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Sintese e degradação de glicogênio

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GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
LETÍCIA DO NASCIMENTO RODRIGUES
O que é o glicogênio? É um polímero de glicose na qual são unidas por ligação alfa 1,4. No
entanto também tem ramificações, nessas ramificações as ligações são alfa 1,6.
Síntese de glicogênio: A síntese consiste em acrescentar moléculas de glicose em um
glicogênio (ligações alga 1,4). Para isso, tem que ativar a glicose primeiro.
Essa ativação se dá por meio do aumento do numero de energia quebrando uma molécula de
ATP, formando glicose 6-fosfato. Esse fosfato vai para o carbono um, montando a glicose 1-
fosfato. Ocorre o investimento de um UTP (uracila ao invés de adenina) , que possui 3 fosfatos,
mas com a quebra do UTP apenas um vai para a molécula formando a UDP-glicose (dois
fosfatos). Os dois fosfatos que foram liberados (dois fosfatos inorgânicos livres) são separados
para a reação ficar irreversível. A energia da UDP glicose já é suficiente, liberando o UDP para
ser acrescentada. Por isso a molécula que antes era glicogênio (n glicoses) agora passa a ser
glicogênio (n + 1 glicoses). A enzima que acrescenta glicose ao glicogênio é chamada de
glicogênio sintase. Quando o processo começa do zero (sem um glicogênio inicial), a
glicogenina faz o papel de iniciador onde algumas glicoses estão ligadas a ela.
Como são formadas as ramificações? A glicogenina vai ganhando glicoses através do glicogênio
sintase, quando já existe algumas glicoses unidas uma enzima ramificadora retira um conjunto
de sete glicoses e desloca para uma região mais interior do glicogênio. A glicogênio sintase
volta a fazer as ligações alfa 1,4 em ambas as cadeias de glicose e após isso a enzima
ramificadora retira novamente um conjunto de sete glicose de cada cadeia e desloca para o
interior do glicogênio. Refazendo sempre esse ciclo, deixando cada vez mais a molécula
ramificada. Por ser tão ramificada, a molécula de glicogênio se torna mais solúvel em água e a
síntese e a degradação são mais rápidas, pois, ocorrem nas extremidades e o glicogênio possui
inúmeras.
Degradação do glicogênio: Para retirar a glicose do glicogênio, a célula vai utilizar um fosfato
inorgânico, esse fosfato inorgânico se liga ao carbono 1 que libera glicose 1-fosfato (glicogênio
com n – 1 glicose) sofrendo isomerização, pela fosfoglicomutase, e virando glicose 6-fosfato
(essa isomerização acontece por G6P ser o grande intermediário metabólico). Se essa quebra
for nos músculos, termina aqui porque a G6P pode entrar na via glicolítica e liberar ATP para o
músculo. No entanto, o fígado guarda esse glicogênio para fornecer glicose ao sangue por isso
faz uma etapa a mais para retirar esse fosfato e permitir a liberação de uma glicose ao sangue,
através da enzima fosforilase. Esse processo ocorre apenas nas ligações alfa 1,4. Quando vai se
aproximando das ligações alfa1,6 (4 glicoses da ligação) a enzima transferase entra em ação e
desloca três dessas glicoses e coloca na ponta. A glicose que sobrou é liberada pelo
rompimento da sua ligação pela enzima alfa1,6-glicosidase. Ficando apenas um glicogênio sem
ramificação sendo então clivado totalmente pela enzima fosforilase que adiciona o fosfato
inorgânico.
Essa retirada do fosfato para ser liberado do fígado para o sangue ocorre no retículo
endoplasmático.
A quebra do glicogênio pode ser feita de duas formas: fosforólise e hidrólise. O mais utilizado é
a fosforólise porque o fosfato já sai ligado a glicose e quando isso acontece ela não passa pela
membrana da célula (importante para o musculo para não jogar a glicose no sangue e ser
utilizada por ele) outro motivo é que se fosse liberar por hidrólise e depois ligar um fosfato,
esse fosfato deveria vim de um ATP tendo que perder energia.

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