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modelo artigo TCC Pos graduacao psicopedagogia Ravena de Melo Bezerra

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As tecnologias em geral, das mais simples as mais 
sofisticadas ampliam o potencial humano, seja físico ou 
intelectual. As tecnologias empregadas com fim educacional 
colaboram nesse sentido, ampliando as possibilidades do professor 
e do aluno aprender. Da lousa e giz aos computadores ligados a 
internet, muitas são as tecnologias à internet, muitas são as 
tecnologias que, utilizadas adequadamente, podem auxiliar no 
processo educacional. 
Todos reconhecem o papel fundamental das instituições 
escolares no desenvolvimento intelectual, social e efetivo do 
individuo. Assim em uma sociedade de bases tecnológicas, com 
mudanças continuas e em ritmo acelerado, não é mais possível 
ignorar as alterações que a tecnologia – principalmente as 
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) – provocam 
na forma como as pessoas vêem e aprendem o mundo, nem 
desprezar o potencial pedagógico que tais tecnologias apresentam 
quando incorporadas a educação. 
As transformações necessárias para qualificar a educação 
são complexas, abrangendo a reestruturação dos currículos, a 
formação adequada de professores e inserção das diversas 
Tecnologias de Informação e de Comunicação – desde bons 
materiais impressos, televisão e vídeo até computadores 
conectados à internet. 
Levy (1993, p.8) afirma que a escola “há cinco mil anos se 
baseia no falar/ditar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, 
há quatro séculos, em um uso moderado da impressão”. Dessa 
forma, diz que “uma verdadeira integração da informática (como 
audiovisual) supõe, portanto, o abandono de hábito antropológico 
mais do que milenar, o que não pode ser feito em alguns anos”. 
Nessa mesma direção, muitos docentes apesar de 
reconhecerem a importância da educação cientifica, não a 
concretizam em suas aulas porque se sentem inseguros para 
desenvolver um trabalho sistematizado com crianças, em função 
de uma formação docente precária quanto ao embasamento 
conceitual para o trabalho com ciências; entre outros. 
Este artigo nos mostra alguns teóricos; como Sancho 
(1998) para ele os professores costumam utilizar as tecnologias e 
deixam de lado de produzi-las e com isso dificultam seus alunos. 
Já para Dall’Asta (2004) viver no mundo teórico é preciso 
entender como ele se configura e como questionar a realidade. De 
acordo com Freire (1999) a capacidade criadora de inventar 
tecnologia vem destorcendo a contraditória, a comunicação 
verdadeira que amplia contatos e conhecimentos. 
282 
 
Cabe a escola incorporar em seu trabalho, apoiando na 
oralidade e na escrita, outras formas de aprender (apoiadas na 
visão, na audição, na simulação, na criação) possíveis com uma 
tecnologia cada vez mais avançada. Mas do que resistir, é preciso 
desvendá-lo e, conscientemente, fazer uso dela. 
Muitas tecnologias, hoje, encontram-se tão incorporada na 
vida cotidiana que se deixa de percebê-las. Algumas delas, no 
entanto, que costumam ser classificadas como “novas 
tecnologias”, quando surgem são vistas com receio, como uma 
tecnologia, por si só, pudesse ser boa ou ruim. 
Diversas áreas se beneficiam do desenvolvimento 
tecnológico. E a educação deve utilizá-lo também nesse sentido: 
trazer ganhos pedagógicos, Segundo Sancho (1998, p. 40), os 
professores costumam utilizar tecnologias que dominam e deixar 
de lado as “produzidas e utilizadas na contemporaneidade, 
dificultando aos seus alunos a compreensão da cultura do seu 
tempo e desenvolvimento do juízo sobre elas.” Para superar essa 
questão, é preciso investigar em recursos e capacitação docente, 
buscando conhecer e discutir formas de utilização de tecnologias 
no campo educacional, com o propósito de atualizar e qualificar 
os processos educativos. 
As tecnologias demandam, e ao mesmo tempo oportuna 
uma mudança de paradigma que não concerne às tecnologias,mas 
as aprendizagens supõem-se do professor. Dando ênfase a 
descoberta e a criação, e possibilitando a formação de alunos 
capazes de construir a sua própria aprendizagem, de aprender a 
aprender a habilidade necessária para toda vida, os alunos podem 
utilizar softwares interativos para desenvolver seus projetos e 
testar suas hipóteses. 
 
2 CONCEITUAÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 
 
Certamente já ouvimos falar de Tecnologias na Educação, 
sabemos que a mesma está relacionada à informática, não se 
limitando a esta, mas também inclui a utilização do rádio e da 
televisão para promoverem a educação. O real conceito da 
tecnologia educacional é o conjunto de técnicas que facilitam os 
processos de ensino e aprendizagem, utilizando-se de 
instrumentos como meios destes procedimentos. 
Uma das características fundamentais da espécie humana é 
a sua capacidade de criar. O home cria, mas certamente não cria 
no vazio, não faz mágica. Sua inventividade é despertada em 
283 
 
interação com o mundo, na construção de novos conhecimentos, 
na ação transformadora. 
O homem dos primórdios aos dias atuais, produz 
tecnologias: “movido por suas necessidades e desejos, inventa 
artefatos que modificam o mundo e a sua forma de relacionar se 
com ele.” (KAMPFF, 2006, p.09). Com avanço tecnológico na 
área educacional e a cada dia com aumento de complexidade 
tecnológica, precisamos aprender e enxergar meios de 
aproveitamento dos recursos tecnológicos dentro da sala de aula e 
este é o principal desafio atual. 
 
Vive-se num mundo tecnológico é cada vez mais se 
precisa entender como ele se configura a fim de 
que se passa a questionar a realidade, 
desenvolvendo a capacidade de avaliar o que 
realmente é bom, o que é relevante e o que é 
inaceitável. É principalmente nesse sentido que a 
educação deve atuar. (DALL’ASTA, 2004, p. 15). 
 
Vemos que através da historia o uso das tecnologias na 
educação foram utilizadas de acordo com a época histórica e 
cultural. Nos dias atuais, apesar do avanço tecnológico, há muitos 
lugares que ainda se utilizam de tecnologias passadas, como a 
lousa, o giz e livros didáticos. Um dos desafios deste século é 
adaptar os sistemas educacionais à tecnologia, bem como utilizar 
de forma eficaz e inovadora os meios eletrônicos. 
Apesar da evolução dos processos de ensino e 
aprendizagem e de novos instrumentos no meio educacional, não é 
difícil vermos que a sala de aula atual, utiliza do mesmo padrão de 
ensino de décadas passadas, fazendo as instituições serem 
atrasadas e limitadas nos dias atuais, que ainda resistem ao tempo 
e a inovações. 
Das ferramentas rudimentares da agricultura às modernas 
colhedeiras, do tratamento das primeiras peles que aquecia o 
corpo às roupas antifogo dos pilotos de automobilismo, dos 
primeiros desenhos às maquinas fotográficas digirais e softwares 
de edição gráfica, a tecnologia é útil e fascinante. Mas, mesmo 
que os exemplos anteriores não faça parte do dia-a-dia de muitos, 
estes muitos estão imersos em um mundo tecnológico. 
“Na verdade tudo depende do uso que se faz dela” 
(KAMPFF, 2006, p.09). Assim é preciso conhecer, e consciente, 
optar pelo uso das tecnologias e suas abordagens, sendo assim, 
não é possível ignorá-las ou omitir-se. Porem, as tecnologias 
devem ser tomadas como meios para a promoção do homem, 
nunca como fins em si mesmo, ou então, não devem ser 
concebidas como elementos de exclusão, confirme alerta Freire: 
284 
 
 
A capacidade criadora (de inventar tecnologias) vem se 
distorcendo, contraditória e generalizadamente, em atos e 
ações que negam a eticidade que deveríamos ter dentro de 
nos para delimitar e rever os comportamentos sociais. A 
comunicação verdadeira, que amplia contatos e 
conhecimentos imprescindíveis para o progresso e a 
equalização dos diferentes povos e segmentos sociais do 
mundo, está se transformando numa mera extensão, 
usando categorias freirianas, a serviço da globalização de 
economia, que vem tomando a todos nos como reféns de 
alguns poucos ‘donos do mundo’. A era de comunicação 
está sendo, na realidade a era das fronteiras, dos limites 
mais marcantes do que nunca de incomunicabilidade 
humana do campo de desamor. (1999, p.12). 
 
Hoje em dia, imaginar a tecnologia envolvida com o 
processo de aprendizagem não significa uma impossibilidade, mas 
infelizmente muitos ainda não compreenderam como ela pode 
funcionar de uma forma a trazer qualidade ao processo de 
aprendizagem. Ainda preocupam-se em responder a um apela da 
sociedade e não às necessidades reais de aprender. 
 
Para Kenski (2008. p.15 ), “as tecnologias são tão 
antigas quanto à espécie humana. Na verdade, 
foram as engenhosidades humana, em todos os 
tempos, que deu origem as mais diferenciadas 
tecnologias”. 
Cada época foi marcada por elementos 
tecnológicos que se fizeram importantes para a 
sobrevivência da espécie humana. A água, o fogo, 
um pedaço de madeira ou um osso de um animal 
qualquer eram usados para matar, dominar ou 
afastar animais ou outros hímens que podiam 
representar ameaças. 
Para Kenski (2003, p. 18) “segundo o dicionário de 
filos de Nicola Abbagnamo (1982) a tecnologia é 
estudo dos processos técnicos de um determinado 
ramo de produção industrial ou de mais ramos.” No 
entanto tecnologia envolve todo um conjunto de 
técnicos, que são utilizados para o desenvolvimento 
das ferramentas tecnológicas (REIS, [20--], p. 4). 
 
Vive-se na sociedade da informação, na era digital é 
bastante comum ouvir essa afirmação. Mas como definir essa 
nova sociedade, que distingue essa era dos demais já vividas pelas 
gerações anteriores. Será que, no mundo globalizado todos estão 
na mesma era. Diversas áreas se beneficiam do desenvolvimento 
tecnológico e a educação deve utilizá-lo nesse sentido: trazer 
ganhos pedagógicos. Segundo Sancho (1998, p.40): 
 
Os professores costumam utilizar tecnologias que 
dominam e deixar de lado as produzi-las e 
utilizadas na contemporaneidade, dificultando aos 
seus alunos a compreensão da cultura do seu tempo 
e o desenvolvimento do juízo critico sobre elas. 
 
Para superar essa questão, é preciso investir em recursos e 
capacidade docente, buscando conhecer e discutir formas de 
285 
 
utilização de tecnologia no campo educacional, como propósito de 
atualizar e qualificar os processos educativos. 
O governo tem incorporada o uso de tecnologias para 
modernizar os servos que oferece as cidades: a uma urna 
eletrônica para eleições, no pais é um exemplo disso. As empresas 
investem cada vez mais em computadores e sistema de 
informação para auxiliar e incrementar suas gestões da produção à 
venda. As pessoas acessam cada vez mais serviços pela internet, 
em casa ou em lanhouses, buscando conforto e rapidez nas 
informações que necessitam. 
A escola esta organizada para o uso dessas novas 
tecnologias? E os professores? Como está a formação desses 
profissionais diante das mudanças e adaptações de métodos e 
técnicas de ensino e o aluno? De que maneira o aluno usufrui das 
novas tecnologias, principalmente de informática dentro da 
escola? Dall’Asta, diz que: 
 
Na formação dos alunos, não se pode privar as 
escolas do acesso as novas tecnológicas da 
informação da comunicação, que tanto podem 
promover a construção quanto levar a inovação, 
possibilitada pela interação das carias mídias hoje 
disponíveis, alem de favorecer uma aproximação 
com a realizada do mercado de trabalho (2004, 
p.13). 
Nós vivemos em uma sociedade cada vez mais 
informatizada, sendo assim, quem quiser se formar e conseguir 
empregos bem remunerados vai precisar ter suas habilidades 
tecnológicas bem desenvolvidas,muitas crianças tem acesso a 
tecnologia em casa, outras não. Por isso é bastante importante que 
a escola pública ou privada, esteja vem aparelhada. 
As tecnologias possibilitam uma comunicação em redes 
emergentes do ciberespaço, promovendo novas formas de (re) 
construção dos conhecimentos através de processos mais 
cooperativos e interativos, nem como a construção de novos 
espaços de aprendizagem, na medida em que modifica as 
representações do tempo e espaço e a realização do sujeito com 
seu próprio corpo e com a construção da própria historia. Essas 
questões devem estar presentes na teorização didático-pedagogico 
e psicopedagogica que permeia os processos de ensinar e 
aprender. 
 
3 O LUGAR DAS TECNOLOGIAS NO ESPAÇO ESCOLAR 
 
O processo de ensino aprendizagem tem mudado sua 
tradicional forma de ser empregado, onde a inserção do 
computador nas escolas tornou-se um dos fatores responsáveis por 
286 
 
tal mudança. Aliada a este fator, vem à crescente exigência dos 
alunos por técnicas inovadoras que tornem o ensino mais 
dinâmico e motivador. Diante destas novas exigências, pode-se 
inserir a informática na edição como uma das formas mais 
interessantes para a disseminação mais rápida e eficaz do 
conhecimento. 
Nesse sentido, Valente (1999, p. 21) afirma “a informática 
na educação significa a inserção do computador no processo de 
ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os 
níveis e modalidades da educação.” Podem-se considerar duas 
formas de abordagem a informática na educação. 
A primeira utiliza o computador simplesmente como meio 
de transmissão de conhecimentos, mantendo a mesma pratica 
pedagógica adotada em uma aula presencial. Neste caso, o 
computador é utilizado para informatizar os processos de ensino já 
existentes. Não há necessidade de grandes investimentos na 
formação dos cursos e dos professores. Segundo o autor, os 
resultados a partir desta abordagem são bastante pobres, pois 
tendem a preparação de profissionais obsoletos. 
A segunda abordagem utiliza o computador para a criação 
de ambientes de ensino-aprendizagem que enfatizam a construção 
do conhecimento através de iniciativa do educando. Neste caso, 
necessita-se de grandes investimentos na formação dos 
professores, pois os mesmos devem propiciar a vivencia de 
experiências educacionais no lugar de simplesmente transmitir um 
conhecimento previamente adquirido. 
A informática oferece a possibilidade de agregar diferentes 
mídias, textos em diversos formatos, sons de tipos variados, 
musicas, falas, efeitos sonoros, imagens estáticas e animadas, 
gráficos, símbolos filmes e etc. todas essas mídias podem ser 
arranjadas para apresentar informações de modo rico e 
diversificado, permitindo ao sujeito buscar e visualizar as 
informações conforme seus interesses e necessidades. 
 
A característica interativa dos produtos multimídia 
possibilita que manuseio de informações se dê de 
forma natural e não forçada. Nessa atividade 
cognitiva não funciona de forma linear, onde uma 
informação leva necessariamente a outra. Nosso 
aparato cognitivo trabalha com associação entre 
informação que nem sempre parecem lógicas. A 
multimídia permite uma aproximação ao trabalho 
cognitivo natural. Como as informações em um 
com produto multimídia podem ser cruzadas, 
confrontados e conjugados a qualquer momento, 
alem de poderem ser avaliadas nas mais variadas 
ordens e ate desordenadas de informações que 
oferecem poucos limites a atividade cognitiva 
normal. (PRIMO, 1996, p. 84) 
 
287 
 
Mas independente de existir conexão com a internet, há 
inúmeros softwares multimídia para pesquisar tais como 
enciclopédias gerais e outros títulos com temas específicos. A 
idéia, nessa seção, é explorar alguns materiais que exemplifiquem 
o potencial dos softwares multimídia para pesquisa. 
Os desafios nos convidam para que possamos ultrapassar 
barreiras de encontrar novas soluções de ensino, e todas são 
incrivelmente possíveis de solução para educação. Basta a cada 
um buscar o conhecimento e ir além, não limitar-se a 
metodologias para da realidade atual. Refletindo sobre essa nova 
forma de utilizar os recursos tecnológicos para formação do 
individuo, trazemos o questionamento de Blikstein e Zuffo: 
 
[...] em nossas escolas, qual seria o uso mais 
revolucionário das tecnologias? Aquele em que os 
alunos seguem passo-à-passo ou quando a 
empreendem projetos pelos quais são interessados 
e apaixonados, fora dos estritos regulamentos de 
conduta e comportamento? (2003, p. 26) 
 
Já se foi a era em que os professores ensinavam aos seus 
alunos de uma forma de ensino sistemática baseada em conceitos 
e idéias de séculos passados, não adaptadas a realidade atual nem 
utilizando de ferramentas de necessidade do cotidiano do século 
XXI. A má utilização das tecnologias com metodologias 
defasadas atrapalham, ao invés de auxiliar no ensino. 
Dando ênfase à descoberta e à criação, e possibilitando a 
formação de alunos capazes de construir a sua própria 
aprendizagem, de aprender, a aprender habilidade necessária para 
roda vida, os alunos podem utilizar o computador para 
desenvolver seus projetos e testar suas hipóteses. 
 
A inovação pedagógica consiste na implantação do 
construtivismo sócio-interacionista, ou seja, a 
construção do conhecimento pelo aluno mediador 
por um educador. Porem, se o educador dispuser 
dos recursos da informática terá muito mais chance 
de entender os processos mentais, conceitos e as 
estratégias utilizadas pelo aluno, é com essa 
informação, poderá intervir e colaborar de modo 
mais efetivo nesse processo de construção de 
conhecimento. (VALENTE, 1999, p. 22) 
 
Dependendo do ambiente informatizado escolhido, o 
professor pode rever o caminho trilhado pelo aluno e, assim, 
identificar em que momento ele se afastou do objetivo pretendido, 
discutindo com o aluno o que o levou a fazer tais escolhas e o 
ajudando a repensá-las e a definir novos rumos. 
Enfrentar essa nova realidade significa ter como 
perspectivas cidadãos abertos e conscientes, que saibam tomar 
288 
 
decisões e trabalhar em equipe (interação). Para isso é necessário, 
não só equipar e modernizar as escolas, mas compreender esse 
período de transição é definir o espaço de competência do uso do 
computador para realizar e construir os grandes objetivos da 
educação e a capacidade dos professores, onde este deverá estar 
aberto às mudanças, buscar conhecimento básico entre a 
informática na área pedagógica, aprender a gerenciar a sala de 
aula quanto ao novo comportamento dos alunos nessa perspectiva 
mudança. 
 
4 ANALISE PSICOPEDAGOGICA PARA 
APRENDIZAGEM NO 4º E 5º ANO ENSINO 
FUNDAMENTAL 
 
A maneira de se fazer educação vem mudando com o passar 
do tempo, o psicopedagogo na instituição escolar e a forma que 
vai ajudar ensinantes e aprendentes nessa nova visão do 
conhecimento; identificar o momento ideal que deve intervir e 
orientar o professor a fazer uma ação bem planejada em sua aula; 
investigar se há orientação aos docentes quando ao uso dos 
recursos tecnológicos para que o aluno possa ser motivado a 
participar das aulas com prazer. É cento que a psicopedagogia 
muito bem contribuída para a interação professor, aluno e escola, 
uma vez que ela trata do processo da a aprendizagem humana, 
 
A aprendizagem não é só sedar, por isso em uma 
investigação psicopedagogica deve-se investigar o 
tipo de vinculo que o sujeito estabelece com o 
professo, a sala de aula, os conteúdos, os colegas e 
a escola, mas também a seleção de pessoas fora do 
contexto escolar. (VISCA, 2009). 
 
A aplicação das técnicas projetivaspsicopedagogicas, que 
permitem investigar os vínculos que o sujeito estabelece com a 
aprendizagem, como também com as circunstancias dentro dos 
quais ocorre tal construção. 
No campo psicopegagocica, para que a aprendizagem 
aconteça, é necessário ter presentes três instancia: O aprendente, o 
ensinante e o objeto de conhecimento. Quando os vínculos que se 
estabelecem entre estas instancias são adequadas, configura-se a 
aprendizagem e, quando surgem “nós” entre esses vínculos, 
colocando em risco a circulação dos saberes e do conhecimento 
mobilizando o pensamento,surgem as diferentes fraturas na 
aprendizagem. 
Em nossa concepção, a aprendizagem se dá na trama 
dialética de interação com o mundo objetivo e sociocultural, 
289 
 
entrelaçado na estruturação da lógica (estruturada epistêmica) e da 
dramática (estruturada desejante) do sujeito. Sai duas estruturas 
constituídas no nível de representações e manifestadamente 
entrelaçadas; pais ambos definem e são determinantes na geração 
de nossas ações e reações, elas não são idênticas. Para Fernandez, 
(1991): 
 
A capacidade de organização lógica e a 
significação simbólica acontecem ao mesmo 
tempo, no entanto, uma estrutura é de caráter 
genético, que se vai se entrelaçando um sujeito que 
tenha uma historia. 
 
Então, a aprendizagem se da na concepção de um sujeito 
que no uso de sua singularidade estruturada e estruturante, no 
medida em que interage dialeticamente como o mundo 
sociocultural (objeto é afetado) com o outro, por meio dos 
vínculos sócio-afetivos, entrelaçados pela ação e pela linguagem. 
Todos aprendem de forma diferente, uns aprendem mais 
rápido, outras mais devagar, uns sai mais visuais, outras auditivas. 
Há também diferentes formas de ensinar. Os atos de aprender e 
ensinar estão tão interligados que não é possível mais separá-los 
dentro do processo educacional. Como se aprender/ensina? Porque 
alguns aprendem outros não? Qual a origem da dificuldade em 
aprender determinado conteúdo/habilidade? São algumas das 
perguntas feitas pela psicopedagogia. Seu objetivo de estudo são 
os atos de aprender e ensinar, levando em conta o ser que aprende, 
ensina, modifica e é modificado, em sua singularidade. 
O psicopedagogo precisa saber não só o aluno constrói o seu 
conhecimento, mas também como ele determina o instrumental 
que usa para construir e reconstruir este conhecimento. Em outras 
palavras, o psicopedagogo precisa saber de que modo o aluno 
produz a textura do conhecer e do aprender, na qual o afetivo, 
cognitivo e o conjunto de circunstancias que compõem o cotidiano 
escolar se estremeia e onde pontuam, alem do professor (com suas 
peculiaridades pessoas e didáticas); os colegas do aprendente 
(igualdade vivenciando o desafio de aprender). Somente assim o 
psicopedagogo terá condições de contribuir para o 
desaparecimento das possíveis dificuldades do aluno, em seu 
processo de construção do conhecimento. 
Barbosa diz que: 
 
A aprendizagem decorre da ação e dos elementos deste 
mundo que agem sobre ele, caracterizando uma ação do 
aprendiz sobre o mundo e dos elementos deste mundo que 
agem sobre ele, caracterizando, a concepção do que seja 
ensinar/aprender e construir conhecimento (2006, p. 25). 
 
290 
 
Segundo o autor, a aprendizagem acontece numa relação de 
troca do sujeito com o meio onde vive. As novas exigências do 
mundo globalizado apontam para outra educação, que exige 
constante capacitação dos professores e que correspondem às 
ações inovadoras. 
O psicopedagogo ou educadores saibam perceber o 
fenômeno “aprendizagem” de forma mais ampla e que seja 
sensível para captar e considerar as relações significativas que o 
aluno no meio (suas necessidades) para sua auto-realização. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante das discussões tecidas na elaboração deste trabalho, 
chegamos à conclusão que a tecnologia é preponderante no espaço 
escolar para o desenvolvimento da criança. A partir da concepção 
de vários autores, observamos que desde cedo as tecnologias estão 
presentes na vida das crianças através das interações com o meio 
físico e social. A escola deve oferecer aos alunos um trabalho 
enriquecido, que de fato faça a diferença na Cida das crianças, 
proporcionando mais atividades com o uso da tecnologia para que 
todos tenham um conhecimento pleno. 
Os resultados obtidos neste trabalho foram satisfatórios e 
de grande importância. A utilização da informática no dia a dia 
das pessoas, revolucionaram a forma das pessoas se comunicar, 
trabalhar e aprender, formando um currículo de troca de 
informações, gerando um conhecimento mais aberto e espontâneo. 
Como pudemos perceber, a regulamentação de uma 
profissão é essencial para seu reconhecimento publico e, para que 
isto aconteça, são necessários esforços e trabalho ético e 
profissional de todos os envolvidos. A psicopedagogia em nosso 
país vem mostrando que é seria e está consciente de sua utilidade 
na defesa de uma educação de qualidade. 
O curso de psicopedagogia dentro de suas possibilidades 
apresentadas pelos professores tem nos ajudado para a realização 
deste trabalho, tanto no contexto educativo quanto no 
psicopedagógico destacando contribuições das suas experiências 
docentes dentro da psicopedagogia. 
Com este trabalho, espera-se que os professores possam 
enriquecer suas praticas pedagógicas, buscando compreender tudo 
o que esteja dificultando o processo de ensino-aprendizagem, bem 
como desenvolver suas aulas acrescentando em suas estratégias o 
uso das tecnologias. 
 
291 
 
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VISCA, Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagogica e Aulas 
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