecanismos da 
imunidade inata reconhecem estruturas 
comuns a classe de micro-organismos, as 
células da imunidade adquirida, ou seja, os 
linfócitos, expressam receptores que 
reconhecem especificamente diversas 
substâncias produzidas pelos micro-
organismos, assim como moléculas de 
infecção. Essas substâncias são chamadas de 
antígenos.
 
www.vimian.blogspot.com
 
As respostas imunológicas adquiridas só são 
desencadeadas se os micro-organismos ou seus 
antígenos passarem pelas barreiras epiteliais e 
forem transportados para os órgãos linfóides, onde 
podem ser reconhecidos pelos linfócitos. Os 
anticorpos eliminam os micro-organismos presentes 
nos líquidos extracelulares, enquanto os linfócitos T 
ativados eliminam micro-organismos que estão 
dentro das células.
 
As respostas adquiridas geralmente usam 
células e moléculas do sistema imunológico 
inato para eliminar os micro-organismos, e 
funções imunológicas adquiridas para 
aumentar acentuadamente esses mecanismos 
antibacterianos da imunidade inata. Por 
exemplo, os anticorpos se ligam aos micro-
organismos que, quando revestidos por estes, 
se ligam avidamente a células fagocitárias 
ativando-as e sendo internalizados por elas.
 
TIPOS DE IMUNIDADE ADQUIRIDA
www.biologicamentefalando.blog.com
 
IMUNIDADE HUMORAL
É mediada por proteínas chamadas anticorpos, 
produzidas pelos linfócitos B. Os anticorpos são 
secretados na circulação e nas mucosas, 
neutralizando e eliminando os micro-organismos e 
as toxinas microbianas presentes fora da célula do 
hospedeiro, no sangue e no lúmen dos órgãos 
mucosos, como os tratos gastrointestinal e 
respiratório. Uma das funções dos anticorpos é 
impedirque patógenos tenham acesso e 
colonizem as células e tecidos conjuntivos do 
hospedeiro, evitando que infecções aconteçam. 
Porém, eles não tem acesso aos micro-
organismos que estão dentro das células.
 
neutralização: impedem a mobilidade, multiplicação e capacidade de infecção
aglutinação: juntam os agentes infecciosos em grandes aglomerados
precipitação: apenas para substâncias solúveis
activação do sistema complemento
estimulação da fagocitose
http://oportaldomundobiologico.blogspot.com.br/
 
IMUNIDADE CELULAR
Atua contra micro-organismos intracelulares 
porque é mediado por células conhecidas como 
linfócitos. Alguns linfócitos T ativam os fagócitos 
para destruir os micro-organismos internalizados 
pelas células fagocitárias. Outros linfócitos T 
destroem qualquer tipo de célula do hospedeiro 
que apresente micro-organismos infecciosos em 
seu citoplasma. A maioria das células T 
reconhece apenas antígenos proteicos, enquanto 
os anticorpos são capazes de reconhecer muitos 
tipos diferentes de moléculas, incluindo 
carboidratos, proteínas e lipídeos.
 
Células dos glóbulos brancos que 
produzem anticorpos identificam o vírus 
ou a bactéria e neutralizam esses micro-
organismos com uma espécie de "capa".
Linfócito T, células dos glóbulos brancos 
que detectam outras células infectadas, 
liberam proteínas para destruir as 
contaminadas. Após o processo, as 
células mortas são recolhidas.
http://escola237.webnode.com.br/
 
www.dc372.4shared.com
 
CÉLULAS DO SISTEMA 
IMUNOLÓGICO
 
LINFÓCITOS
São as únicas células que possuem receptores 
específicos para antígenos, sendo os principais 
mediadores da imunidade adquirida. Os 
linfócitos B são as únicas células capazes de 
produzir anticorpos, consequentemente, são 
responsáveis pela imunidade humoral. As 
células B expressam anticorpos nas suas 
membranas que servem de receptores para 
reconhecer antígenos e desencadeiam as 
respostas imunológicas humorais.
 
Os linfócitos T são responsáveis pela 
imunidade celular. Os receptores de antígenos 
deles reconhecem apenas peptídeos de 
proteínas antigênicas que são ligadas a 
moléculas de apresentação especializadas, 
chamadas de moléculas de complexo maior de 
histocompatibilidade (MHC), na superfície de 
células especializadas, conhecidas como 
células apresentadoras de antígenos (APCs).
 
LINFÓCITOS TCD4+
Também chamados de linfócitos T helper pois 
auxiliam os linfócitos B a produzir anticorpos e 
as células fagocitárias a internalizar os micro-
organismos. Alguns linfócitos T helper 
pertencem a uma subclasse especial que 
funciona para prevenir ou limitar a resposta 
imune e são chamados linfócitos T reguladores. 
Pode ser TH1 (que produz citocinas que 
estimula uma resposta celular e ativa os 
macrófagos) ou TH2 (que produz citocinas que 
estimulam o linfócito B a produzir anticorpos 
potencializando a imunidade humoral).
 
LINFÓCTOS TCD8+
Também chamados de linfócitos T citotóxicos pois 
destroem as células infectadas por micro-
organismos intracelulares, como os vírus e 
também células tumorais. É estimulado pelo 
TCD4+ do tipo TH1.
 
CÉLULAS NATURAL KILLER (NK)
Destroem células infectadas do hospedeiro, 
mas não expressam os tipos de receptores 
antigênicos distribuídos clonalmente que as 
células B e T possuem e são componentes da 
imunidade inata, capazes de atacar 
rapidamente as células infectadas.
 
Todos os linfócitos se originam da medula 
óssea. Os linfócitos B amadurecem na medula 
óssea e os linfócitos T amadurecem no timo. 
Os locais onde os linfócitos maduros são 
produzidos são chamados órgãos linfóides 
geradores. Os linfócitos maduros saem dos 
órgãos linfóides geradores e entram na 
circulação e nos órgãos linfóides periféricos, 
onde podem encontrar o antígeno para qual 
expressam receptores específicos.
 
Quando os linfócitos virgens reconhecem os 
antígenos microbianos e recebem sinais 
adicionais desencadeados pelos patógenos, os 
linfócitos específicos para o antígeno proliferam 
e se diferenciam em células efetoras e células 
de memória. Os linfócitos virgens (naives) 
expressam receptores para antígenos mas não 
desempenham funções necessárias para 
eliminá-los. Os linfócitos naives ficam na 
circulação por algumas semana e se não 
encontrarem um patógeno eles recebem um 
sinal de apoptose para manter uma quantidade 
estável de linfócitos e isso se chama 
homeostasia.
 
CÉLULA NAIVE → CÉLULA EFETORA
A função das células efetoras é eliminar 
antígenos. As células efetoras da linhagem B 
secretam anticorpos e essas células são 
conhecidas como plasmócitos. As células 
efetoras TCD4+ produzem proteínas chamadas 
citocinas, que ativam as células B e os 
macrófagos e as células efetoras TCD8+ 
destroem as células do hospedeiro infectadas.
APÓS RECONHECIMENTO DO ANTÍGENO
 
As células de memória são funcionalmente 
silenciosas – elas não apresentam função 
efetora a não ser que sejam estimuladas pelo 
antígeno. Quando as células de memória 
encontram o mesmo antígeno que induziu o 
seu desenvolvimento elas respondem 
rapidamente, dando origem a respostas 
imunológicas secundárias.
 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE 
ANTÍGENOS (APCs)
http://imunoufam.blogspot.com.br/2010/06/introduca.html
 
As portas de entrada dos micro-organismos – a 
pele, o trato gastrointestinal e o trato 
respiratório – contém células apresentadoras 
de antígenos (APCs) especializadas no epitélio 
que capturam os antígenos, transportando-os 
para os tecidos linfóides periféricos e os 
expões aos linfócitos. Essa função de captura 
de antígenos é mais bem conhecida em um 
tipo de célula chamada célula dendrítica, que 
possui longos processos. Elas capturam os 
antígenos proteicos dos patógenos que entram 
através do epitélio, transportando-os para os 
linfonodos regionais, onde apresentam porções 
do antígeno para serem reconhecidos pelos 
linfócitos T.
Por isso as células dendríticas fazem ponte entre a imunidade inata e adquirida.
 
Se um micro-organismo penetrou através do 
epitélio ele pode ser fagocitado pelos 
macrófagos que vivem nos tecidos e em 
diversos órgãos. Eles também são capazes de 
apresentar antígenos proteicos às células T
www.vetimunodeficiencia.blogspot.com
 
As células especializadas para apresentar 
antígenos aos linfócitos T respondem aos 
micro-organismos produzindo proteínas de 
superfície e proteínas secretadas que são 
necessárias, juntamente com o antígeno, para 
ativar os linfócitos T naives para a proliferação 
e a diferenciação das células efetoras. As 
células especializadas que apresentam 
antígenos às células T e fornecem o sina de 
ativação adicional são as células 
apresentadoras de antígenos profissionais, e 
como exemplo há as células dendríticas e os 
macrófagos (porém algumas outras células 
podem desempenhar a mesma função)
 
Os linfócitos B podem reconhecer os antígenos 
microbianos ou os macrófagos que revestem 
os canais linfáticos podem capturar os 
antígenos e apresentá-los às células B. Esta 
função é realizada pelas células dendríticas 
foliculares que não apresentam antígenos para 
as células T e são bem diferentes das células 
dendríticas que funcionam como APCs 
profissionais para os linfócitos T.
 
CÉLULAS EFETORAS
São as células que eliminam os micro-
organismos, consistindo em linfócitos e outros 
leucócitos. Na imunidade inata, os macrófagos 
e alguns granulócitos reconhecem os micro-
organismos diretamente, eliminando-os. Na 
imunidade adquirida, as substâncias 
produzidas pelos linfócitos B e T atraem outros 
leucócitos e os ativam para destruir os micro-
organismos.
 
TECIDOS DO SISTEMA 
IMUNOLÓGICO
http://www.ciencia-online.net/Ó
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ÓRGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS
Os órgãos linfóides periféricos, que incluem os 
linfonodos, o baço e os sistemas imunológicos das 
mucosas e cutâneo, são organizados para otimizar as 
interações entre antígenos, APCs e linfócitos de forma a 
estimular o desenvolvimento da imunidade adquirida. 
Essa organização é completada por uma capacidade 
dos linfócitos de circularem pelo corpo, de forma que os 
linfócitos virgens se dirijam preferencialmente para os 
órgãos especializados, nos quais os antígenos estão 
concentrados, e as células efetoras se desloquem para 
os locais de infecção, para que os micro-organismos 
seja eliminados. Além disso, diversos tipos de linfócitos 
precisam se comunicar para gerar respostas 
imunológicas eficazes. 
 
LINFONODO
www.muitobomessecafe.blogspot.com
 
Os linfonodos são agregados nodulares de 
tecido linfoide localizados ao longo dos canais 
linfáticos por todo o corpo. Conforme a linfa 
passa pelos linfonodos, as APCs podem 
examinar os antígenos dos patógenos que 
possam ter entrado nos tecidos. O resultado 
desse processo de captura e transporte de 
antígenos é que estes que entram através do 
epitélio ou que colonizam os tecidos se 
concentram nos linfonodos que drenam a 
região.
 
BAÇO
www.saude.umcomo.com.br
 
É um órgão abdominal que desempenha o 
mesmo papel que os linfonodos na resposta 
imunológica às infecções que ganham acesso 
ao sangue. O sangue que entra no baço, 
circula por uma rede de canais. Os antígenos 
presentes no sangue são aprisionados e 
concentrados pelas células dendríticas e 
macrófagos no baço. Este contém uma grande 
quantidade de células fagocitárias que ingerem 
e destroem os patógenos presentes no sangue.
 
Os linfócitos B se concentram nos folículos dos 
linfonodos, localizados na periferia ou córtex. 
Se as células B em um folículo responderam 
recentemente a um antígeno, o folículo pode 
apresentar uma área central chamada centro 
germinativo. Os linfócitos T são localizados 
externamente mais adjacentes aos folículos, no 
paracórtex. Os folículos contém FDCs (células 
dendríticas foliculares) que ativam os linfócitos 
B. No paracórtex há células dendríticas que 
apresentam antígenos aos linfócitos T.
 
www.immunapp.info
Os linfócitos B são localizados nos folículos porque as FDCs secretam uma proteína 
chamada quimiocina no folículo que atrai os linfócitos B para eles. Já os linfócitos T se 
localizam no paracórtex pois os linfócitos T naives expressam um receptor chamado 
CCR7 na região do paracórtex e os linfócitos T são atraídos para ele.
 
Quando os linfócitos são ativados por 
antígenos microbianos eles alteram a 
expressão dos receptores de quimiocinas. 
Assim os linfócitos B e T migram em direção 
umas às outras, encontrando-se na periferia 
dos folículos, onde os linfócitos T helper 
interagem e ajudam os linfócitos B a se 
diferenciarem em células produtoras de 
anticorpos. Os linfócitos ativados finalmente 
saem do linfonodo (pelos vasos linfáticos 
eferentes) e do baço (pelas veias), entrando na 
circulação sanguínea e chegando nos locais de 
infecção.
 
RECIRCULAÇÃO DOS LINFÓCITOS
www.immunapp.info
 
Os linfócitos virgens recirculam constantemente 
entre o sangue e os órgãos linfóides periféricos, 
onde podem ser ativados por antígenos para 
tornarem-se células efetoras, e os linfócitos 
efetores migram para os locais de infecção, 
onde os patógenos são eliminados. Assim, os 
linfócitos, em estágios distintos de suas vidas, 
migram para os diversos locais onde sua função 
é necessária. As células T efetoras precisam 
localizar e eliminar os micro-organismos nos 
locais de infecção. Por sua vez, os linfócitos B 
efetores permanecem nos órgãos linfóides, não 
precisando migrar para os locais de infecção.
 
 
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