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FILOSOFIA MODERNA
BELÉM/PA
SETEMBRO/2016
ALDELICE DE SOUZA FERRAZ.
FERNANDA BARRETO GANGORRA ALHO 
DANIELLE NASCIMENTO DA SILVA BRITO 
EDIANA CABRAL DOS REIS 
JEFERSON ALVES DE SOUZA
MARCELLY NAYARA SILVA DA SILVA
PENINA BARBOSA DA SILVA
ROSANA LIRA 
FILOSOFIA MODERNA
BELÉM/PA
SETEMBRO/2016
RESUMO
Este trabalho retratara a filosofia moderna, em ênfase citaremos as grandes descobertas cientificas e a ascensão da burguesia que assinalaram a emergência do Renascimento. Toda conceito e estudo estão relacionados ao conhecimento e a existência das verdades dos valores, indo sempre ao encontro do desconhecido, buscando compreender, entender rigorosamente a existência de tudo que nos rodeia. A filosofia moderna é profana e critica, caracteriza-se pelo antropocentrismo – que considera o homem o centro do universo – e pelo humanismo, ela se divide em quatro partes, a saber: Filosofia de Renascimento, Filosofia do século XVII, Filosofia do século XVIII e Filosofia do século XIX.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................ 5
1. RENASCIMENTO....................................................................................... 6
1.1. ANTROPOCENTRISMO E HUMANISMO............................................... 7
2. REVOLUÇÃO CIENTÍFICA........................................................................ 9
3. VALORIZAÇÃO DA NATUREZA.............................................................. 11
4. RENASCIMENTO E ILUMINISMO............................................................ 13
5. FILOSOFIA LAICA (NÃO RELIGIOSA) ................................................... 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 16
REFERENCIAS.............................................................................................. 17
INTRODUÇÃO
No período que antecede a Filosofia Moderna retrata a palavra de Deus como fonte única de conhecimento absoluto, interpretada pela igreja que dominava todos os aspectos da vida, considerando o homem o centro do universo. No Renascimento ou renascença encontramos a renovação da civilização clássica, bem como seu aprendizado, caracterizando-se como período das reformas religiosas. Tendo iniciado na Itália, com o Renascimento Italiano, ela logo tomou proporções mais amplas se espalhando por toda a Europa. O caráter mais saliente da filosofia moderna é a independência excessiva de qualquer autoridade, o menosprezo completo da tradição científica. Inaugurada por Descartes, pouco depois que a reforma protestante proclamara o livre exame e a autonomia absoluta em matéria religiosa, num tempo em que os ataques da Renascença haviam desprestigiado as teorias tradicionais, a filosofia moderna rompeu definitivamente com o passado. Os seus representantes julgaram-se no dever de construir desde os alicerces sistemas inteiramente novos. Pela extrema variedade de sistemas e larga difusão das ideias não é possível dar da época moderna uma divisão tão rigorosa e objetiva como das anteriores. Na divergência dos autores, inspirados muitas vezes em critérios diferentes, preferimos seguir os que distinguem, nesta época, dos grandes períodos.
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1. Renascimento 
O fim do Teocentrismo da idade Média (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal terminou com o advento da Idade Moderna, momento em que se rompe com a visão sagrada e teológica na arte, no pensamento e na literatura e reúne-se diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física, etc.) dando lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo). Traz uma proposta de uma nova ordem de uma nova visão do mundo, rejeitando os costumes hierárquicos, dando lugar a virtude e a natureza humana. 
 Além do racionalismo, as principais correntes da filosofia moderna são o empirismo e o idealismo, movimentos que têm relação com a ascensão da burguesia e com a Revolução Industrial.
Assim, esse período esteve marcado pela revolução do pensamento filosófico e científico, deixando de lado as explicações religiosas do medievo e criando novos métodos de investigação científica. Foi dessa maneira que o poder da Igreja Católica enfraqueceu cada vez mais.
Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade, ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha.
Diversas transformações ocorreram no pensamento europeu da época, que culminaram na passagem do feudalismo para o capitalismo, o surgimento da burguesia, a formação dos estados nacionais modernos, o absolutismo, o mercantilismo, a reforma protestante, as grandes navegações, a invenção da imprensa, a descoberta do novo mundo e o início do movimento renascentista.
Tendo como principais características da Filosofia Moderna:
Antropocentrismo e Humanismo
Cientificismo (Revolução Científica)
Valorização da natureza, Racionalismo (razão) 
Empirismo (experiências)
Renascimento e iluminismo
Filosofia laica (não religiosa)
1.1Antropocentrismo e Humanismo
Durante este processo do feudalismo da Idade Média para a Idade Moderna, os europeus encontraram e documentaram povos e terras nunca antes vistas. Juntamente com o Renascimento e a ascensão do humanismo, foi um importante motor para o início da modernidade, valorizando a pesquisa científica e intelectual, levando ao surgimento dos impérios coloniais, estimulados a produzir o chamado "intercâmbio colombiano" que envolveu a transferência de plantas, animais, alimentos e populações humanas (incluindo os escravos), doenças transmissíveis e culturas em grandes proporções, num dos mais significativos eventos globais da ecologia, agricultura e cultura da história. As grandes navegações, a crise do sistema feudal (início do mercantilismo) e o aparecimento de nova classe social (burguesia), o ser humano, começa a questionar os velhos valores num impasse desenvolvido entre a fé a razão. Ainda visto como a base teórica e filosófica do movimento renascentista, influenciou o Renascimento artístico, cultural e científico. Isto impulsionou as grandes reformas nos ensinos das universidades europeias ocorrendo uma valorização da humanidade nas ciências humanas, na Filosofia, na Historia, onde cada filósofo deu sua contribuição.
 
Galileu Galileu
Contribuiu com suas ideias e obras, Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Aristóteles, onde a Terra era vista como o centro do Universo. Muitas ideias fundamentadas por Aristóteles foram questionadas por indagações de Galilei, que até aquele momento era o único a descobrir a física.
Principais obras:
Tratado da Esfera;
As operções do compasso geométrico e militar;
Novas Ciências.
Nicolau Maquiavel
Considerava que a força do poder estava na capacidade legisladora do príncipe, e não num poder que emanava de um ser supremo. O pensador era incisivo em afirmar que haviam vícios que seriam virtudes, não devendo temer o príncipe que deseje se manter no poder, nem esconder seus defeitos, se isso fosse indispensável para salvar o Estado.
Principais Obras:
O Príncipe
A Arte da Guerra
Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio
Thomas Hobbes
Influenciado por grandes nomes como Francis Bacon e Galileu Galilei, Hobbes refutou a metafísica e buscou a causa e a propriedade dascoisas. Assim, o ponto de partida da filosofia de Thomas Hobbes se dá com a física: ele acreditava que a filosofia é a ciência dos corpos, ou seja, tudo possui existência material, e, os corpos se dividiriam em corpos naturais (filosofia natural) e corpos artificiais (filosofia política). Dentre as principais características de seu empirismo, estão o materialismo (concepção de que tudo possui existência material, desprezando, portanto, a existência de seres imateriais) e o mecanicismo (concepção em que os fenômenos são explicados por causas mecânicas, ou seja, força e movimento), sendo estas ideias inerciais e antiteológicas. Para Hobbes todo o conhecimento vem dos sentidos, A paixão é mais forte que a vontade. Na moral e na política, essa teoria dá no seguinte: os súditos do Estado são extremamente individualistas e só se reúnem em comunidade porque esse é o melhor meio de sobreviver.
Principais obras:
Tucídides (Tradução Inglês, com os quais mostram os britânicos compreenderam os perigos da democracia)
Elementos de Direito, Natural e Política
Leviathan.
De Homine.
De Corpore
2. Revolução Científica 
As grandes navegações e a descoberta do “novo mundo” (o continente americano) e das civilizações e culturas que nele se desenvolveram também foram decisivas para configurar o Renascimento como uma época de experiências novas e enriquecimento cultural. Esse período marcou uma ruptura com as práticas ditas científicas da Idade Média, fase em que a Igreja Católica ditava o conhecimento de acordo com os preceitos religiosos. Foi um momento em que vários filósofos começaram a questionar as ideias e as descobertas, colocando em dúvida e aprofundando suas pesquisas estimulando o desenvolvimento de um espírito crítico e racional entre a elite intelectual. A Revolução Científica foi um marco decisivo na construção do mundo moderno.  Acreditava-se que, o método científico revelaria os segredos da natureza e a humanidade, adquirindo mais conhecimento e controle sobre a natureza, avançaria rapidamente. Já no auge do Renascimento, que ocorreram dois acontecimentos decisivos no âmbito intelectual, religioso, moral e político da Europa:  invenção da imprensa, por Joannes Gutenberg, e a Reforma Protestante, desencadeada por Martinho Lutero.
René Descartes
Acreditava que grande parte daquilo se revelara era falso. Descartes resolveu então, buscar somente o conhecimento que pudesse encontrar dentro de si mesmo ou na natureza. Conhecido como um dos Fundadores da filosofia moderna por ter incentivado os indivíduos a questionarem todas as crenças tradicionais e por ter proclamado a inviolável autonomia da mente, sua habilidade e direito de compreender a verdade, boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele.
Principais Ideias: três tipos de ideias que se diferenciam segundo sua origem e qualidade:
Ideias adventícias (isto é, vindas de fora) ou empíricas: são aquelas que têm origem nas nossas sensações, percepções, lembranças; são as ideias que nos surgem por termos tido a experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem.
Ideias factícias ou da imaginação: são aquelas que criamos mediante a nossa imaginação, compondo seres inexistentes com pedaços ou partes de ideias adventícias que estão na nossa memória.
 Ideias inatas: são aquelas que não poderiam vir da nossa experiência sensorial porque não há objetos sensoriais ou sensíveis para elas, nem poderiam vir da nossa fantasia, pois não tivemos experiência sensorial para compô-las a partir da nossa memória.
As ideias inatas são inteiramente racionais e só podem existir porque já nascemos com elas. A mais famosa das ideias inatas cartesianas é o “Penso, logo existo” ou a ideia de Eu. Por serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o ponto de partida da dedução racional.
Principais Obras:
René Descartes, Princípios da Filosofia, Lisboa Edições 70.
René Descartes, Regras para a Direção do Espírito.
Meditações Metafísicas (1641)
Geometria (1637)
Isaac Newton
Considerado o pai da ciência moderna, se destacou como: cientista; físico e matemático e também estudava secretamente alquimia e códigos da bíblia. Na matemática criou o binômio de Newton (muito usado na análise combinatória), criou o cálculo diferencial e integral; na física, criou as leis de Newton que regem os movimentos dos corpos; descobriu a lei da gravidade (inspirado por uma maçã caindo em seu quintal); teorias a respeito das luzes e cores e criou o telescópio refletor. Após uma crítica sobre seus estudos, Newton se isolou por um período e se dedicou a alquimia (lia obras e fazia experimentos ocultos) e nos últimos anos de sua vida se dedicou profundamente a estudar os escritos bíblicos era obcecado por códigos secretos e profecias da Bíblia.
Principais obras:
Óptica (1704)
Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (1687)
O Método das Fluxões e das Séries Infinitas 
David Hume
O filósofo estudava a essência da natureza humana, explicaremos também todas as outras ciências. Isso acontece porque todas as ciências, como a matemática e a física, estão relacionadas diretamente com as pessoas, pois a própria razão, que é o fundamento da matemática e da física, faz parte da natureza humana. Raciocinamos e filosofamos por instinto. Acredita que o que chamamos de experiência e realidade nada mais é do que um conjunto de ideias e sensações, mas não existe algo que una essas percepções. Da mesma forma não existe uma subjetividade constante, não existe um eu contínuo, autoconsciente e idêntico. Não existe um princípio de identidade permanente onde cada um de nós pode dizer esse sou eu. Nós somos algo parecido com um teatro móvel e anônimo onde são representadas sensações e ideias.
Tratado da Natureza Humana
Investigação sobre o entendimento humano
Diálogos sobre a religião natural
Principais obras
Tratado da natureza Humana, 1740
Investigação sobre o entendimento humano, 1748
Investigação sobre o princípio moral, 1751
Diálogos sobre a religião, 1757
História natural da religião 1757
História da Inglaterra, 1762
Minha vida, 1776 - autobiografia
3. Valorização da natureza
No século XVII, a filosofia natural assume uma vertente experimentalista baseada em métodos sob influência do filósofo John Locke o Empirismo é a posição filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, é frequentemente contrastada com o racionalismo, que estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca de evidências como fonte primária de conhecimento existiu durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo Britânico, que consolidou-se como uma posição filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o fundador do empirismo como tal.
John Locke
Criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo teólogo e bispo francês Jacques Bossuet. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, ele dizia que este deve respeitar as leis natural e civil, também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas ideias forte oposição a igreja católica. Locke, assim como Montesquieu, defendia que o poder deveria ser dividido em: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante e, portanto, os outros dois deveriam estar subordinados a ele e lembrando que no entendimento de Montesquieu, deveria haver um equilíbrio entre os três poderes. Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdadepela escravidão.
Principais obras:
Cartas sobre a tolerância (1689) 
Dois Tratados sobre o governo (1689)
Ensaio acerca do entendimento humano (1690)
Pensamentos sobre a educação (1693)
Francis Bacon
Como filosofo ficou conhecido por suas obras que exaltavam a ciência como benéfica para o homem. Ele trabalhava principalmente com a metodologia cientifica e empirismo, sendo assim, muitas vezes caracterizado com o “fundador da ciência moderna”. Era considerado também como um grande influente da ordem de rosa- cruz e alquimista. Estudiosos o apontam como sendo o real autor dos movimentos dos rosa-cruzes.
Principais Obras
Novum organum
Instauratio magna
Elementos das leis comuns da Inglaterra
Casos de traição
Ensaios
4.Renascimento e iluminismo 
Essa revolução intelectual que se efetivou na Europa, em países como a França, Alemanha, Inglaterra, também ficou conhecida como Século das Luzes e como Ilustração. Contudo, é preciso considerar, que o Iluminismo representou o ápice das transformações culturais iniciadas no século XIV pelo movimento renascentista, caracterizava por uma dura crítica ao Antigo Regime, pela defesa da liberdade e de igualdade jurídica e pelo interesse da burguesia, o grande crescimento econômico, aliado ao desenvolvimento cientifico, gera na sociedade europeia um clima de euforia, a pobreza e as dificuldades vividas pela massa trabalhadora apresentam outra face desta sociedade representada pela multidão nas ruas dos grandes centros urbanos, frustrados pelo fracasso do capitalismo e a miséria no clima de melancolia.
 O Iluminismo não foi um movimento homogêneo, quer dizer, não se trata de um conjunto de ideias sistemáticas ou de uma escola. Trata-se de uma postura e uma mentalidade em comum que envolve filósofos, matemáticos, físicos, de intelectuais de uma determinada época que procuravam, acima de tudo, se deixar guiar pelas “luzes da razão” para dar sua contribuição ao progresso intelectual, social e moral.  “Este modo de pensar e de sentir é difundido, em muitos países da Europa. Suas primeiras manifestações se encontram na Inglaterra e na Holanda, mas a França é considerada por muitos o país que liderou intelectualmente o iluminismo europeu. Durante o este período, os intelectuais franceses foram pioneiros em promover os valores iluministas, conhecidos como (filósofos) e culminou com a publicação da grande e contou com a contribuição de mais de 130 pensadores tais como Voltaire, Montesquieu e Rousseau.
Montesquieu
Foi um pensador francês. Criou a obra “Do Espírito das Leis”, na qual defendeu a separação dos três poderes do estado, ou seja, o Executivo, Legislativo e Judiciário. A separação dos três poderes tinha como objetivo limitar o poder do governante, para evitar abusos de autoridade, comum nos governos absolutistas europeu. 
Visão política e idéias:
Era contra o absolutismo (forma de governo que concentrava todo poder do país nas mãos do rei).
Fez várias críticas ao clero católico, principalmente, sobre seu poder e interferência política.
Defendia aspectos democráticos de governo e o respeito às leis.
Defendia a divisão do poder em três: Executivo, Legislativo e Judiciário
Principais Obras
Cartas Persas (1721)
O Espírito das Leis (1748) 
Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência.
Contribuições para a Enciclopédia (organizada por Diderot e D'Alembert)
5. Filosofia laica (não religiosa)
Surgiu na Europa em resposta as numerosas consequências que resultaram da intervenção mutua desses poderes em ambas as esferas de atuação. A origem laica do poder foi defendida pela primeira vez na história com a doutrina cristã de são Tomás de Aquino.
O laicismo teve seu ápice no final do século XIX e o início do século XX e pode ser entendido como uma corrente filosófica que defende na teoria e na prática a separação entre o Estado e a Igreja e comunidades religiosas, bem como a neutralidade do Estado com relação aos assuntos religiosos.
Os princípios básicos do laicismo são a igualdade entre os cidadãos nos assuntos religiosos, a liberdade de consciência e defesa da procedência humana e democrática das leis do Estado.
Max Weber
A ideia de Max Weber ao dizer que "Deus é um tipo ideal criado pelo próprio homem", serve para demonstrar a necessidade de deixar de lado a pesada e sufocante interferência e autoridade da Igreja Católica vivenciada na Idade Média, buscando-se assim o fortalecimento de um Estado fundamentalmente laico.
O objetivo seria compreender pela interpretação, e não apenas observar, a atividade social, para explicar suas causas, desenvolvimento e efeitos. As leis gerais são se aplicariam, pois a procura deveria ser pela compreensão da singularidade. Para isso, Max Weber indica que deve haver uma separação do juízo de valor, que é o que se escolhe analisar, e se torna o ponto de partida, do juízo de fato, que vai nortear a pesquisa e a análise de forma imparcial..
Principais Obras:
A Ética Protestante e o espírito do capitalismo (1903)
Estudos sobre a Sociologia e a Religião (1921)
Estudos de Metodologia (1922)
Política como vocação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir este trabalho se faz compreender que as filosofias ajudaram muito nas reformas políticas criando condições para determinadas formas de regime e de governo. E ainda hoje repercute com grandes desafios visto que de certa forma a perfeição não se pode garantir, mas entende-se que as manobras que ocorrem servem para nos trazer grandes expectativas de que se prolongará por muitos anos este efeito. Sem essa profunda reflexão acerca dos direitos e deveres do indivíduo na sociedade certamente teríamos um modelo social desequilibrado e injusto com populações vulneráveis ou minorias, Além disso, ela também pode ser definida como uma maneira particular de tentativa e de busca pela compreensão e de interpretação, racional, rigorosa ou sistema, de tudo o que existe.
REFERENCIAS TEORICAS
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/iluminismo/ Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.suapesquisa.com/biografias/montesquieu.htm. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.webartigos.com/artigos/039-039-filosofia-moderna-039-039/26628/. Acesso em18 de Setembro de 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.historiadigital.org/curiosidades/5-grandes-filosofos-do-iluminismo-. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.historiadigital.org/curiosidades/top-10-mentes-mais-influentes-do-renascimento-cultural/. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.estudopratico.com.br/filosofia-moderna-escolas-filosofos-e-problemas-filosoficos/. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://g-galilei.blogspot.com.br/p/experiencias.html. Acesso em18 de Setembro de 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://parquedaciencia.blogspot.com.br/2013/03/rene-descartes-e-o-metodo-cientifico.html. Acesso em18 de Setembro de 2016.
http://www.infoescola.com/filosofia/laicismo/. Acesso em18 de Setembro de 2016..
WEFFORT, Francisco C; Os Clássicos da Política, vol. 1, Ed. Atica, SP, 2004. MONTESQUIEU, Charles; O espírito das leis.
 
Trabalho acadêmico apresentado em cumprimento da exigência da Disciplina: Filosofia e Serviço Social, do 1º Período do curso de Serviço Social. Docente: Ana Claudia F. Guedes - Turma: 430131

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