Buscar

Síntese sobre o documentário Corpo humano A incrível máquina humana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Síntese sobre o documentário “Corpo humano: A incrível máquina humana”
“Não há nada mais familiar ou misterioso, nada mais impressionante em seu modo de agir, nada mais cuja mecânica seja tão maravilhosa, cujos sentidos sejam tão apurados e cuja habilidade de compreensão seja tão assombrosa”. Assim o narrador inicia suas falas, referindo-se à “incrível máquina humana”.
O documentário nos leva a uma viagem através do corpo humano durante um dia, desde a pele até o cérebro, explicando-nos diversos “porquês” de nosso organismo.
O simples ato de acordar, por exemplo, requer a união de diversas funções do nosso corpo. 
Nenhum ser humano é 100% igual a outro, mas de certa forma todos possuímos a mesma pele. Todos possuímos praticamente o mesmo número de melanócitos em nossa pele, apenas a quantidade de melanina que esta célula produz irá determinar a cor da pele, olhos e cabelos.
Utilizando cerca de ⅓ de nossa capacidade intelectual, os olhos capturam luz e a traduzem através de impulsos elétricos que o cérebro passa a compreender. O sentido da visão não trabalha sozinho, nossos ouvidos fazem muito mais do que apenas ouvir, já que eles nos dão equilíbrio, nos situando sobre onde estamos em cada momento.
Como radares, nossos ouvidos também têm por função direcionar ondas sonoras até o interior do crânio. Um som em específico é literalmente “música para os ouvidos”: a voz. Toda vez que exalamos ar, forçamos nossas cordas vocais, juntando-as e provocando uma vibração, e esta por sua vez produz o som de nossa voz.
Contudo, a principal razão pela qual o ar passa por nossas bocas é a respiração. Ao inspirar o ar, após percorrer a garganta, caixa fonadora, traquéia, os brônquios nos pulmões e alvéolos, as moléculas de oxigênio saem dos pulmões através de paredes com a espessura de uma célula, entram na corrente sanguínea e se espalham pelo corpo, fornecendo importantes recursos para cada uma de nossas células. 
De forma ampla, nosso sistema respiratório é um dispositivo de distintas atividades, capaz de identificar milhares de odores a cada inalada e de produzir milhares de sons ao exalar o ar. 
A cada segundo, cada célula precisa de oxigênio para ter energia, trabalhar e sobreviver, e por sua vez, o coração tem a imprescindível tarefa de fazer o sistema todo funcionar. Porém, a máquina que é o corpo humano não necessita apenas de ar, necessita também de combustível. Cada vez que ingerimos uma porção de alimento, inicia-se uma jornada para extrair dele tudo aquilo que for útil. 
Durante o período no qual ocorre a digestão, transformamos plantas e animais em energia e absorvemos seus compostos químicos em nossa própria carne e sangue. A digestão, na verdade, tem início ainda antes de o alimento passar por nossos lábios. O simples ato de pensar em comida já nos faz salivar, e há nessa saliva enzimas que ajudam, junto com os dentes, a fazer a quebra dos alimentos.
Após uma refeição, o estômago pode se expandir e aumentar em até vinte vezes o seu tamanho. Sucos gástricos altamente ácidos são expelidos das paredes do estômago a fim de quebrar as proteínas do alimento, enquanto as contrações musculares fazem com que o alimento seja remoído até formar uma pasta.
Depois de passar pelo restante do sistema digestório, tudo o que não foi digerido é eliminado de nosso corpo através das fezes.
A longa jornada do alimento em nosso corpo tem um propósito maior. Após extrairmos o que precisamos para que aconteça o funcionamento da incrível máquina que é o corpo humano, é espantoso o que conseguimos fazer com ele graças à contração de nossos músculos. Desde a ponta de nossas mãos até a sola de nossos pés, cerca de 650 músculos dão força a cada movimentos que fazemos. Mesmo quando falamos uma única palavra, isto envolve músculos da face, lábios, língua, mandíbula, laringe… a lista é longa.
Seguindo qualquer músculo até sua base através dos tendões - ou seja, até o local exato em que ele está preso -, encontramos um dos mais incríveis materiais do mundo: o osso. Nosso corpo possui cerca de 206 ossos.
O osso é basicamente formado por dois compostos: fosfato de cálcio e colágeno. Sem o colágeno, os ossos seriam quebradiços feito vidros, e sem o fosfato de cálcio, seriam moles como borracha. Juntas, essas substâncias são leves o suficiente para que possamos nos movimentar, fortes para protegermos nossos mais delicados orgãos internos e resistentes para durarem uma vida toda. 
Cerca de 187 juntas permitem que nossos ossos movam-se de um lado para o outro, para cima e para baixo e também em movimentos circulares. 
Cada sistema do corpo é complexo, mas há somente um controlando tudo o que fazemos: o cérebro. Com cem bilhões de células especializadas denominadas neurônios, disparando milhões de sinais elétricos e químicos a uma velocidade de até 320km/h, o cérebro nos permite pensar, sentir, lembrar, querer e reagir, e quando esse incrível orgão é agredido, tudo o que você é está em risco.
“Mesmo enquanto dormimos, nosso corpo está sempre trabalhando, sempre respirando, sempre pulsando, sempre pronto para começar um novo dia, e embora possa haver um número infinito de espécies nos astros distantes, podemos dormir sossegados por saber que nada se compara à incrível máquina humana.”

Outros materiais