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Resumo de Socorros em Urgência

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Aspectos Éticos e Avaliação da Cena
Em Situações de Urgência e Emergência
Definições:
Emergência: “Situação inesperada, que acontece quando indivíduos correm perigo iminente de perder órgão, função corporal ou a vida”.
Urgência: “ Situação inesperada, onde não há o risco iminente à vida, que requer pressa ao atendimento, podendo evoluir para emergência”.
Primeiros-Socorros: “Tratamento aplicado de imediato ao acidentado ou portador de mal-súbito”.
Atendimento Pré-Hospitalar: “Atendimento prestado por equipe especializada, com recursos adequados.”
Imperícia – falta de habilidade, incompetência
Imprudência – falta de cautela, de segurança
Negligência – omissão de socorro
Dimensionamento da cena:
A verificação das condições de segurança:
Segurança pessoal;
Segurança do paciente; e.
Segurança de terceiros (familiares, acompanhantes, testemunhas e curiosos);
A adoção de medidas de proteção pessoal (precauções universais);
A observação dos mecanismos de trauma ou a natureza da doença;
A verificação do número total de vítimas; e.
A determinação da necessidade de recursos adicionais (humanos – especializados ou não; e materiais).
Solicitação de auxílio a serviços especializados como:
Corpo de Bombeiros (193), SAMU (192),Polícia Militar (190), polícia Civil (147) (9844), Defesa Civil (199), FONE 0800 ****** nas Rodovias sob concessão
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM ADULTOS
Objetivo do tratamento: Restabelecer o suprimento de ar para os pulmões da vítima.
Causas: Alimentos, Vômitos, Substância estranha, Inchaço da garganta, Pela língua, se a vítima estiver inconsciente
Reconhecimento: Respiração ruidosa e difícil, Movimento reverso do peito e do abdome: o peito aspira e o abdome expele, Pele arroxeada, Narinas dilatadas, Contração da parede entre as costelas e a região que se encontra acima da clavícula e do esterno
Conduta:
Tranquilize a vítima.
Se estiver emitindo som e/ou tossindo, estimule para que puxe o ar e tussa na expiração, ajudando com pequenas palmadas com a região hipotenar entre as escápulas 
Se a tosse não funcionar ou se a vítima passar a não emitir som, tente pressões fortes e súbitas sobre o diafragma (manobra de Heimlich). Elas comprimem o peito e podem desobstruí-lo.
Se perder a consciência, verifique a respiração e o pulso, e prepare-se para reanimá-la, chamando antes por ajuda.
No caso de crianças:
Sente-se e coloque-a sobre os seus joelhos, com a cabeça para baixo. Dê palmadas entre as escápulas
Se não resolver, coloque-se por trás da criança e faça pressão com as duas mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide, para dentro e para cima
Se não adiantar, repita por mais duas ou três vezes
Se ela não retornar, chame por uma ambulância e prepare-se para reanimá-la, se necessário.
No caso de bebês:
NÃO APLIQUE AS PRESSÕES SUBDIAFRAGMÁTICAS
Deite o bebê apoiando-o ao longo de seu antebraço, de preferência sentado, e segure seu queixo
Dê palmadas nas costas entre as escápulas, usando menos força do que para uma criança
Se perder a consciência, comece a reanimação, virando-a para cima e comprimindo o tórax com dois dedos, retorne a criança na posição de costas e dê as palmadas e novamente vire-a de barriga para cima e faça as compressões, sempre alternadamente.
Hipoglicemia/Hipotensão
Definição:
•Hipoglicemia é o choque por diminuição de açúcar no sangue
•Hipotensão é a queda da pressão arterial sistólica (máxima) para menos de 100mmHg .
Causas:
•Excesso de exercícios físicos;
•Falta de uma refeição regular ou ingesta de líquidos;
•Pouca quantidade de alimentos;
•Vômitos ou diarréia;
•Administração de alta dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de hipogliceminantes orais;
•Exposição excessiva ao sol.
•Consumo de bebidas alcoólicas. 
Sinais e sintomas:
Fome súbita, Fadiga, Tremores, Tontura, Taquicardia, Suores, Pele fria, pálida e úmida
Visão turva ou dupla, Dor de cabeça, Dormência nos lábios e língua, Irritabilidade, Desorientação, Mudança de comportamento, Convulsões, Perda do conhecimento
Providências a serem tomadas:
•Ingerir algum alimento, copo de leite, suco de frutas ou refrigerante. Se após 10 minutos os sintomas não melhorarem, beber água com açúcar, comer chocolate, uma bala ou tabletes de glicose.
•O alimento deve ser dado quando a vítima estiver consciente e for capaz de engolir, nunca quando estiver inconsciente.
•Deitar a vítima em superfície segura, colocando as pernas acima do nível do tronco.
•Observar: se for hipotensão, os sintomas melhoras em torno de 3 a 5 minutos; se for hipoglicemia, a coloração da pele e mucosa melhora, mas os outros sintomas não.
Neste caso:
•Colocar na boca, no lado interno da bochecha, açúcar ou mel.
•Friccione a parte interna da bochecha para facilitar a absorção.
Estas medidas devem ser imediatas, por isso você deve informar às pessoas que convivem com você: colega de escola ou trabalho, familiares e amigos. Eles podem salvar sua vida.
•Se após essas medidas, o diabético continuar inconsciente, leve-o imediatamente ao Pronto-Socorro mais próximo.
Como evitar hipotensão/hipoglicemia:
•Programar as atividades físicas;
•Ingerir alimentos extras antes de exercícios físicos;
•Cumprir o plano alimentar: horário, quantidade e qualidade dos alimentos;
•Em caso de vômitos e diarréia, procurar orientação médica imediatamente;
•Utilizar a medicação prescrita (insulina)nas doses e horários indicados;
•Evitar bebidas alcoólicas.
•Evitar exposição ao sol por muito tempo.
Choque Circulatório
Definição:
•Depressão circulatória com menor oferta de oxigênio e nutrientes aos tecidos.
Em todos os casos de lesões graves pode surgir o estado de choque:
-queimaduras graves, ferimentos graves ou extensos, perda de sangue, acidentes por choque elétrico, envenenamento por produtos químicos, esmagamentos, ataque cardíaco, exposição a extremos de calor ou frio, dor aguda, uma infecção, intoxicação por alimentos, fraturas
Em síntese, as mais frequentes são:
•o choque hipovolêmico por hemorragias graves, perda de líquido plasmático (queimaduras extensas) ou desidratação (vômitos e diarréias), em que a perda de volemia circulante leva à queda perigosa da pressão arterial;
•o choque vasomotor, em que substâncias que inibem o tônus dos vasos são liberadas (envenenamentos, dor aguda, intoxicação), causando vasodilatação de forma inapropriada;
• o choque cardiogênico, de causa cardíaca por falência desse órgão em manter a pressão sanguínea.
Sinais de estado de choque:
•pele fria e pegajosa
•suor: na testa e nas palmas das mãos
•face: pálida, com expressão de ansiedade
•frio: a vítima queixa-se de sensação de frio, chegando às vezes a ter tremores
•náuseas e vômitos
•respiração: curta, rápida e irregular
•sede, agitação e confusão mental
•visão: nublada
•pulso fraco e rápido
•poderá estar total ou parcialmente inconsciente
Diante desse quadro, enquanto espera a chegada do recurso médico, ou providência do transporte da vítima, tome as seguintes medidas:
•Realize uma rápida inspeção na vítima.
•Combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se possível (controle da hemorragia).
•Mantenha a vítima deitada com as pernas elevadas em ângulo de 300 , caso não haja fratura.
•Afrouxe a roupa apertada no pescoço, no peito e na cintura.
•Retire da boca, caso exista, dentadura, goma de mascar, etc.
•Mantenha a respiração.
•Mantenha a cabeça virada para o lado.
•Se for possível, mantenha a cabeça mais baixa que o tronco.
•Mantenha a vítima agasalhada, utilizando cobertores, mantas etc.
NÃO DÊ: bebidas alcoólicas em nenhuma hipótese, líquidos a uma pessoa inconsciente ou semi-inconsciente, líquidos caso suspeite de lesão abdominal.
Convulsões
As convulsões são contrações involuntárias e instantâneas de vários músculos do corpo, causadas por alterações nas funções cerebrais. 
Causas possíveis: traumatismos na cabeça, redução do fluxo de oxigênio, ingestão de substâncias tóxicas ou venenosas, hipertermia, doenças que causam danos ao cérebro, distúrbios neurofisiológicos- INCLUINDO A EPILEPSIA
Classificação das formas de epilepsia:
•PEQUENO MAL: causando confusão mental e algo que parece um devaneio: a pessoa se desliga do ambiente por alguns segundos –“crise de ausência”.
•GRANDE MAL: causando convulsões violentas e grave perda da consciência. São episódios repentinos, mas impressionam. A vítima pode ter, um breve período, sinais de advertência – sensação estranha, cheiro ou gosto específico, conhecido como “aura”.
Tratamento no caso de pequeno mal
Objetivo: Acalmar e proteger a vítima até que ela se recupere totalmente. 
Reconhecimento do quadro:
•Poderá haver ausência repentina; olhar parado
•Leve tremer dos lábios, pálpebras ou cabeça
•Movimentos “automáticos” estranhos, como estalar dos lábios, mascar, produzir ruídos estranhos ou remexer compulsivamente as roupas.
Tratamento no caso de grande mal:
Objetivo:
•Desobstruir as vias respiratórias - Levante o queixo e incline a cabeça para desimpedir a respiração
•Não deixar que a vítima se machuque durante um ataque
•Providenciar atendimento quando a consciência for recuperada. 
Tipos de crises epilépticas:
1- Crise na região central posterior gera a sensação de dormência. Mais para o alto do cérebro a sensação é na perna. Mais abaixo, no rosto.
2- A região occiptal (posterior) é responsável pela visão. Uma crise nessa área provoca alucinações, como raios ou bolas coloridas.
3- O distúrbio, acontecendo na região responsável pela audição, pode fazer o indivíduo ouvir sons como zumbidos bastantes fortes, sinos e ruídos.
4- A crise surgida em uma determinada região pode se estender por toda a superfície cerebral - tornando-se generalizada. As características mais marcantes são fortes contrações musculares, salivação e perda de consciência.
5- Quando acontece na região central frontal, a descarga gera convulsão em alguma parte do corpo. Pode ou não causar perda de consciência
6- Na região frontal, a reação gerada é a torção da cabeça, enquanto os olhos se voltam para o lado oposto. A pessoa sente um profundo mal-estar.
7- Nesta área do cérebro, um distúrbio costuma causar suor em excesso, rubor na face ou palidez
Conduta a ser tomada:
•Se puder, ampare a vítima antes dela cair.
•Abra espaço ao redor e peça para os curiosos se afastarem.
•Afaste da vítima objetos que possam machucá-la.
•Afrouxe as roupas em volta do pescoço e proteja a cabeça.
•Mantenha as vias aéreas desimpedidas elevando o queixo, se possível.
•Quando cessarem as convulsões, coloque-a na posição de recuperação. Fique ao lado dela até sua recuperação total.
OBS:
•SE a vítima permanecer inconsciente por mais de 10 minutos, acione assistência médica.
•NÃO levante ou remova a vítima a menos que ela esteja em perigo imediato.
•NÃO use de força para contê-la nem ponha nada em sua boca.
•NÃO coloque o dedo ou objeto na boca da vítima.
ATAQUE CARDÍACO 
 Um ataque cardíaco ocorre quando o fornecimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido drasticamente ou cessa, devido a uma obstrução em uma das artérias coronarianas que fornecem sangue ao coração. Depósitos de gordura ao longo da parede interna da artéria coronariana é uma das razões da obstrução. O suprimento de sangue também poderá ser reduzido se a artéria entrar com espasmos.
Sinais e sintomas:
Ataques cardíacos são difíceis de determinar. Se você suspeitar por qualquer motivo que está diante de alguém que esteja sofrendo uma ataque cardíaco, procure ajuda médica imediatamente ao invés de esperar.
Pressão desconfortável, sensação de estar cheio, aperto, ou dor no centro do peito com duração de 2 minutos ou mais, podendo iniciar e parar;
A dor pode espalhar-se para um dos ombros, pescoço, mandíbula inferior ou braços;
Fraqueza,Tontura, Suor,Náusea, Respiração Curta
Providências:
•Desaperte-lhe a roupa - cinto, colarinho, gravata etc.
•Cubra-o para não sentir frio. Mas não exagere a ponto de provocar suores
•Mantenha a vítima calma.
•Sugira a vítima respirar profundamente e lentamente, exalando pela boca.
OBS: Quando a dor é de origem cardíaca isquêmica, não muda de intensidade diante dos movimentos respiratórios ou mudança de posição.
Indague da vítima se já teve outros ataques ou está em tratamento médico
Crise hipertensiva
Apesar dos atuais conhecimentos sobre a fisiopatologia e a terapêutica da doença hipertensiva, sua evolução é eventualmente marcada por episódio de elevação súbita e acentuada da pressão arterial, representando uma séria e grave ameaça à vida.
O aumento rápido e excessivo da pressão arterial pode evidenciar-se pelos seguintes sintomas:
Cefaléia intensa, geralmente posterior e na nuca, Falta de ar, Sensação dos batimentos cardíacos (palpitação), Ansiedade, nervosismo, Perturbações neurológicas, tontura e instabilidade. Zumbido, Escotomas cintilantes (visão de pequenos objetos brilhantes), Náusea e vômito podem estar presentes.
Pessoas previamente hipertensas apresentam, na crise, níveis de
pressão diastólica (ou mínima) de 140 ou 150 mm Hg ou mais.
Em alguns casos, o aumento repentino tem mais importância do que a altura da pressão diastólica, surgindo sintomas com níveis mais baixos, em torno de 100 ou 110 mm Hg.
Em ambos os casos o nível SISTÓLICO (ou máxima) apresenta-se elevado.
Fatores de risco para hipertensão:
idade avançada
· elevado consumo de álcool
· arteriosclerose
· diabete
· sedentarismo e obesidade
· liberação de catecolaminas secretadas por tumores das glândulas
supra-renais (feocromocitomas)
· toxemia da gravidez (pré-eclâmpsia leve e pré-eclâmpsia grave)
· mulheres após a menopausa
· fumo
· dieta rica em sal e gorduras
Hipotensão
Hipotensão é a pressão sanguínea sistólica menor do que 90 mm Hg.
Choque é a perfusão inadequada de órgãos vitais resultante de hipotensão severa persistente.
Embora choque e hipotensão frequentemente ocorram juntos, não estão associados em todos os casos, porque a perfusão tissular também é determinada pela resistência vascular.
Causas mais comuns: Ingesta inadequada de líquidos e alimentos, Exposição extrema ao sol, Anafilaxia, Embolia pulmonar, Hipotermia, Hipovolemia, Infarto do miocárdio /isquemia, Insuficiência cardíaca, Lesão medular, Sepse
Principais manifestações:
O pulso tanto pode ser rápido, normal ou lento, dependendo da causa.
Palidez na face, palma das mãos e lábios.
A pele pode estar fria e úmida. 
A perfusão tissular inadequada pode levar à acidose láctica e consequente cianose de extremidades.
O nível de consciência pode estar comprometido com tonteira, visão turva, fraqueza e sensação de desmaio.
Conduta: Deite a vítima de barriga para cima, com as pernas elevadas. Esta atitude irá favorecer a descida do sangue até ao cérebro, facilitando a irrigação sanguínea. Diferencie da hipoglicemia
Feridas e Hemorragias
O objetivo do atendimento a uma ferida é controlar o sangramento, seja qual for região. A primeira tentativa é sempre a compressão direta. Caso haja uma hemorragia externa, tentar controlar com compressão direta sobre o ferimento (não esquecer da bioproteção – use luvas)
Queimaduras
Classificação em graus:
1º grau- lesão das camadas superficiais da pele: vermelhidão, dor local suportável, não há formação de bolhas.Ex: aquelas causadas pelos raios solares
2º grau- lesão das camadas mais profundas da pele: formação de bolhas e flictemas (bolhas maiores), desprendimento de camadas da pele, dor e ardência locais de intensidade variável
3º grau- lesão de todas as camadas da pele: comprometimento de tecidos, mais profundos até o osso
Queimaduras térmicas:
Pequenas queimaduras:
•Lave o local com água fria e corrente por aproximadamente 15 minutos.
•NÃO toque na lesão.
•Não fure as bolhas.
•NÃO coloque sobre a lesão soluções ou pomadas.
•Para os próximos curativos, lave com água e sabão neutro e aplique vaselina líquida.
Grandes e médias queimaduras:
•Deite a vítima.
•Coloque a cabeça e o tórax da vítima em plano inferior ao resto do corpo. Levante-lhe as pernas, se possível numângulo de 30o.
•Se a vítima estiver consciente, dê-lhe bastante líquido: água, chá, café, sucos de frutas. NUNCA DÊ BEBIDAS ALCOÓLICAS.
•Se possível, dê-lhe medicação contra a dor que seja de seu conhecimento.
•Coloque um pano limpo úmido, para proteger a lesão e manter a temperatura corporal.
•Procure recursos médicos urgentemente: remova-a para um hospital, se possível de ambulância. Não demore!
2) Queimaduras por agentes químicos:
Pequenas queimaduras:
•Lave a queimadura lentamente com grande quantidade da água.
•Cubra com gaze ou pano limpo.
•Dependendo da parte atingida (olhos, face, órgãos genitais, boca etc), procure logo um hospital.
Grandes e médias:
•Lave a área atingida com bastante água.
•Aplique jato de água enquanto retira as roupas da vítima.
•Proceda como nas queimaduras térmicas, prevenindo o choque e a dor.
•Remova a vítima para um hospital.
•NÃO aplique unguentos, graxas,, bicarbonato de sódio ou outras substâncias em queimaduras externas.
•NÃO retire corpos estranhos ou graxas das lesões.
•NÃO toque com as mãos a área queimada.
Lesões músculo-esqueléticas
Contusão: As CONTUSÕES são lesões provocadas por pancadas, sem presença de ferimentos. Extravasamento de sangue em pequena quantidade chamamos de equimose, quando vasos maiores são lesados chamamos hematoma.
Uma situação especial é quando a contusão ocorre na cabeça, pois geralmente é acompanhada de concussão (sintomas neurológicos com perda de consciência após o trauma na cabeça).
Distensão muscular: É a lesão provocada no músculo, por movimento brusco e violento. 
Entorse: Quando, por uma causa qualquer, há um movimento abrupto e forçado, além de sua amplitude normal, pode haver o estiramento dos ligamentos e separação momentânea das superfícies ósseas articulares, estabelecendo-se o que se chama ENTORSE. 
Luxação: É o deslocamento da extremidade de um osso ao nível de sua articulação. As causa mais comuns das luxações é o trauma. Muitas Luxações traumáticas estão associadas a fraturas tais como do cotovelo, tornozelo e das vértebras, acompanhadas por graves danos nos tecidos moles, por causa de estiramento ou ruptura das estruturas ao redor da articulação e os ligamentos também podem se rompidos, parcial ou totalmente
Regras gerais para a imobilização:
1. Utilize o recurso que será usado para a imobilização fixando-o uma articulação acima e uma articulação abaixo da lesão.
2. Acomode bem a lesão. Isto é de especial importância para que não se pressione a lesão contra o dispositivo usado, no caso de alguma deformidade na pele ou alguma proeminência óssea na fratura aberta.
3. As pontas ósseas devem estar devidamente protegidas antes de aplicar o dispositivo para a imobilização
4. Não tente empurrar para dentro as pontas ósseas por baixo da pele. Se aplica a tração e as pontas ósseas se retraem naturalmente, sem aumentar a força de tração.
5. No caso de dúvidas (entorse, luxação ou fratura), trate como se fosse uma fratura e imobilize.

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