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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA X
FLORA MARGARIDA PEÔNIA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do documento de identidade RG nº, inscrito no CPF sob o nº, tendo como endereço eletrônico, domiciliado e residente na rua, por meio de sua advogada com endereço profissional, endereço eletrônico, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência com fulcro no artigo 81 e 83 do Código do Consumidor, propor
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM DANOS MORAIS
Em face de SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA, pessoa jurídica, inscrito no CNPJ sob o nº, localizado no, CEP, e RESOLVE TUDO LTDA, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº, localizado, CEP, pelos fatos a serem exposto.
I-DOS FATOS
A autora comprou um eletrodoméstico de ultima geração no qual seria um refrigerador French Door 4 portas, 614 L (110v) RFG28MESL1/XAZ SAMSUNG, pelo preço de R$ 11.900,00 ( onze mil e novecentos reais) no dia 10/11/2017. O aparelho funcionou perfeitamente por trinta dias, após esse período começou a apresentar um barulho muito alto, imediatamente no dia 11/12/2017, a autora entrou em contato com a empresa fabricante ( protocolo nº 20171712266), sendo informada que um técnico iria ate a sua residência para verificar o problema.
No dia 10/01/2018 o funcionário da assistência técnica ( RESOLVE TUDO LTDA) foi a residência da cliente (OS Nº 100121412), constatou o problema e informou que dentro do prazo de 20 dias retornaria para realizar a troca da peça defeituosa, que no caso não ocorreu. Diante disso, a autora efetuou uma nova reclamação no dia 05/02/2018, porém tanto a fabricante (SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA) quanto a assistência (RESOLVE TUDO LTDA) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução.
II- DOS DIREITOS
Segundo o artigo 2º do CODIGO DO CONSUMIDOR, “ consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”, enquanto que para o artigo 3º do mesmo código, “ fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que desenvolve a distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviço”.
É notório que a relação estabelecida entre as partes, se encaixa perfeitamente nos artigos acima citados, restanto configurada a relação de consumo e a incidência claro do CODIGO DO CONSUMIDOR.
Além disso, o CDC em seu artigo 18 é bem claro neste sentido, in verbis
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
 
Portanto é nítido o dever de obrigação de fazer quanto a demandada para realizar a imediata restituição da quantia paga pelo produto no valor de R$ 11.900,00 ( onze mil e novecentos reais).
III- DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Cabe ao requerido demonstrar provas em contrário ao que foi exposto pelo autor conforme previsto no artigo 6º do CODIGO DO CONSUMIDOR
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, seguindo as regras ordinárias de expectativas.
IV- DO DANO MORAL
Lamentavelmente a autora da ação sofreu grande desgosto, humilhação, sentiu-se desamparada, foi extremamente prejudicada, conforme já demonstrado. Nesse sentido, é merecedor de indenização por danos morais previsto nos artigos
Artigo 186 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Art. 186 – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Artigo 927 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Art. 927 – “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
Assim, o montante de R$ 3.000,00 (três mil reais) equivale a uma justa indenização por danos morais no presente caso. Tendo em vista que, não enriquece a parte autora e adverte a parte ré.
 
V- DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer a demandante que Vossa Excelência se digne de:
Reconhecimento da relação de consumo e inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC; 
 Condenação da parte ré a pagar os danos morais no montante justo de R$ 3.000,00 (Três mil reais); 
 Citação da parte ré para que, querendo, apresente contestação no prazo legal, bem como provas que achar pertinente para presente caso, sob pena de revelia; 
Condenação da parte ré ao pagamento das custas e honorários;
A fixação dos honorários advocatícios;
Nestes termos, dá-se à causa o valor de R$ 14.900,00 (Quatorze mil e novecentos reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 07 de marco de 2018
Fabiana Souza Sartório
OAB

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