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INTRODUÇÃO À PATOLOGIA E AS LESÕES CELULARES

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INTRODUÇÃO À 
PATOLOGIA 
PATOLOGIA 
 
ESTUDO DAS ANORMALIDADES ESTRUTURAIS E 
FUNCIONAIS 
 
EXPRESSAM COMO DOENÇAS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS 
 
TEORIAS CLÁSSICAS: 
 
 Distúrbios ou desequilíbrios sistêmicos 
 
 Efeitos nocivos em determinado órgão 
 
RUDOLF VIRCHOWrompeu os conceitos 
clássicos 
PATOLOGIA 
 
RUDOLF VIRCHOW (XIX) 
 
Pai da Patologia moderna 
 
PROPOSIÇÃO: 
“ A base de todas as doenças é a lesão da menor 
unidade viva do corpo humanoCÉLULA” 
PATOLOGIA 
 
 
 
 
CÉLULA 
MANUTENÇÃO DE 
EXISTÊNCIA CELULAR: 
ORGANIZAÇÃOPADRÃO 
ARQUITETURAL 
PRODUÇÃO DE ENERGIA 
BARREIRA ESTRUTURAL E 
FUNCIONAL: 
MEIO INTERNO X MEIO 
EXTERNO 
HOMEOSTASE 
PROTEÇÃO CONTRA 
AMBIENTE HOSTIL 
PATOLOGIA 
 
CÉLULA HOMESOSTASE: 
 
Manutenção da organização 
Produção de energia 
 
Estabelecimento de uma barreira: 
ESTRUTURAL E FUNCIONAL 
(entre meio interno e externo) 
Metabolização 
Diferenciação 
Especialização 
SAÚDE X DOENÇA 
SAÚDE estado de ADAPTAÇÃO do organismo ao 
ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo 
que o indivíduo se sinta bem (SAÚDE SUBJETIVA) e não 
apresente sinais ou alterações orgânicas (SAÚDE OBJETIVA) 
 
 
DOENÇA estado de FALTA DE ADAPTAÇÃO ao 
ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se 
sente mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas 
evidenciáveis (sinais) 
 
 
SAÚDE X DOENÇA 
os diversos parâmetros orgânicos precisam ser avaliados no 
contexto do indivíduo. 
 
EXEMPLO: 
Número elevado de hemácias, pode ser sinal de uma 
POLICITEMIA se a pessoa vive ao nível do mar, mas repre- 
senta apenas um estado de adaptação para o indivíduo que 
mora a grandes altitudes. 
 
POR QUE DEVEMOS COMPREENDER 
A DINÂMICA QUANTO AS 
CAPACIDADES ADAPTATIVAS? 
 
 
As células encontram muito tipos de estresse como 
resultado de alterações em seu ambiente interno e externo 
 
 
 
 
PROCESSOS 
PATOLÓGICOS 
 
ESTUDO DA LESÃO DA CÉLULA E DA 
EXPRESSÃO DE UMA CAPACIDADE 
PREEXISTENTE DE SE ADAPTAR A 
LESÕES 
 
SEJA NAS CÉLULAS LESADAS OU NAS 
HÍGIDAS 
CÉLULA 
HOMEOSTASEMEMBRANA PLASMÁTICA: 
 
Manutenção constante de íons contra 
gradientes químicos; 
 
Entrada seletiva de moléculas com exclusão de 
metabólitos 
 
Envelope estrutural que contém constituintes 
informacionais, sintéticos e catabólitos 
CÉLULA 
 
HOMEOSTASEMEMBRANA PLASMÁTICA: 
 
Fornece ambiente que abriga moléculas sinalizadoras de 
transdução que 
 
 
medeiam a comunicação entre o meio interno e externo 
CÉLULA 
ADVERTÊNCIA! 
ALTERAÇÕES DE HOMESTASE: 
 
Alterações do meio interno x meio 
externo: 
 
 
 
“O padrão de resposta aos 
estresses constituem as 
bases celulares da 
doença” 
As doenças surgem e 
evoluem de maneiras muito 
variadas. As lesões são 
dinâmicas: começam, 
evoluem e tendem para a 
cura ou para a cronicidade. 
Por esse motivo, são também 
conhecidas como processos 
patológicos, 
 
CÉLULA 
 
MANUTENÇÃO DE VIDA: 
 
 CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO 
condições adversas do meio amb 
 
Ex.: alterações de temperatura 
 [ ] de solutos 
 suprimento de oxigênio 
 presença de subst tóxica 
CÉLULA 
 
A célula exposta à lesão subletal persistente possui um 
repertório limitado de resposta 
 
 
EVIDÊNCIAS DE LESÕES CELULARES 
 
CÉLULA 
 
ADAPTAÇÃO às lesões CONVERSÃO DE 
SEUS RECURSOS 
 
Ex.: diminui ou pára de apresentar suas funções 
diferenciadas REVERTENDO A SUA CARACT CELULAR 
ANCESTRAL 
 
FUNÇÕES DEDICADAS SOMENTE À 
SOBREVIVÊNCIA 
INTRODUÇÃO À 
PATOLOGIA 
ALTERAÇÕES 
HISTOMORFOLÓGICAS 
 
PATOLOGIA DIAGNÓSTICA: 
 
Identificação da ETIOPATOGENIA 
 
Identificar a naturezaDIAGNÓSTICO 
 
 progressão das 
doençaPROGNÓSTICO 
INTRODUÇÃO À 
PATOLOGIA 
 
Os quatro aspectos das doenças que formam o cerne da 
patologia são: 
 
1. ETIOLOGIA 
2. PATOGENIA 
3. ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS 
4. ALTERAÇÕES FUNCIONAISSignificado clínico 
 
 
ETIOLOGIAFATORES ETIOLÓGICOS 
 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
 ENDÓGENOS/ INTRÍNSECOS/ GENÉTICOS 
 
 EXÓGENOS/ EXTRÍNSECO OU ADQUIRIDOS 
FATORES ETIOLÓGICOS 
LESIVOS 
INTRÍNSECOS: 
 
Causas endógenas 
Ex.: mutações genéticas: 
 
ausência de enzima vital 
alteração da função metabólica 
 
INTRÍNSECOS 
 
 
REAÇÕES IMUNOLÓGICAS 
Ex.: Reações auto-AgDoenças Auto-imunes 
 
AGENTES FÍSICOS 
 
Ex.: Trauma mecânico, 
Temperaturas extremas(queimaduras ou frio intenso), 
Mudanças bruscas de presssão atmosférica, 
Radiação 
Choque elétrico 
 
 
RADIAÇÃO IONIZANTE X 
ESTRESSE OXIDATIVO 
 
Radiólise da água 
FORMAÇÃO DE RADICAIS 
HIDROXILA 
 
* Radicais OH- interagem com o DNA 
 
IMPEDEM A REPLICAÇÃO CELULAR 
 
CONSEQUÊNCIAS: morte celular 
forçada 
Efeitos citotóxicos 
mutações 
 
 
AGENTES QUÍMICOS 
 
[ ] de glicose ou sal 
concetrações hipertônicas= 
alteração da hemostasia 
eletrolítica 
 
Poluentes do meio ambiente e 
ocupacionais(CO, alcool, 
narcóticos) 
 
 
AGENTES QUÍMICOS/ BIOQUÍMICOS: 
 
DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS 
 Deficiência proteíco calórica 
 Deficiência de vitaminas 
 
EX.: anorexia nervosa 
 
Excesso de lipídios 
 
AGENTES INFECCIOSOS 
Vírus, bactérias, fungos, parasitasAGENTES BIOLÓGICOS 
 
LESÃO CELULAR 
 
 HIPÓXIA : deficiência de 
oxigênio causando lesão celular  
redução da respiração aeróbica 
oxidativa 
 
 ISQUEMIA: compromete não 
apenas o suprimento de oxigênio, mas 
também outros substratos metabólicos 
 Ex.: glicose 
 
 
EXTRÍNSECOS/ INTRÍNSECO 
HIPÓXIA diminuição de oxigênio 
 
Redução da respiração oxidativa 
EX.: anemia, intoxicação por monóxido de carbono 
 
ISQUEMIAperda de suprimento sanguíneo por obstrução 
do fluxo arterial ou redução de drenagem venosa 
LESÃO CELULAR 
CONSEQUÊNCIAS DOS NÍVEIS BAIXOS DE ATP 
(<5 a 10% ) 
 
METABOLISMO DE ENERGIA CELULAR ALTERADO 
 
Diminuição de O2 diminuição da fosforilação oxidativa células 
dependentes de glicose para produzir energia 
(Metabolismo anaeróbico) 
 
CONSEQUÊNCIA: redução do depósito de glicogênio 
LESÃO CELULAR 
 
IMPORTANTE! 
 
O uso da VIA GLICOLÍTICA para a produção de energia 
resulta na formação de ácido lático e fosfatos inorgânicos 
 
Hidrólise de ésteres de fosfato 
 
Redução do pH intracelular 
 
Diminuição da atividade enzimática celular 
LESÃO CELULAR 
CONSEQUÊNCIAS DOS NÍVEIS BAIXOS DE 
ATP 
(<5 a 10% ) 
 
ATIVIDADE DA BOMBA DE Na/K DA MEMB PLASMÁTICA 
 consequência acúmulo intracelular de sódio 
 perda de potássio 
 edema celular 
 dilatação do RE 
LESÃO CELULAR 
CONSEQUÊNCIAS DOS NÍVEIS BAIXOS DE ATP 
(<5 a 10% ) 
 
DEFICIÊNCIA DA BOMBA DE CÁLCIO 
 
CONSEQUÊNCIA: influxo de cálcio 
 
RUPTURA ESTRUTURAL DE SÍNTESE PROTEÍCA 
LESÃO CELULAR 
DANO MITOCONDRIAL 
 
Lesão celularalteração morfológica nas mitocôndrias 
 
Danificadas pelo: 
Aumento de Cálcio no citosol 
Estresse oxidativo ROS 
Degradação de fosfolípidios 
 
LESÃO CELULAR 
 
FLUXO INTRACELULAR DE CÁLCIO 
PERDA DE HOMEOSTASIA DO CÁLCIOOBS: a maior parte do cálcio intracelular esta sequestrado 
pela mitocôndria e RE 
 
ISQUEMIA e certas toxinas aumento da [ ] de cálcio no 
citosol 
 
Influxo de cálcio pela memb plasmática 
Liberação de cálcio da mitocôndria e RE 
LESÃO CELULAR 
FLUXO INTRACELULAR DE CÁLCIO 
PERDA DE HOMEOSTASIA DO CÁLCIO 
 
Aumento de cálcio no meio intracelular causa ativação de 
algumas enzimas: 
 
Atepases 
Foslipases 
Proteases 
endonucleases 
 
LESÕES CELULARES 
 
PROGNÓSTICO 
ISQUEMIA compromete o suprimento de oxigênio, mas 
também o substrato metabólico 
 
TECIDOS ISQUÊMICOS SÃO DANIFICADOS MAIS RÁPIDOS 
E SEVERAMENTE DO QUE TECIDOS HIPÓXICOS 
 DESATIVAÇÃO DO METABOLISMO AERÓBICO 
 
DESEQUILÍBRIOS QUÍMICOS E DE 
PH 
 
PRODUÇÃO DE RADICAIS 
LIVRES 
 
ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES DERIVADOS DE OXIGÊNIO 
ESTRESSE OXIDATIVO 
 
FUNCIONAMENTO NORMAL: 
Energia celular redução de oxigênio em água 
 
Obs: pequenas quantidades de formas reativas de oxigênio 
são produzidas como produto final da reação 
RADICAIS LIVRES 
 
DEFINIÇÃO: espécies químicas que 
possuem um único elétron sem par 
correspondente, localizado na órbita 
externa 
 
Configuração instável 
 
CONSEQUÊNCIAS: 
iniciam reações autocatalíticas 
interação com outras moléculas 
convertidas em radicais livres 
METABOLISMO AERÓBIO 
NORMAL PELAS 
CELULAS HUMANAS 
 
 
O2 ACEPTOR TERMINAL DP TRANSPORTE 
MITOCRONDRIAL DE ELÉTRONS 
 
CITOCROMO OXIDASE CATALISA A REDUÇÃO 
DE 4 ELÉTRONS DE O2 ATÉ H2O 
 
A ENERGIA RESULTANTE É APROVEITADA 
COMO POTENCIAL ELETROQUÍMICO 
ATRAVÉS DA MEMB MITOCONDRIAL INTERNA 
LESÃO CELULAR 
RADICAIS LIVRES 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Danificam os : lípidios 
 proteínas 
 ácidos nucleícos 
 
SINÔNIMO DOS RADICAIS LIVRES= ESPÉCIES REATIVAS DE 
OXIGÊNIO 
Ex.: ÂNION SUPERÓXIDO O2
- 
 PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO H2O2 
 ÍONS HIDROXILA OH- 
 
 
ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES 
DERIVADOS DE OXIGÊNIO 
Modo de criação dos radicais livres 
intracelular: 
 
1. ABSORÇÃO DE ENERGIA 
RADIANTE 
Ex.: luz UV, raios X 
 
A radiação ionizante hidrolisa água 
em radicais livres 
 
 
2. METABOLISMO ENZIMÁTICO DE SUBSTÂNCIAS 
QUÍMICAS EXÓGENAS (DROGAS): 
 
3. REAÇÕES DE REDUÇÃO-OXIDAÇÃO QUE OCORRE 
DURANTE OS PROCESSOS METABÓLICOS NORMAIS: 
Produção de pequenas quantidades de intermediários 
tóxicos 
 
 
ACÚMULO DE RADICAIS 
LIVRES DERIVADOS DE 
OXIGÊNIO 
ÓXIDO NITRÍCO (NO): 
 
Mediador químico importante gerado pelas células endoteliais, 
macrófagos e neurônios 
 
MECANISMO DE AÇÃO: relaxamento muscular 
 -vasodilatação 
 -broncodilatação 
 
Pode atuar como radical livre  convertido em um ânion 
altamente reativo = ânion peroxinitrito ONOO- 
 
LESÕES CELULARES 
 
Os alvos mais importantes dos estímulos nocivos são: 
 
1. RESPIRAÇÃO AERÓBICA: fosforilação oxidativa 
mitocondrial com produção de ATP; 
 
2. INTEGRIDADE DA MEMBRANA: depende a hemostasia 
iônica e osmótica da células e suas organelas 
 
 
LESÕES CELULARES 
 
3. INTEGRIDADE DO COMPONENTE GENÉTICO da célula 
LESÕES CELULARES 
 
MECANISMOS 
A resposta celular a estímulos 
nocivosdepende do : 
 
 TIPO DA LESÃO 
 LOCAL DA LESÃO 
 DURAÇÃO 
 GRAVIDADE 
TIPOS DE LESÕES CELULARES 
 
AGENTE LESIVO SUBLETAL 
ADAPTAÇÃO DA CÉLULA AO AMBIENTE HOSTIL 
 
Lesão com potencial REVERSÍVEL agente lesivo removido 
REVERSÍVEL IRREVERSÍVEL 
DANO REVERSÍVEL 
 
ALTERAÇÕES HISTOMORFOLÓGICAS 
 
Dois padrões de lesão celular reversível podem ser 
reconhecidos na m.o: 
 
1. EDEMA INTRACELULAR 
2. DEGENERAÇÃO GORDUROSA

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