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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂNIMCA

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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂNIMCA
HEMODINÂMICA = CIRCULAÇÃO SANGUINEA E BOM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CV
Avalia função cardiovascular e sua resposta às manobras terapêuticas em pacientes com: IAM complicado, ICC descompensado e refrataria (tratamento não surte bom resultado), disfunção valvar aguda, tamponamento cardíaco, revascularização do miocárdio, cirurgia de grande porte em paciente com cardiopatia importante. 
A MH permite diferenciar edema pulmonar de origem cardiogênica e não cardiogênica (grande importância para nos) – em pacientes com EPC temos bastante estudos que indicam VM não invasiva para tentar reverter e evitar que o paciente seja entubado; choque de qualquer natureza, reposição volêmica em pacientes com trauma severo e grandes queimados (pacientes que em grande perda de volume/liquido).
Canulação: é preciso acessar uma artéria do paciente, sistema cardiovascular, para colocar um cateter que leve as informações para um sensor que faz a leitura do que está acontecendo dentro desse sistema. 
Tipos de canulação (mais frequentes): 
	Arteria radial e ulnar, braquial e axilar, dorsal do pé e femoral (menos comum).
Após o acesso, temos que ter uma forma de leitura: 
	coluna de mercúrio (não precisam ser calibrados – mais precisos, mais confiáveis)
	manômetro aneroide (já conhecemos, não invasivo, aquele “reloginho” do esfigmo, porém é impreciso – precisa calibrar)
	transdutores de pressão (mecânicos, fazem transferência de sinal mecânico para digital) 
Tipos de sistemas que costumamos ver: 
Cateter Swan-Ganz – pela artéria pulmonar (totalmente invasivo, está caindo em desuso): + utilizado em pacientes muito graves que precisam de uma leitura muito precisa. 
	PVC (pressão venosa central): 0 a 8 mmHg / PAP: 15 a 25mmHg (sistólica) e 8 a 10 mmHg (diastólica) 
	PCAP: 8 a 15 mmHg / Q: 4 a 6 l/min
Diferença da PAP e da PCAP: estão relacionadas com EPA
	A pressão de cunha da artéria pulmonar é uma medida mais estática, é medida com o sistema parado. Existe um balonete no final das pontas de leitura, pode ser inflado, na hora que ele é inflado, é medida a pressão. 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL 
	Medida na linha média axilar com o paciente em DDH considerando como referência o ponto zero. Pacientes pós cirurgias cardíacas ficam com esse acesso por até 24 horas ou até estabilizar a função do coração. O que a PVC diz? Está relacionada com a função do coração enquanto bomba. Quanto mais alta a PVC, menos eficiente é o coração como bomba. Valor ideal: até 8mmHg. 
	Se a minha/nossa atividade aumenta essa pressão PVC, esse coração é insuficiente, não está se adaptando a essa demanda aumentada, o RV está aumentando e o coração não está conseguindo dar vasão para esse RV. Excesso de estímulos. -> Grande marcador de segurança do ponto de vista hemodinâmico. 
PRESSÃO ARTERIAL MEDIA – PAM
	Relação matemática que tem por objetivo fazer uma média de todas as pressões do seu organismo. Pressões arteriais médias presentes nos monitores, que sejam menores que 60mmHg são contraindicações para atividades motoras, estimulo metabólico. Paciente hemodinamicamente instáveis. 
	Quando ela for obtida através de maneira invasiva, é obtida através de sistema gravitacional, qualquer alteração da cabeceira do paciente gera erros de medidas – mas isso não significa que não possa alterar a posição da cabeceira. Caso isso ocorra, é preciso chamar a equipe para recalibrar o sistema, o que vale a pena. 
	
SjO2 – SATURAÇÃO VENOSA JUGULAR DE OXIGÊNIO 
	Avalia a quantidade de oxigênio cerebral. Por que? Porque a quantidade de oxigênio presentes, tem a ver com a o fluxo sanguíneo cerebral. Os valores que vem dessa medida, permitem saber se esse paciente tem uma potencial isquemia cerebral ou um potencial hiperemia cerebral.
Valores: 
< 55% -> sugerem isquemia cerebral
	Isquemia relativa: perfusão cerebral inadequada -> aumento do metabolismo cerebral 
	Isquemia absoluta: diminuição da perfusão cerebral
>75% -> sugerem hiperemia cerebral

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