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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
 
 
ProfªAdriana Valente 
 
 
e-mail: adrianatvalente@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2º semestre de 2017. 
24/10/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
O presente material foi estruturado exclusivamente para aplicação da 
aula Contabilidade Tributária no Conselho Regional de Contabilidade 
(CRCRJ). 
 
A parte conceitual foi extraída, principalmente, da Constituição da 
República Federativa do Brasil, do Código Tributário Nacional, de Leis, 
Normas, bibliografias consagradas sobre o Tema e, ainda, de 
publicações na Internet. 
 
A reprodução textual é apenas um resumo, cuja finalidade é auxiliar na 
fixação dos assuntos aqui abordados e na resolução dos exercícios 
propostos. 
 
Os exercícios foram extraídos de livros, periódicos e de bancas 
organizadoras de concurso público. 
 
Caso o aluno tenha interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre 
qualquer tema abordado neste material, recomenda-se a participação 
em cursos específicos oferecidos pelo CRC/RJ e/ou leitura 
complementar. 
 
Bom Estudo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
1 ESTRUTURA DO CURSO 
 
1.1 Objetivos 
 
Transmitir aos participantes os conhecimentos básicos necessários 
sobre a importância da Contabilidade Tributária para as organizações 
bem como à apuração dos principais impostos. 
 
1.2 Carga Horária 
 
12 Horas/aula. 
 
 
1.3 Metodologia 
 
Exposição teórica com aplicação de exercícios práticos. 
 
Programa de Introdução 
 
 
1.4 Programa Contabilidade Tributária 
 
1. Contabilidade Tributária 
2. Estrutura do Sistema Ttibutário Nacional 
3. Elisão e Evasão Fiscal 
4. Simples Nacional, Lucro Presumido e Real 
5. CPC 32 
6. Lei 12.973/2014 
7. Retenções na Fonte 
8. PIS E COFINS 
9. ISSQN 
10. ICMS 
11. ICMS ST 
12. CIDE E IOF 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
1. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
A complexidade da contabilidade tributária representa uma tarefa 
significativamente difícil para as empresas. E também um desafio 
constante para os profissionais da área da contabilidade, hava vista a 
constantes mudanças no que tange sobre normas tributárias, bem como 
as possibilidades de interpretação sobre os tributos que incidem sobre 
as diferentes atividades e operações das empresas. 
 
Assim, o controle dos tributos incidentes sobre as atividades aparece 
como tarefa vital para qualquer organização. É aí que a contabilidade 
tributária atua. Podemos afirmar que a contabilidade tributária é o ramo 
da contabilidade que tem foco na apuração, controle e planejamento 
dos tributos das empresas. 
 
A contabilidade tributária é a área de atuação do contador que se 
dedica à gestão tributária das organizações. Por isso, representa 
importante espaço no mercado de trabalho para esse profissional. 
 
O contador que trabalha com os tributos exerce as seguintes funções: 
 
 Análise das atividades e operações das empresas com o intuito de 
identificar os tributos devidos por elas. Uma das atribuições do 
profissional é verificar quais são os tributos devidos por uma 
indústria, por exemplo. Neste caso, ele deve identificar alguns dos 
impostos envolvidos nas atividades da organização, como o IPI, o 
IRPJ, a CSLL, entre outros. Da mesma forma, se a corporação 
também atua na prestação de serviços, como instalação ou 
manutenção, é possível saber que o ISSQN também estará envolvido 
nas atividades. 
 
 
 
 
 
 5 
 
 Identificar a legislação aplicável a cada caso e necessidade das 
empresas. Portanto, ele precisa compreender tudo o que está 
envolvido em termos legais com os tributos devidos. 
 
 Analisar e interpretar, ou seja, conhecendo os termos que regulam o 
IPI, por exemplo, o profissional precisará avaliar diferentes 
desdobramentos desses termos. Além de saber quais operações 
podem conceder direito ao crédito, ou então em quais hipóteses 
existirá a isenção ou imunidade para a companhia, entre outros. 
 
 Orientação e assessoramento interno aos departamentos da empresa. 
Estes podem solicitar diferentes tipos de questões ao departamento 
de gestão tributária. Cabe ao contador tributarista prestar os devidos 
esclarecimentos até mesmo para que a equipe funcione em sincronia. 
 
 Estabelecer as rotinas de apuração e de cumprimento das obrigações 
tributárias. Neste aspecto, o profissional tributarista precisa 
estruturar o departamento e dividir as tarefas. Além de criar meios 
para fazer com que todos os objetivos sejam alcançados por meio do 
gerenciamento eficaz dos recursos humanos e dos materiais 
disponíveis. 
 
 identificar alternativas lícitas para reduzir o ônus tributário a partir do 
desenvolvimento do planejamento tributário. 
 
 representação do contribuinte junto aos órgãos fiscais competentes. 
Executando o trabalho de requerimentos administrativos, consultas, 
impugnações, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
2. ESTRUTURA DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 
O sistema tributário brasileiro considera a autonomia entre os entes 
políticos, no caso a União, os Estados, Distrito Federal e os Municípios. 
Esse sistema tributário reporta a uma legislação tributária. 
Portanto, todos devem obedecer às leis, aos tratados, às convenções 
internacionais, aos decretos e normas complementares que tratam, no 
todou ou em parte, dos tributos e das relações jurídicas existentes 
entre o sujeito ativo e passivo. 
 
É essa estrutura o que permeia a relação entre Estado e contribuinte, 
seja ele pessoa física ou jurídica. Isso significa que, para lidar com 
tributos, é preciso conhecer uma série de elementos. Tais como: quais 
são eles, a quem são aplicados obrigatoriamente, por quem são 
estabelecidos, entre outros. Saber lidar com essa série de elementos de 
maneira competente é fundamental para apurar e pagar corretamente 
os tributos. 
 
Hierárquia das Normas 
 Contituição Federal 
 Emendas Constitucionais 
 Leis Complementares Fontes Primárias 
 Leis Ordinàrias 
 Leis Delegadas 
 Medidas Provisòrias 
 Decretos Fontes Secundárias 
 Normas Complementares 
 
No que concerne ao poder de tributar, o art. 145 da CF/88, dispõe 
que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: Impostos, Taxas e Contribuição de 
Melhoria. 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO 
 
 
 
IMPOSTOS 
 Imposto de Renda – IR 
 Imposto sobre Produtos Insdustrializados – IPI 
 Imposto sobre Operações de Crédito, Cambio e 
Seguro ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários 
– IOF 
 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural– ITR Imposto de Importação– II 
 Imposto de Exportação – IE 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS 
 
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL 
 Contribuição sobre a Movimentação Financeira – 
CPMF 
 Contribuição Previdenciária – INSS 
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social – COFINS 
 Programa de Integração Social e de Formação do 
Patrimônio do Servidor 
 Público – PIS/PASEP 
 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS 
 Contribuição ao Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (Salário Educação) 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
DE 
INTERVENÇÃO 
 
 Contribuição de Intervenção no Domínio 
Econômico – CIDE 
 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria 
Cinematográfica - 
 CONDECINE 
 Contribuição de Intervenção de Domínio 
Econômico destinada a financiar o 
 Programa de Estímulo à Interação Universidade-
Empresa para o Apoio à 
 Inovação 
CONTRIBUIÇÕES DE 
INTERESSE DE 
CATEGORIAS 
PROFISSIONAIS OU 
ECONÔMICAS 
 
 Contribuições Sindicais 
 Contribuições ao Serviço Social (SENAI, SENAC, 
SENAR, SEBRAE, SESI, 
 SENAT, SEST, SESCOOP); 
 Contribuições a Conselhos de Profissões 
 Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) 
 
 
 
TAXAS 
 Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental 
 Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos 
Químicos 
 Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 
 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária 
 Taxa de Avaliação das Instituições de Educação e 
Cursos de Graduação 
 Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados 
pelo Exército Brasileiro 
 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência 
Complementar 
 Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC 
 Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de 
Produtos Animais e 
 Vegetais e de Consumo nas Atividades 
Agropecuárias 
 Taxa de Pesquisa Mineral - DNPM 
 Taxa de Serviços Metrológicos - IMETRO 
 Taxas de Outorgas (Radiodifusão, 
Telecomunicações, Transporte 
 Rodoviário e Ferroviário, etc.) 
 Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - 
FISTEL 
 
 
 
 
 
 8 
 
 Taxa Processual do Conselho Administrativo de 
Defesa Econômica - CADE 
 Adicional de Frete para Renovação da Marinha 
Mercante – AFRMM 
 Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo - CNP 
 Taxas de Saúde Suplementar 
 Taxa de emissão de documentos 
 Taxa de Cadastro no Ministério do Turismo 
 Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e 
Resseguro, de Capitalização e de Previdência 
Complementar Aberta. 
 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 
 
IMPOSTOS 
 Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e 
Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicações – ICMS 
 Imposto de Transmissão Causas Mortis e Doação 
de Bens e Direitos – ITCMD 
 Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores – IPVA 
 
TAXAS 
 Taxa de Combate a Incêndios 
 Taxa de Licenciamento Anual de Veículo 
 Taxa de Registro de Documentos e Livros 
 Taxas do Registro Público de Empresas 
 Taxas de Serviços Estaduais 
 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL 
 
IMPOSTOS 
 Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – 
ISS 
 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial 
Urbana – IPTU 
 Imposto de Transmissão Intervivos de Bens 
Imóveis e Direitos Reais sobre Imóveis e Cessão 
de Direitos sobre a sua Aquisição - ITBI 
 
CONTRIBUIÇÕES 
DE 
MELHORIA 
 Contribuição para Custeio da Iluminação Pública 
 
TAXAS 
 Taxa de Coleta de Lixo 
 Taxa de Conservação e Limpeza Públicas 
 Taxa de Licenciamento para Funcionamento e 
Alvará Municipal 
 Taxa de Publicidade 
 Taxa de Inspeção Sanitária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
3. ELISÃO E EVASÃO FISCAL 
 
São duas formas de evitar o pagamento de tributos. 
A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento 
de taxas, impostos e outros tributos. Entre os métodos usados para 
evadir tributos estão a omissão de informações, as falsas declarações e 
a produção de documentos que contenham informações falsas ou 
distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, duplicatas etc. 
 
A elisão fiscal configura-se num planejamento que utiliza métodos 
legais para diminuir o peso da carga tributária num 
determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o 
administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão 
agravo fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do 
ente administrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
4. SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO E REAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
Simples Nacional 
 
O Simples Nacional é um regime de impostos criado em 2006 como o 
objetivo de simplificar o pagamento de tributos por Microempresas (ME) 
e Empresas de Pequeno Porte (EPP) além de dar o tratamento 
diferenciado para essas empresas. 
 
Ele reúne todos os tributos de uma empresa em uma única guia 
denominada Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), 
nela estão o IRPJ, o CSLL, o PIS, o COFINS, o IPI, o CPP, o ISS e o 
ICMS. 
 
Podem adotar esse sistema empresas com Receita Bruta de até R$ 3,6 
milhões. Além do benefício de recolher através da Guia Única – DAS, as 
empresas enquadradas como ME ou EPP possuem outros benefícios 
como preferência desta modalidade em desempate de licitações e não 
ter a obrigatoriedade de contrata Jovem Aprendiz, sendo este último 
facultativo. 
 
A tributação é determinada de acordo com a Atividade Econômica e o 
anexo de enquadramento no Simples, são 6 anexos que possuem 
alíquotas de 4,5% à 16,93%, por isso ter um contador pode ser muito 
importante na abertura e entendimento da tributação. 
Para 2018 haverá uma série de mudanças no Simples Nacional. 
 
Se sua empresa possui receita bruta superior a R$ 3,6 milhões, ela não 
poderá ser enquadrada no Simples Nacional. Você precisará, então, 
optar pelo Lucro Presumido ou Lucro Real. 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
Não é regra, mas normalmente o Simples Nacional possui 
favorabilidade para as empresas de comércio com venda direta ao 
consumidor. 
 
A atividade de comércio atacadista ou a indústria no Simples Nacional 
normalmente é prejudicada pela transferência limitada de crédito de 
imposto. Abaixo segue um perfil de empresa com vantagens nos 
Simples Nacional: 
 
 Empresas com margens de lucros médias e altas; 
 Com custos operacionais baixos; 
 Ter uma boa participação das despesas com folha salarial; 
 Transacionar mercadorias não beneficiadas por redução da base 
de cálculo do ICMS 
 Seus consumidores serem clientes finais. 
 
 
TABELAS DO SIMPLES NACIONAL - VIGENTES DE 01.01.2012 a 31.12.2017 
Anexos da Lei Complementar 139/2011: 
 Tabela I - Partilha do Simples Nacional – Comércio 
 Tabela II - Partilha do Simples Nacional - Indústria 
 Tabela III - Partilha do Simples Nacional - Serviços e Locação de Bens 
Móveis 
 Tabela IV - Partilha do Simples Nacional - Serviços 
 Tabela V - Partilha do Simples Nacional - Serviços 
 Partilha do Simples Nacional - Serviços Profissionais - Anexo V-A (a 
partir de 01.01.2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
Lucro Presumido 
 
Para as empresas que adotarem o regime do Lucro Presumido, o 
Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) 
têm por base uma margem de lucro pré-fixada pela lei. Essa foi umaforma de simplificar a apuração destes dois impostos. 
 
Desta forma, mesmo que a empresa tenha obtido uma margem de lucro 
maior, a tributação recairá apenas sobre a margem pré-fixada. 
Mas, atenção: se a margem de lucro efetiva for inferior à pré-fixada, os 
impostos serão calculados sobre a margem presumida. 
As margens de lucro presumidas são basicamente 8% para atividades 
industriais e de comércio, e 32% para atividades de serviços, existem 
algumas exceções.. 
 
Com relação ao PIS e COFINS eles são calculados de forma 
cumulativas, ou seja, as compras da empresa não geram abatimentos 
destes impostos e a alíquota somada é de 3,65% sobre o faturamento. 
O Lucro Presumido pode ser vantajoso para empresas que 
possuam Margens de Lucro superiores as da presunção, que 
tenham poucos custos operacionais, e que tenham uma folha salarial 
baixa, ainda assim é necessário verificar se o Simples Nacional não 
oferece maior vantagem comparado a este enquadramento. 
Abaixo um perfil médio das empresas optantes pelo Lucro Presumido. 
 Margens de lucro acima dos limites de presunção; 
 Poucos custos operacionais; 
 Pouca participação nas despesas de folha salarial 
 Transacionar com mercadorias com redução da base de cálculo 
(incentivo fiscal); 
 Ter o faturamento até R$ 78 Milhões. 
 
 
 
 
 
 14 
 
TABELA PARA CALCULO DO LUCRO PRESUMIDO 
 
Atividade Base para o 
IR 
Base para a 
CSLL 
Revenda de Combustíveis 1,6% 12,0% 
Serviços hospitalares / transporte de cargas 8,0% 12,0% 
Serviços com faturamento anual de até $ 120.000 16,0% 32,0% 
Demais Serviços 32,0% 32,0% 
Intermediação de negócios, administração de 
imóvel, locação de administração de bens 
móveis. 
32,0% 32,0% 
Comércio e Indústria 8,0% 12,0% 
 
 
Lucro Real 
 
Algumas empresas são obrigadas a optar pelo regime de Lucro Real por 
causa da atividade que exercem (como instituições financeiras, por 
exemplo) ou por possuírem receita bruta superior a R$ 78 milhões. 
 
Empresas que adotam o Lucro Real devem calcular o PIS e a COFINS de 
9,25% sobre o faturamento, no chamado regime não cumulativo. 
 
Desse valor, a empresa pode descontar créditos calculados com base 
em diversos fatores, como consumo de energia elétrica. 
 
A tributação do IRPJ e do CSLL são determinadas pela apuração 
do Lucro Líquido da Empresa de forma periódica, sendo assim o valor 
de apuração pode variar de acordo com os resultados da empresa, 
podendo até a empresa ficar sem ter apuração a pagar para o Governo, 
se ela apurar um prejuízo no exercício. 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
É importante mencionar que no Lucro Real as empresas possuem 
alguns custos adicionais de operação, pois precisam manter um controle 
contábil financeiro adequado e possuem mais informações a transmitir 
ao fisco. 
O Lucro Real normalmente é vantajoso para empresas com reduzidas 
margens de lucro ou com prejuízo, tais como, grandes indústrias ou 
empresas que possuem muitas despesas como matéria prima, energia 
elétrica e alugueis, pois estas recebem crédito de PIS/COFINS no 
regime não cumulativo, além de calcular o IRPJ e CSLL sobre a baixa 
margem de lucro. Normalmente o perfil destas empresas é: 
 Margens de lucro baixa ou prejuízo; 
 Custos de operação alto com alugueis, fretes, matéria prima e 
energia elétrica; 
 Transacionar com mercadorias com redução da base de cálculo 
(incentivo fiscal); 
 Possuir mercadorias no regime de Substituição Tributária; 
 Ter faturamento acima de R$ 78 Milhões; 
 Exercicio de Atividades que impossibilitam outra forma de 
apuração; 
 Outras situaçães especificas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
TABELA PARA APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DAS 
ANTECIPAÇÕES MENSAIS 
 
Atividade Base para o 
IR 
Base para a 
CSLL 
Revenda de Combustíveis 1,6% 12,0% 
Serviços hospitalares / transporte de cargas 8,0% 12,0% 
Serviços com faturamento anual de até $ 120.000 16,0% 32,0% 
Demais Serviços 32,0% 32,0% 
Intermediação de negócios, administração de 
imóvel, locação de administração de bens 
móveis. 
32,0% 32,0% 
Comércio e Indústria 8,0% 12,0% 
 
 
Lucro Arbitrado 
 
Forma obrigatória para as empresas que não preencherem as condições 
das demais formas de tributação. 
 
TABELA PARA CALCULO DA BASE DE CÁLCULO QUANDO A 
RECEITA BRUTA FOR CONHECIDA 
9,6% 
 
Revenda de mercadorias, venda de produtos de fabricação própria, prestação de 
serviços hospitalares, transporte de carga, representação comercial por conta 
própria, atividade imobiliária, atividade rural, industrialização por encomenda, 
venda através de agentes ou representantes de empresa estrangeira. 
38,4 Prestação de serviços em geral, inclusive profissão legalmente regulamentada, 
intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens móveis e 
imóveis, administração de consórcios de bens duráveis, cessão de direitos de 
qualquer natureza, factoring, construção por administração ou por empreitada 
unicamente de mão-de-obra. 
1,92 Revenda para consumo de combustível, derivado de petróleo, álcool etílico 
carburante e gás natural. 
1,92 Demais serviços de transporte. 
 
 
 
 
 
 17 
 
CRITÉRIOS PARA APAURAÇÃO DA BASE DE CALCULO QUANDO A 
RECEITA BRUTA NÃO FOR CONHECIDA 
1,5 Do lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica 
manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais. 
0,12 Do ativo total existente no último balanço 
0,21 Do valor do capital 
0,15 Do patrimônio líquido constante do último balanço 
0,4 Das compras das mercadorias efetuadas no último trimestre 
0,4 Da soma, em cada trimestre, dos valores da folha de pagamento dos 
empregados e das compras de matérias-primas, produtos 
intermediários e materiais de embalagens. 
0,8 Da soma dos valores devidos no trimestre a empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
Exercícios sobre SN, LP e LR 
 
1. Simples Nacional é um regime de arrecadação, cobrança e 
fiscalização de tributos aplicável às Microsociedades empresárias e 
Sociedades empresárias de Pequeno Porte. De acordo com a Lei 
Complementar nº 123, de 14/12/06, assinale a opção que indica os 
impostos e as contribuições que estão entre aqueles recolhidos 
mensalmente por documento único de arrecadação. 
 
(A) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre Serviços de 
Qualquer Natureza (ISS) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL). 
 
(B) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e 
Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre a Importação 
de Produtos Estrangeiros (II) e Imposto sobre a Exportação de Produtos 
Nacionais ou Nacionalizados (IE). 
 
(C) Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
(FGTS), Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos 
Nacionais ou Nacionalizados (IE) e Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI). 
 
(D) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), 
Contribuição para o PIS/Pasep e Contribuição para o Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço (FGTS). 
 
(E) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição 
Patronal Previdenciária para a Seguridade Social (CPP) e Imposto sobre 
 
 
 
 
 
 19 
 
Operações de Crédito,Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou 
Valores Mobiliários (IOF). 
 
2. Considere as seguintes informações: 
Admita que a empresa comercial PP apresentou a seguinte 
Demonstração do Resultado, em reais, apurado no quarto trimestre do 
exercício de 2015: 
 
Receita Operacional de Bruta 2.400.000,00 
Venda de mercadorias 2.000.000,00 
Prestação de serviços 400.000,00 
(−) Deduções (380.000,00) 
ICMS (360.000,00) 
ISS (20.000,00) 
(=) Receita Operacional Líquida 2.020.000,00 
(−) Custo das vendas e serviços (920.000,00) 
(=) Lucro operacional bruto 1.100.000,00 
(−) Despesas operacionais (520.000,00) 
Comerciais (180.000,00) 
Administrativas (390.000,00) 
Receitas financeiras 50.000,00 
(+) Equivalência patrimonial 20.000,00 
(=) Lucro antes IRPJ e CSLL 600.000,00 
 
Considerando-se as informações recebidas e as determinações da 
legislação fiscal quanto à apuração do Imposto de Renda e da CSLL, 
calcule qual a melhor forma de tributação para o exercício de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
3. As seguintes informações foram extraídas da escrituração contábil e 
fiscal da Cia. Araras, que é optante pela tributação do Imposto de 
Renda das Pessoas Jurídicas com base no lucro real trimestral, em R$: 
Lucro líquido do trimestre antes do Imposto de Renda ...... 230.000,00 
Adições........................... 66.000,00 
Exclusões ........................81.000,00 
Prejuízo fiscal de períodos de apuração anteriores. 60.000,00 
O lucro real da companhia nesse trimestre, sabendo-se que ela utilizou 
o máximo permitido pela legislação para a compensação de prejuízos, 
é, em R$, 
(A) 150.500,00. 
(B) 155.000,00. 
(C) 215.000,00. 
(D) 165.000,00. 
(E) 160.500,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
Considerando ainda a questão anterior, calcule o IR e a CSLL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
4. Em relação ao Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), é correto 
afirmar: 
(A) É um livro contábil, devendo ser escriturado de acordo com as 
Normas Brasileiras de Contabilidade. 
(B) Sua única finalidade é demonstrar a apuração do lucro real do 
período. 
(C) Na Parte B do LALUR, deverão ser lançados os valores que afetarão 
a tributação de períodos de apuração futuros. 
(D) Na Parte A do LALUR, deverá ser calculado o valor do imposto 
referente ao período de apuração corrente. 
(E) O prejuízo fiscal do período corrente é apurado na Parte B do 
LALUR. 
 
ATENÇÃO: Use os dados a seguir para responder às duas próximas 
questões. 
A empresa Y, revendedora de combustível que se enquadrada no lucro 
presumido trimestral, iniciou suas atividades em fevereiro/2017. 
Durante os meses de fevereiro e março ela realizou as seguintes 
operações: 
RECEITAS VALOR 
Revenda combustível 800.000,00 
Prestação Serviço 500.000,00 
Venda Mercadoria 300.000,00 
Aplicação Financeira 100.000,00 
 Ganhos de Capital 150.000,00 
Total 1.850.000,00 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
 
5. O valor do Imposto de Renda será de: 
(A) R$ 77.750,00. 
(B) R$ 55.000,00. 
(C) R$ 107.700,00. 
(D) R$ 40.680,00. 
(E) R$ 77.020,00. 
 
6. O valor da CSLL será de: 
(A) R$ 40.680,00. 
(B) R$ 54.200,00. 
(C) R$ 32.580,00. 
(D) R$ 45.720,00. 
(E) R$ 48.780,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
 
7. Considerando a legislação em vigor, a Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido 
(A) é dedutível de sua própria base de cálculo. 
(B) resulta do produto da alíquota de 8% pela sua base de cálculo. 
(C) pode ter como base de cálculo apenas o resultado ajustado ou o 
resultado arbitrado. 
(D) não pode ser deduzida para fins de apuração da base de cálculo do 
IRPJ. 
(E) está sujeita a uma alíquota adicional de 1%, quando a base de 
cálculo mensal ultrapassar o valor de R$ 20.000,00 
 
 
 
8. A respeito de imposto de renda pessoa jurídica, NÃO é correto 
afirmar que: 
(A) a alíquota do imposto de renda em vigor é de 15% (quinze por 
cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas 
jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto. 
 
(B) a alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, 
inclusive instituições financeiras, sociedades seguradoras e 
assemelhadas, exceto as pessoas jurídicas que explore atividade rural. 
 
(C) estão sujeitas ao adicional a parcela da base de cálculo estimada 
mensal, no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração do 
imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que 
exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
 
(D) em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro 
presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder 
o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) 
pelo número de meses do respectivo período de apuração. 
 
(E) a parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de 
R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo 
período de apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 
10% (dez por cento). 
 
 
9. A Instrução Normativa nº 1700/17, que dispõe sobre a determinação 
e o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre 
o lucro líquido das pessoas jurídicas, relaciona as receitas que não 
integram a base de cálculo para efeito do Imposto de Renda e 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Tais receitas incluem as 
seguintes, EXCETO: 
(A) as recuperações de créditos que representem ingressos de novas 
receitas. 
(B) os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias não 
avaliadas pelo método da equivalência patrimonial, em empresas 
domiciliadas no Brasil. 
(C) os lucros, rendimentos e ganhos de capital decorrentes de 
participações societárias em empresas domiciliadas no exterior. 
(D) as parcelas referentes aos ajustes de preços de transferência. 
(E) a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos 
avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
 
 
 
 
 
 
 27 
 
RESULTADO DOS PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA 
Serão somadas, ainda, as seguintes receitas, relativamente ao 
4º trimestre de apuração de cada ano, conforme a IN SRF 93/1997, 
artigo 36, VII a IX e parágrafo 10: 
A. O resultado da aplicação dos percentuais de incidência sobre as 
receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países 
com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na 
escrituração da empresa. 
Nota: esta regra refere-se aos "preços de transferência". Exemplo: 
exportação de produtos para país considerado paraíso fiscal, cujo 
cálculo do preço de transferência resultou em R$ 100.000,00. Será 
acrescido á basede cálculo R$ 100.000,00 x 8% (percentual do Lucro 
Presumido para venda de produtos) = R$ 8.000,00. 
 
 
10. Observe as assertivas a seguir, a respeito do pagamento do IRPJ e 
CSLL relativo ao período trimestral: 
 
I. O IRPJ e a CSLL apurados ao final de cada trimestre serão pagos em 
quota única até o último dia útil do mês subsequente ao do 
encerramento do período de apuração. 
 
II. O IRPJ e a CSLL poderão ser pagos em até 3 (três) quotas mensais, 
iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos 3 (três) meses 
subsequentes ao do encerramento do período de apuração a que 
corresponderem. 
 
III. Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e 
o imposto ou a contribuição de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil 
reais) será pago em quota única, até o último dia útil do mês 
subsequente ao do encerramento do período de apuração. 
 
 
 
 
 
 28 
 
IV. As quotas do imposto e da contribuição serão acrescidas de juros 
equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos federais, 
acumulada mensalmente, calculados a partir do 1º (primeiro) dia do 
2º(segundo) mês subsequente ao do encerramento do período de 
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% 
(um por cento) no mês do pagamento. 
Estão corretas: 
 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I e II, apenas. 
(C) III e IV, apenas. 
(D) I, II e III, apenas. 
(E) II, III e IV, apenas. 
 
11. Sobre a CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido –, na 
hipótese de seu recolhimento trimestral, é incorreto afirmar que: 
a) o valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação 
do lucro real, nem de sua própria base de cálculo. 
 
b) a base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do 
período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas 
e pelas compensações de base de cálculo negativa até o limite definido 
em legislação específica. 
 
c) permite-se a dedução da CSLL retida por outra pessoa jurídica de 
direito privado sobre receitas auferidas, no período, pela prestação de 
serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, 
transporte de valores, e locação de mão de obra, pela prestação de 
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, 
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e pela 
remuneração de serviços profissionais. 
 
 
 
 
 
 29 
 
d) permite-se a dedução dos créditos judiciais com trânsito em julgado, 
relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB, objeto de 
declaração de compensação. 
e) não pode ser deduzida a CSLL retida por órgão público, autarquia, 
fundação da administração pública federal, sociedade de economia 
mista ou empresa pública e demais entidades em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e 
que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a 
registrar sua execução orçamentária e fi nanceira na modalidade total 
no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 
– SIAFI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
5. CPC 32 – Tributos sobre o Lucro 
 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO 
TÉCNICO CPC 32 - Tributos sobre o Lucro - Correlação às Normas 
Internacionais de Contabilidade – IAS 12. 
 
O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil 
para os tributos sobre o lucro. A questão principal na contabilização dos 
tributos sobre o lucro é como contabilizar os efeitos fiscais atuais e 
futuros de: 
 
(a) futura recuperação (liquidação) do valor contábil dos ativos 
(passivos) que são reconhecidos no balanço patrimonial da entidade; e 
 
(b) operações e outros eventos do período atual que são reconhecidos 
nas demonstrações contábeis da entidade. 
 
Definições Aplicadas ao Tema – Conforme CPC 32 
 
 
 Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na 
determinação do lucro ou prejuízo para o período relacionado com 
o tributo sobre o lucro corrente ou diferido. 
 
 Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o 
lucro tributável (prejuízo fiscal) do período. 
 
 Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em 
período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis. 
 
 
 
 
 
 
 31 
 
 Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável 
em período futuro relacionado a: 
(a) diferenças temporárias dedutíveis; 
(b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e 
(c) compensação futura de créditos fiscais não utilizados. 
 
Diferença temporária é a diferença entre o valor contábil de ativo ou 
passivo no balanço e sua base fiscal. As diferenças temporárias podem 
ser tanto: 
 
(a) diferença temporária tributável, a qual é a diferença temporária que 
resulta em valores tributáveis para determinar o lucro tributável 
(prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil de ativo ou 
passivo é recuperado ou liquidado; ou 
 
(b) diferença temporária dedutível, a qual é a diferença temporária que 
resulta em valores que são dedutíveis para determinar o lucro tributável 
(prejuízo fiscal) de futuros períodos quando o valor contábil do ativo ou 
passivo é recuperado ou liquidado. 
 
Base fiscal de ativo ou passivo é o valor atribuído àquele ativo ou 
passivo para fins fiscais. 
 
A despesa tributária (receita tributária) compreende a despesa 
tributária corrente (receita tributária corrente) e a despesa tributária 
diferida (receita tributária diferida). 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
 
Exercícios sobre o CPC 32 
 
I. Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na 
determinação do lucro ou prejuízo para o período relacionado com o 
tributo sobre o lucro corrente ou diferido. 
II. Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o 
lucro tributável (prejuízo fiscal) do período. 
III. Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em 
período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis. 
IV. Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um período depois da 
dedução dos tributos sobre o lucro. 
 
Estão corretas: 
(A) apenas II e IV. 
(B) apenas II, III e IV. 
(C) apenas I, III e IV. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) apenas I, II e III. 
 
2. A Depreciação Acelerada Incentivada – Nossa Caixa 
(A) não é escriturada nos livros contábeis da pessoa jurídica 
contribuinte. 
(B) consiste na permissão da utilização do dobro da taxa de depreciação 
aceita para fins tributários, quando a pessoa jurídica utiliza os seus 
equipamentos em dois turnos de 8 horas. 
(C) deve deixar de lançar a depreciação normal em sua escrituração 
contábil, caso o contribuinte opte por este tipo de incentivo fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
(D) consiste na permissão da utilização do triplo da taxa de depreciação 
aceita para fins tributários, quando a pessoa jurídica utiliza os seus 
equipamentos em três turnos de 8 horas. 
(E) não pode ser aplicada para a determinação da base de cálculo do 
PIS e da COFINS no regime de incidência não cumulativo. 
 
3. A legislação do Imposto de Renda permite às empresas a 
postergação, para exercícios futuros, do pagamento desses impostos 
relativos a determinados lucros já contabilizados, por meio do imposto 
de rendadiferido. 
Sobre este, assinale a opção incorreta. 
a) O diferimento do Imposto de Renda é feito somente para fins fiscais 
no LALUR, não alterando o lucro líquido na contabilidade, pois, em 
função do regime de competência, na contabilidade não há postergação 
do reconhecimento do resultado. 
b) O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido às alíquotas aplicáveis 
ao exercício em que o passivo seria devido. 
c) A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da 
contabilização do passivo fiscal diferido, no exercício em que ocorrer. 
d) Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor 
constante da conta de Provisão para Imposto de Renda Diferido será 
transferido para a conta de Provisão para Imposto de Renda no Passivo 
Circulante, não alterando o resultado desse período. 
e) Constitui exemplo de Imposto de Renda Diferido o ganho de capital 
na venda a prazo de bens do ativo imobilizado, cujo preço deva ser 
recebido, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário 
subsequente. 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
6. LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 
 
IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS E DA 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 
 Ajuste Decorrente de Avaliação a Valor Justo na Investida 
 Redução da Mais ou Menos-Valia e do Goodwill 
 Atividade Imobiliária - Permuta - Determinação do Custo e 
Apuração do Lucro Bruto 
 Despesa com Emissão de Ações 
 Ajuste a Valor Presente 
 Custo de Empréstimos - Lucro Presumido e Arbitrado 
 Base de cálculo da CSLL - Estimativa e Presumido 
 Incorporação, Fusão e Cisão 
 Despesas Pré-Operacionais ou Pré-Industriais 
 Variação Cambial - Ajuste a Valor Presente 
 Avaliação a Valor Justo 
 Ajuste a Valor Justo 
 Mais -Valia 
 Menos -Valia 
 Goodwill 
 Ganho por Compra Vantajosa 
 Avaliação com Base no Valor Justo na Sucedida Transferido para a 
Sucessora 
 Ganho por Compra Vantajosa 
 Tratamento Tributário do Goodwill 
 Contratos de Longo Prazo 
 Subvenções Para Investimento 
 Teste de Recuperabilidade 
 Pagamento Baseado em Ações 
 Contratos de Concessão 
 Aquisição de Participação Societária em Estágios 
 Incorporação, Fusão e Cisão 
 Amortização do Intangível 
 Arrendamento Mercantil 
 Outras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
 
“Art. 21. Em cada balanço, o contribuinte deverá avaliar o 
investimento pelo valor de patrimônio líquido da investida, de acordo 
com o disposto no art. 248 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 
1976, e com as seguintes normas: 
I - o valor de patrimônio líquido será determinado com base em 
balanço patrimonial ou balancete de verificação da investida levantado 
na mesma data do balanço do contribuinte ou até 2 (dois) meses, no 
máximo, antes dessa data, com observância da lei comercial, inclusive 
quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o 
imposto sobre a renda; 
II - se os critérios contábeis adotados pela investida e pelo 
contribuinte não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no 
balanço ou balancete da investida os ajustes necessários para eliminar 
as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios; 
III - o balanço ou balancete da investida, levantado em data 
anterior à do balanço do contribuinte, deverá ser ajustado para registrar 
os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período; 
IV - o prazo de 2 (dois) meses de que trata o inciso I 
do caput aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das 
sociedades de que a investida participe, direta ou indiretamente, com 
investimentos que devam ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido 
para efeito de determinar o valor de patrimônio líquido da investida; 
V - o valor do investimento do contribuinte será determinado 
mediante a aplicação sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de 
acordo com os números anteriores da porcentagem da participação do 
contribuinte na investida; e 
VI - no caso de filiais, sucursais, controladas e coligadas, 
domiciliadas no exterior, aplicam-se as normas da legislação 
correspondente do país de domicílio.” (NR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
 
1.De acordo com a Lei nº 12.973/2014 o contribuinte deverá avaliar o 
investimento pelo valor de patrimônio líquido da investida, obedecendo 
as regras a seguir, EXCETO: 
 
(A) o valor de patrimônio líquido será determinado com base em 
balanço patrimonial ou balancete de verificação da investida levantado 
na mesma data do balanço do contribuinte ou até 2(dois) meses, no 
máximo, antes dessa data, com observância da lei comercial, inclusive 
quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o 
imposto sobre a renda. 
(B) se os critérios contábeis adotados pela investida e pelo contribuinte 
não forem uniformes, o contribuinte não deverá fazer no balanço ou 
balancete da investida os ajustes necessários para eliminar as 
diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios. 
(C) o balanço ou balancete da investida, levantado em data anterior à 
do balanço do contribuinte, deverá ser ajustado para registrar os efeitos 
relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período. 
(D) o valor do investimento do contribuinte será determinado mediante 
a aplicação sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com 
os números anteriores da porcentagem da participação do contribuinte 
na investida. 
(E) no caso de filiais, sucursais, controladas e coligadas, domiciliadas no 
exterior, aplicam-se as normas da legislação correspondente do país de 
domicílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
7 - RETENÇÕES – IR, PIS, COFISN e CSLL 
 
O IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) é um dos impostos que 
incidem sobre os serviços, podendo ser aplicado pelo percentual de 1% 
ou 1,50% dependendo do tipo de serviço, seja, contratado de terceiros 
ou prestados. 
 
O PCC ou CSRF (Contribuições Sociais Retidas na Fonte) também 
incidentes nas relações de serviços pelo percentual de 4,65% separados 
em 0,65% de PIS, 3% de COFINS e 1% referente à CSLL. 
 
Nos artigos 647, 649 e 651 do Decreto 3000/1999, famigerado 
Regulamento do Imposto de Renda, estão relacionados os serviços que 
sofrem a retenção do IRRF. E, no artigo 30 da Lei 10833/2003 os 
incidentes de PIS, COFINS e CSLL. 
 
O artigo 30 da Lei nº 10.833 traz a imposição que os pagamentos 
efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, pela 
prestação de serviços profissionais (que detalharemos neste artigo), 
serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, 
transporte de valores e locação de mão-de-obra bem como os serviços 
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, estarão sujeitos à 
retenção na fonte de PIS e COFINS da Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido (CSLL). 
OOutra base legal para a Retenção do PIS COFINS e CSLL é a Instrução 
Normativa 459/2004 para Retenções empresas Privadas e a Instrução 
Normativa 480/2004 para Retenções para empresas Públicas, que foi 
alterado pela Instrução Normativa 1234/2012. 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
Além dos embasamentos legais citados anteriormente, em 2015 foi 
efetuado algumas alterações através da Lei nº 13.137/2015 que 
estabeleceu a dispensa da retenção das contribuições que se aplicava 
a pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00, revogou o § 4º 
do art. 31 da Lei nº 10.833/2003, e também alterou o prazo de 
recolhimento da retenção. 
O valor a ser retido de Pis e Cofins e CSLLcorresponde à multiplicação 
da alíquota de 4,65% sendo os percentuais: 
0,65% para PIS; 
3% para COFINS; e 
1% para CSLL. 
 
É importante salientar que as alíquotas de 0,65% e 3,0% aplicam-se 
inclusive na hipótese de as receitas da prestadora dos serviços estarem 
sujeitas ao regime de não-cumulatividade para o PIS e COFINS. 
 
O fato gerador da retenção do PIS COFINS e CSLL é o simples 
pagamento dos serviços elencados a outra pessoa jurídica, 
diferentemente do que ocorre com o IRRF que pode incidir no 
pagamento ou no simples lançamento contábil do serviço, ou seja o que 
ocorrer primeiro. 
 
Limpeza, conservação ou zeladoria os serviços de varrição, lavagem, 
enceramento, desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização, 
desinsetização, imunização, desratização ou outros serviços destinados 
a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, 
rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, 
logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum; 
 
 
 
 
 
 39 
 
Da manutenção de todo e qualquer serviço de manutenção ou 
conservação de edificações, instalações, máquinas, veículos 
automotores, embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos, 
motores, elevadores ou de qualquer bem, quando destinadas a mantê-
los em condições eficientes de operação, excetos e a manutenção for 
feita em caráter isolado, como um mero conserto de um bem 
defeituoso; 
De segurança e/ou vigilância os serviços que tenham por finalidade a 
garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de valores e 
de bens patrimoniais, inclusive escolta de veículos de transporte de 
pessoas ou cargas; 
 
Serviços Profissionais Obrigados ao Pis Cofins e CSLL 
Se você já começou a pensar que são muitas as situações que 
incorrerão em retenção, peço que primeiro leia as situações que 
envolvem os serviços profissionais de profissiões legalmente 
regulamenta, tais como: Administração, Advocacia; Análise Clínica 
Laboratorial; Análises Técnicas; Arquitetura; Auditoria; Avaliação e 
Perícia;Consultoria;Planejamento; Economia; Engenharia, Ensino E 
Treinamento; Estatística; Fisioterapia;Fonoaudiologia;Geologia; Leilão; 
Serviço De Despachante; Terapêutica Ocupacional; Tradução Ou 
Interpretação Comercial; Urbanismo; Veterinária, Química; Radiologia E 
Radioterapia; Relações Públicas; Programação; Prótese; Pesquisa Em 
Geral; Psicologia e Psicanálise; Contabilidade; Desenho Técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
Exercícios sobre Retenções 
 
1. Em 01/12/2015, uma sociedade empresária contratou serviços de 
consultoria contábil no valor de R$ 10.000, pagos à vista. A prestação 
do serviço foi inteiramente realizada em dezembro. 
A sociedade empresária considera as seguintes alíquotas: 
PIS= 0,65%. 
COFINS= 3%. 
CSLL= 1%. 
IRRF= 1,5%. 
 
Assinale a opção que indica a correta contabilização do serviço pela 
sociedade empresária, admitindo que ela e a prestadora dos serviços 
são tributadas pelo lucro real. 
 
 
 
A) 
 
 
 
 
 
 
 
B) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D- Despesas 9.850 
D- IRRF a recolher 150 
C- PIS a recolher 65 
C- COFINS a recolher 300 
C- CSLL a recolher 100 
C- Caixa 9.385 
D- Despesas 10.000 
D- PIS a recolher 65 
D- COFINS a recolher 300 
D- CSLL a recolher 100 
D- IRRF a recolher 143 
C- Caixa 10.608 
 
 
 
 
 
 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E) 
 
 
 
 
 
 
D- Despesas 10.000 
C- PIS a recolher 65 
C- COFINS a recolher 300 
C- CSLL a recolher 100 
C- IRRF a recolher 143 
C- Caixa 9.392 
D- Despesas 10.000 
D- PIS a recolher 65 
D- COFINS a recolher 300 
D- CSLL a recolher 100 
D- IRRF a recolher 150 
C- Caixa 10.615 
D- Despesas 10.000 
C- PIS a recolher 65 
C- COFINS a recolher 300 
C- CSLL a recolher 100 
C- IRRF a recolher 150 
C- Caixa 9.385 
 
 
 
 
 
 42 
 
2. Em relação à retenção e recolhimento de tributos sobre a prestação 
de serviços de terceiros, é correto afirmar: 
(A) As retenções devidas a título de CSLL, PIS e COFINS somente serão 
exigidas quando os pagamentos à mesma pessoa jurídica prestadora de 
serviços ultrapassarem o valor de R$ 5.000,00 no mês. 
(B) O percentual da alíquota a ser cobrada pela retenção de CSLL, PIS e 
COFINS corresponde a 3,65%, sendo 1% a título de CSLL, 0,65% de 
PIS e 2% de COFINS. 
(C) As retenções serão exigidas mesmo que o prestador de serviço seja 
pessoa jurídica optante pelo SIMPLES NACIONAL, devendo esta 
compensar o imposto retido com o imposto a ser recolhido através do 
DARF-SIMPLES. 
(D) As retenções serão exigidas mesmo que o prestador de serviços 
seja uma pessoa física. 
(E) O prazo de recolhimento das retenções é até o último dia útil do 
mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador dos tributos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
8 - PIS E COFINS 
 
Existem três modalidades de contribuição para o Pis/Pasep, 
sendo elas 
 
 Sobre o Faturamento (0,65% ou 1,65%) 
 Sobre a Importação (2,1%) 
 Sobre a Folha de Pagamento (1%) 
 
A Cofins possui duas modalidades, sendo elas: 
 
 Sobre o Faturamento (3% ou 7,6%) 
 Sobre a Importação (9,75% + 1% Adicional) 
 
O Pis e a Cofins sem dúvida que é um dos mais onerosos Tributos está 
presente em quase todos os segmentos da cadeia produtiva do Brasil, 
por ter sua incidência pela receita ou faturamento das empresas. 
 
A contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS estão previstas na 
Constituição Federal nos Artigos 195,I e 239, foram instituídas suas 
respectivas cobranças pelas Leis Complementares LC 70/1991 
(COFINS), LC 07/1970 (PIS) e LC 08/1970 (PASEP) cuja base de cálculo 
das contribuições é a totalidade das receitas (faturamento) auferidas 
pela pessoa jurídica, dessa forma essa contribuição tem muito peso 
dentre os tributos cobrados no país. 
 
Os contribuintes do PIS e da COFINS são as pessoas jurídicas de direito 
privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela 
legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as 
empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional 
(LC 123/2006). 
 
 
 
 
 
 44 
 
INCIDÊNCIA CUMULATIVA 
Neste regime, a base de cálculo é a Receita Operacional Bruta da 
pessoa jurídica, sem apropriação de créditos em relação a custos, 
despesas e encargos. As alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins são de 
0,65% e de 3%, respectivamente. 
As instituições financeiras e equiparadas atualmente contribuem para a 
Cofins pela alíquota de 4%. 
 
Neste regime estão enquadradas pessoas jurídicas e pessoas 
equiparadas que apuram o Imposto de Renda com base no Lucro 
Presumido ou Lucro Arbitrado. 
 
Também se sujeitam a este regime as pessoas jurídicas e as receitas 
elencadas no artigo 10 da Lei 10.833/2003, conforme relacionado no 
subtópico Pessoas Jurídicas e Receitas não Alcançadas pela Não 
Cumulatividade. 
 
As principais atividades empresariais que mesmo sendo do 
Lucro Real são obrigadas a apurar o Pis e Cofins pelo regime 
Cumulativo. 
 
Todas exceções estão listadas no Art. 10 da lei 10.833/2003, segue 
algumas: Sociedades cooperativas, exceto as de produção 
agropecuária; Prestação de Serviços de Telecomunicações; Venda de 
jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresasjornalísticas e de radiodifusão; Prestação de serviços de transporte 
coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; 
Hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e 
de fonoaudiologia, e de laboratório de anatomia, patológica, citológica 
 
 
 
 
 
 45 
 
ou de análises clínicas, diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, 
quimioterapia e de banco de sangue; Educação infantil, ensinos 
fundamental e médio e educação superior; 
Prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola; Serviços das 
empresas de call center, telemarketing, telecobrança e e 
teleatendimento em geral; Administração, empreitada ou 
subempreitada, de obras de construção civil; 
Parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de 
organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos 
ministérios da fazenda e do turismo; Agências de viagem e de viagens e 
turismo; Empresas de serviços de informática, decorrentes das 
atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou 
cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, 
instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e 
manutenção ou atualização de software e páginas eletrônicas. 
 
INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA 
Os regimes de incidência não cumulativa para o PIS/Pasep e da Cofins 
foram instituídos pelas Leis 10.637/2002 e Lei 10.833/2003, 
respectivamente. 
 
Neste regime é permitida a apropriação de créditos em relação a 
custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. 
 
As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são de 1,65% 
e de 7,6%, respectivamente. 
 
Neste regime estão as pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe 
são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o 
imposto de renda com base no Lucro Real, exceto as: instituições 
 
 
 
 
 
 46 
 
financeiras; cooperativas de crédito; pessoas jurídicas que tenham por 
objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros; operadoras 
de planos de assistência à saúde; empresas particulares que exploram 
serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 
7.102/1983; e sociedades cooperativas (exceto as sociedades 
cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de 
consumo). 
No sistema não cumulativo, é importante atentar para a dedução de 
todos os créditos admitidos pela legislação para serem utilizados na 
dedução do valor a pagar do PIS e COFINS. Como exemplos: 
 Bens adquiridos para revenda - lembrando que o ICMS compõe o 
cálculo dos créditos, bem como o IPI não recuperável. 
 Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos 
destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive 
combustíveis e lubrificantes. 
 Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa 
jurídica, utilizados nas atividades da empresa. 
 Máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação 
de produtos destinados à venda, bem assim a outros bens 
incorporados ao ativo imobilizado. 
 Edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o 
custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela 
locatária. 
 Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa 
jurídica (art. 25 da Lei 10.684/2003). 
 As contraprestações de operações de arrendamento mercantil de 
pessoas jurídicas (art. 25 da Lei 10.684/2003). 
 
 
 
 
 
 47 
 
 Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo 
imobilizado adquiridos para utilização na produção de bens 
destinados à venda, ou na prestação de serviços. 
 Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, 
utilizados nas atividades da empresa. 
 armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos 
casos de bens para revenda ou insumo, quando o ônus for 
suportado pelo vendedor. 
 
O Ato Declaratório Interpretativo 15/2007 admitiu que as pessoas 
jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa do PIS e 
COFINS, observadas as vedações previstas e demais disposições da 
legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às 
aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples 
Nacional. 
 
A PARTIR DE 01.07.2015 
 
A partir de 01.07.2015, as alíquotas do PIS e COFINS sobre receitas 
financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de 
hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração 
não-cumulativa das referidas contribuições, serão de 0,65% e 4%, 
respectivamente. 
 
AS RF FORMAM A BC DE PIS (0.65%) E COFINS (4%) PELO METODO 
NÃO CUMULATIVO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
Receita esclarece que não é permitido retirar o ICMS da base de 
cálculo do PIS/Cofins 
A Receita Federal emitiu Solução de Consulta sobre a decisão do STF 
que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Em 15 de março deste ano, o Supremo Tribunal Federal julgou que 
o ICMS por não se enquadrar no conceito de faturamento, não deve 
compor a base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Com a decisão do STF, muitas empresas entendem que já podem 
calcular o PIS e a COFINS sem o valor do ICMS. Mas antes, é preciso 
conhecer a posição da Receita Federal. 
A Receita Federal, por meio da Solução de Consulta nº 6.012/2017, 
publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (04/04) esclareceu 
acerca da decisão do Supremo Tribunal Federal que excluiu 
o ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Para a Receita Federal, em razão da ausência definitiva do mérito, 
o ICMS devido pela pessoa jurídica na condição de contribuinte do 
imposto (em virtude de operações ou prestações próprias) compõe o 
seu faturamento, não havendo previsão legal que possibilite a sua 
exclusão da base de cálculo cumulativa das Contribuições para 
o PIS e COFINS devidas nas operações realizadas no mercado interno. 
Ausência de Ato Declaratório do Procurador-Geral da Fazenda Nacional 
sobre matéria objeto de jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal 
Federal – Art. 19, II, da Lei n°10.522, de 19 de julho de 2002 
De acordo com a Receita Federal, inexiste ato declaratório da 
Procuradora Geral da Fazenda Nacional que trate sobre a exclusão 
do ICMS da base de cálculo das contribuições para 
o PIS e Cofins incidentes nas operações internas. 
A matéria, atualmente objeto de Ação Declaratória de 
Constitucionalidade, encontra-se aguardando decisão definitiva de 
mérito, que seja vinculante para a Administração Pública. 
 
Para a Receita Federal, as empresas ainda não possuem permissão legal 
para excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 49 
 
EXERCÍCIO DE PIS E COFINS 
 
1. São contribuintes do PIS incidente sobre a folha de 
pagamento as seguintes entidades, EXCETO: 
(A) templos de qualquer culto. 
(B) partidos políticos. 
(C) sindicatos, federações e confederações. 
(D) agências de propaganda e publicidade. 
(E) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais. 
 
2. As assertivas a seguir referem-se às alíquotas do PIS/Pasep e 
da Cofins fixadas para refinarias de petróleo, demais produtores 
e importadores de combustíveis. 
 
I. 2,7% (dois inteiros e sete décimos por cento) e 12,45% (doze 
inteiros e quarenta e cinco centésimos por cento), quando se tratar 
de receita bruta decorrente da venda de gasolinas, inclusive gasolina 
de aviação. 
II. 2,23% (dois inteiros e vinte e três centésimos por cento) e 10,29% 
(dez inteiros e vinte e nove centésimos por cento),quando se tratar 
de receita bruta decorrente da venda de óleo diesel. 
III. 2,56% (dois inteiros e cinquenta e seis centésimos por cento) e 
11,84% (onze inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento), 
quando se tratar de receita bruta decorrente da venda de gás 
liquefeito de petróleo. 
1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) e 5,8% (cinco 
inteiros e oito décimos por cento), quando se tratar de receita bruta 
decorrente da venda de querosene de aviação efetuada a partir de 10 
de dezembro de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 50 
 
Estão corretas: 
(A) I, II e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e IV. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) I, II e IV. 
 
3. Com relação às contribuições para o PIS/PASEP e à COFINS, 
NÃO é correto afirmar que: 
(A) as pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do Imposto 
de Renda com base no lucro presumido poderão adotar o regime de 
competência para fins da incidência do PIS/Pasep e da Cofins. 
(B) podem ser excluídos ou deduzidos da receita bruta, quando a 
tenham integrado, para efeito de apuração da base de cálculo, os 
valores das vendas canceladas. 
(C) as entidades fechadas e abertas de previdência complementar, para 
efeito de apuração da base de cálculo das contribuições, podem excluir 
ou deduzir da receita bruta o valor da parcela das contribuições 
destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas. 
(D) são isentas do PIS/Pasep e da Cofins as receitas da exportação de 
mercadorias para o exterior. 
(E) as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins aplicáveis sobre o 
faturamento são de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 
de 3% (três por cento), respectivamente, ressalvados os casos 
previstos no regulamento (Decreto nº 4524/02). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 51 
 
4.Os seguintes dados foram extraídos da escrituração contábil da Cia. 
XYZ, relativos ao mês de setembro de 2010, em R$: 
Receita Bruta de Vendas............................... 900.000,00 
Devoluções de Vendas.................................. 20.000,00 
Despesas de Arrendamento Mercantil Operacional (o arrendador é 
pessoa jurídica) 40.000,00 
Despesas de Depreciação de Bens Utilizados na Produção .... 90.000,00 
Valor de Aquisição de Bens para Revenda ... 400.000,00 
Despesas de Energia Elétrica ....................... 60.000,00 
Sabendo-se que a Cia. XYZ é tributada pela COFINS e PIS com base na 
sistemática não cumulativa, o valor da referida contribuição devida 
nesse mês é, em R$, de 
(A) 23.560,00 e 6.780,00 
(B) 26.600,00 e 7.115,00 
(C) 24.040,00 e 5.775,00 
(D) 25.080,00 e 5.445,00 
(E) 22.040,00 e 4.785,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 52 
 
5. A Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) 
(A) não incide sobre sociedades isentas do imposto de renda das 
pessoas jurídicas (IRPJ). 
(B) é apurada trimestralmente. 
(C) é cobrada sobre a receita das instituições financeiras a uma alíquota 
de 0,65%. 
(D) incide sobre a receita de exportações de mercadorias. 
(E) é cobrada apenas sob o regime de incidência cumulativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 53 
 
9. IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA 
 
A Lei Complementar nº 116 de 31/07/2003, dispõe sobre o Imposto 
Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), de competência dos 
Municípios e do Distrito Federal. 
O Imposto tem como fato gerador a prestação de serviços constantes 
da lista anexa, da citada Lei, ainda que esses não se constituam como 
atividade preponderante do prestador. O imposto incide também sobre 
o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior do País. 
A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço 
prestado. 
Conforme o Art. 3º, o serviço considera-se prestado, e o imposto, 
devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do 
estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas 
hipóteses previstas nos incisos I a XXV, da LC 116/2003, com alteração 
dada pela LC 157/2016, quando o imposto será devido no local. 
Art. 4º, Considera-se estabelecimento prestador o local onde o 
contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo 
permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou 
profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de 
sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de 
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser 
utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 54 
 
Art. 5º - Contribuinte é o prestador do serviço. 
Art. 6º - Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão 
atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a 
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, 
excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em 
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, 
inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. - 
Art. 7º - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
Mínima: Emenda Constitucional 37/2002 e LC 157/2016 - 2% 
Não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios 
fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota 
mínima estabelecida no inciso I, da EC 37/2002. 
Máxima: Lei complementar 116/2003 5%. 
Todos os serviços que estão sujeitos ao pagamento de ISSQN 
encontram-se previstos na lista anexa à LC 116/2003. Se não estiver 
nesta lista, não é fato gerador deste imposto. Vale ressaltar que esta 
lista é taxativa (exaustiva). 
Alterações Promovidas pela LC 157/2016 
1ª Alteração 
Houve algumas pequenas mudanças no rol do art. 3º, que trata sobre o 
local onde se considera prestado o serviço e, consequentemente, onde 
poderá ser cobrado o imposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 55 
 
ANTES DA LC 157/2016 ATUALMENTE 
Art. 3º O serviço considera-se prestado 
e o imposto devido no local do 
estabelecimento prestador ou, na falta 
do estabelecimento, no local do 
domicílio do prestador, exceto nas 
hipóteses previstas nos incisos I a XXII, 
quando o imposto será devido no local: 
XII – do florestamento, reflorestamento, 
semeadura, adubação e congêneres, no 
caso dos serviços descritos no subitem 
7.16 da lista anexa; 
 
 
XVI – dos bens ou do domicílio das 
pessoas vigiados, segurados ou 
monitorados, no caso dos serviços 
descritos no subitem 11.02 da lista 
anexa; 
XIX – do Município onde está sendo 
executado o transporte, no caso dos 
serviços descritos pelo subitem 16.01 da 
lista anexa; 
 
Art. 3º O serviço considera-se prestado, 
e o imposto, devido, no local do 
estabelecimento prestador ou, na falta 
do estabelecimento, no local do 
domicílio do prestador, exceto nas 
hipóteses previstas nos incisos I a XXV, 
quando o imposto será devido no local: 
XII - do florestamento, reflorestamento, 
semeadura, adubação, reparação de 
solo, plantio, silagem, colheita, corte, 
descascamento de árvores, silvicultura, 
exploração florestal e serviços 
congêneres indissociáveis da formação, 
manutenção e colheita de florestas para 
quaisquer fins e por quaisquer meios; 
XVI - dos bens, dos semoventes ou do 
domicílio das pessoas vigiados, 
segurados ou monitorados, no caso dos 
serviços descritos no subitem 11.02 da 
lista anexa; 
XIX -do Município onde está sendo 
executado o transporte, no caso dos 
serviços descritos pelo item 16 da lista 
anexa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
 
2ª Alteração 
Foi acrescentado um novo artigo à LC 116/2003 determinando qual 
deverá ser a alíquota mínima do ISSQN: 
Art. 8º-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer 
Natureza é de 2% (dois por cento). 
Desse modo, nenhum Município poderá instituir alíquota de ISSQN 
inferior a 2%. Isso tem como objetivo evitar a "guerra fiscal" que 
estava sendo travada entre muitos Municípios limítrofes, que reduziam 
as alíquotas do imposto para atraírem novas empresas prestadoras de 
serviços. 
Prazo de adaptação 
A LC 157/2016 determinou que os Municípios/DF terão o prazo de 1 ano 
para revogar os dispositivos que contrariem o disposto no caput e no § 
1º do art. 8º-A acima transcritos. 
 
3ª Alteração 
A LC 116 foi editada em 2003. Nestes anos surgiram novos serviços 
que, como não estavam expressamente na lista, não podiam ser 
tributados com ISS. Desse modo, a alteração teve como objetivo incluir 
expressamente estes novos serviços. Os exemplos mais emblemáticos 
são os serviços de filmes e músicas por streaming, como é o caso do 
"Netflix" e do "Spotify". 
 
 
 
 
 
 
 57 
 
ANTES DA LC 157/2016 ATUALMENTE 
1.03 – Processamento de dados e 
congêneres. 
 
 
1.03 - Processamento, armazenamento 
ou hospedagem de dados, textos, 
imagens, vídeos, páginas eletrônicas, 
aplicativos e sistemas de informação, 
entre outros formatos, e congêneres. 
1.04 – Elaboração de programas de 
computadores, inclusive de jogos 
eletrônicos. 
1.04 - Elaboração de programas de 
computadores, inclusive de jogos 
eletrônicos, independentemente da 
arquitetura construtiva da máquina em 
que o programa será executado, 
incluindo tablets, smartphones e 
congêneres. 
Não havia. 1.09 - Disponibilização, sem cessão 
definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, 
imagem e texto por meio da internet, 
respeitada a imunidade de livros, jornais 
e periódicos (exceto a distribuição de 
conteúdos pelas prestadoras de Serviço 
de Acesso Condicionado, de que trata a 
Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 
2011, sujeita ao ICMS). 
Não havia. 6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings 
e congêneres. 
7.16 – Florestamento, reflorestamento, 
semeadura, adubação e congêneres. 
7.16 - Florestamento, reflorestamento, 
semeadura, adubação, reparação de 
solo, plantio, silagem, colheita, corte e 
 
 
 
 
 
 58 
 
descascamento de árvores, silvicultura, 
exploração florestal e dos serviços 
congêneres indissociáveis da formação, 
manutenção e colheita de florestas, para 
quaisquer fins e por quaisquer meios. 
11.02 – Vigilância, segurança ou 
monitoramento de bens e pessoas. 
11.02 - Vigilância, segurança ou 
monitoramento de bens, pessoas e 
semoventes. 
13.05 – Composição gráfica, 
fotocomposição, clicheria, zincografia, 
litografia, fotolitografia. 
13.05 - Composição gráfica, inclusive 
confecção de impressos gráficos, 
fotocomposição, clicheria, zincografia, 
litografia e fotolitografia, exceto se 
destinados a posterior operação de 
comercialização ou industrialização, 
ainda que incorporados, de qualquer 
forma, a outra mercadoria que deva ser 
objeto de posterior circulação, tais como 
bulas, rótulos, etiquetas, caixas, 
cartuchos, embalagens e manuais 
técnicos e de instrução, quando ficarão 
sujeitos ao ICMS. 
14.05 - Restauração, 
recondicionamento, acondicionamento, 
pintura, beneficiamento, lavagem, 
secagem, tingimento, galvanoplastia, 
anodização, corte, recorte, polimento, 
plastificação e congêneres, de objetos 
quaisquer. 
14.05 - Restauração, 
recondicionamento, acondicionamento, 
pintura, beneficiamento, lavagem, 
secagem, tingimento, galvanoplastia, 
anodização, corte, recorte, plastificação, 
costura, acabamento, polimento e 
congêneres de objetos quaisquer. 
Não havia. 14.14 - Guincho intramunicipal, 
 
 
 
 
 
 59 
 
guindaste e içamento. 
16.01 - Serviços de transporte de 
natureza municipal. 
16.01 - Serviços de transporte coletivo 
municipal rodoviário, metroviário, 
ferroviário e aquaviário de passageiros. 
Não havia. 16.02 - Outros serviços de transporte de 
natureza municipal. 
Não havia. 17.25 - Inserção de textos, desenhos e 
outros materiais de propaganda e 
publicidade, em qualquer meio (exceto 
em livros, jornais, periódicos e nas 
modalidades de serviços de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens de recepção 
livre e gratuita). 
25.02 – Cremação de corpos e partes de 
corpos cadavéricos. 
25.02 - Translado intramunicipal e 
cremação de corpos e partes de corpos 
cadavéricos. 
Não havia. 25.05 - Cessão de uso de espaços em 
cemitérios para sepultamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 60 
 
Exercícios sobre ISSQN 
 
1. A respeito do ISS, NÃO é correto afirmar que: 
(A) incide sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
(B) incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e 
serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, 
permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou 
pedágio pelo usuário final do serviço. 
(C) incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País. 
(D) a base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
(E) a alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
é de 2% (dois por cento). 
 
2. O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, regulamentado pela 
Lei Complementar no 116/2003, 
(A) incide sobre todos os tipos de serviços, inclusive os serviços de 
transportes e fornecimento de energia elétrica. 
(B) não incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de 
bens e serviços públicos explorados economicamente, mediante 
autorização, permissão ou concessão. 
(C) é de competência estadual, sendo que um quarto de seu valor deve 
compulsoriamente ser repassado aos municípios sediados no estado da 
Federação. 
(D) incide somente sobre os serviços constantes da lista anexa da 
referida lei complementar, ainda que esses não se constituam como 
atividade preponderante do prestador. 
(E) não incide sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação tenha se iniciado no exterior do País. 
 
 
 
 
 
 
 61 
 
10. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E 
SERVIÇOS – ICMS 
 
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços) é um tributo de competência dos Estados e do Distrito 
Federal. 
 
O ICMS 
 será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada 
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de 
serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou 
outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
 poderá ser seletivo, em função da essencialidade das 
mercadorias e dos serviços; 
O imposto incide sobre a circulação de mercadorias, serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal, de comunicações, de 
energia elétrica, de entrada de mercadorias importadas e aqueles 
serviços prestados no exterior. 
 
O ICMS é regulamentado pela Lei Complementar 87/1996, a chamada 
"Lei Kandir". Cada Estado possui autonomia para estabelecer suas 
próprias regras de cobrança do imposto, respeitando as regras previstas 
na lei. 
 
Do fato gerador 
O ICMS tem como fato gerador a operação relativa à circulação de 
mercadoria e à prestação de serviço de transporte

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