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Resenha Charles H. Parker, Global Interactions ...oni globali nell'età moderna 1400 1800

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3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 1/6
Nuevo Mundo Mundos
Nuevos
Nouveaux mondes mondes nouveaux - Novo Mundo Mundos Novos - New world New
worlds
Comptes rendus et essais historiographiques | 2015
JOSÉ EUDES GOMES
Charles H. Parker, Global
Interactions in the Early Modern
Age, 1400-1800 / Relazioni globali
nell'età moderna 1400-1800
Cambridge University Press, Cambridge, 2010, 255 p. / Il
Mulino, Bologna, 2012, 288 p.
Référence(s) : 
Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800, Cambridge University Press,
Cambridge, 2010, 255 p./Relazioni globali nell'età moderna, 1400-1800, Il Mulino, Bologna, 2012, 288 p.
[10/03/2015]
Texte intégral
3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 2/6
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Expansão imperial
Não há novidade em afirmar que abordagens historiográficas como a história global,
a história mundial, a história dos impérios e a história atlântica continuam sendo
lideradas pelas universidades e pelo mercado editorial dos países de língua inglesa. No
entanto, chama atenção que um livro tão útil e abrangente quanto este tenha
aparentemente sido comentado exclusivamente em periódicos publicados em inglês.
Além disso, vale dizer que a recente tradução italiana, publicada há um par de anos,
consiste em honrosa exceção até o momento.1
1
Segundo o autor, especialista em história moderna e professor da Saint Louis
University, as principais características da época moderna foram a expansão imperial e
os intercâmbios em escala planetária que originou. Partindo desta afirmação, a obra
apresenta as principais interações globais ocorridas durante o longo período inscrito
entre 1400-1800. Seguindo rigorosamente a proposta editorial da coleção, trata-se de
um texto conciso e de leitura acessível, destinado a um público amplo. O seu principal
mérito é fornecer uma síntese atualizada e mais equilibrada do mundo moderno,
buscando superar as velhas tendências eurocêntricas, teleológicas, nacionalistas e
fragmentárias que marcaram a narrativa tradicional sobre a modernidade.
2
A tese defendida pelo autor afirma que com a dissolução do maior império da
história, o império eurasiático mongol dos séculos XIII-XIV, iniciou-se um período de
formação de estados crescentemente centralizados, burocratizados e expansionistas, no
qual emergiram os impérios asiáticos e europeus dos séculos XV-XVIII. Ainda segundo
o autor, os principais responsáveis pelos contatos, interconexões e intercâmbios entre
distintos povos e continentes que levaram a um processo de progressiva integração,
competição e interdependência em escala global foram os cinco grandes impérios
territoriais asiáticos (chinês, russo, otomano, safávida e mugal) e os cinco maiores
impérios marítimos europeus (português, hispânico, neerlandês, francês e inglês). E
isto apesar de reconhecer a existência de outras poderosas unidades políticas e imperais
asiáticas (choson e tokugawa), africanas (bugunda, oyo, asante, rozwei e sokoto) e
americanas (asteca e inca).2
3
O livro é composto por seis capítulos, quase todos acompanhados por mapas
temáticos que sintetizam os intercâmbios descritos na narrativa. Os dois capítulos
iniciais discorrem sobre os processos paralelos de formação de estados e impérios
europeus e asiáticos durante a modernidade. Os quatro capítulos subsequentes são
dedicados a cada uma das principais formas de interação verificadas no período: trocas
comerciais de longa distância, grandes fluxos migratórios, transferências e alterações
ecológicas, expansão religiosa e circulação de informação.
4
O autor afirma que os processos de formação dos estados e impérios asiáticos e
europeus apresentaram influências mútuas, paralelismos e diferenças. De forma
bastante previsível, os aspectos comuns foram: centralização política, criação de
5
3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 3/6
Comércio de longa distância
burocracias, conquista militar, migração e conversão religiosa. O mais interessante a
este respeito é o destaque dado aos acordos com as elites locais. Enquanto os impérios
asiáticos se caracterizaram pelo controle de domínios territoriais muito mais vastos, os
impérios europeus constituíram-se através do controle de rotas marítimas de longa
distância, articulando entrepostos e possessões em diferentes continentes.
Um traço distintivo na formação dos numerosos estados europeus foi a sua acirrada
competição, que se refletiu em uma agressiva política de expansão ultramarina em
África, Ásia e América. Sem muita originalidade, Charles Parker observa que a presença
europeia no Índico foi mais marítimo-comercial e o seu poderio teve de ser construído
ao longo do tempo, enquanto no Atlântico foi mais territorial e agrícola, impondo-se de
forma mais imediata. Como se sabe, em ambos oceanos os ibéricos foram precursores,
sendo seguidos por franceses, neerlandeses, ingleses, suecos e dinamarqueses. Segundo
o autor, o caráter comercial e marítimo dos impérios europeus lhes teria garantido o
papel de principais vetores das interações globais do período. Todavia, a opção por
iniciar pelos impérios europeus não parece apropriada, dada a precedência asiática em
termos de centralização política, expansão imperial e comercialismo.
6
Não obstante as suas limitações, a descrição da expansão imperial no continente
asiático oferece ao leitor um formidável alargamento do campo de visão sobre o
período. As dinastias Ming e Qing puseram fim ao domínio mongol e empreenderam a
conquista de largas porções do centro e do sul asiáticos, dobrando o tamanho do
império chinês. Aproveitando o declínio do poderio mongol, os czares russos
declararam independência e promoveram a conquista da Sibéria, constituindo o maior
império territorial da modernidade. Três impérios muçulmanos surgiram a partir do
enfraquecimento dos impérios mongol e timúrida. O império otomano expandiu-se a
partir da Anatólia (atual Turquia), dominando um imenso território que se estendia do
Iraque à Áustria e da Ásia Menor ao Qatar. O império safávida atingiu limites
superiores aos do atual território iraniano, estendendo-se desde o Iraque até a Índia. O
império mugal, por sua vez, dominou quase toda a Índia, Paquistão, Bangladesh e
partes do Afeganistão.
7
Embora o comércio de longa distância fosse anterior ao período moderno, a expansão
dos impérios europeus e asiáticos originou redes comerciais de caráter genuinamente
global com fluxos em escala inédita. Tais conexões foram criadas a partir de centros de
produção regional, movimentando produtos africanos (escravos, ouro, marfim, cobre,
panos e produtos agrícolas), americanos (ouro, prata, madeiras, açúcar, cacau, tabaco,
algodão e índigo), asiáticos (artigos de luxo, manufaturas, peles, pimenta e outras
especiarias) e europeus (armas de fogo, têxteis e outras manufaturas). Suas rotas
integraram três grandes circuitos (índico, eurasiático e atlântico), conectando as cinco
maiores zonas comerciais do mundo: as cidades portuárias índicas, as rotas da seda
centro-asiáticas, os circuitos mediterrânico e báltico europeus, a região mesoamericana
e as redes transaarianas, centrais e sul africanas. O resultado foi a emergência de uma
economia mundial de caráter policêntrico.
8
As redes mercantis organizaram-se através da articulação entre poderes políticos,
elites econômicas, companhias comerciais, associações de mercadores eredes
familiares. A intensificação das trocas mercantis provocou diásporas comerciais, cujos
casos mais emblemáticos foram o judeu e o armênio, levando também ao
aprimoramento de tecnologias e instituições financeiras, como bancos, papel moeda,
letras de câmbio, empréstimos e técnicas contábeis. Ao contrário do que se poderia
pensar, a abertura das rotas marítimas de longa distância pelos europeus não levou ao
fim das rotas terrestres eurasiáticas, sendo que ambas coexistiram de forma
complementar. Além disso, apesar da decretação de monopólios, os estados e
companhias europeus não tinham capacidade de controlar completamente o comércio.
Em todo caso, durante o final da modernidade a supremacia econômica começou a
passar da Ásia para a Europa.
9
3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 4/6
Migração em larga escala
Transferências e transformações
ecológicas
Reunindo os resultados de investigações recentes, o autor sublinha a importância
decisiva das interações demográficas, assinalando a ocorrência de quatro grandes
movimentos migratórios que promoveram mestiçagens e a criação de novas sociedades.
Algo em torno de 12 milhões de africanos e cerca de 1,4 milhões de europeus passaram
para o continente americano, tratando-se das duas maiores diásporas da história.
Estima-se que 300 mil russos migraram para a Sibéria, realizando o terceiro maior
movimento populacional de que se tem notícia. Explorando o viés comparativo, o autor
aponta diversas similaridades entre a imigração russa para os territórios siberianos e a
imigração euro-africana para o continente americano. Por fim, milhares de chineses
imigraram, parte deles forçadamente, para as fronteiras imperiais do centro asiático,
assinalando-se ainda uma diáspora comercial chinesa em direção às cidades portuárias
do sudeste asiático.
10
Charles Parker assinala que uma das mais profundas consequências destas migrações
foi a disseminação de doenças contagiosas, ocasionando catástrofes demográficas entre
as populações indígenas americanas, siberianas, oceânicas e sul-africanas, que não
possuíam defesas imunológicas. As populações indígenas centro e sul americanas foram
reduzidas a cerca de uma décima-parte, em grande medida por conta das doenças
trazidas pelos conquistadores europeus e seus escravos africanos, como varíola,
sarampo, tifo, caxumba, malária e febre amarela. De forma semelhante, cerca de
metade das populações indígenas siberianas foi dizimada por varíola, sífilis e gonorreia
transmitidas pelos russos. Algo semelhante se passou no sul do continente africano.
Tais morticínios favoreceram a conquista europeia. Se, por outro lado, a malária
endêmica contribuiu para que os europeus não adentrassem no território africano, por
outro, ao ser introduzida através de africanos no continente americano e dizimar as
suas populações indígenas, ampliou a demanda por escravos africanos. Para além do
conhecido comércio transatlântico de escravos, observa-se ainda que 1,7 milhões de
africanos foram vendidos para os mercados índico e arábico, informando-se também
sobre o intenso comércio de escravos eslavos na Criméia, o segundo maior centro
escravista do mundo moderno.
11
Uma das partes mais interessantes e inovadoras do livro é a consideração das
interações biológicas e das alterações ecológicas ocorridas em praticamente todas as
regiões do globo, como a disseminação de doenças, a miscigenação, a transferência de
culturas e animais, o criatório extensivo, a mineração e a monocultura. Abordando uma
questão bastante atual, o autor enumera os seus impactos ecológicos, tais como
epidemias, desflorestamento, diminuição da biodiversidade, redução da população de
peixes e mamíferos terrestres e marinhos, contaminação do solo e do ar, erosão,
assoreamento de rios e aumento da aridez em determinadas regiões. Não por acaso, no
século XVIII surgiu na Europa e no Japão a preocupação com a exploração desenfreada
dos recursos naturais.
12
Para além das catástrofes demográficas e ambientais, destaca-se que a transferência
de plantas e animais proporcionou um largo aumento da produção alimentícia,
sobretudo em decorrência da introdução de alimentos americanos como milho, batatas,
feijões, mandioca e amendoim nos continentes africano, europeu e asiático. O mesmo se
pode dizer da introdução de animais de corte no continente americano, onde foram
criados em grande quantidade. O aumento da disponibilidade de alimentos ajuda a
explicar como foi possível que, apesar das epidemias, guerras e escravidão que
marcaram o período, a população mundial praticamente dobrasse entre 1500-1800,
atingindo a marca dos 950 milhões.
13
Expansão religiosa e circulação de informação14
3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 5/6
Notes
1 Conforme observa Dominic Sachsenmaier, muitos estudos no campo da história global e da
história mundial não têm se empenhado em superar as fronteiras linguísticas e nacionais.
Dominic Sachsenmaier, Global Perspectives on Global History. Theories and Approaches in a
Connected World, Cambridge, Cambridge University Press, 2011, p. 3-4. A afirmação deste autor
de que a atual produção destas vertentes historiográficas não possui um epicentro é questionável,
pois o volume de publicações em inglês é muito superior ao de qualquer outro idioma, sendo
veiculado em sua grande maioria por periódicos e editoras dos países de língua inglesa.
2 Em boa medida, esta tese é tributária de estudos recentes, dentre os quais merece destaque:
John Darwin, After Tamerlane. The Rise and Fall of Global Empires, 1400-2000, New York,
Bloomsbury Press, 2009.
3 Para exemplos relativos às práticas comerciais, veja-se: Bethany Aram et Bartolomé Yun-
Casalilla (ed.). Global Goods and the Spanish Empire, 1492-1824. Circulation, Resistance and
Diversity, New York, Palgrave Macmillan, 2014.
4 Federico Palomo, Fazer dos campos escolas excelentes. Os jesuítas de Évora e as missões do
interior em Portugal (1551-1630), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
5 A.C. de C. M. Saunders, A Social History of Black Slaves and Freedmen in Portugal, 1441-1555,
New York: Cambridge University Press, 1982.
6 Tratam-se dos mapas 3.2 e 4.1, localizados nas páginas 87 e 112, respectivamente. Esta
informação poderia ser facilmente obtida através do banco de dados disponível sobre o assunto,
que é inclusive citado pelo autor: http://www.slavevoyages.org/tast/index.faces
Outro aspecto explorado é a ligação entre a expansão imperial e os processos
paralelos de cristianização e islamização. Segundo o autor, a atividade missionária teria
promovido uma verdadeira globalização da fé durante a modernidade. Observa-se que a
missionação cristã e muçulmana produziu sincretismos, evidenciando que as novas
crenças não eram passivamente acolhidas pelas sociedades locais.3 Assinala-se que os
missionários católicos foram mais ativos e mostraram-se mais flexíveis, sendo, por isso,
mais bem-sucedidos que os seus congêneres protestantes. Ao privilegiar os territórios
ultramarinos, a autor não aponta que a missionação cristã se deu no interior do próprio
continente europeu.4 Algo semelhante se passou em relação à imposição das línguas
nacionais europeias. Segundo o autor, num segundo momento a propagação religiosa
teria sido marcada por reformas que visavam maior uniformização e o fortalecimento
de ortodoxias. A afirmação de que o enfraquecimento dos impérios muçulmanos teria
sido causado pela adoção de ortodoxias religiosas, por sua vez, mostra-se pouco
convincente. As interações globais são exemplificadasainda através da circulação de
conhecimentos etnográficos, cartográficos e astronômicos entre persas, árabes, turcos,
judeus, chineses e europeus.
15
Na conclusão, são evidenciadas as transformações ocorridas em praticamente todas
as partes do globo com a incorporação da África, a constituição de sociedades
multiétnicas na América, a expansão e o declínio dos impérios asiáticos e a gestação da
hegemonia global europeia, que se consolidaria com a industrialização e o imperialismo
nos séculos XIX e XX.
16
Verificam-se alguns erros e omissões, como a generalização de categorias de
classificação social hispano-americanas para a totalidade dos domínios ibero-
americanos, o silêncio em relação à presença de escravos africanos no continente
europeu5 e a ausência do fluxo de escravos africanos para a América portuguesa nos
mapas referentes ao comércio de longa distância e aos fluxos migratórios.6 Além disso,
apesar do caráter introdutório e didático da obra, não deixa de ser surpreendente que
todas as suas referências bibliográficas digam respeito a textos em língua inglesa.
17
O ponto forte deste livro é a abordagem sintética, conectada e comparativa que
oferece, permitindo a identificação de influências mútuas, circularidades, adaptações,
paralelismos, semelhanças e diferenças. Uma das suas consequências mais relevantes é
o redimensionamento da escala e da importância relativa dos impérios modernos
europeus.7 Sem dúvida alguma, trata-se de uma excelente introdução à intensa
renovação da historiografia sobre os impérios e a mundialização na época moderna.8
18
3/1/2017 Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800
https://nuevomundo.revues.org/67924 6/6
7 Rafael Valladares, “No somos tan grandes como imaginábamos. Historia global y Monarquía
Hispánica”, Espacio, Tiempo y Forma: Historia Moderna, n. 25, 2012, p. 57-115.
8 Para um texto orientador a este respeito, veja-se: Jane Burbank et Frederic Cooper (ed.),
Empires in World History. Power and the Politics of Difference, Princeton, Princeton University
Press, 2010.
Pour citer cet article
Référence électronique
José Eudes Gomes, « Charles H. Parker, Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-
1800 / Relazioni globali nell'età moderna 1400-1800 », Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En ligne],
Comptes rendus et essais historiographiques, mis en ligne le 10 mars 2015, consulté le 01 mars
2017. URL : http://nuevomundo.revues.org/67924
Auteur
José Eudes Gomes
Droits d’auteur
 
Nuevo mundo mundos nuevos est mis à disposition selon les termes de la licence Creative
Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.

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