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Estudo para AV3
LEI PENAL NO TEMPO
1) (Polícia Civil – Delegado – Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que:
a) Elimina a circunstância atenuante prevista na lei anterior;
b) Comina pena mais grave, mantendo a definição do crime anterior;
c) torna típico fato anteriormente não incriminado;
d) não mais incrimina fato anteriormente considerado ilícito penal;
e) acrescenta circunstância qualificadora não prevista na lei anterior.
 			Em regra, a lei penal não retroage para alcançar fatos praticados antes da sua vigência (princípio da irretroatividade). Entretanto, a lei terá efeitos retroativos quando, de qualquer modo, beneficiar o agente.
 		 Das alternativas anteriores, a única que representa um caso de lei mais benéfica é o ítem D, pois trata da chamada abolitio criminis, expresso no artigo 107, II, CP, em que se aplica o disposto no artigo 2°, também do Código Penal.
3) (Policia Civil/Delegado/São Paulo/1999) O fenômeno da ultra-atividade da lei penal:
a) está circunscrito às leis excepcionais ou temporárias;
b) pode ocorrer em outra hipótese além das previstas nas leis excepcionais ou temporárias;
c) está impedido por ferir mandamento constitucional;
d) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis excepcionais e temporárias.
		As leis excepcionais e temporárias têm como efeito a ultra-atividade, ou seja, continuam sendo aplicadas mesmo após a sua auto-revogação. Essa característica inerente à natureza das leis temporárias excepcionais destina-se a impedir que as pessoas pratiquem, impunemente, os delitos nelas previstos às vésperas de sua auto-revogação.
	Porém, não se pode esquecer que tal fenômeno não está circunscrito às leis temporárias e excepcionais, porque também ocorre nos casos de revogação de lei mais benéfica por outra mais severa (novatio legis in pejus). Nesse caso, a lei revogada, por ser mais benéfica, continuará sendo aplicada aos fatos praticados durante a sua vigência.
	Em suma, nos casos de leis temporárias ou excepcionais, quando a lei continuas sendo aplicada mesmo após a auto-revogação, ou nos demais casos, após a revogação de uma lei por outra mais severa, estaremos diante do fenômeno da ultra-atividade.
 (Exame da Ordem dos Advogados/Ceará/2000) O presidente da República Federativa do Brasil, por medida provisória, criou um tipo penal de crime. Pergunta-se : alguém poderá ser processado por tal crime, se praticado na vigência dessa MP?
a) Sim, porque a MP tem força de lei.
b) Não, porque a MP não é lei no sentido estrito.
c) Sim, se a conduta do agente for posterior à data da publicação da MP.
d) Nenhuma das respostas anteriores.
Embora a medida provisória tenha força de lei, não é lei em sentido estrito. Em virtude do Princípio da Legalidade, a infração penal deve estar definida em lei ordinária, aprovada pelas duas casas legislativas e sancionada pelo Presidente da República.
6) (Tribunal de Justiça/Juiz/Rio Grande do Sul/1982) A lei estadual e a lei municipal influem no Direito Penal:
a) criando tipos penais;
b) estabelecendo penas;
c) descriminando fatos;
d) alterando tipos e penas;
e) completando normas penais em branco.
	Se as lei municipais não têm o condão de criar tipos penais, consequentemente, não podem, também estabelecer penas, descriminar fatos, nem alterar um ou outro. A matéria da importância do Direito Penal somente poderá ser tratada por lei federal, conforme estabelece a própria Carta Magna. Porém, não viola a regra constitucional o complemento das normas penais em branco por outra norma jurídica, como por exemplo, um ato do poder executivo (norma penal em branco em sentido estrito) ou outra lei, seja esta federal, estadual ou municipal (norma penal em branco em sentido amplo).
7) Dois Princípios regem os conflitos de direito intertemporal:
a) Princípio da Legalidade e Princípio da Reserva Legal;
b) Princípio da Anterioridade e Princípio da Legalidade;
c) Princípio da Irretroatividade da lei mais gravosa e o Princípio da Retroatividade da lei mais benigna;
d) Princípio da Irretroatividade da lei mais benigna e Princípio da Retroatividade da lei mais severa.
		Conflito de direito intertemporal é o mesmo que conflito de aplicação da lei penal no tempo. Esse conflito deve ser resolvido tendo em mente os princípios da irretroatividade como regra e da retroatividade como exceção. A lei penal só retroagirá em favor do agente, seja desconsiderando o fato como crime (art. 2º, caput, do Código Penal) ou trazendo, de qualquer outro modo, algum benefício (art. 2º, parágrafo único, do Código Penal).
8) (Ministério Público/Promotor/São Paulo/1996) No tema “ Lei Penal no Tempo”, o Princípio da Ultra-atividade da lei penal significa:
a) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos antes de sua vigência;
b) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos antes e depois de sua vigência;
c) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos durante a sua vigência mesmo após sua revogação;
d) proibição da retroatividade da lei penal;
e) irretroatividade da lei penal, salvo para beneficiar o réu.
		Embora irretroatividade seja a regra, no Direito Penal, quando se trata de lei mais benéfica, cria-se uma exceção, traduzida pelo princípio da extra-atividade. As hipóteses de extra-atividade podem ser a retroatividade ou ultra-atividade. 
9) (Tribunal de Justiça/Juiz/Minas Gerais/2000) Marque a alternativa correta:
a) A vacatio legis constitui um lapso temporal entre a votação e a efetiva vigência da lei.
b) A abolitio criminis, em virtude de surgimento de lei nova, apaga os efeitos civis da prática delituosa do sujeito que foi definitivamente condenado antes dela.
c) Em face do Princípio da Retroatividade de lei mais benigna, a lei anterior mais severa possui “ultra-atividade”.
d) A novatio legis não constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
e) Todas as alternativas anteriores não estão corretas.
		No item A a afirmativa está incorreta, porque a vacatio legis constitui um lapso temporal entre a publicação e a efetiva vigência da lei. O erro da afirmativa B está no que tange aos efeitos. A abolitio criminis apaga o crime como se nunca tivesse sido praticado, fazendo cessar todos os efeitos penais da sentença condenatória, não se estendendo, entretanto, aos seis efeitos civis (art. 2º do Código Penal).
	A alternativa C encerra uma conclusão equivocada, visto que, em face do Princípio da Retroatividade da lei mais benigna, a lei mais severa não tem ultra-atividade, ou seja, não será mais aplicada para os fatos praticados durante sua vigência.
	Finalmente, no item D, diz-se que a novatio legis não constitui fato extintivo da punibilidade, ignorando os casos em que a lei posterior desconsiderada o fato como crime (abolitio criminis), conforme está previsto no art. 107, III, do Código Penal.
10) (Procurador da Republica/1996) A lei penal em período da vacatio legis:
a) pode ser revogada;
b) não pode ser revogada;
c) só pode ser revogada se norma penal em branco;
d) só pode ser revogada se temporária.
	No período da vacatio legis a lei pode ser revogada. Deve-se ter em mente que, nesse período, embora a lei ainda não esteja produzindo seus devidos efeitos, ela existe, podendo, então, ser revogada, expressa ou tacitamente, por outra, mesmo quando se tratar de norma penal em branco ou lei temporária.
11) (TRE/Analista Judiciário/Amapá/2006) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que:
a) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis;
b) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, desaparecerá o crime;
c) a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam, não se aplica ao fato praticado durante sua vigência;
d) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas as suas consequênciaspenais, esta norma será aplicada ao autor do fato;
e) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da imutabilidade da coisa julgada.
	A abolitio criminis apaga o crime e todos os seus efeitos penais da sentença condenatória. Os efeitos civis subsistem, como, por exemplo, a obrigação de reparação do dano, pois a lei desconsiderou o fato como ilícito penal e não como ilícito civil.
	Quando extinta a norma que complementa a lei penal em branco: somente se dará a extinção da punibilidade pela abolitio criminis quando o complemento tiver um caráter definitivo e não temporário ou excepcional. O tema já foi alvo de amplo debate na doutrina e jurisprudência, prevalecendo o entendimento exposto anteriormente.
12) (Ministério Público/Minas Gerais/XLIII Concurso) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA.
a) A denominada lei penal intermediária, sendo a mais benéfica, retroagirá em ralação à lei anterior (do tempo do fato) e será, ao mesmo tempo, ultra-ativa em relação à posterior (que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídicos-penais do acontecimento delitivo).
b) A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
c) As leis excepcionais ou temporárias são ultra-ativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
d) Em decorrência do Princípio da Legalidade, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o agente.
e) Em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeito principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
	A lei intermediária é aquela que se situa entre duas outras leis mais severas. Em relação à anterior, considerar-se-á revogadora, produzindo efeitos retroativos, mas, quando revogada continuará a produzir efeitos para o futuro (ultra-atividade).
		A lei posterior pode ser uma lei intermediária, ou seja, aquela que surgiu depois da prática do fato criminoso, mas foi revogada antes de o juiz proferir a sentença condenatória. Se for mais benigna, deverá ser utilizada. (Nucci, 2006, p.62.)
	Para toda lei que desconsiderar um fato como crime, a retroatividade é irrestrita; portanto, nem ,mesmo a coisa julgada poderá obstar sua aplicação.
13) (TRE/Analista Judiciário/Mato Grosso do Sul/2007) Em tema de lei penal no tempo, é correto afirmar que:
a) se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por lei mais severa, deverá ser julgado na forma desta última;
b) em qualquer fase do processo ou mesmo da execução da pena, deve ser imediatamente aplicada a retroatividade da norma que retira a tipicidade de qualquer fato;
c) prolatada sentença condenatória no período de vacatio legis nova lei penal, não se admite a ultra-atividade da lei derrogada, mesmo que esta se mostre mais favorável ao réu;
d) havendo sentença condenatória transitada em julgado, a lei posterior mais benéfica ao agente não é retroativa nem ultra-ativa;
e) não pode ser utilizada lei intermediária e que surgiu depois da prática do fato criminoso, mas que foi revogada antes de o juiz proferir sentença condenatória, ainda que mais benigna.
		Se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por leis mais severa, esta não poderá alcançá-lo, tendo em vista o Princípio da Irretroatividade de lei penal. Logo, a leis mais benéfica, mesmo revogada, continuará a ser aplicada.
	Em qualquer fase do processo ou da execução da pena, havendo abolitio criminis (norma que retira a tipicidade do fato), o juiz do processo de conhecimento ou de execução declarará extinta a punibilidade.
14) (TRF 1º Região/Analista Judiciário/2006) Pedro praticou fato definido como crime pela lei então vigente. Após o recebimento da denúncia, outra lei deixou de considerar criminoso o fato. Antes da sentença, uma terceira lei voltou a deixar o fato como crime, porém com pena mais branda. Nesse caso, aplica-se: 
a) a lei vigente à época da sentença por estabelecer pena menos grave que a vigente à época do fato;
b) a lei vigente à época do fato, em razão da aplicação do Princípio da Irretroatividade da lei penal;
c) a lei que entrou em vigor após o recebimento da denúncia e deixou de considerar o fato infração penal;
d) a lei vigente à época do fato, em razão da aplicação do principio da anterioridade da lei penal;
e) combinação entre a lei vigente à época do fato e à época da sentença, com a imposição da média entre as penas nelas estabelecidas.
		Se, após um fato criminoso, quando já instaurado um processo criminal, uma lei deixar de considerar o fato como crime, cabe ao juiz encerrar o processo, declarando extinta a punibilidade, em razão da ocorrência da abolitio criminis. Não havendo mais direito de punir, é de se concluir que também não haverá direito de investigar, nem processar. Uma terceira lei que volte a tipificar o fato, por gerar situação mais gravosa, só poderá alcançar fatos praticados a partir do instante de sua vigência. Assim, nesta questão, ainda que de maneira diversa, mais uma vez discute-se um exemplo de lei intermediária, que é aquela situada entre leis mais severas. Será sempre retroativa em relação à lei revogada e ultra-ativa em face da revogadora.
15) (Procurador Geral do Estado/São Paulo/2002) Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adorada a regra do tempus regit actum (prevalência da lei do tempo do fato) a lei aplicável nos casos de crimes permanentes será a lei:
a) vigente quando se iniciou a conduta ilícita do agente;
b) mais benéfica, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta;
c) vigente quando cessou a conduta ilícita do agente;
d) mais severa, independentemente de quando se iniciou ou cessou a conduta;
e) vigente, quando da prolação da sentença.
		Crimes permanentes são aqueles que geram uma situação que se prolonga no tempo, não sendo possível precisar o exato instante de sua consumação. Portanto, enquanto estiver sendo mantida a situação que o determina, se surgir mudança na legislação sobre aquela matéria, esta será aplicada independentemente de ser ou não mais benéfica ao agente. Isso porque não se trata de retroatividade de lei penal, só admitida para as leis mais benéficas; trata-se, no entanto, da prática do delito na vigência da nova lei. Se o agente mantém a situação jurídica na vigência da lei nova por livre e espontânea vontade, não há motivo para que fique alheio à sua aplicação.
16) (OAB/SP – 129.º) Segundo a teoria da atividade, considera-se tempo do crime:
a) o momento da conduta. 
b) o momento da consumação do crime.
c) o momento em que se realiza o efeito da ação ou omissão.
d) o momento da conduta ou o momento do resultado.
O Código Penal, em seu artigo 4.°, indica o momento em que o crime é praticado, ou seja, o “tempo do crime”: “o crime é praticado no momento da ação ou da omissão, embora seja outro o momento do resultado”. Ou seja, o crime é praticado no momento da conduta. 
17) (OAB/SP – 130º) Em relação ao lugar do crime, o Código Penal vigente adotou a teoria: 
a) da atividade.
b) do resultado.
c) da ubiqüidade.
d) do assentimento
É a determinação do artigo 6.º do Código Penal
18) (OAB/SP – 130º) Quanto à aplicação da lei penal no espaço, aponte a alternativa incorreta.
a) O Código Penal adotou, como regra, o princípio da territorialidade. 
b) Na aplicação do princípio da territorialidade, território jurídico compreende todo o espaço em que Estado exerce a sua soberania. 
c) Conforme o artigo 7º, inciso I, “a”, do Código Penal, ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a honra do presidente da República Federativa do Brasil.
d) A pena cumprida no estrangeiroatenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas. 
Como a própria OAB assinalou, é o que contém o artigo 7.º, alínea “a”, do CP.
19) (OAB/DF – ago./04) Na aplicação da lei penal no tempo, o Código Penal em vigor:
a) mantém a obrigatoriedade do caráter restritivo da Lex mitior.
b) permanecer fiel ao critério da retroatividade irrestrita da lei mais benigna.
c) acolhe a retroatividade da lei mais benigna, desde que o fato ainda não tenha transitado em julgado.
d) só aceita a retroatividade em caso de abolitio criminis.
Artigo 5.º, XL da Constituição Federal e artigo 2.° do Código Penal. Em Direito, a regra á a da aplicação da lei vigente à época dos fatos, ou seja, tempus regit actum. Existem exceções a essa regra. Uma delas á a da retroatividade de lei mais benéfica. A Constituição Federal em seu artigo 5.°, XL, prevê a possibilidade de aplicação de uma determinada lei penal que seja mais benéfica a um fato ocorrido antes do período de sua vigência.
20) (OAB/SP – 116º) No tocante ao tema “eficácia das leis penais”, considera-se lei penal excepcional: 
a) a que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
b) a promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias, etc.
c) a outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
d) a promulgada pelo presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência até certa e determinada data. 
Artigo 3.º do Código Penal. Lei excepcional é aquela editada para vigorar durante situação de emergência. Lei temporária é a que possui vigência fixada pelo legislador. As leis excepcionais e temporárias têm ultra-atividade, ou seja, serão aplicadas ao fato cometido durante sua vigência, ainda que, posteriormente, deixem de surtir efeitos. Trata-se de uma exceção ao princípio da retroatividade benéfica,pois, se respeitassem referido princípio, seriam inúteis. 
21) (OAB/PR – 2007.1) Sobre a norma e a lei penal, assinale a alternativa incorreta.
a) O princípio da retroatividade da lei penal consagra, sem exceções, a aplicação da lei penal posteriopr mais benéfica. 
b) Quanto à lei penal no tempo, o Código Penal brasileiro adotou a teoria da atividade.
c) Quanto à lei penal no espaço, o Código Penal brasileira adotou e teoria da ubiqüidade.
d) A retroatividade da lei penal mais benéfica não está limitada pela existência de trânsito em julgado de sentença
22) (OAB/RO – 43º) No que se refere ao tempo do crime, para a teoria da atividade: 
a) considera-se cometido o delito no momento da produção de seu resultado, não se levando em conta a ocasião em que o agente praticou a ação;
b) considera-se cometido o crime no momento da ação ou da omissão do agente, aplicando-se ao fato lei vigente ao tempo da ação ou da omissão;
c) o tempo do crime tanto pode ser o momento da ação como o do resultado, aplicando-se qualquer uma das leis em vigor nessas oportunidades;
d) considera-se cometido o crime no momento da ação ou da omissão do agente, aplicando-se ao fato a lei vigente ao tempo do resultado da ação ou da omissão.
23) (OAB/RS – 2007.2) A lei posterior mais benéfica à norma excepcional tem aplicação:
a) retroativa.
b) retroativa, alcançando, inclusive os efeitos penais de sentença condenatória.
c) ultrativa a partir de sua entrada em vigor, isto é, não se aplica aos crimes praticados durante a vigência da lei excepcional.
d) retroativa, alcançando, inclusive, os efeitos penais e civis da sentença condenatória.
24) (OAB/DF – 2006.3) Dentre as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
a) O Código Penal acolhe em caráter absoluto o princípio da territorialidade, pelo qual a lei brasileira é aplicada em todo território nacional, independente da nacionalidade do autor e da vítima do crime. 
b) Seguindo o critério objetivo adotado pelo Código Penal, é de se dizer que os atos preparatórios são punidos a título de tentativa. 
c) Em relação ao lugar do crime, o Código Penal vigente adotou a teoria da atividade.
d) O princípio da retroatividade benigna não se aplica às hipóteses da lei excepcional ou temporária, nos termos do art.3º, do Código Penal. 
25) (OAB/RS – 2007.2) Diego, argentino, é vítima de crime praticado por Tatiana, uruguaia, a bordo de embarcação mercante brasileira, localizada em águas territoriais chilenas. Neste caso, o Brasil poderá aplicar sua legislação penal: 
a) incondicionadamente pelo princípio da defesa.
b) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da justiça universal. 
c) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da representação.
d) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da representação (art. 7º, inc.II,c, do CP), e desde que o Chile não aplique sua legislação penal. 
26) (OAB/SP – 134º) O Código Penal brasileiro,
a) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria mista ou da ubiquidade. 
b) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria da atividade ou da ação. 
c) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria mista ou da ubiquidade. 
d) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria do resultado. 
27) (OAB/SP – 136º) Assinale a opção correta acerca da classificação do crimes.
a) O crime é qualificado quando, ao tipo básico, ou fundamental, o legislador agrega circunstâncias que elevam ou majoram a pena, tal como ocorre com o homicídio. 
b) O delito de ameaça pode ser classificado como crime material.
c) Os crimes de quadrilha e rixa são unissubjetivos.
d) O delito de infanticídio pode ser classificado como crime comum.
28) (OAB/SP – 136º) Ainda de acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta.
a) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória. 
b) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado. 
c) A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
d) Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado.
29) (OAB/PR – 2007.3) A lei excepcional ou temporária
a) só existe no estado de sítio.
b) só existe no estado de exceção.
c) aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
d) não mais se aplica ao fato praticado durante sua vigência após decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram.
30. (TRE/analista judiciário/Paraíba/2007) A respeito da Lei penal no tempo e no espaço considere:
I) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória;
II) A lei posterior que, de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado;
III) para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações brasileiras de natureza pública, privada ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem;
IV) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra o patrimônio ou a fé pública de autarquia ou fundação instituída pelo poder público;
De acordo com o código penal brasileiro, está correto apenas o que consta em:
a) II, III e IV;
b) I, II e III;
c) I, II e IV;
d) III e IV;
31) Leia a manchete de jornal abaixo e, com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, assinale a alternativa correta:
Brasil - 8h33 - Carro tenta atravessar trecho alagado da Avenida Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
Ante o exposto, caso o condutor de um veículo, que também tentasse atravessar o trecho alagado, viesse a perdero controle da direção e seu carro fosse arrastado pela correnteza, vindo a colidir no muro de proteção do Parque e, consequente, lesionar gravemente um pedestre que protegia-se da chuva no muro, qual a tese defensiva a ser utilizada pelo dono do veículo para fins de exclusão da responsabilidade penal?
Exclusão da culpabilidade face à inexigibilidade de conduta diversa.
Exclusão da ilicitude em decorrência do estado de necessidade.
Ausência de dolo e culpa e, consequente, exclusão da conduta, por tratar-se de caso fortuito ou força maior.
Exclusão da ilicitude por tratar-se de caso fortuito ou força maior.
32) O Princípio da Legalidade, aliado ao Princípio da Anterioridade, assegura que não há crime sem lei anterior que assim o defina. Considerando-se que o agente tenha sido condenado por sentença transitada em julgado, cujo crime a lei não mais considere como fato punível,
observar-se-á aplicação do instituto do sursis (suspensão condicional da pena) , se atendidos os seus requisitos ensejadores.
observar-se-á cessação de todos os efeitos da sentença penal condenatória, inclusive quando em fase de execução de sentença, em virtude dessa lei posterior.
não se observará nenhum efeito, uma vez que a sentença com trânsito em julgado decide de forma definitiva o mérito da causa.
observar-se-á redução da pena de um a dois terços, punindo-se o fato como crime tentado. 
Com relação aos crimes omissivos, assinale a opção incorreta. 
 
A) Nos crimes omissivos próprios, a omissão é elementar do tipo penal. 
B) Nos crimes omissivos impróprios, a omissão é uma forma de alcançar o resultado. 
C) Para que o autor responda penalmente pela prática de um crime comissivo por omissão, ele deve ter o dever de impedir o resultado. 
D) Os crimes omissivos puros dependem da ocorrência de um resultado posterior, pois a simples omissão normativa é insuficiente para que eles fiquem caracterizados. 
33) Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio
A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
1 ª Questão:
1)    Considera-se lugar do crime: 
a) aquele em que se realizou qualquer dos momentos do "iter".
b) onde o agente praticou os atos executórios.
c) aquele em que o agente desenvolveu a atividade criminosa.
d) o lugar da produção do resultado.
e) o local da consumação.
Resposta: Letra “a”. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Trata-se da teoria da “ubiquidade”, acolhida pelo nosso CP no art. 6º.
2) Se o agente atira na vítima quando tinha 17 anos e a vítima morre vinte dias depois, quando o agente já completou 18 anos:
a) responderá pelo crime, pois considera-se tempo do crime o da ação ou da omissão.
b) não responderá, pois tempo do crime é o da conduta e não o do resultado.
c) responderá, mas o fundamento é o de que o tempo do crime é o do resultado.
Resposta: letra “b”, não responderá, porque a maioridade penal é aferida ao tempo da conduta, ainda que outro seja o momento do resultado. Trata-se, aqui, da teoria da “atividade”, acolhida pelo CP em seu art. 4º.
 
 
2 ª Questão:
Se o agente inicia o seqüestro quando ainda era menor de 18 anos, mas retém a vítima após alcançar a maioridade:
a) responderá pelo seqüestro
b) não responderá, pois o tempo do crime é o da conduta 
Resposta: Letra “a”. Tendo em vista que o seqüestro é crime permanente, em que o momento consumativo se protrai no tempo por ato de vontade do agente. Iniciado enquanto o agente era menor de 18, mas prolongado o seqüestro até a data em que o agente atinge a maioridade, ele responderá pelo crime. 
2) Lei posterior que passa a cominar ao crime de uma pena menor: 
a) não tem aplicação aos fatos anteriores porque cometidos anteriormente à sua vigência.
b) tem aplicação aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
c) tem aplicação aos fatos anteriores, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória.
d) tem aplicação aos fatos anteriores, mas tão somente para fazer cessar os efeitos civis da sentença condenatória.
e) tem aplicação aos fatos anteriores, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença condenatória para a defesa.
A "novatio legis in mellius" tem aplicação retroativa, "ainda que sobre fato decidido por sentença condenatória com trânsito em julgado". É a regra expressamente contida no parágrafo único do art. 2º do Código Penal. É incondicional. Considera-se mais benéfica a norma que amplie o âmbito da licitude penal. A competência para aplicá-la, quando houver trânsito em julgado, é do juiz da execução (art. 66, I, LEP e Súmula 611 do STF). 
 
3 ª Questão:
1)    A lei penal:
a) é aplicável apenas no território brasileiro, princípio da territorialidade
b) é aplicável também em relação a fatos ocorridos no exterior, mas somente quando a 
vítima tiver sido brasileira 
c) tem aplicação extraterritorial e sempre incide incondicionadamente
d) é aplicável a fatos ocorridos no exterior
Resposta: Letra “d”. Como regra, a lei penal brasileira é aplicável no território nacional. O CP o conceitua no art. 5º. Mas a nossa lei penal também é aplicável a fatos ocorridos fora do território brasileiro (diferentemente do que consta na letra “a”), não incondicionadamente (diferentemente do que consta na letra “c”), nem só quando a vítima for brasileira (diferentemente da letra “b”). Os casos de extraterritorialidade estão previstos no art. 7º do CP (inc. I - incondicionada; inc. II - condicionada).
2)     
O erro sobre elementos constitutivos do tipo legal de crime:
a) isenta de pena, se inevitável.
b) exclui o dolo.
c) exclui a ilicitude.
d) exclui a culpabilidade.
e) diminui a pena de um sexto a um terço, se evitável.
 
 
4 ª Questão:
1)    As leis temporárias, por terem vigência previamente fixadas pelo legislador, são consideradas:
a)retroativas.
b)ultrativas.
c)retroativas com base no princípio da lei benéfica.
d)irretroativas.
 
 
 
2)    Tratando-se de relação de causalidade, nosso Código Penal adotou, como regra, no artigo 13, a teoria da:
a)equivalência das condições.
b)causa adequada.
c)condição próxima.
d)causalidade típica.
 
 
 
5ª QUESTÃO:
1)    A  actio libera in causa, teoria justificadora da conduta em estado de embriaguez, está ligada à:
a)antijuridicidade, como elemento conceituador do crime.
b)tipicidade, face ao avanço do finalismo.
c)imputabilidade, como elemento da culpabilidade.
d)ilicitude e suas causas de exclusão.
 
 Vide art. 28, II, §§ 1º e 2º, do CP e doutrina.
 
2)    Nos delitos permanentes, a legislação penal adota, para o tempo do crime, a:
a)teoria da ubiquidade.
b)teoria do efeito.
c)teoria da ultratividade.
d)teoria da atividade.
 
 Art. 4º do CP.
 
        
6ª Questão:
1)        Duas pessoas, pretendendo praticar um crime de furto, realizam todos os atos preparatórios para o cometimento do delito.  Por circunstâncias desconhecidas, o fato não ocorre.  Na hipótese, os dois são:
a)punidos por tentativa.b)punidos por formação de quadrilha.
c)considerados impunes.
d)punidos por furto consumado.
 
 Art. 1º do CP.
 
2)        João, sabendo que Mário não sabe nadar e desejando a sua morte, atira-o num lago, mas este é salvo por terceiros.  Posteriormente, João arrependeu-se e foi visitar a vítima, internada em hospital, onde se prontificou a pagar todas as suas despesas.  Neste caso, temos:
a)tentativa perfeita ou crime falho.
b)tentativa imperfeita.
c)desistência voluntária.
d)arrempedimento posterior.
 
 Art. 14, II, do CP.
 
7ª Questão:
1)    "Ao se defender do gesto de um seu inimigo capital, suposto como de possível saque de arma de fogo, indutor de presumível agressão injusta, A desfere um tiro fatal em B que, entretanto, não se encontrava armado. A não responderá por homicídio, porque agiu em legítima defesa putativa configuradora, neste caso, de um:
(A) Delito putativo de erro de tipo.
(B) Erro de tipo acidental.
(C) Erro de proibição.
(D) Erro de tipo essencial".
2)    O benefício para a desistência voluntária é o de:
a)fazer desaparecer a figura da tentativa.
b)fazer desaparecer a figura do dolo, mas permitindo a condenação por culpa.
c)reduzir a pena face à ocorrência da consumação.
d)reduzir a pena como no arrependimento posterior.
 
 
8ª Questão:
A, supondo que B iria matá-lo, ao vê-lo, após seguidas ameaças de morte, levar a mão ao bolso do paletó, onde costumava manter um revólver, desferiu contra ele um disparo de arma de fogo. B, que fora fazer as pazes com A, levando-lhe no bolso, um presente, ao ser recebido à tiros, revidou com um disparo.
a) A e B estavam ao abrigo da excludente de legítima defesa.
b) A e B não poderiam invocar, em seu favor, qualquer excludente ou exculpante.
c) A e B poderiam invocar legítima defesa putativa.
d) A poderia invocar a legítima defesa putativa e B a excludente da legítima defesa real.
e) Somente A poderia ser absolvido, desde que invocasse a legítima defesa putativa.
“A” incorreu em erro sobre circunstância fática da excludente da legítima defesa – agressão. Seu comportamento seria enquadrado como em legítima defesa putativa. “B”, por sua vez, reagiu a agressão real, atual e injusta a direito seu, fazendo-o ao abrigo da justificativa do art. 25 do CP – legítima defesa própria.
"A" incorreu em erro sobre pressuposto fático da excludente, "a agressão", que não houve, por isso defesa "putativa", ou "imaginária". O erro sobre circunstância fática da excludente de ilicitude é tratado pelo § 1 do art. 20 do CP. Quanto a "B", atuou em legítima defesa própria, real. 
Admissível, portanto, legítima defesa real "versus" legítima defesa putativa.
 
9ª Questão:
1)Na contagem de prazo, no Código Penal, foi adotado:
a)    O número real de dias.
b)   O calendário gregoriano.
c)    O mesmo sistema do Código de Hamurabi.
d)   A prorrogação do prazo.
 
Art. 10 do CP.
 
2)A embriaguez fortuita completa é caso de:
         a)imputabilidade relativa do sujeito.
         b)exclusão de antijuridicidade.
         c)exclusão de culpabilidade. art. 28, § 1º, do CP.
         d)fato típico.
 
 
10ª Questão:
1)Quando a lei nova é mais severa que a anterior, tem-se:
a)    abolitio criminis
b)   novatio legis incriminadora
c)    novatio legis in pejus
d)   novatio legis in mellius
 
 
2)A exigência da anterioridade da Lei é fundamento essencial do princípio:
a)    in dubio pro reo
b)   da especialidade
c)    da subsidiariedade
 d)   da legalidade art. 1º, do CP.
 Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o café. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer sequela. Diante disso, é correto afirmar que se trata de hipótese de: 
crime impossível, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obtenção do resultado pretendido.
tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Fulano.
arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano até o recebimento da denúncia.
arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.
 Helena retirou de algumas roupas os sensores de alarme com um alicate de unhas e as colocou na bolsa, na tentativa de subtraí-las, entretanto foi presa em flagrante delito ao tentar sair do estabelecimento comercial. Do fato, restou denunciada por tentativa de furto de bens de pequena monta, haja vista o valor total destes não ultrapassar a quantia de R$ 100,00 (cem reais), tendo, em primeiro grau, aceito a proposta de suspensão condicional do processo. Todavia, posteriormente, impetrou habeas corpus em busca do trancamento da ação penal, tendo por fundamento o pedido de reconhecimento da incidência do princípio da insignificância. Partindo-se da premissa de que, neste cenário, o trancamento da ação penal, embora, num primeiro momento, possa aparentar desprestígio ao juízo de primeiro grau, não há qualquer óbice à posterior impetração do remédio heroico em respeito ao princípio da ampla defesa, razão pela qual pergunta-se: no caso em exame, a aplicação do princípio da insignificância para fins de concessão da ordem, tem relevância jurídico-penal em relação à Teoria do Tipo Penal e Tipicidade?
João, caixa de um banco, todos os dias durante o expediente, subtrai a quantia de R$ 50,00 sem que ninguém na agência onde trabalha perceba. No início na prática delitiva, a pena prevista para o referido crime de furto era, hipoteticamente, reclusão de 1 a 4 anos. Supondo ter João praticado o delito em continuidade delitiva, antes de cessada a sua conduta, entra em vigor uma nova lei que passa a cominar, para o crime de furto, pena de reclusão de 3 a 8 anos. Descoberto após a entrada em vigor da nova lei, João é preso e processado. Neste caso, com base nos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo, qual a lei deverá ser aplicada pelo juiz ao proferir a sentença? Responda de forma objetiva e fundamentada, bem como indique os respectivos dispositivos legais.

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