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Classificação Fisiológica da DOR

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Diferenciar dor nociceptiva e dor não nociceptiva.
Dor – É uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada com uma lesão tecidual real ou potencial. “Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores. ” [I.A.S.P.]
Classificação quanto a origem:
Dor Nociceptiva: 
Dor causada pela presença de um estímulo doloroso em nociceptores. Na sua forma aguda, desempenha função biológica importante (ou evolutiva). Alerta o organismo para o perigo iminente e informa-o da ocorrência da lesão ou dano tecidual.
A dor somática subdivide-se em dor superficial (dor cutânea) que ocorre ao nível da pele ou membranas mucosas, ou dor profunda ao nível dos músculos, ossos, articulações, ligamentos, tendões, vasos sanguíneos, fáscias. A dor somática profunda tende a ser surda, enquanto que a dor superficial apresenta inicialmente uma instalação aguda, podendo tornar-se subsequentemente numa dor surda. [Dor surda: dor contínua, imprecisa, sem grande intensidade. Ex: dor lombar]
A dor visceral provém das vísceras ou órgãos. Caracteriza-se por dor surda, difícil de localizar, que é frequentemente acompanhada de reações nervosas autonómicas. A dor visceral pode irradiar para as correspondentes regiões cutâneas de referência (“dor referida”).
Dor Neuropática:
Dor desencadeada ou causada por uma lesão primária ou disfunção no sistema nervoso.
Resulta de lesão das fibras nervosas, em que os impulsos dolorosos provêm das próprias estruturas neuronais e não das terminações nervosas estimuladas. Todavia, a dor é projetada para a região abrangida pelo referido nervo (“dor projetada").
A dor neuropática pode subdividir-se de acordo com a estrutura envolvida, por ex., um nervo periférico, raiz nervosa ou sistema nervoso central.
A dor neuropática pode ser episódica, temporária ou crônica.
Alguns dos tipos mais surpreendentes de dor crónica, como a neuropatia diabética, dor do membro fantasma e nevralgia pós-herpética, são de origem neuropática.
A dor por Desaferentação trata-se de uma subdivisão da dor neuropática, que pode decorrer de algum tipo de dano ao sistema somatossensorial em qualquer ponto ao longo de seu percurso. São exemplos as dores precipitadas por lesões periféricas (dor fantasma), e as dores precipitadas por lesões centrais (dor talâmica, AVC, secundárias a metástases ou a tumores cerebrais, etc.).
Dor Psicogênica: 
É causada pelos processos mentais de quem a refere e não por causas psicológicas imediatas.
A dor puramente psicogênica é rara, sendo a sua incidência muitas vezes sobrestimada.
Contudo, a dor crónica possui frequentemente uma componente psicológica secundária resultando numa apresentação mista (por ex., dor psicossomática).
Classificação quanto a duração:
Dor Aguda:
Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas.
Dor crônica:
Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. (Normalmente maior que 3 meses, segundo algumas literaturas).
É a dor crônica que acaba com a qualidade de vida, é ela que limita a movimentação, a agilidade, a atividade e o bem-estar das pessoas.
Dor recorrente:
Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com frequência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.
http://www.change-pain.com/grt-change-pain-portal/GRT-CP__pt__Home/Terapeutica_Actual_da_Dor_/Classificacao/Patogenese/Dor_Psicogenica_/159400209.jsp
Fonte: Fundação Antonio Prudente, Centro de Tratamento e Pesquisa do Hospital do Câncer e Dr. Heinz Konrad. >>http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_print.asp?cod_noticia=36
Classificação quanto ao local sentido:
Dor localizada:
É aquela no local da lesão que está gerando o estímulo doloroso.
Dor irradiada:
Dor superficial e profunda, consequência da irritação direta de um nervo sensitivo ou misto, sentida no território da raiz nervosa estimulada.
Dor referida:
Projeção cutânea de uma dor visceral.
Dor projetada
Classificação quanto ao caráter:
Dor continua:
Sem interrupção.
Dor em cólica:
Sensação de torcedura.
Dor em pontada ou fincada: 
Lembra sensação desencadeada por objeto pontiagudo.
Dor em queimação:
Lembra sensação decorrente da estimulação por calor intenso.
Dor pulsátil:
Pulsante.
Dor surda: 
Dor contínua, imprecisa, sem grande intensidade.
Dor provocada:
Só aparece se for provocada.
Dor do membro fantasma
Um membro fantasma, como sabemos, surge após a secção de um membro do corpo, e persistirá na mente de um sujeito mesmo depois de removido, possivelmente porque ela não aceita a perda. Remodelando ou reconfigurando, estruturando ou reestruturando a imagem do corpo de acordo com uma nova realidade corporal, constitui-se o que chamamos de "membros fantasmas".
Existem relatos de pacientes que tiveram a sensação de movimento do intestino, de flatulência depois de uma completa remoção do cólon sigmoide e do reto, e ainda dores de úlcera fantasma após gastrectomia parcial. Também foram observados ereções ou orgasmos em "pênis fantasmas" tanto em paraplégicos quanto em pacientes cujo membro fora removido cirurgicamente, além de casos de pacientes com cólicas de menstruação fantasma depois da histerectomia (retirada do útero).
É necessário distinguir três tipos diferentes de "fantasmas" ou "fenômenos fantasmas":
a) o primeiro é a falsa experiência do "fantasma" - nesse caso, as pessoas têm consciência de que o membro fantasma não existe e estão experimentando uma "alucinação", como se o cérebro "pregasse uma peça" na consciência do paciente;
b) o segundo é a sensação do membro fantasma propriamente dito, mas sobre o qual os sujeitos não possuem domínio - o cérebro não reconhece que a imagem corporal mudou e o membro tem autonomia sobre o corpo do sujeito, ou seja, ganha vida própria, pode segurar um objeto com as mãos ou os dedos, fazer gestos ou afagar um animal ou um ente querido;
c) por fim, os fenômenos decorrentes do membro fantasma - coceira, câimbra e dor fantasma -, que tornam a experiência quase insuportável para quem os sente.
Sentir dores no braço fantasma, um dos mais sérios problemas a serem tratados.
De acordo com Ramachandran, isso se daria de três formas: na primeira, o cérebro não aceita a perda do membro e leva algum tempo para adaptar-se à nova imagem do corpo. Essa seria, portanto, uma prova de que a construção da imagem do corpo estaria de algum modo "projetada" no córtex cerebral. No segundo caso, os nervos seccionados na altura do coto (parte onde foi amputado o membro) passam a enviar sinais e alimentar sensorialmente o cérebro com impulsos - ideia defendida por muitos neurologistas, mas não por Ramachandran. Por fim, podendo ser modificada pela experiência pessoal, a imagem do corpo, que seria a responsável pela sensação do "fantasma", seria determinada por nossos genes, os quais vão se moldando ao longo da vida.
Continuação: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312013000100010
Referencias:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312013000100010
http://www.sbed.org.br/sites/arquivos/downloads/avaliacaopsicologicadorsbed30.03.2016.pdf
http://www.sbed.org.br/materias.php?cd_secao=67&codant=&friurl=_-Aulas-SBED-_

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