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002i Cristiano Diagenese Clorita

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Resultados do Projeto Cenpes 600693
Apresentação por: Cristiano Leite Sombra
CENPES/PDEXP/TRO
Reservatórios SIliciclásticos na Bacia de Santos
Equipe CENPES e UN_EXP
Cristiano Leite Sombra, Carlos Manuel de Assis Silva, Viviane S. S. Santos, Rosely Araújo Marçal, Daisy Barbosa Alves, Rogério Schiffer de Souza, Carlos Rogério Oliveira Rodrigues, Maria do Socorro de Souza, Ailton Luis da Silva de Souza, Flavio José Versiani dos Anjos, Rose Maria de Lima Mencarelli, Claudia Figueiredo da Silva, Maria de Lourdes Bindes Gomes Lopes, Fabrízio Dias Lima, Carlos Jorge Teixeira Rodrigues, Marta Cláudia Viviers
Carlos Francisco Beneduzi, Paulo Sergio Denicol
Contatos Técnicos UN-EXP
Jobel L. P. Moreira, Ana Zélia N. Barros, Cláudia M. S. P. Quintaes, Cláudio V. Madeira, Sinara B. Andrade
Projeto 600693: Reservatórios do Norte da Bacia de Santos
Objetivo 1: Controles sobre a Qualidade dos Reservatórios, com Ênfase nas Causas das Baixas Resistividades (Jeferson)
Objetivo 2: Selos (Carminatti)
Produtos do Projeto
Calibração e validação dos procedimentos de cálculo de Sw na área, em reservatórios “não-convencionais”, a partir de amostras laterais do 1-RJS-566
Modelo diagenético das rochas reservatórios integrando petrografia, sedimentologia, raios-X, MEV, perfis, ELANS, petrofísica, testes de produção, análises geoquímicas, análises PVT, bioestratigrafia, paleobatimetria, etc.
Projeto 600693: Reservatórios do Norte da Bacia de Santos
	MODELO DIAGENÉTICO
		 (RESERVATÓRIOS SILICICLÁSTICOS)
	
Histórico
O Papel da Clorita
Sombra, C. L.; Arienti, L. M.; Pereira, M.J.; Macedo, J. M., 1990, Parâmetros controladores 	da porosidade e da permeabilidade nos reservatórios clásticos profundos do 	Campo de Merluza, Bacia de Santos, Brasil. Bol. Geoc. PETROBRÁS, v.4, No.4, 	p.451-466.
Identificaram a clorita como principal controle sobre a qualidade de reservatórios turbidíticos da Fm. Ilhabela. Papel de preservar porosidade, reduzir a permeabilidade e reduzir a resistividade.
Associaram a origem da clorita à presença de fragmentos de rochas vulcânicas no arcabouço da rocha.
Deduziram uma origem precoce para a clorita.
Associaram a origem da clorita a ambientes precoces redutores, encontrados nos depósitos turbidíticos
Obs.: Clorita 
Argilomineral Ferromagnesiano
Mg5(Al,Fe)(OH8)(AlSi)4O10
Clorita Recobrindo os Grãos
Efeito da Clorita na Porosidade e na Permeabilidade
 Preservação de altas porosidades nos arenitos, amplificando as anomalias de amplitude
 Destruição da qualidade do reservatório
Efeito da Clorita sobre a Permeabilidade
Arenito Sem Clorita,
Com Cimento Silicoso
Menor Porosidade,
Mas Gargantas de Poros
Abertas,
Maior Permeabilidade
Arenito Com Clorita,
Porosidade Preservada,
Mas Gargantas de Poros
Obstruídas,
Menor Permeabilidade
Clorita e Estratigrafia de Seqüências
Ambiente redutor,
maior teor de
clorita
Ambiente oxidante,
menor teor de clorita
Associação com Rochas Vulcânicas
Sombra, C. L. e M. F. Azevedo Jr., 1995, Fatores controladores da 	ocorrência de clorita nos arenitos da Bacia de Santos. 	CENPES/DIGER, Comunicação Técnica 055/95.
Hipótese 1: A erosão de constituintes da Bacia do Paraná no Cretáceo Superior teria fornecido FRV para a bacia, favorecendo a formação de clorita durante a diagênese.
Hipótese 2: Rochas magmáticas (vulcânicas neocretácicas ou intrusivas terciárias) poderiam constituir fontes de elementos químicos para a formação da clorita. 
Hipótese 1
	Fragmentos de rochas básicas da Fm Serra Geral carreados para a bacia.
	A Serra do Mar seria um relevo residual, resultante do avanço em direção ao continente, por recuo de escarpa, de um front erosional iniciado no Cretáceo Inferior.
Hipótese 2
Rochas magmáticas (vulcânicas neocretáci-cas ou intrusivas terciárias) intrabaciais como fonte de elementos químicos para a formação da clorita. 
Efeito da Granulometria e “Timing” da Cloritização
Anjos, S. M. C., Silva, C. M. A., Abreu, C. J. e L. F. G. Caddah, 1998, Reservatórios 	siliciclásticos do Cretáceo Superior da Bacia de Santos – Avaliação de qualidade. 	Relatório final do projeto CENPES 03 01 41. 
Identificaram que a granulometria tinha papel importante na permeabilidade. Os reservatórios santonianos teriam granulometria mais grossa e menor teor de clorita do que os reservatórios campanianos/maastrichtianos.
O teor de clorita nos folhelhos também aumenta com a profundidade. O início da cloritização teria ocorrido por volta de 70°C ou 2500 m.
Afirmaram que a Fm Serra Geral contribuiu com FRV para os arenitos
Os folhelhos poderiam ser uma fonte adicional de FE e Mg para a cloritização nos arenitos.
Existiriam coatings de argilominerais esmectíticos eodiagenéticos precursores da clorita
Anjos, S. M. C., De Ros, L. F. and C. M. A. Silva, 2003, Chlorite autigenesis and porosity 	preservation in the Upper Cretaceous marine sandstones of the 	Santos Basin, 	offshore eastern Brazil. In: S. Morad and R. H. Worden, eds, IAS Special Publication 	no.34, 291-316.
Diferença Composicional em Arenitos Albianos
Souza, R. S., 2002, Análise petrográfica de amostras laterais de 	arenitos 	albianos (?) do poço 1-RJS-566, Bloco BS-500, 	Bacia de Santos 	(Intervalo de 5305 – 5325 m). CENPES, 	Comunicação Técnica TRO 	14/2002. 
Identificou reservatórios albianos com baixo teor de fragmentos de rochas vulcânicas e diagênese caracterizada por cimentação feldspática e quartzosa, com baixo teor de clorita. Tais características diferem daquelas encontradas nos arenitos-reservatórios do Cretáceo Superior.
Nas amostras estudadas, a clorita ocorre quase que exclusivamente nas fácies de granulometria muito fina. Na areia grossa, predomina a cimentação feldspática e quartzosa.
Diferença Composicional em Arenitos Albianos
Composição do Arcabouço
Maior teor
de constituintes
de cor
Sscura no Ksup
(ferromagne-
sianos, FRV,
stc)
Contribuição Deste Trabalho
Área Estudada Neste Trabalho
Intervalo Estudado Neste Trabalho
Aumento da Cloritização em Profundidade
Dados de Raios-X em arenitos de idade Ksup testemunhados
em toda a Bacia de Santos confirmam as conclusões de Anjos et alii 1998.
Teor de FRV por Petrografia
Baseado em contagem de pontos de Anjos et al., 1998 e Souza (2002)
Teor de Franja de Clorita por Petrografia
Baseado em contagem de pontos de Anjos et al., 1998 e Souza (2002)
Clorita versus Profundidade no RJS-552 (BS-500)
Campaniano Superior
Santoniano Inferior
Campaniano Inferior
Albiano Superior
Turoniano
Cenomaniano
Clorita em Arenitos versus Soterramento
Poços 
dos 
Blocos
BS-400
e
BS-500
A cloritização
nos arenitos 
albianos
ocorre mais
lentamente !
Comparação entre Reservatórios de Idade Ksup
Se arenitos de idade Ksup têm maior teor de clorita, porque há reservatórios profundos com permeabilidades moderadas no Ksup, como os de Merluza?
Porque outros reservatórios profundos de idade Ksup apresentam permeabilidades muito baixas, tais como os do BSS-75 ou do SPS-34?
Comparação entre Reservatórios de Idade Ksup
	Análise Comparativa de Amostras de Turbiditos de Idade Ksup dos Poços:
	SPS-20, SPS-25, 
	SPS-34 e BSS-75 
Comparação entre Reservatórios de Idade Ksup
Poço SPS-34
Profundidade: 5271,6 m
Soterramento: 3643 m
No. Lâmina: 076757
Permeabilidade: 0,34 mD
Porosidade: 20%
Lam. d’água: 1628 m 
Idade: Campaniano
Poço SPS-25
Profundidade: 4916,65 m
Soterramento: 4752 m
No. Lâmina: 050349
Permeabilidade: 1,5 mD
Porosidade: 17%
Lam. d’água: 164 m
Idade: Santoniano 
Poço BSS-75
Profundidade: 4184,10 m
Soterramento: 2833 m
No. Lâmina: 068954
Permeabilidade: 0,8 mD
Porosidade: 24,6%
Lam. d’água: 1351 m
Idade: Maastrichtiano Inf. 
Poço SPS-20 (Merluza)
Profundidade: 4689,20 m
Soterramento: 4543 m
No. Lâmina: 046301
Permeabilidade:17,0 mD
Porosidade: 21%
Lam. d’água: 146 m
Idade: Santoniano
Fotos Com Objetiva 1,25 x
Fotos Com Objetiva 2,5 x
Fotos Ampliadas (Espessura da Franja)
Fotos Ampliadas (Espessura da Franja)
MEV (Espessura da Franja)
SPS-20 (K=20 mD)
SPS-25 (K = 1,5 mD)
SPS-34 (K = 0,3 mD)
BSS-75 (K = 0,8 mD)
Espessura da Franja de Clorita no MEV
média
8,3 mm 
média
9,8 mm 
média
13,4 mm 
média
11,1 mm 
Análises Granulométricas
SPS-20 (K=20 mD)
SPS-25 (K = 1,5 mD)
SPS-34 (K = 0,3 mD)
BSS-75 (K = 0,8 mD)
Matriz de Correlação
Análises de Rocha Total por Fluorescência
Porosidade 
x Permeabilidade
Efeito da Clorita sobre Phi e K
Porosidade: a clorita ajuda a preservar altas porosidades, aumentando a “visibilidade” sísmica das areias e a capacidade de armazenamento de hidrocarbonetos
Permeabilidade: a clorita fecha gargantas de poros e destrói a permeabilidade
Porosidade x Permeabilidade
Efeito do Soterramento
Tamanho Médio dos Grãos
Campo de Mexilhão (1-SPS-35)
Maturação Térmica
O Efeito do Sal sobre a Diagênese
Conclusões
Conclusões
A granulometria tem forte influência sobre a composição detrítica. Devido à instabilidade dos constituintes ferromagnesianos (FRV, piroxênios, anfibólios, etc), os arenitos mais finos são enriquecidos em Fe, Mg e Ti durante a deposição, o que aumenta o potencial de formação de clorita em arenitos mais finos durante o soterramento.
Conclusões Qualidade de Reservatórios
A espessura da franja de clorita e a granulometria são os principais controles sobre a qualidade dos reservatórios profundos.
Arenitos Mais Finos
Poros e Gargantas Menores
Menor Permeabilidade
Maior Teor de FRV (Fe, Mg, Ti)
Franjas de Clorita Mais Espessas
Textura
Diagênese
Conclusões Qualidade de Reservatórios
O soterramento e a temperatura são controles adicionais sobre a espessura da franja de clorita.
Fim

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