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0.1 Equações da circunferência. 1. Encontre uma equação da circunferência de centro C e de raio r. (a) C(1, 4), r = 3 (x− 1)2 + (y − 4)2 = 32 (x− 1)2 + (y − 4)2 = 9 (b) C(−4,−2), r = 5 (x+ 4)2 + (y + 2)2 = 52 (x+ 4)2 + (y + 2)2 = 25 (c) C(0, 6), r = 1, 2 (x+ 0)2 + (y − 6)2 = (1, 2)2 x2 + (y − 6)2 = 1, 44 (d) C(−3, 0), r = 10 (x+ 3)2 + (y + 0)2 = 102 (x+ 3)2 + y2 = 100 (e) C(0, 0), r = 2 √ 5 (x+ 0)2 + (y + 0)2 = (2 √ 5)2 x2 + y2 = 20 (f) C ( −5 2 , 4 3 ) , r = 1 2( x+ 5 2 )2 + ( y − 4 3 )2 = ( 1 2 )2 ( x+ 5 2 )2 + ( y − 4 3 )2 = 1 4 2. Determine o centro e o raio das circunferências de equação: (a) (x− 5)2 + (y − 2)2 = 16 Sabendo como se dá a equação da circunferência temos: C(5, 2), r = 4 (b) (x+ 4)2 + (y + 3)2 = 17 C(−4,−3), r = √17 1 (c) x2 + (y + 5)2 = 9 C(0,−5), r = 3 (d) (x− 5)2 + y2 = 8 C(5, 0), r = 2 √ 2 (e) x2 + y2 = 37 C(0, 0), r = √ 37 (f) ( x− 1 2 )2 + ( y + 5 3 )2 = 25 169 C ( 1 2 ,−5 3 ) , r = 5 13 3. Seja L a cincurferência de centro C(0, 6) e de raio 8. Determine: (a) As intersecções de L com o eixo x. Fazendo y = 0 temos: x2 = 36 = 64 x = ( 2 √ 7, 0 ) ou (−2√7, 0) Logo, as intersecções de L com o eixo x são: x = ( 2 √ 7, 0 ) ou x = (−2√7, 0) (b) As intersecções de L com o eixo y. Fazendo x = 0 temos: ⇒ (y − 6)2 = 64 ⇒ y − 6 = ±8 ⇒ y = 14 ou y = 2 (c) Em L o(s) ponto(s) de abscissa 9. Fazendo x = 0 temos: ⇒ 81 + (y − 6)2 = 64 ⇒ (y − 6)2 = −17 ⇒6 ∃y ∈ R Não há pontos de abscissa 9 em L. 2 4. Qual é a área da figura delimitada pelas figuras de equações y = x, x2 + y2 = 4 e x = 0. Como a reta é a bissetriz do quadrante ímpar, a região é 1 8 da circunferência. Dada a equação da circunferência x2 + y2 = 4, C(0, 0); r = 2. Área = 1 8 · pi · r2 ⇒= 1 8 · pi · 4 ⇒= 4pi 8 = pi 2 5. (Fatec-SP- 2007) A área do quadrilátero determinado pelos pontos de intersecção da circunfe- rência de equação (x+ 3)2 + (y − 3)2 = 10 com os eixos coordenados, em unidades de área, é igual a (a) 4 (b) 6 (c) 8 (d) 10 (e) 12 Intersecção com o eixo ordenado A(0, y1) e B(0, y2) (0 + 3)2 + (y − 3)2 = 10 9 + y2 − 6y + 9 = 10 y2 − 6y + 8 = 0 (a = 1, b = −6, c = 8) ∆ = 62 − 4 · 1 · 8 ∆ = 36− 32 ∆ = 4 3 y = 6±√4 2 · 1 = 6± 2 2 8 2 = 4 ou 4 2 = 2 A(0, 2) e B(0, 4) Intersecção com o eixo das abscissas C(x1, 0) e D(x2, 0) (x+ 3)2 + (0− 3)2 = 10 x2 + 6x+ 9 = 10 x2 + 6x+ 8 = 0 ∆ = 4 y = −6±√4 2 · 1 = −6± 2 2 −8 2 = −4 ou −4 2 = −2 C(−2, 0) e B(−4, 0) Podemos calcular a área dos triângulos ABC e BCD para encontrar a área do quadrilátero. Área∆ABC = 2 · 2 2 = 2 4 Área∆BCD = 2 · 4 2 = 2 Área∆ABCD = 2 + 4 = 6 Alternativa correta b. 6. Você consegue escrever uma função a partir da equação da circunferência? Solução: Não, pois a cada x correspondem dois valores de y, ou seja, duas imagens. 7. Analise o gráfico à seguir, que representa uma semicircunferência dada pela equação y =√ 4− x2 e responda às questões. (a) O gráfico representa uma função? Sim, pois para cada valor de x corresponde a um único valor de y. (b) Qual é o domínio da função representada no gráfico ? D = [−2, 2] 8. Obtenha um equação da circunferência: (a) de centro C(-3,2)e que passa por A(5,-1). r = dC,A = √ (−3− 5)2 + (2 + 1)2 = √73 (x+ 3)2 + (y − 2)2 = 73 (b) que tem o segmento AB, A(-1,4) e B(-3,3) como um diâmetro. O centro da circunferência é o ponto médio de AB: 5 XC = −1− 3 2 = −2 YC = 4 + 3 2 = 7 2 r = dA, B 2 = √ (−3− 1)2 + (3− 4)2 2 = √ 5 2 (x+ 2)2 + ( y − 7 2 )2 = 5 4 9. Seja L a circunferência de centro C(4,0) e de raio 2 √ 6. Determine: (a) k para que A(k,-2)∈ L. L : (x− 4)2 + y2 = 24 A(k,−2) ∈ L⇒ (k − 4)2 + (−2)2 = 24 (k − 4)2 = 20 (k − 4) = ±2√5 k = 4 + 2 √ 5 ou k = 4− 2√5 (b) n para que B(1,n) ∈ L. B(1, n) ∈ L⇒ (1− 4)2 + n2 = 24 n2 = 15 n = ±√15 n = √ 15 ou n = −√15 (c) m para que D(m,2 √ 2) 6∈ L. D(m, 2 √ 2 6∈ L⇒ (m− 4)2 + (2√22 6= 24 (m− 4)2 6= 16 m− 4 6= ±4 m 6= 8 e m 6= 0 6 0.2 Posições relativas entre um ponto e uma circunferência. 10. Esboce a circunferência x2 + y2 = 5. 11. Analise as posições de A,B e C em relação à circunferência L. (a) A(3,3), B(1,-5), C(-2,10), L:x2 + y2 + 4x− 8y − 16 = 0 Subistituindo o ponto A em L temos: 32 + 32 + 4 · 3− 8 · 3− 16 = 9 + 9 + 12− 24− 16 = 30− 40 = −10 Como −10 < 0⇒ A(3, 3) é interior a L. L:x2 + y2 + 4x− 8y − 16 = 0 Subistituindo o ponto B em L temos: 12 + (−5)2 + 4 · 1− 8 · (−5)− 16 = 1 + 25 + 4 + 40− 16 = 30 + 40− 16 = 56 Como 56 > 0⇒ B(1,−5) é exterior a L. L:x2 + y2 + 4x− 8y − 16 = 0 Subistituindo o ponto C em L temos: (−2)2 + 102 + 4 · (−2)− 8 · 10− 16 = 4 + 100− 8− 80− 16 = 7 104− 104 = 0 Como 0 = 0⇒ C(−2, 10) ∈ a L. (b) A(7-3), B(3,-2), C(-10,1), L:x2 + y2 − 6x− 16 = 0 Subistituindo o ponto A em L temos: 72 + (−3)2 − 6 · 7− 16 = 0 ⇒ A(7,−3) ∈ a L. Subistituindo o ponto B em L temos: 32 + (−2)2 − 6 · 3− 16 < 0 ⇒ B(3,−2) é interior a L. Subistituindo o ponto C em L temos: (−10)2 + 12 − 6 · (−10)− 16 > 0 ⇒ C(−10, 1) é exterior a L. 12. Seja L: x2 + y2 − 2x− 4y − 21 = 0. Determine k para que: (a) P (k, 3) ∈ à região exterior a L. L : x2 + y2 − 2x− 4y − 21 = 0 P (k, 3) é exterior a L. Subistituindo o ponto em L temos: k2 + 9− 2k − 12− 21 > 0 k2 − 2k − 24 > 0 ∆ = 4 + 96 = 100 k = 2± 10 2 ⇒ k1 = 6, k2 = −4 k < −4 ou k > 6 (b) Q(0,k) ∈ ao círculo determinado por L. 8 L : x2 + y2 − 2x− 4y − 21 = 0 Q(0, k) pertence a L. Subistituindo o ponto em L temos: o2 + k2 − 0− 4k − 21 6 0 k2 − 4k − 21 6 0 ∆ = 16 + 84 = 100 k = 4± 10 2 ⇒ k1 = 7, k2 = −3 −3 6 k 6 7 0.3 Posições relativas entre reta e circunferência. 13. Analise a posição de p: 4x + 3y + 14 = 0, s:12x− 5y + 19 = 0e v:15x + 8y + 73 = 0 em relação a L:(x− 3)2 + (y + 2)2 = 25. L : (x− 3)2 + (y − 2)2 = 25 C(3,−2), r = 5 dC,p = |4 · 3 + 3 · (−2) + 14|√ 42 + 32 = 4 < r ⇒ Secante. dC,s = |12 · 3(−5) · (−2) + 19|√ 122 + (−5)2 = 5 = r ⇒ Tangente. dC,v = |15 · 3 + 8 · (−2) + 73|√ 152 + 82 = 6 > r ⇒ Externa. 14. Analise a posição de p:x − 6 = 0, s:x + 2 = 0,v:y − 4 = 0 e w:y + 4 = 0 em relação a L:x2 + y2 − 4x− 12 = 0. p : x− 6 = 0 s : x+ 2 = 0 9 v : y − 4 = 0 w : y + 4 = 0 L : x2 + y2 − 4x− 12 = 0 x2 − 4x+ 4 + y2 − 12 = 4 (x− 2)2 + y2 = 42 L : C(2, 0) e r = 4 dCp = |2− 6|√ 12 + 02 = 4 = r ⇒ L e p são tangentes. dCs = |2 + 2|√ 12 + 02 = 4 = r ⇒ L e s são tangentes. dCv = |0− 4|√ 02 + 12 = 4 = r ⇒ L e v são tangentes. dCw = |0 + 4|√ 12 + 02 = 4 = r ⇒ L e w são tangentes. 15. Determine m para que a reta de equação y = mx seja: Seja a equação da circunferência: L : x2 + y2 − 10x+ 16 = 0. (x− 5)2 + y2 = 9 C(5, 0), r = 3 S : y = mx⇒ mx− y = 0 (a) tangente à circunferência L:x2 + y2 − 10x+ 16 = 0. Para ser tangente⇒ dC,s = r |5m− 0|√ m2 + (−1)2 = 3 = r 10 |5m| = 3√m2 + 1 25m2 = 9m2 + 9 m = 3 4 ou m = −3 4 (b) secante a essa circunferência Para ser secante⇒ dC,s < r |5m|√ m2 + 12 < 3 |5m| < 3√m2 + 1 25m2 < 9m2 + 9 16m2 − 9 < 0 −3 4 < m < −3 4 (c) externa a essa circunferência Para ser externa⇒ dC,s > r |5m|√ m2 + 12 > 3 |5m| > 3√m2 + 1 25m2 > 9m2 + 9 16m2 − 9 > 0 m < −3 4 ou m > 3 4 16. O centro da circunferência L : (x− 4)2 + (y − 12)2 = 169 e os pontos onde L intersepta o eixo x formam um triângulo. Qual a área desse triângulo? C(4, 12) Os pontos onde L intercepta o eixo x possuem ordenada iguala zero (y = 0) (x− 4)2 + (0− 12)2 = 169 (x− 4)2 = 25 x− 4 = 5 ou x− 4 = −5 Daí temos x = 9 ou x = −1 (4, 12); (9, 0); (−1, 0) A∆ = |D| 2 D = 4 12 19 0 1 −1 0 1 = −12− 108 = −120 11 A∆ = 60 17. Qual é o comprimento da corda determinada na reta s : 5x−12y+132 = 0 pela circunferência L : (x− 2)2 + (y − 1)2 = 169? C(2, 1), r = 13 dC,s = |5 · 2− 12 · 1 + 132|√ 52 + (−12)2 = 10 132 = 102 + x2 ⇒ x = √69 Corda= 2x = 2 √ 69 18. (Fuvest-2008)São dados no plano cartesiano de origem O, a circunferência de equação x2 + y2 = 5, o ponto P = (1, √ 3) e a reta s que passa por P e é paralela ao eixo y. Seja E o ponto de ordenada positiva em que a reta s intersepta a circunferência. Assim sendo, determine: A reta tangente á circunferência no ponto E. A reta que passa por P (1, √ 3 e é paralela ao eixo y, tem equação: x = 1. O ponto E = s ∩ L, sendo L : x2 + y2 = 5, com ordenada da positiva é:12 + y2 = 5⇒{ y2 = 4 y > 0 ⇒ y = 2 Logo E(1, 2). O centro de L é C(0, 0) e a reta por CE tem coeficiênte angular m = YE − YC Xe −XC = 2− 0 1− 0 = 2 12 Então a reta tangente t passa por E e tem coeficiente angular −1 2 y − 2 = −1 2 (x− 1)⇔ x+ 2y − 5 = 0 0.4 Posições relativas entre duas circunferências 19. Determine as intersecções deL1 e L2. (a) L1 : x2 + y2 + 6x+ 2y − 15 = 0 L2 : x 2 + y2 − 4x+ 8y + 11 = 0 − { x2 + y2 + 6x+ 2y − 15 = 0 x2 + y2 − 4x+ 8y + 11 = 0 10x− 6y − 26 = 0 x = 6y + 26 10 = 3y + 13 5( 3y + 13 5 )2 + y2 + 6 · ( 3y + 13 5 ) + 2y − 15 = 0 17y2 + 109y + 92 = 0 y = −1, x = 2 y = −92 17 , x = −11 17 Logo as intersecções são: (2,−1) e ( −11 17 ,−92 17 ) 13 (b) L1 : x2 + y2 + 2x− 2y − 23 = 0 L2 : x 2 + y2 − 6x+ 12y − 35 = 0 − { x2 + y2 + 2x− 2y − 23 = 0 x2 + y2 − 6x+ 12y − 35 = 0 8x− 14y + 12 = 0 x = 14y − 12 8 = 7y − 6 4( 7y − 6 4 )2 + y2 + 2 · ( 7y − 6 4 ) − 2y − 23 = 0 13y2 − 12y − 76 = 0 y = −2, x = −5 y = 38 13 , x = 47 13 Logo as intersecções são: (−5,−2) e ( 47 13 , 38 13 ) 20. Seja L : x2 + y2 − 6x + 4y + 4 = 0. Quais são as equações das circunferências de centro C(-2,10)tangentes a L? De L temos: C1(3,−2), r1 = 3 Seja L a circunferência de centro C(−2, 10) e raio r. Tem equação: (x+ 2)2 + (y − 10)2 = r2 L1 e L devem ser tangentes. Então: |r − r1| = dc,c1 |r − 3| = √(3 + 2)2 + (−2− 10)2 |r − 3| = 13 r = 16 ou r = −10 (não convém) Logo L tem equação: (x+ 2)2 + (y − 10)2 = 256 ou r + r1 = dc,c1 ⇒ r + 3 = 13 r = 10 Logo L tem equação: (x+ 2)2 + (y − 10)2 = 100 14 0.5 Reconhecimento da equação de uma circunferência 21. Verifique se cada equação representa uma circunferência. (a) x2 + y2 − 2x− 2y − 7 = 0 (x− 1)2 + (y − 1)2 = 9⇒ Sim, uma circunferência de C(1, 1) e raio 3. (b) x2 + y2 − 6x+ 6y + 5 = 0 (x− 3)2 + (y + 3)2 = 13⇒ Sim, uma circunferência de C(3,−3) e raio √13. (c) x2 + y2 + 4x− 6y + 13 = 0 (x+ 2)2 + (y − 3)2 = 0⇒ Não, pois o raio seria igual a 0. 0.6 Tangência entre reta e circunferência 22. Determine as equações das retas perpendiculares à reta s : 2x − y + 4 = 0 e tangentes à circunferência L : x2 + y2 − 6x+ 4y + 8 = 0. s : 2x− y + 4 = 0⇒ y = 2x+ 4⇒ ms = 2 L : x2 + y2 − 6x+ 4y + 8 = 0 ⇒ x2 − 6x+ 9 + y2 + 4y + 4− 13 + 8 = 0 ⇒ (x− 3)2 + (y + 2)2 = (√5)2 r⊥s e r é tangente a L. mr = −1 2 r : y = −1 2 x+ c⇒ x+ 2y − 2c = 0 dCr = |3 + 2(−2)− 2c|√ 12 + 22 = √ 5⇒ | − 1− 2c| = 5 −1− 2c = 5⇒ c = −3 ou −1− 2c = −5⇒ c = 2 Assim as equações procuradas são: r : x+ 2y + 6 = 0 ou x+ 2y − 4 = 0 15 23. Sejam L : x2 + y2 − 8x− 9 = 0,s : x + 6 = 0 e p : y − 4 = 0. Determine as equações das retas tangentes a L e: (a) paralelas a s; L : x2 + y2 − 8x− 9 = 0⇒ C(4, 0), r = 5 As equações das retas paralelas a s são da forma x+ c = 0 dC,t = r |4 + c|√ 12 = 5⇒ 4 + c = 5⇒ c = 1 ou 4 + c = −5⇒ c = 9 x+ 1 = 0 e x− 9 = 0 (b) perpendiculares a s; As equações das retas perpendiculares a s são da forma y + c = 0 dC,t = r |0 + c|√ 12 = 5⇒ c = 5 ou c = −5 y + 5 = 0 e y − 5 = 0 (c) paralelas a p; As equações das retas paralelas a p são da forma y + c = 0 dC,t = r |0 + c|√ 12 = 5⇒ c = 5 ou c = −5 y + 5 = 0 e y − 5 = 0 (d) perpendiculares a p. As equações das retas perpendiculares a p são da forma x+ c = 0 dC,t = r 16 |4 + c|√ 12 = 5⇒ 4 + c = 5⇒ c = 1 ou 4 + c = −5⇒ c = −9 x+ 1 = 0 e x− 9 = 0 0.7 Elipse 24. Em relação à elipse 8x2 + 5y2 = 40, podemos dizer que o ponto P(3,4) é interno à elipse e não é foco? Por quê? Não, o ponto P (3, 4) é exterior à elipse. Reduzindo a equação ∗x2 + 5y2 = 40 temos: x2 5 + y2 8 = 1 Como A1A2 está sobre o eixo y, obteremos as variáveis a e b pela equação x2 b2 + y2 a2 = 1 a2 = 8, b2 = 5⇒ a = 2√2, b = √5 ⇒ a ∼= 2.82, b ∼= 2.23 25. Obtenha a equação da elipse com centro na origem, que passa por (2,1)e cujo semieixo maior mede 3. 17 C(0, 0) (2, 1) a = 3 x2 a2 + y2 b2 = 1 ou x2 b2 + y2 a2 = 1 x2 32 + y2 b2 = 1 ou x2 b2 + y2 32 = 1 22 32 + 12 b2 = 1 ou 22 b2 + 12 32 = 1 1 b2 = 1− 4 9 ou 4 b2 = 1− 1 9 1 b2 = 5 9 ou 4 b2 = 8 9 b2 = 9 5 ou b2 = 36 8 Portanto, x2 9 + 5y2 9 = 1 ou 8x2 36 + y2 9 = 1 ⇒ 2x 2 9 + y2 9 = 1 26. Uma elipse de centro (0,0) tem excentricidade √ 3 2 e eixo maior de comprimento 8, contido no eixo y. Obtenha a sua equação. Eixo maior da elipse de comprimento 8, logo temos: dA1A2 = 2b = 8⇒ b = 4. A1A2 está sobre o eixo y, a equação da elipse será x2 b2 + y2 a2 = 1 Excentricidade da elipse, c a = √ 3 2 ⇒ c = √ 3 2 · a a2 = b2 + c2 ⇒ a2 = 16 + 3a 2 4 ⇒ a2 − 3a 2 4 = 16⇒ 4a2 − 3a2 = 64 ⇒ a2 = 64⇒ a = 8⇒ c = √ 3 2 · 8⇒ c = 4√3 x2 b2 + y2 a2 = 1⇒ x 2 16 + y2 64 = 1 18 27. (UFRJ - 2001) SejamF1eF2 os pontos do plano cartesiano de coordenadas F1 = ( √ 3, 0)eF2 = ( √ 3, 0). Determine as coordenadas dos pontos da reta r de equação x− y = 1 cujas somas das distâncias a F1eF2 sejam iguais a 4( isto é: determine as coordenadas dos pontos P sobre a reta r que satisfazem PF1 + PF2 = 4). F1(− √ 3, 0) F2( √ 3, 0) r : x− y = 1⇒ y = x− 1 P (x, y), P ∈ r tal que dPF1 + dPF2 = 4 P está na elipse de focos F1 e F2: 2a = 4⇒ a = 2 c = √ 3⇒ 22 = b2 + 3⇒ b2 = 1 E : x2 4 + y2 1 = 1 Substituindo y em E temos: x2 4 + (x− 1)2 1 = 1 x2 + 4(x2 − 2x+ 1) = 4 5x2 − 8x = 0 x(5x− 8) = 0 x = 0⇒ y = −1 ou x = 8 5 ⇒ y = 3 5 As coodenadas dos pontos são:( 8 5 , 3 5 ) . 28. (UFC-CE - 2002) O número de pontos de intersecção das curvas x2 + y2 = 4 e x2 15 + y2 2 = 1 é igual a: (a) 0 (b) 3 (c) 4 (d) 5 (e) 6x 2 + y2 = 4 x2 15 + y2 2 = 1 x2 + y2 = 4 é a equação de um circunferência de centro O(0, 0) e raio 2. x2 15 + y2 2 = 1 é a equação de uma elipse com: a2 = 15⇒ a = ±√15 19 b2 = 2⇒ b = ±√2 Como 2a > 2r e 2b < 2r a elipse e a circunferência tem 4 pontos em comum. 29. (Unesp-SP - 2000) Considere a elipse de equação x2 25 + y2 9 = 1. (a) Mostre que o ponto P = ( 3, 12 5 ) pertence à elipse e calcule a distância de P ao eixo das abscissas. x = 3⇒ 9 25 + y2 9 = 1⇒ 81 + 25y 2 25 · 9 = 1 25y2 = 25 · 9− 81 y2 = 225− 81 25 y = ±12 5 Portanto, P ( 3, 12 5 ) ∈ elipse. d = 12 5 (b) Determine os vértices Q e R da elipse que pertencem ao eixo das abscissas e calcule a área do triângulo PQR, onde P = ( 3, 12 5 ) . Para y = 0⇒ x 2 25= 1⇒ x2 = 25⇒ x = ±5 Q(5, 0) R(−5, 0) A∆ = b · h 2 = 10 · 12 5 2 = 12 30. Calcule a área de um quadrilátero que tem dois vértices nos foco da elipse x2 + 5y2 = 20 e os outros dois vétices na extremidade do eixo menor. x2 + 5y2 = 20 Dividindo por 20 em ambos os lados temos: 20 x2 20 + y2 4 = 1 a = √ 20 b = 2 c2 + b2 = a2 c2 + 4 = 20 c = ±4 F1 = (−4, 0) F − 2 = (4, 0) Aquadriltero = 4 · b · c 2 = 2bc = 2 · 2 · 4 = 16 0.8 Hipérbole 31. Explique por que, na definição de hipérbole, exigimos que 2a < 2c. Se a = c, temos e = c a = 1 E a cônica seria uma parábola. Se a > c, temos 0 < e < 1 E a cônica seria uma elipse. 32. Por que, na definição de hipérbole, exigimos que a < 0? O que ocorreia se a = 0? E se a = c? Porque a é o semieixo focal. Se a = 0 temos uma reta. Se a = c temos uma parábola. 33. Explique o significado da excentricidade ( e = c a ) na hipérbole. Quanto maior a excentricidade da hipérbole, mais "fechada"ela será, ou seja, seus ramos estarão mais próximos do eixo focal. 34. Uma hipérbole tem centro na origem, focos sobre o eixo x, 8 de eixo real e 6 de eixo imaginário. 21 (a) Ache a equação da hipérbole. 2a = 8 a = 4 2b = 6 b = 3 x2 16 − y 2 9 = 1 (b) Quais são as coordenadas dos focos? c2 = a2 + b2 = 16 + 9 = 25 c = ±5 F1(0,−5) e F2(0, 5) 35. Obtenha a equação da hipérbole de focos F1(2 √ 5, 0) e F2(−2 √ 5, 0) e de eixo imaginário de comprimento 4. c = 2 √ 5 Comprimento do eixo imaginário= 4⇒ b = 2 a2 + b2 = c2 a2 + 4 = 20 a = 4 x2 16 − y 2 4 = 1. 0.9 Parábola 36. Obtenha a equação da parábola, dados o foco F e a diretriz d. (a) F(5,2), d: x=1 p = 5− 1 = 4 x0 + p 2 = 5 x0 = 3 (y − 2)2 = 2 · 4(x− 3) (y − 2)2 = 8(x− 3) 22 F ( x0 + p 2 , y0 ) (b) F (−5,−1), d : x = 1 p = | − 5− 1| = 6 x0 + p 2 = −5 x0 = −2 y0 = −1 (y − y0)2 = −2 · p(x− x0) (y + 1)2 = −12(x+ 2) 37. Sejam a reta s : y = mx+ 2 e a parábola λ : y2 = 4x. Que valor m deve assumir para que: (a) s seja secante a λ? ∆ > 0 16− 32m > 0 m < 1 2 (b) s seja tangente a λ? ∆ = 0 16− 32m = 0 m = 1 2 (c) s não intercepte λ? (mx+ 2)2 = 4x m2x2 + 4mx+ 4− 4x = 0 m2x2 − x(4− 4m) + 4 = 0 ∆ < 0 (4− 4m)2 − 4 · 4m2 < 0 16− 32m+ 16m2 − 16m2 < 0 16− 32m < 0 32m > 16 m > 1 2 (d) s seja secante a λ em um único ponto ? 23 m = 0 s : y = constante y = 2 38. Esboce o gráfico de y2 = 2x e então responda às questões. (a) Essa equação representa uma parábola? Por quê? Sim, pois os pontos da forma ( y2 2 , y ) ; y ∈ R equidistam de F ( 1 2 , 0 ) e d : x = −1 2 . (b) Essa equação representa uma função? Por quê? Não, pois para cada valor de x correspondem dois valores de y. (c) Como deveria ser a parábola para que sua equação representasse uma função? (x− x0)2 = ±2p(y − y0) 39. Determine o vértice, o foco e a equação da diretriz das parábolas. (a) y = x2 − 4x+ 2 y = (x− 2)2 − 2 (y + 2) = (x− 2)2 (x− x0)2 = −2 · p(y − y0) 24 v(2,−2) 2p = 1 p = 1 2 F ( x0, y0 − p 2 ) F ( −2, 3− p 2 ) ⇒ F ( −2, 5 2 ) d : y = 3 + 1 2 = 7 2 ⇒ d : 2y − 7 = 0 (b) y = x2 − 6x+ 9 y = (x− 3)2 (x− x0)2 = −2p(y − y0) V (3, 0) 2p = 1 p = 1 2 F ( x0, yo + p 2 ) F ( 3, 0 + 1 4 ) F ( 3, 1 4 ) d : y = y0 + p 2 = 4 + 1 4 = 17 4 ⇒ d : 4y − 17 = 0 40. (UFC-CE - 2007) Encontre as equações das retas tangentes à parábola y = x2 que passam pelo ponto (0,−1). Sendo m o coeficiente angular da reta tangente, temos que sua equação é y = mx− b. Como a reta passa pelo ponto (0,−1), temos que b = −1. Então: y = mx− 1 Para que a tal reta tangencie a parábola, é necessário que o sitema tenha solução única.{ y = x2 y = mx− 1 x2 = mx− 1 x2 −mx+ 1 = 0 (a = 1, b = −m, c = 1) 25 ∆ = m2 − 4 Como o sistema deve ter uma única solução, ∆ = 0 m2 − 4 = 0⇔ m1 = 2 ou m2 = −2 As retas tangentes à parábola no ponto (0,−1) são: y − (−1) = 2(x− 0) e y − (−1) = −2(x− 0) Ou seja, y = 2x− 1 e y = −2x− 1 26 Equações da circunferência. Posições relativas entre um ponto e uma circunferência. Posições relativas entre reta e circunferência. Posições relativas entre duas circunferências Reconhecimento da equação de uma circunferência Tangência entre reta e circunferência Elipse Hipérbole Parábola
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