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Noções de Direito Empresarial

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Noções de Direito Empresarial / Aula 1 - Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário 
Noções de Direito Empresarial
Aula 1 - Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário
Introdução
Segundo informações da Receita Federal do Brasil, cresce a cada ano o número de microempresas, de empresas de pequeno porte e de microempreendedores individuais (criado pela LC128/08), que chega a 60% das sociedades cadastradas. Por outro lado, o índice de “mortalidade” dessas mesmas sociedades é relativamente alto tendo em vista a inexperiência dos sócios, em especial no que se refere ao sistema societário e tributário brasileiro. Vamos lá! 
Objetivos
Conhecer o que é o direito empresarial; 
Identificar a origem do direito empresarial; 
Identificar os elementos constitutivos de uma sociedade; 
Perceber as características dos tipos societários mais comuns; 
Identificar os princípios gerais dos contratos; 
Distinguir os contratos empresariais e cíveis. 
Origem
Ao iniciarmos o estudo sobre o direito empresarial, que teve como ponto de partida o direito comercial, é importante sabermos a sua evolução histórica que, diga-se de passagem, é bem remota, pois vem desde a Idade Antiga, época em que se destacava o exercício da atividade mercantil. Nesse tempo, já existiam leis para nortear o comércio que existia, sem falar ainda em direito comercial.
O direito comercial surge na Idade Média, quando o comércio era mais avançado e se estendia a todos os povos daquela época. Consistia em um regime jurídico próprio para regular as transações daquele período. É nesse momento que ressurgem as cidades e o Renascimento Mercantil.
O poder político era descentralizado apenas nas mãos de poucos da nobreza, o que fez com que houvesse diversas divisões nas regiões da Europa, surgindo assim os “direitos locais”.
Origem
Ao iniciarmos o estudo sobre o direito empresarial, que teve como ponto de partida o direito comercial, é importante sabermos a sua evolução histórica que, diga-se de passagem, é bem remota, pois vem desde a Idade Antiga, época em que se destacava o exercício da atividade mercantil. Nesse tempo, já existiam leis para nortear o comércio que existia, sem falar ainda em direito comercial.
O direito comercial surge na Idade Média, quando o comércio era mais avançado e se estendia a todos os povos daquela época. Consistia em um regime jurídico próprio para regular as transações daquele período. É nesse momento que ressurgem as cidades e o Renascimento Mercantil.
O poder político era descentralizado apenas nas mãos de poucos da nobreza, o que fez com que houvesse diversas divisões nas regiões da Europa, surgindo assim os “direitos locais”.
Fonte: Shutterstock.com
Fonte: Shutterstock.com
Origem
Fonte da Imagem: Shutterstock.com
Ao iniciarmos o estudo sobre o direito empresarial, que teve como ponto de partida o direito comercial, é importante sabermos a sua evolução histórica que, diga-se de passagem, é bem remota, pois vem desde a Idade Antiga, época em que se destacava o exercício da atividade mercantil. Nesse tempo, já existiam leis para nortear o comércio que existia, sem falar ainda em direito comercial.
O direito comercial surge na Idade Média, quando o comércio era mais avançado e se estendia a todos os povos daquela época. Consistia em um regime jurídico próprio para regular as transações daquele período. É nesse momento que ressurgem as cidades e o Renascimento Mercantil.
O poder político era descentralizado apenas nas mãos de poucos da nobreza, o que fez com que houvesse diversas divisões nas regiões da Europa, surgindo assim os “direitos locais”.
A classe burguesa, na busca de atender aos seus interesses, inicia a organização e construção do seu próprio “direito”, que passa a ser utilizado nos conflitos da atividade mercantil. Suas regras foram surgindo de acordo com as necessidades da atividade.
O direito comercial, no que diz respeito aos usos e costumes mercantis, é oriundo da disciplina e das relações jurídicos-comerciais. Nesse momento em que se inicia a construção do direito sem a participação do Estado, cada “Corporação” utilizava seus usos e costumes, e seus cônsules, que eram eleitos pelos próprios associados, para administrar as relações entre seus membros.
A classe burguesa, na busca de atender aos seus interesses, inicia a organização e construção do seu próprio “direito”, que passa a ser utilizado nos conflitos da atividade mercantil. Suas regras foram surgindo de acordo com as necessidades da atividade.
O direito comercial, no que diz respeito aos usos e costumes mercantis, é oriundo da disciplina e das relações jurídicos-comerciais. Nesse momento em que se inicia a construção do direito sem a participação do Estado, cada “Corporação” utilizava seus usos e costumes, e seus cônsules, que eram eleitos pelos próprios associados, para administrar as relações entre seus membros.
Fonte: Shutterstock.com
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Fonte da Imagem: Shutterstock.com
A classe burguesa, na busca de atender aos seus interesses, inicia a organização e construção do seu próprio “direito”, que passa a ser utilizado nos conflitos da atividade mercantil. Suas regras foram surgindo de acordo com as necessidades da atividade.
O direito comercial, no que diz respeito aos usos e costumes mercantis, é oriundo da disciplina e das relações jurídicos-comerciais. Nesse momento em que se inicia a construção do direito sem a participação do Estado, cada “Corporação” utilizava seus usos e costumes, e seus cônsules, que eram eleitos pelos próprios associados, para administrar as relações entre seus membros.
Os títulos de crédito, as sociedades, os contratos mercantis e os bancos são os primeiros institutos jurídicos que aparecem no direito comercial e, com isso, declinam a utilização dos usos e costumes e do informalismo para criar suas regras.
Podemos destacar nesse período inicial do direito comercial, o caráter subjetivista, sendo um direito dos membros das corporações ou um direito ”a serviço do comerciante”. Com uma das partes sendo comerciante já bastava para essa relação ser regida pelo direito comercial.
Nessa primeira fase do direito comercial, houve um rompimento da doutrina contratualista com a teoria contratual concretizado do direito romano. A antiga visão de um contrato engessado do direito romano confrontava com a classe mercantil que surgia na época. É nesse período que constatamos o aparecimento da celebração dos contratos.
Os títulos de crédito, as sociedades, os contratos mercantis e os bancos são os primeiros institutos jurídicos que aparecem no direito comercial e, com isso, declinam a utilização dos usos e costumes e do informalismo para criar suas regras.
Podemos destacar nesse período inicial do direito comercial, o caráter subjetivista, sendo um direito dos membros das corporações ou um direito ”a serviço do comerciante”. Com uma das partes sendo comerciante já bastava para essa relação ser regida pelo direito comercial.
Nessa primeira fase do direito comercial, houve um rompimento da doutrina contratualista com a teoria contratual concretizado do direito romano. A antiga visão de um contrato engessado do direito romano confrontava com a classe mercantil que surgia na época. É nesse período que constatamos o aparecimento da celebração dos contratos.
Fonte: Shutterstock.com
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Os títulos de crédito, as sociedades, os contratos mercantis e os bancos são os primeiros institutos jurídicos que aparecem no direito comercial e, com isso, declinam a utilização dos usos e costumes e do informalismo para criar suas regras.
Podemos destacar nesse período inicial do direito comercial, o caráter subjetivista, sendo um direito dos membros das corporações ou um direito ”a serviço do comerciante”. Com uma das partes sendo comerciante já bastava para essa relação ser regida pelo direito comercial.
Nessa primeira fase do direito comercial, houve um rompimento da doutrina contratualistacom a teoria contratual concretizado do direito romano. A antiga visão de um contrato engessado do direito romano confrontava com a classe mercantil que surgia na época. É nesse período que constatamos o aparecimento da celebração dos contratos.
Evolução histórica
Toda essa evolução fez com que a teoria do direito avançasse, saindo do comum tradicional e evoluindo para um direito específico.
Após o Renascimento Mercantil, houve uma evolução no comércio, proveniente também das feiras e das navegações, o que possibilitou a evolução do direito específico que se estendeu por toda Europa; assim, o direito comercial se expandiu fazendo com que os tribunais consulares se adequassem às novas demandas.
No período da Idade Média, nos Estados Monárquicos, a figura do monarca vai perdendo força para a classe dos comerciantes. Com todas essas modificações no cenário desse período, Benvenutto Stracca publicou a primeira grande obra referente à sistematização do direito comercial: "Tratactus de Mercatura seo Mercatore", publicada em 1553.
Evolução histórica
Toda essa evolução fez com que a teoria do direito avançasse, saindo do comum tradicional e evoluindo para um direito específico.
Após o Renascimento Mercantil, houve uma evolução no comércio, proveniente também das feiras e das navegações, o que possibilitou a evolução do direito específico que se estendeu por toda Europa; assim, o direito comercial se expandiu fazendo com que os tribunais consulares se adequassem às novas demandas.
No período da Idade Média, nos Estados Monárquicos, a figura do monarca vai perdendo força para a classe dos comerciantes. Com todas essas modificações no cenário desse período, Benvenutto Stracca publicou a primeira grande obra referente à sistematização do direito comercial: "Tratactus de Mercatura seo Mercatore", publicada em 1553.
Fonte: Shutterstock.com
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Evolução histórica
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Toda essa evolução fez com que a teoria do direito avançasse, saindo do comum tradicional e evoluindo para um direito específico.
Após o Renascimento Mercantil, houve uma evolução no comércio, proveniente também das feiras e das navegações, o que possibilitou a evolução do direito específico que se estendeu por toda Europa; assim, o direito comercial se expandiu fazendo com que os tribunais consulares se adequassem às novas demandas.
No período da Idade Média, nos Estados Monárquicos, a figura do monarca vai perdendo força para a classe dos comerciantes. Com todas essas modificações no cenário desse período, Benvenutto Stracca publicou a primeira grande obra referente à sistematização do direito comercial: "Tratactus de Mercatura seo Mercatore", publicada em 1553.
O monopólio da jurisdição mercantil foi enfraquecendo devido aos Estados terem assumido o monopólio da jurisdição e se incumbido de fiscalizar os tribunais de comércio.
Nos anos de 1804 e 1808, surgem o Código Civil e o Código Comercial, e assim é criado o sistema jurídico estatal nas relações jurídico-comerciais, nascendo assim um direito comercial elaborado e executado pelo Estado. Com a divisão do direito privado, houve a necessidade de criar critérios para limitar os efeitos dessa divisão. Contudo, limitar os efeitos do direito comercial, visto que foi concebido como um regime jurídico especial para atuar nas atividades mercantis. Foi criada assim a teoria dos atos de comércio pelos franceses, e com essa teoria foi denominado de comerciante quem praticava atividade de comércio. O direito comercial regularia, portanto, as relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como atos de comércio. Quando não envolvesse essa relação, seria regulamentada pelas normas do Código Civil.
O monopólio da jurisdição mercantil foi enfraquecendo devido aos Estados terem assumido o monopólio da jurisdição e se incumbido de fiscalizar os tribunais de comércio.
Nos anos de 1804 e 1808, surgem o Código Civil e o Código Comercial, e assim é criado o sistema jurídico estatal nas relações jurídico-comerciais, nascendo assim um direito comercial elaborado e executado pelo Estado. Com a divisão do direito privado, houve a necessidade de criar critérios para limitar os efeitos dessa divisão. Contudo, limitar os efeitos do direito comercial, visto que foi concebido como um regime jurídico especial para atuar nas atividades mercantis. Foi criada assim a teoria dos atos de comércio pelos franceses, e com essa teoria foi denominado de comerciante quem praticava atividade de comércio. O direito comercial regularia, portanto, as relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como atos de comércio. Quando não envolvesse essa relação, seria regulamentada pelas normas do Código Civil.
Fonte: Shutterstock.com
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O monopólio da jurisdição mercantil foi enfraquecendo devido aos Estados terem assumido o monopólio da jurisdição e se incumbido de fiscalizar os tribunais de comércio.
Nos anos de 1804 e 1808, surgem o Código Civil e o Código Comercial, e assim é criado o sistema jurídico estatal nas relações jurídico-comerciais, nascendo assim um direito comercial elaborado e executado pelo Estado. Com a divisão do direito privado, houve a necessidade de criar critérios para limitar os efeitos dessa divisão. Contudo, limitar os efeitos do direito comercial, visto que foi concebido como um regime jurídico especial para atuar nas atividades mercantis. Foi criada assim a teoria dos atos de comércio pelos franceses, e com essa teoria foi denominado de comerciante quem praticava atividade de comércio. O direito comercial regularia, portanto, as relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como atos de comércio. Quando não envolvesse essa relação, seria regulamentada pelas normas do Código Civil.
O Mercantilismo sofre uma alteração, passa da qualidade do sujeito para o objeto. Essa objetivação do direito comercial relaciona-se à formação dos Estados Nacionais da Idade Moderna que impõem sua soberania ao particularismo que imperava na ordem jurídica anterior e se inspiram no princípio da igualdade.
Duas doutrinas tiveram destaque sobre os atos de comércio:
a) Thaller - baseava nos atos de comércio a atividade de circulação de bens ou serviços;
b) Alfredo Rocco - que constatava nos atos de comércio uma característica habitual na intermediação para a troca.
Destaque-se que a segunda corrente foi mais incisiva, pois fez um resumo constatando que todos os atos de comércio possuem uma característica em comum na intermediação para a troca. Contudo, entendemos que essas correntes doutrinárias não satisfizeram, pois não deram ênfase ao que realmente seriam os atos de comércio.
O Mercantilismo sofre uma alteração, passa da qualidade do sujeito para o objeto. Essa objetivação do direito comercial relaciona-se à formação dos Estados Nacionais da Idade Moderna que impõem sua soberania ao particularismo que imperava na ordem jurídica anterior e se inspiram no princípio da igualdade.
Duas doutrinas tiveram destaque sobre os atos de comércio:
a) Thaller - baseava nos atos de comércio a atividade de circulação de bens ou serviços;
b) Alfredo Rocco - que constatava nos atos de comércio uma característica habitual na intermediação para a troca.
Destaque-se que a segunda corrente foi mais incisiva, pois fez um resumo constatando que todos os atos de comércio possuem uma característica em comum na intermediação para a troca. Contudo, entendemos que essas correntes doutrinárias não satisfizeram, pois não deram ênfase ao que realmente seriam os atos de comércio.
Evolução do direito empresarial no Brasil
Durante muitos anos o Brasil não possuía legislação própria, utilizava a legislação de Portugal, as Ordenações do Reino (Filipinas, Manuelinas, Afonsinas). Com a chegada da família Real portuguesa ao Brasil e a abertura dos portos às nações amigas, o comércio foi mais explorado, sendo criadaa “Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação” com o propósito de elaborar um direito comercial brasileiro. Em 1834, foi criado um projeto de lei que, posteriormente aprovado, se transformou na Lei 556, o Código Comercial brasileiro. O Código Comercial definiu o comerciante como aquele que exercia a mercancia de forma habitual, como sua profissão. Como essa lei não explicou o significado de mercancia, foi editado o Regulamento 737 de 1850, que no seu artigo 19 a conceitua.
Com o Código Civil de 1942, podemos constatar que o direito brasileiro se equipara ao italiano; os doutrinadores da época de 1960, em seus estudos sobre a teoria dos atos de comércio, percebem as mudanças que causam a teoria dos atos de comércio e dão mais ênfase à teoria da empresa.
A teoria dos atos de comércio já não satisfazia mais. Os estudiosos, nas jurisprudências, podiam constatar esse fato, os juízes da época ofereciam concordata a pecuaristas e garantia para renovar o contrato de aluguel que eram institutos do direito comercial; isso foi um enorme progresso, porque estavam colocando de lado o conceito de mercantilidade e inovando com o de empresarialidade nas decisões.
Evolução do direito empresarial no Brasil
Durante muitos anos o Brasil não possuía legislação própria, utilizava a legislação de Portugal, as Ordenações do Reino (Filipinas, Manuelinas, Afonsinas). Com a chegada da família Real portuguesa ao Brasil e a abertura dos portos às nações amigas, o comércio foi mais explorado, sendo criada a “Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação” com o propósito de elaborar um direito comercial brasileiro. Em 1834, foi criado um projeto de lei que, posteriormente aprovado, se transformou na Lei 556, o Código Comercial brasileiro. O Código Comercial definiu o comerciante como aquele que exercia a mercancia de forma habitual, como sua profissão. Como essa lei não explicou o significado de mercancia, foi editado o Regulamento 737 de 1850, que no seu artigo 19 a conceitua.
Com o Código Civil de 1942, podemos constatar que o direito brasileiro se equipara ao italiano; os doutrinadores da época de 1960, em seus estudos sobre a teoria dos atos de comércio, percebem as mudanças que causam a teoria dos atos de comércio e dão mais ênfase à teoria da empresa.
A teoria dos atos de comércio já não satisfazia mais. Os estudiosos, nas jurisprudências, podiam constatar esse fato, os juízes da época ofereciam concordata a pecuaristas e garantia para renovar o contrato de aluguel que eram institutos do direito comercial; isso foi um enorme progresso, porque estavam colocando de lado o conceito de mercantilidade e inovando com o de empresarialidade nas decisões.
Direito comercial ou direito empresarial
A nomenclatura direito comercial vem da Antiguidade, período em que a atividade do comércio prevalecia no ramo do direito. E a transição para nomenclatura Direito Empresarial veio da necessidade de abranger toda atividade que envolve o comércio, especialmente nas relações empresariais. Agora, vamos conhecer alguns conceitos importantes pertencentes ao direito empresarial:
Direito comercial ou direito empresarial
A nomenclatura direito comercial vem da Antiguidade, período em que a atividade do comércio prevalecia no ramo do direito. E a transição para nomenclatura Direito Empresarial veio da necessidade de abranger toda atividade que envolve o comércio, especialmente nas relações empresariais. Agora, vamos conhecer alguns conceitos importantes pertencentes ao direito empresarial:
Autonomia do Direito Empresarial 
Fontes do direito empresarial 
O conceito de empresário 
Autonomia do Direito Empresarial
A autonomia dada ao direito comercial / direito empresarial vem com respaldo no direito civil, ambos do direito privado, tendo o direito comercial um regime jurídico especial em que em caso de necessidade utiliza-se do direito civil para dar um suporte.
O direito comercial/empresarial é independente, podemos constatar isso nas faculdades de direito onde sua disciplina é autônoma; podemos comprovar essa independência em nossa Constituição, em cujo artigo 22, I, dispõe que compete à União legislar sobre direito civil e comercial, demonstrando assim a autonomia de ambos.
Fontes do direito empresarial
Segundo Requião (2005), entende-se por fontes do direito comercial ou empresarial o modo pelo qual surgem as normas jurídicas de natureza comercial ou empresarial.
O regime jurídico especial torna o direito empresarial uma disciplina autônoma, voltada para os empresários.
As normas empresariais são as fontes do direito empresarial, com seu regime jurídico especial que regulamenta as atividades econômicas.
O conceito de empresário
O Código Civil de 2002 conceitua em seu artigo 966: “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
Autonomia do Direito Empresarial 
A autonomia dada ao direito comercial / direito empresarial vem com respaldo no direito civil, ambos do direito privado, tendo o direito comercial um regime jurídico especial em que em caso de necessidade utiliza-se do direito civil para dar um suporte.
O direito comercial/empresarial é independente, podemos constatar isso nas faculdades de direito onde sua disciplina é autônoma; podemos comprovar essa independência em nossa Constituição, em cujo artigo 22, I, dispõe que compete à União legislar sobre direito civil e comercial, demonstrando assim a autonomia de ambos.
Fontes do direito empresarial 
Segundo Requião (2005), entende-se por fontes do direito comercial ou empresarial o modo pelo qual surgem as normas jurídicas de natureza comercial ou empresarial.
O regime jurídico especial torna o direito empresarial uma disciplina autônoma, voltada para os empresários.
As normas empresariais são as fontes do direito empresarial, com seu regime jurídico especial que regulamenta as atividades econômicas.
O conceito de empresário 
O Código Civil de 2002 conceitua em seu artigo 966: “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
Autonomia do Direito Empresarial
A autonomia dada ao direito comercial / direito empresarial vem com respaldo no direito civil, ambos do direito privado, tendo o direito comercial um regime jurídico especial em que em caso de necessidade utiliza-se do direito civil para dar um suporte.
O direito comercial/empresarial é independente, podemos constatar isso nas faculdades de direito onde sua disciplina é autônoma; podemos comprovar essa independência em nossa Constituição, em cujo artigo 22, I, dispõe que compete à União legislar sobre direito civil e comercial, demonstrando assim a autonomia de ambos.
Fontes do direito empresarial
Segundo Requião (2005), entende-se por fontes do direito comercial ou empresarial o modo pelo qual surgem as normas jurídicas de natureza comercial ou empresarial.
O regime jurídico especial torna o direito empresarial uma disciplina autônoma, voltada para os empresários.
As normas empresariais são as fontes do direito empresarial, com seu regime jurídico especial que regulamenta as atividades econômicas.
O conceito de empresário
O Código Civil de 2002 conceitua em seu artigo 966: “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
Empresário individual versus sociedade empresária
Em uma sociedade empresária seus sócios não são empresários e sim a própria sociedade é que se designa empresária; a ela é conferida a personalidade com seus direitos e obrigações.
A diferença entre o empresário individual e a sociedade empresária é que, nesta, a pessoa jurídica tem patrimônio próprio, que não se mistura ao patrimônio dos sócios, e, por isso, não são executados por dívidas da sociedade.
Já o empresário individual não tem essa separação patrimonial e responde pelos seus bens devidoao risco do empreendimento.
Assim, na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios é subsidiária, pode ser limitada, como por exemplo, nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas; já o empresário individual tem responsabilidade direta e responde com todos os seus bens por dívidas obtidas no exercício da atividade econômica, não tendo limite de responsabilização.
Empresário individual versus sociedade empresária
Em uma sociedade empresária seus sócios não são empresários e sim a própria sociedade é que se designa empresária; a ela é conferida a personalidade com seus direitos e obrigações.
A diferença entre o empresário individual e a sociedade empresária é que, nesta, a pessoa jurídica tem patrimônio próprio, que não se mistura ao patrimônio dos sócios, e, por isso, não são executados por dívidas da sociedade.
Já o empresário individual não tem essa separação patrimonial e responde pelos seus bens devido ao risco do empreendimento.
Assim, na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios é subsidiária, pode ser limitada, como por exemplo, nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas; já o empresário individual tem responsabilidade direta e responde com todos os seus bens por dívidas obtidas no exercício da atividade econômica, não tendo limite de responsabilização.
A Empresa Individual de Responsabilidade limitada (EIRELI)
A lei 12.441/2011 alterou dispositivos do Código Civil e adicionou outros, criando assim a empresa individual de responsabilidade limitada, chamada de EIRELI.
Objetivou o legislador criar um novo tipo de pessoa jurídica, constituída por apenas uma pessoa que possa exercer atividade empresarial, com os benefícios da separação de patrimônio e limitação de sua responsabilidade. O capital investido na empresa deve ser igual ou superior a 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país.
A Empresa Individual de Responsabilidade limitada (EIRELI)
A lei 12.441/2011 alterou dispositivos do Código Civil e adicionou outros, criando assim a empresa individual de responsabilidade limitada, chamada de EIRELI.
Objetivou o legislador criar um novo tipo de pessoa jurídica, constituída por apenas uma pessoa que possa exercer atividade empresarial, com os benefícios da separação de patrimônio e limitação de sua responsabilidade. O capital investido na empresa deve ser igual ou superior a 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país.
Fonte: Shutterstock.com
Fonte: Shutterstock.com
A Empresa Individual de Responsabilidade limitada (EIRELI)
Fonte da Imagem: Shutterstock.com
A lei 12.441/2011 alterou dispositivos do Código Civil e adicionou outros, criando assim a empresa individual de responsabilidade limitada, chamada de EIRELI.
Objetivou o legislador criar um novo tipo de pessoa jurídica, constituída por apenas uma pessoa que possa exercer atividade empresarial, com os benefícios da separação de patrimônio e limitação de sua responsabilidade. O capital investido na empresa deve ser igual ou superior a 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país.
Contratos
As sociedades são instituídas no Brasil através de seus atos constitutivos que, posteriormente, são devidamente arquivados nos órgãos competentes, como por exemplo, as “juntas”. Nesse sentido, é importante sabermos a distinção entre um contrato empresarial e um contrato eminentemente cível.
Os contratos cíveis distinguem-se dos contratos empresariais, pois nos contratos empresariais há nos contratantes uma simetria; por esse motivo, não se aplicam algumas regras do Código Civil que cerceiam a liberdade na celebração dos contratos.
Os empresários devem ter total liberdade para concretizar seus negócios, sempre com cautela e ciente dos riscos que poderão ocorrer.
Contratos
As sociedades são instituídas no Brasil através de seus atos constitutivos que, posteriormente, são devidamente arquivados nos órgãos competentes, como por exemplo, as “juntas”. Nesse sentido, é importante sabermos a distinção entre um contrato empresarial e um contrato eminentemente cível.
Os contratos cíveis distinguem-se dos contratos empresariais, pois nos contratos empresariais há nos contratantes uma simetria; por esse motivo, não se aplicam algumas regras do Código Civil que cerceiam a liberdade na celebração dos contratos.
Os empresários devem ter total liberdade para concretizar seus negócios, sempre com cautela e ciente dos riscos que poderão ocorrer.
Atenção
Os contratos são construídos baseados em alguns princípios disciplinados pelo Código Civil: boa-fé objetiva, força obrigatória e autonomia da vontade.
Esses princípios asseguram ao contrato um equilíbrio entre as partes, estipulando limites para não haver desequilíbrios nem desigualdades contratuais.
Atividades Propostas - Para fixar o conteúdo estudado nesta aula, vamos praticar com algumas atividades!
1 - Acerca de empresa, assinale a alternativa correta.
a) A empresa caracteriza-se pela atividade comercial organizada e com intuito lucrativo.
b) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada e econômica, excluindo-se as atividades de índole intelectual.
c) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada, econômica e habitual, independentemente de ser prestação de serviço ou circulação de mercadoria.
d) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada e econômica, independentemente de ser prestação de serviço ou circulação de mercadoria.
e) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada, econômica e habitual, excluindo-se as intelectuais e de natureza rural.
A
B
C
D
E
Corrigir 
1 - Acerca de empresa, assinale a alternativa correta.
a) A empresa caracteriza-se pela atividade comercial organizada e com intuito lucrativo.
b) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada e econômica, excluindo-se as atividades de índole intelectual.
c) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada, econômica e habitual, independentemente de ser prestação de serviço ou circulação de mercadoria.
d) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada e econômica, independentemente de ser prestação de serviço ou circulação de mercadoria.
e) A empresa caracteriza-se pelo exercício de atividade organizada, econômica e habitual, excluindo-se as intelectuais e de natureza rural.
A
B
C
D
E
	
	A
	
	B
	
	C
	
	D
	
	E
Justificativa
2 - Considere as afirmativas a respeito da figura da EIRELI:
I. A figura da EIRELI significa “empresa individual de responsabilidade limitada.” A pessoa natural que constituir uma empresa individual de responsabilidade limitada, em nenhuma hipótese poderá figurar em outra empresa dessa modalidade.
II. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 120 (cento e vinte) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
III. O Sr. João da Silva Pacheco constituiu uma EIRELI e utilizou o nome empresarial “JOÃO DA SILVA PACHECO EIRELI”; nesse caso, pode-se afirmar que o nome empresarial utilizado pelo empresário é uma firma.
IV. Empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram essa concentração.
Marque a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
Apenas as afirmativas II, III e IV;
Apenas a afirmativa II;
Apenas a afirmativa I, II e IV;
Todas as afirmativas estão corretas;
Apenas as afirmativas I, III e IV.
Corrigir 
2 - Considere as afirmativas a respeito da figura da EIRELI:
I. A figura da EIRELI significa “empresa individual de responsabilidade limitada.” A pessoa natural que constituir uma empresa individual de responsabilidade limitada, em nenhuma hipótese poderá figurar em outra empresa dessa modalidade.
II. A empresa individualde responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 120 (cento e vinte) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
III. O Sr. João da Silva Pacheco constituiu uma EIRELI e utilizou o nome empresarial “JOÃO DA SILVA PACHECO EIRELI”; nesse caso, pode-se afirmar que o nome empresarial utilizado pelo empresário é uma firma.
IV. Empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram essa concentração.
Marque a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
Apenas as afirmativas II, III e IV;
Apenas a afirmativa II;
Apenas a afirmativa I, II e IV;
Todas as afirmativas estão corretas;
Apenas as afirmativas I, III e IV.
	
	Apenas as afirmativas II, III e IV;
	
	Apenas a afirmativa II;
	
	Apenas a afirmativa I, II e IV;
	
	Todas as afirmativas estão corretas;
	
	Apenas as afirmativas I, III e IV.
Justificativa
3 - Discorra sobre Empresário individual e sociedade empresária.
Gabarito
Em uma sociedade empresária seus sócios não são empresários e sim a própria sociedade é que se designa empresária e à qual é conferida personalidade com seus direitos e obrigações.
A diferença entre empresário individual e sociedade empresária é que nesta a pessoa jurídica tem patrimônio próprio, e que não se mistura ao patrimônio dos sócios, e com isso não são executados por dívidas da sociedade.
Já o empresário individual não obtém essa separação patrimonial e responde pelos seus bens devido ao risco do empreendimento. Assim, na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios é subsidiária, pode ser limitada, como por exemplo, nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas; enquanto a responsabilidade do empresário individual é direta, pois ele responde com todos seus bens por dívidas obtidas no exercício da atividade econômica, não tendo limite de responsabilização.
Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário / Aula 2 - Tipos societários no sistema jurídico e econômico 
Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário
Aula 2 - Tipos societários no sistema jurídico e econômicoie
Introdução
Vamos tratar da nova construção societária trazida pelo Código Civil de 2002. Trata-se, na realidade, de se distinguir as sociedades em dois grandes grupos: o das sociedades não personificadas e o das personificadas. Tomarmos conhecimento das diferenças entre elas e o que a inovação alterou na essência dos novos conceitos é fundamental para a escolha do tipo adequado no ato da constituição de um negócio empresarial, tanto por conta da menor ou maior complexidade no campo operacional como também em relação aos desdobramentos contábeis.
É de conhecimento pacífico que a incerteza mercadológica e a vulnerabilidade da moeda podem contribuir para uma escolha de tipo societário que represente uma segurança relativa no campo patrimonial dos sócios, daí serem as sociedades limitadas e sociedades anônimas as constituições mais numerosas.
Por isso, a distinção desses tipos e seus desdobramentos jurídicos e contábeis é o tema da aula de hoje. Vamos lá! 
Objetivos
Explicar a nova estrutura dos tipos societários por conta da modificação do Código Civil; 
Contrastar as sociedades em desuso com as constituídas entre os sócios; 
Diferenciar as sociedades e o grau de responsabilidade patrimonial dos seus sócios. 
Sociedade não personificada
Embora o Código Civil estabeleça que a personalidade jurídica da sociedade começa com o registro de seus atos constitutivos, possui dispositivos que regem o que denomina de sociedade não personificada, denominação sob a qual acolheu a sociedade em comum (antiga sociedade de fato) e sociedade por conta de participação.
Portanto, considera-se sociedade não personificada aquela cujo ato constitutivo ainda não foi registrado no órgão competente, ou seja, aquela que não possui personalidade jurídica, o que contribui para a existência de uma atividade paralela, pautada na economia informal, de transparência nebulosa para responsabilização dos sócios atuantes naquela prática empresarial.
Excetuam-se deste conceito, as sociedades anônimas e as sociedades em comandita por ações, uma vez que, de acordo com a legislação de regência, não podem funcionar sem que sejam arquivados e publicados os seus atos constitutivos (art. 982).
As sociedades não personificadas se subdividem em sociedade em comum e sociedade em conta de participação.
Sociedade não personificada
Embora o Código Civil estabeleça que a personalidade jurídica da sociedade começa com o registro de seus atos constitutivos, possui dispositivos que regem o que denomina de sociedade não personificada, denominação sob a qual acolheu a sociedade em comum (antiga sociedade de fato) e sociedade por conta de participação.
Portanto, considera-se sociedade não personificada aquela cujo ato constitutivo ainda não foi registrado no órgão competente, ou seja, aquela que não possui personalidade jurídica, o que contribui para a existência de uma atividade paralela, pautada na economia informal, de transparência nebulosa para responsabilização dos sócios atuantes naquela prática empresarial.
Excetuam-se deste conceito, as sociedades anônimas e as sociedades em comandita por ações, uma vez que, de acordo com a legislação de regência, não podem funcionar sem que sejam arquivados e publicados os seus atos constitutivos (art. 982).
As sociedades não personificadas se subdividem em sociedade em comum e sociedade em conta de participação.
Fonte: Shutterstock.com
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Sociedade não personificada
Fonte da Imagem: Shutterstock.com
Embora o Código Civil estabeleça que a personalidade jurídica da sociedade começa com o registro de seus atos constitutivos, possui dispositivos que regem o que denomina de sociedade não personificada, denominação sob a qual acolheu a sociedade em comum (antiga sociedade de fato) e sociedade por conta de participação.
Portanto, considera-se sociedade não personificada aquela cujo ato constitutivo ainda não foi registrado no órgão competente, ou seja, aquela que não possui personalidade jurídica, o que contribui para a existência de uma atividade paralela, pautada na economia informal, de transparência nebulosa para responsabilização dos sócios atuantes naquela prática empresarial.
Excetuam-se deste conceito, as sociedades anônimas e as sociedades em comandita por ações, uma vez que, de acordo com a legislação de regência, não podem funcionar sem que sejam arquivados e publicados os seus atos constitutivos (art. 982).
As sociedades não personificadas se subdividem em sociedade em comum e sociedade em conta de participação.
Sociedade personificada
Considera-se sociedade personificada aquela que possui personalidade jurídica, obtida mediante registro de seus atos constitutivos no órgão competente que – dependendo do seu objeto – poderão ser no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial.
As sociedades personificadas se subdividem em sociedade empresária e sociedade simples. Veremos a seguir!
Sociedade personificada
Considera-se sociedade personificada aquela que possui personalidade jurídica, obtida mediante registro de seus atos constitutivos no órgão competente que – dependendo do seu objeto – poderão ser no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial.
As sociedades personificadas se subdividem em sociedade empresária e sociedade simples. Veremos a seguir!
Fonte: Shutterstock.com
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Sociedade personificada
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Considera-se sociedade personificada aquela que possui personalidade jurídica, obtida mediante registro de seus atos constitutivos no órgão competente que – dependendo do seu objeto – poderão ser no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial.
As sociedadespersonificadas se subdividem em sociedade empresária e sociedade simples. Veremos a seguir!
Sociedade empresária
É definida como sociedade empresária aquela que tem por objeto o exercício de atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, ou seja, considera-se sociedade empresária a antiga sociedade comercial.
Antes de iniciar a atividade econômica, o empresário individual ou a sociedade empresária, que a ela for se dedicar, deverá inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis, em uma das Juntas Comerciais (artigos 967, 968 e 1.150 do Código Civil), tendo como elemento essencial o nome empresarial.
Sociedade empresária
É definida como sociedade empresária aquela que tem por objeto o exercício de atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, ou seja, considera-se sociedade empresária a antiga sociedade comercial.
Antes de iniciar a atividade econômica, o empresário individual ou a sociedade empresária, que a ela for se dedicar, deverá inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis, em uma das Juntas Comerciais (artigos 967, 968 e 1.150 do Código Civil), tendo como elemento essencial o nome empresarial.
A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos seguintes tipos jurídicos:
A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos seguintes tipos jurídicos:
Sociedade em nome coletivo 
Sociedade em comandita simples 
Sociedade limitada 
Sociedade anônima 
Sociedade em comandita por ações 
Sociedade em nome coletivo
Nesta sociedade, somente podem participar pessoas físicas, com todos os sócios respondendo solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, os sócios podem, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.
A sociedade em nome coletivo deve adotar firma social, não sendo permitido o uso de denominação social. Exceto pelo fato de poder exercer atividade empresária, este tipo de sociedade é praticamente idêntico ao da sociedade simples.
Sociedade em comandita simples
Sociedade em comandita simples é aquela constituída por sócios que possuem responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais, chamados comanditados; e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas – denominados comanditários.
A sociedade deve ser administrada por sócio comanditado. Na ausência de sócio que detenha a qualidade de comanditado, os sócios comanditários deverão nomear um administrador provisório, que não assumirá a condição de sócio, para realizar os atos de administração, durante o prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos de gestão e fizer uso da firma social estará sujeito às responsabilidades de sócio comanditário, ou seja, solidária e ilimitadamente.
Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias, a saber:
Os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais;
Os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
As sociedades por comandita simples são regidas supletivamente pelas normas da sociedade em nome coletivo, cabendo ao sócios comanditados os mesmos direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de fiscalizar suas operações, não pode o comanditário praticar nenhum ato de gestão nem ter o nome da firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
Neste caso, o contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Sociedade limitada
Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social.  Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las.
Este tipo de sociedade passa a ter um regime consolidado em apenas um diploma legal; anteriormente, o ente denominado de sociedade por quotas de responsabilidade limitada tinha seu regime jurídico determinado pelo Decreto n° 3.708/19, revogado, e subsidiariamente pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei n° 6.404/76).
A aplicação subsidiária da lei das sociedades anônimas continua sendo possível, desde que haja previsão expressa no contrato social.
Sociedade anônima
Na sociedade anônima ou companhia, o capital se divide em ações, obrigando-se, cada sócio ou acionista, somente ao preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. A sociedade anônima é regida por lei especial (Lei n° 6.404/76 e disposições posteriores), aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições do Código Civil (artigos 1.088 e 1.089).
Pode-se dizer que a lei nos oferece o conceito de sociedade anônima, pois o art. 1º da Lei 6.404/76 indica os seus elementos: "A companhia ou sociedade anônima terá o capital divido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas".
As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou capital fechado. É uma pessoa jurídica de direito privado e será sempre de natureza eminentemente mercantil, qualquer que seja seu objeto, conforme preconiza o art. 2º, § 1º, da Lei 6.404/76.
A constituição da sociedade anônima é diferente, conforme seja aberta ou fechada, sendo sucessiva ou pública para a primeira, e simultânea ou particular para a segunda.
A sociedade poderá participar de outras sociedades; neste caso será designada por denominação acompanhada das expressões companhia ou sociedade anônima, por extenso ou abreviadamente; é, todavia, vedada a utilização da abreviação “Cia” ao final da denominação. Poderá usar o nome do fundador, acionista, ou pessoa que porventura tenha concorrido para o êxito empresarial do negócio.
Sociedade em comandita por ações
Esta sociedade tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima. Todavia, neste tipo societário, somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade (artigos 1.090 a 1.092).
Sociedade em nome coletivo 
Nesta sociedade, somente podem participar pessoas físicas, com todos os sócios respondendo solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, os sócios podem, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.
A sociedade em nome coletivo deve adotar firma social, não sendo permitido o uso de denominação social. Exceto pelo fato de poder exercer atividade empresária, este tipo de sociedade é praticamente idêntico ao da sociedade simples.
Sociedade em comandita simples 
Sociedade em comandita simples é aquela constituída por sócios que possuem responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais, chamados comanditados; e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas – denominados comanditários.
A sociedade deve ser administrada por sócio comanditado. Na ausência de sócio que detenha a qualidade de comanditado, os sócios comanditários deverão nomear um administrador provisório, que não assumirá a condição de sócio, para realizar os atos de administração, durante o prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos de gestão e fizer uso da firma social estará sujeito às responsabilidades de sócio comanditário, ou seja, solidária e ilimitadamente.
Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias, a saber:
Os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelasobrigações sociais;
Os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
As sociedades por comandita simples são regidas supletivamente pelas normas da sociedade em nome coletivo, cabendo ao sócios comanditados os mesmos direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de fiscalizar suas operações, não pode o comanditário praticar nenhum ato de gestão nem ter o nome da firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
Neste caso, o contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Sociedade limitada 
Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social.  Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las.
Este tipo de sociedade passa a ter um regime consolidado em apenas um diploma legal; anteriormente, o ente denominado de sociedade por quotas de responsabilidade limitada tinha seu regime jurídico determinado pelo Decreto n° 3.708/19, revogado, e subsidiariamente pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei n° 6.404/76).
A aplicação subsidiária da lei das sociedades anônimas continua sendo possível, desde que haja previsão expressa no contrato social.
Sociedade anônima 
Na sociedade anônima ou companhia, o capital se divide em ações, obrigando-se, cada sócio ou acionista, somente ao preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. A sociedade anônima é regida por lei especial (Lei n° 6.404/76 e disposições posteriores), aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições do Código Civil (artigos 1.088 e 1.089).
Pode-se dizer que a lei nos oferece o conceito de sociedade anônima, pois o art. 1º da Lei 6.404/76 indica os seus elementos: "A companhia ou sociedade anônima terá o capital divido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas".
As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou capital fechado. É uma pessoa jurídica de direito privado e será sempre de natureza eminentemente mercantil, qualquer que seja seu objeto, conforme preconiza o art. 2º, § 1º, da Lei 6.404/76.
A constituição da sociedade anônima é diferente, conforme seja aberta ou fechada, sendo sucessiva ou pública para a primeira, e simultânea ou particular para a segunda.
A sociedade poderá participar de outras sociedades; neste caso será designada por denominação acompanhada das expressões companhia ou sociedade anônima, por extenso ou abreviadamente; é, todavia, vedada a utilização da abreviação “Cia” ao final da denominação. Poderá usar o nome do fundador, acionista, ou pessoa que porventura tenha concorrido para o êxito empresarial do negócio.
Sociedade em comandita por ações 
Esta sociedade tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima. Todavia, neste tipo societário, somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade (artigos 1.090 a 1.092).
Sociedade em nome coletivo
Nesta sociedade, somente podem participar pessoas físicas, com todos os sócios respondendo solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, os sócios podem, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um.
A sociedade em nome coletivo deve adotar firma social, não sendo permitido o uso de denominação social. Exceto pelo fato de poder exercer atividade empresária, este tipo de sociedade é praticamente idêntico ao da sociedade simples.
Sociedade em comandita simples
Sociedade em comandita simples é aquela constituída por sócios que possuem responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais, chamados comanditados; e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas – denominados comanditários.
A sociedade deve ser administrada por sócio comanditado. Na ausência de sócio que detenha a qualidade de comanditado, os sócios comanditários deverão nomear um administrador provisório, que não assumirá a condição de sócio, para realizar os atos de administração, durante o prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos de gestão e fizer uso da firma social estará sujeito às responsabilidades de sócio comanditário, ou seja, solidária e ilimitadamente.
Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias, a saber:
Os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais;
Os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
As sociedades por comandita simples são regidas supletivamente pelas normas da sociedade em nome coletivo, cabendo ao sócios comanditados os mesmos direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de fiscalizar suas operações, não pode o comanditário praticar nenhum ato de gestão nem ter o nome da firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.
Neste caso, o contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Sociedade limitada
Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social.  Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las.
Este tipo de sociedade passa a ter um regime consolidado em apenas um diploma legal; anteriormente, o ente denominado de sociedade por quotas de responsabilidade limitada tinha seu regime jurídico determinado pelo Decreto n° 3.708/19, revogado, e subsidiariamente pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei n° 6.404/76).
A aplicação subsidiária da lei das sociedades anônimas continua sendo possível, desde que haja previsão expressa no contrato social.
Sociedade anônima
Na sociedade anônima ou companhia, o capital se divide em ações, obrigando-se, cada sócio ou acionista, somente ao preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. A sociedade anônima é regida por lei especial (Lei n° 6.404/76 e disposições posteriores), aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as disposições do Código Civil (artigos 1.088 e 1.089).
Pode-se dizer que a lei nos oferece o conceito de sociedade anônima, pois o art. 1º da Lei 6.404/76 indica os seus elementos: "A companhia ou sociedade anônima terá o capital divido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas".
As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou capital fechado. É uma pessoa jurídica de direito privado e será sempre de natureza eminentemente mercantil, qualquer que seja seu objeto, conforme preconiza o art. 2º, § 1º, da Lei 6.404/76.
A constituição da sociedade anônima é diferente, conforme seja aberta ou fechada, sendo sucessiva ou pública para a primeira, e simultânea ou particular para a segunda.
A sociedade poderá participar de outras sociedades; neste caso será designada por denominação acompanhada das expressões companhia ou sociedade anônima, por extenso ou abreviadamente; é, todavia, vedada a utilização da abreviação “Cia” ao final da denominação. Poderá usar o nome do fundador, acionista, ou pessoa que porventura tenha concorridopara o êxito empresarial do negócio.
Sociedade em comandita por ações
Esta sociedade tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima. Todavia, neste tipo societário, somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade (artigos 1.090 a 1.092).
Sociedade simples
É considerada sociedade simples aquela cujo objeto social seja decorrente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, ou seja, considera-se sociedade simples a antiga sociedade civil.
A sociedade simples (exceto no caso das cooperativas e de determinadas atividades reguladas por leis especiais que imponham a doação de tipo societário específico) poderá ser constituída em conformidade com um dos tipos examinados nos subitens anteriores (exceto como sociedade por ações); não o fazendo, subordinam-se às normas que lhes são próprias (arts. 997 a 1.000).
Neste tipo de sociedade, os bens particulares dos sócios (inclusive aqueles que ingressem em uma sociedade já constituída) poderão ser executados por dívidas da sociedade, mas apenas depois de executados os bens sociais, se estes forem insuficientes para saldar as dívidas. Neste caso, os sócios respondem com o seu patrimônio social na proporção que participem das perdas sociais, salvo se houver no contrato social cláusula estipulando a responsabilidade solidária.
Sociedade simples
É considerada sociedade simples aquela cujo objeto social seja decorrente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, ou seja, considera-se sociedade simples a antiga sociedade civil.
A sociedade simples (exceto no caso das cooperativas e de determinadas atividades reguladas por leis especiais que imponham a doação de tipo societário específico) poderá ser constituída em conformidade com um dos tipos examinados nos subitens anteriores (exceto como sociedade por ações); não o fazendo, subordinam-se às normas que lhes são próprias (arts. 997 a 1.000).
Neste tipo de sociedade, os bens particulares dos sócios (inclusive aqueles que ingressem em uma sociedade já constituída) poderão ser executados por dívidas da sociedade, mas apenas depois de executados os bens sociais, se estes forem insuficientes para saldar as dívidas. Neste caso, os sócios respondem com o seu patrimônio social na proporção que participem das perdas sociais, salvo se houver no contrato social cláusula estipulando a responsabilidade solidária.
Fonte: Shutterstock.com
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Sociedade simples
Fonte da Imagem: Shutterstock.com
É considerada sociedade simples aquela cujo objeto social seja decorrente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, ou seja, considera-se sociedade simples a antiga sociedade civil.
A sociedade simples (exceto no caso das cooperativas e de determinadas atividades reguladas por leis especiais que imponham a doação de tipo societário específico) poderá ser constituída em conformidade com um dos tipos examinados nos subitens anteriores (exceto como sociedade por ações); não o fazendo, subordinam-se às normas que lhes são próprias (arts. 997 a 1.000).
Neste tipo de sociedade, os bens particulares dos sócios (inclusive aqueles que ingressem em uma sociedade já constituída) poderão ser executados por dívidas da sociedade, mas apenas depois de executados os bens sociais, se estes forem insuficientes para saldar as dívidas. Neste caso, os sócios respondem com o seu patrimônio social na proporção que participem das perdas sociais, salvo se houver no contrato social cláusula estipulando a responsabilidade solidária.
Atenção
As cooperativas são consideradas sociedades simples, independentemente de seu objeto de funcionamento.
Atividades Propostas
Para fixar o conteúdo estudado nesta aula, iremos realizar algumas atividades. Vamos lá!
Atividades Propostas
Para fixar o conteúdo estudado nesta aula, iremos realizar algumas atividades. Vamos lá!
1. Marque a opção que apresenta uma característica das sociedades em comum.
a) Acarretam responsabilidade limitada de seus sócios.
b) Não apresentam seus atos constitutivos arquivados no órgão registral.
c) Adotam como nome empresarial firma social.
d) Não podem ser constituídas no direito brasileiro.
A
B
C
D
Corrigir 
a) Acarretam responsabilidade limitada de seus sócios.
b) Não apresentam seus atos constitutivos arquivados no órgão registral.
c) Adotam como nome empresarial firma social.
d) Não podem ser constituídas no direito brasileiro.
A
B
C
D
	
	A
	
	B
	
	C
	
	D
Justificativa
2 - Com referência às normas do direito societário, em relação às sociedades em conta de participação pode-se afirmar, SALVO:
a) Todos os sócios respondem ilimitadamente.
b) Os sócios participantes não têm responsabilidade em relação à terceiros.
c) São sociedades sem registro nos órgãos de registro.
d) Os sócios ostensivos respondem ilimitadamente.
A
B
C
D
Corrigir 
a) Todos os sócios respondem ilimitadamente.
b) Os sócios participantes não têm responsabilidade em relação à terceiros.
c) São sociedades sem registro nos órgãos de registro.
d) Os sócios ostensivos respondem ilimitadamente.
A
B
C
D
	
	A
	
	B
	
	C
	
	D
Justificativa
3 - Em relação às sociedades em comanditas simples, pode-se afirmar:
a) Todos os sócios apresentam a mesma categoria de tratamento de responsabilidade.
b) Os sócios comanditados respondem até a participação do capital social.
c) Adotam sempre a denominação como forma de nome empresarial.
d) Podem ser sociedade simples ou empresária.
A
B
C
D
Corrigir 
a) Todos os sócios apresentam a mesma categoria de tratamento de responsabilidade.
b) Os sócios comanditados respondem até a participação do capital social.
c) Adotam sempre a denominação como forma de nome empresarial.
d) Podem ser sociedade simples ou empresária.
A
B
C
D
	
	A
	
	B
	
	C
	
	D
Justificativa
4 - (CESPE - 2010 - EMBASA - Analista de Saneamento - Advogado) A distinção entre a sociedade simples e a empresarial não reside no intuito lucrativo, pois há sociedade simples com escopo de lucro. O que caracteriza a pessoa jurídica de direito privado como empresarial é o fato de explorar empresarialmente o seu objeto social. Embora haja esse critério, como regra, para fins de distinção, toda cooperativa é uma sociedade simples e toda sociedade anônima é empresarial, independentemente da forma pela qual seu objeto é explorado.
Comente o enunciado.
Gabarito
CERTO. As sociedades simples podem ser simples pura ou ter a roupagem das outras modalidades. O seu caráter simples advém de seus sujeitos que se enquadram na ALICI (Artístico, Literário, Científico). As sociedades simples podem SIM visar a obtenção de lucro. Ademais, as cooperativas são obrigatoriamente sociedades simples, bem como as sociedades por ações (S.A. e Comandita por Ações) serão obrigatoriamente empresárias, por determinação expressa do art. 982, parágrafo único do Código Civil.
Corrigir 
4 - (CESPE - 2010 - EMBASA - Analista de Saneamento - Advogado) A distinção entre a sociedade simples e a empresarial não reside no intuito lucrativo, pois há sociedade simples com escopo de lucro. O que caracteriza a pessoa jurídica de direito privado como empresarial é o fato de explorar empresarialmente o seu objeto social. Embora haja esse critério, como regra, para fins de distinção, toda cooperativa é uma sociedade simples e toda sociedade anônima é empresarial, independentemente da forma pela qual seu objeto é explorado.
Comente o enunciado.
Resposta Correta
5 - (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal) Se a atividade empresarial é exercida pelo empresário, sua representaçãopatrimonial denomina-se estabelecimento, que é a reunião de todos os bens necessários para a realização da atividade empresarial, também chamada, sob a influência dos franceses, fundo de comércio, ou, sob a dos italianos, azienda. Com relação ao estabelecimento empresarial, assinale a opção correta.
a) Com a edição do atual Código Civil, consagrou-se o entendimento de que o estabelecimento é uma universalidade de bens que passa a ser uma universalidade de fato, e não, de direito, como era considerado anteriormente.
b) O aviamento, por ser considerado bem, está sujeito a proteção direta, assim como o patrimônio material ou imaterial da empresa.
c) Tratando-se de ação renovatória, para que o empresário possa pleitear a renovação compulsória da locação, independentemente da vontade do locador, exige-se que o contrato a renovar seja celebrado por escrito e por prazo indeterminado.
d) Com o trespasse, presume-se sub-rogado o adquirente nos contratos que, até então firmados pelo alienante, sejam de tratos sucessivos estipulados para a exploração do estabelecimento e tenham caráter pessoal, não se transferindo automaticamente nesse caso.
e) Com a venda do estabelecimento, altera-se a figura de seu titular, que passa a ser o comprador; com a venda da sociedade empresária, entretanto, não existe alteração do titular do estabelecimento, que permanece o mesmo.
A
B
C
D
E
Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário / Aula 3 - Agentes econômicos da sociedade 
Fundamentos de Direito Empresarial e Tributário
Aula 3 - Agentes econômicos da sociedade
Introdução
Introducción
Esta aula terá como foco os agentes econômicos atuantes na esfera do direito societário.
A importância e a necessidade do tema estão baseadas nas atribuições distintas dos sócios e do administrador da sociedade, este último designado até pouco tempo atrás como sócio-gerente, bem como o nível de responsabilidade patrimonial assumido por cada um deles.
Identificar suas atribuições, poderes, responsabilidades ao agir são temas estruturais para o entendimento do direito societário.
Bons estudos!
Objetivos
Conhecer as obrigações dos empresários;
Relacionar as atuações e o grau de responsabilidade de sócios e administradores.
Créditos
Gisele Lima
Coordenador
Maiara Machado
Designer Instrucional
Daniel de Abreu
Web Designer
Rafael Jourdan
Desenvolvedor
Intro
Objetivos
Créditos
Introducción
Objetivos
Créditos
Introdução
Esta aula terá como foco os agentes econômicos atuantes na esfera do direito societário.
A importância e a necessidade do tema estão baseadas nas atribuições distintas dos sócios e do administrador da sociedade, este último designado até pouco tempo atrás como sócio-gerente, bem como o nível de responsabilidade patrimonial assumido por cada um deles.
Identificar suas atribuições, poderes, responsabilidades ao agir são temas estruturais para o entendimento do direito societário.
Bons estudos! 
Objetivos
Conhecer as obrigações dos empresários; 
Relacionar as atuações e o grau de responsabilidade de sócios e administradores. 
As obrigações
As obrigações para o regular exercício da atividade empresarial são inerentes aos empresários e sociedade empresárias em níveis federal, estadual e municipal.
O empresário deve:
Registrar-se na Junta Comercial;
Manter escrituração regular de seus negócios;
Levantar demonstrações contábeis periódicas.
As obrigações
As obrigações para o regular exercício da atividade empresarial são inerentes aos empresários e sociedade empresárias em níveis federal, estadual e municipal.
O empresário deve:
Registrar-se na Junta Comercial;
Manter escrituração regular de seus negócios;
Levantar demonstrações contábeis periódicas.
Fonte: Shutterstock.com
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As obrigações
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As obrigações para o regular exercício da atividade empresarial são inerentes aos empresários e sociedade empresárias em níveis federal, estadual e municipal.
O empresário deve:
Registrar-se na Junta Comercial;
Manter escrituração regular de seus negócios;
Levantar demonstrações contábeis periódicas.
Registro de empresa
O registro de empresas é regulado pela Lei 8.934/94 e exercido pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis, composto pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI) e pelas Juntas Comerciais.
O DREI integra o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, cuja finalidade consiste em supervisionar, orientar, normatizar, coordenar e fixar diretrizes básicas para a prática de atos registrais a cargo da Junta Comercial.
Registro de empresa
O registro de empresas é regulado pela Lei 8.934/94 e exercido pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis, composto pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI) e pelas Juntas Comerciais.
O DREI integra o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, cuja finalidade consiste em supervisionar, orientar, normatizar, coordenar e fixar diretrizes básicas para a prática de atos registrais a cargo da Junta Comercial.
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O registro de empresas é regulado pela Lei 8.934/94 e exercido pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis, composto pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI) e pelas Juntas Comerciais.
O DREI integra o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, cuja finalidade consiste em supervisionar, orientar, normatizar, coordenar e fixar diretrizes básicas para a prática de atos registrais a cargo da Junta Comercial.
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O Decreto nº 8.001, de 10/05/2013, Art. 8º, elenca as competências do DREI.
Conheça também as Normas do Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI).
Empresário de fato e sociedade em comum (sociedade irregular e sociedade de fato)
Trata-se da sociedade que não inscreve seus atos constitutivos no registro competente. Assim, o empresário e a sociedade empresária, antes de iniciar suas atividades, deverão proceder ao registro na Junta Comercial, e a sociedade simples, no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas (art. 1.150, CC).
A falta de registro implica sanções de natureza administrativa e judicial: ela não tem direito de ingressar com recuperação judicial ou de pedir a falência de outra empresa. Porém, por tratar-se de sociedade irregular, estará sujeita a falência.
Empresário de fato e sociedade em comum (sociedade irregular e sociedade de fato)
Trata-se da sociedade que não inscreve seus atos constitutivos no registro competente. Assim, o empresário e a sociedade empresária, antes de iniciar suas atividades, deverão proceder ao registro na Junta Comercial, e a sociedade simples, no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas (art. 1.150, CC).
A falta de registro implica sanções de natureza administrativa e judicial: ela não tem direito de ingressar com recuperação judicial ou de pedir a falência de outra empresa. Porém, por tratar-se de sociedade irregular, estará sujeita a falência.
Escrituração dos livros e contabilidade
O empresário e a sociedade empresária deverão adotar um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, de acordo com a documentação respectiva, devendo levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado (art. 1.179, CC).
Escrituração dos livros e contabilidade
O empresário e a sociedade empresária deverão adotar um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, de acordo com a documentação respectiva, devendo levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado (art. 1.179, CC).
Obrigatoriedade da escrituração
A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira documentada. Para um documento ser hábil, é necessário que seja:
Idôneo;
Devidamente preenchido;Vinculado com a atividade da empresa.
Podemos definir a escrituração como sendo o ato de registrar as operações exercidas e comprovadas que ocorrem no decorrer de um período.
Obrigatoriedade da escrituração
A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira documentada. Para um documento ser hábil, é necessário que seja:
Idôneo;
Devidamente preenchido;
Vinculado com a atividade da empresa.
Podemos definir a escrituração como sendo o ato de registrar as operações exercidas e comprovadas que ocorrem no decorrer de um período.
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Obrigatoriedade da escrituração
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A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira documentada. Para um documento ser hábil, é necessário que seja:
Idôneo;
Devidamente preenchido;
Vinculado com a atividade da empresa.
Podemos definir a escrituração como sendo o ato de registrar as operações exercidas e comprovadas que ocorrem no decorrer de um período.
Atenção!
Todo cuidado deve ser tomado no momento do registro da empresa e na guarda de sua documentação, pois impacta diretamente na responsabilidade dos sócios e administradores. Estes devem responder perante a justiça civil e criminal por seus atos.
Vejamos, no vídeo a seguir, a situação de pessoas que foram enganadas por uma empresa fantasma
Vejamos, no vídeo a seguir, a situação de pessoas que foram enganadas por uma empresa fantasma
Jornal da Clube.
Vimos que proprietários foram denunciados e irão responder por estelionato perante o Código Penal e relação de consumo mediante o código de defesa do consumidor.
A Natureza Jurídica dos sócios é discutida na doutrina e sustentada por alguns como sendo um direito de propriedade do sócio sobre a sociedade que ele integra. Outros afirmam que ser sócio é um direito de crédito sobre a sociedade, por ter contribuído na formação do capital social. A doutrina majoritária inclina-se para a formação de um regime jurídico próprio entre sócio/sociedade com regras específicas que delimitam direitos e deveres peculiares.
Vamos conhecer os direitos e obrigações dos agentes societários:
A terminologia usada para a desclassificação é resolução de um sócio perante a sociedade, já que o vocábulo resolução consiste na quebra do pacto estabelecido no contrato social por um dos sócios.
Vídeo
Vimos que proprietários foram denunciados e irão responder por estelionato perante o Código Penal e relação de consumo mediante o código de defesa do consumidor.
A Natureza Jurídica dos sócios é discutida na doutrina e sustentada por alguns como sendo um direito de propriedade do sócio sobre a sociedade que ele integra. Outros afirmam que ser sócio é um direito de crédito sobre a sociedade, por ter contribuído na formação do capital social. A doutrina majoritária inclina-se para a formação de um regime jurídico próprio entre sócio/sociedade com regras específicas que delimitam direitos e deveres peculiares.
Vamos conhecer os direitos e obrigações dos agentes societários:
A terminologia usada para a desclassificação é resolução de um sócio perante a sociedade, já que o vocábulo resolução consiste na quebra do pacto estabelecido no contrato social por um dos sócios.
Administração da sociedade
A importância do estudo dos administradores das sociedades, antes da vigência do Código Civil de 2002, conhecidos como sócios gerentes, ocorre pelo fato de ser o agente responsável em corporificar a vontade da sociedade assumindo assim pessoalmente a responsabilidade pelos atos realizados.
Distinguir sua atuação como gestor, norteada pela autonomia de vontade versus a submissão às normas sociais, assume no contexto societário extrema relevância no aspecto da responsabilidade pessoal pelos atos do administrador da sociedade.
A Administração Societária encontra-se regulada no CC do artigo 1.010 ao 1.021. O artigo 1,061 do CC nos trouxe uma inovação: a de Administradores não sócios nas sociedades limitadas. Neste caso, esta designação dependerá da aprovação unânime dos sócios, enquanto o capital não tiver sido integralizado, ou de 2/3 no mínimo, após a sua integralização.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva; e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. (Art.1.179 CC ).
O número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados, ficando o pequeno empresário a que se refere o art. 970 CC dispensado das exigências de escrituração contábil. Prescreve o art. 970 CC que a lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. Hoje para a microempresa e empresa de pequeno porte temos a aplicação de regras específicas para uma escrituração simplificada prevista na Lei Complementar nº 123/2006. O mesmo se estende ao empresário rural.
Administração da sociedade
A importância do estudo dos administradores das sociedades, antes da vigência do Código Civil de 2002, conhecidos como sócios gerentes, ocorre pelo fato de ser o agente responsável em corporificar a vontade da sociedade assumindo assim pessoalmente a responsabilidade pelos atos realizados.
Distinguir sua atuação como gestor, norteada pela autonomia de vontade versus a submissão às normas sociais, assume no contexto societário extrema relevância no aspecto da responsabilidade pessoal pelos atos do administrador da sociedade.
A Administração Societária encontra-se regulada no CC do artigo 1.010 ao 1.021. O artigo 1,061 do CC nos trouxe uma inovação: a de Administradores não sócios nas sociedades limitadas. Neste caso, esta designação dependerá da aprovação unânime dos sócios, enquanto o capital não tiver sido integralizado, ou de 2/3 no mínimo, após a sua integralização.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva; e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. (Art.1.179 CC ).
O número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados, ficando o pequeno empresário a que se refere o art. 970 CC dispensado das exigências de escrituração contábil. Prescreve o art. 970 CC que a lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. Hoje para a microempresa e empresa de pequeno porte temos a aplicação de regras específicas para uma escrituração simplificada prevista na Lei Complementar nº 123/2006. O mesmo se estende ao empresário rural.
Vejamos, agora, detalhes importantes sobre a documentação:
Vejamos, agora, detalhes importantes sobre a documentação:
Livro diário 
Forma da escrituração 
Livro de balancetes diários e balanços 
Demonstrações contábeis 
Autenticação no registro do comércio 
Livro registro de inventário 
Valor probante da escrituração 
Conservação e guarda da documentação 
Livro diário
O empresário e a sociedade empresária, entre as quais as sociedades limitadas, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva (art.1.179 CC).
Forma da escrituração
A escrituração será feita em idioma e moeda correntes nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado (art. 1.183 CC).
Livro de balancetes diários e balanços
O empresário

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