ESTUDO DE CASO Embraer FERNANDA ILIDIA PROENÇA DE PAULA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
Fernanda Ilidia Proença de Paula 
 
 
 
Trabalho da Disciplina Estratégia Empresarial, 
 Tutor: Prof. Claudio Cesar Geraldes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2017 
 
 
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Estudo de Caso 
 
CASO: Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais 
Líder Mundial em jatos regionais em 1999 registrou o recorde de lucro líquido sendo um ano 
de divisor de aguas para empresa, que muito passou para chegar nesse acontecido. 
Um relato do Ceo Mauricio Botelho no início dos anos 2000 a empresa era a 4° maior 
fabricante de aeronaves comerciais do mundo, embora muito menos que as 3 primeiras no 
ranque a Embraer se revelou em lucratividade no ano de 1999. 
Fundada em 69 pelo governo Brasileiro foi privatizada em DEZ de 94 ano que seu prejuízo 
ultrapassava seu lucro, após sua privatização que foi um processo bem dolorido veio a se 
tornar líder mundial. 
Seu início se deu com o esforço do governo brasileiro em incentivar a indústria aeronáutica, 
por termos uma enorme extensão territorial isso se tornou uma das prioridades do nosso 
país, tendo em vista nossa escassez na infraestrutura terrestre e fluvial (um setor 
pouquíssimo explorado até os dias de hoje). 
Com o crescimento no setor houve a necessidade de se criar centros de tecnologia e 
pesquisa aeronáuticos, que atendeu os especialistas alemães e o local escolhido foi São 
José dos Campos, por estar 80km de distância onde se aconteceu um pouso forçado em 
uma plantação de arroz. 
Em 1969 a Embraer foi criada com o foco de fabricação de aeronaves militares e comerciais. 
Uma empresa mista que tinha 51% gerida pelo governo, que lhe proporcionou alguns 
benéficos de isenções de impostos, poder investir 1% do seu imposto de renda em ações da 
própria empresa alavancou seu capital entre os anos de 1970 e 1985. 
Rapidamente aumentou seu nicho no mercado atendendo outras demandas, logo já foi 
concebida com a licença da Piper para fabricação de naves em geral, ocasionando um 
incomodo na concorrente Cessma que dominava o mercado. 
Seu crescimento veio tão rápido que logo começou a exportar suas aeronaves atendendo 
primeiramente ao Uruguai e ao Chile logo entrou no EUA que a demandou tanto que a 
Embraer teve que abrir uma filial no EUA para atendê-los exclusivamente. 
Por ter subsidio do governo brasileiro ela incomodou com seu crescimento FAIRCHILD abriu 
uma queixa que foi rejeitada. 
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Vendo a necessidade do mercado seu lema sempre foi estar à frente do cliente com isso foi 
crescendo expandindo e criando novos modelos de aeronaves. 
Depois de um crescimento muito rápido no início da década de 90 veio uma queda 
acentuada por diversas razões entre elas; mudança do governo, fim da Guerra Fria, 
problemas macroeconômicos, mudança da moeda do Brasil com isso ela foi perdendo em 
competitividade o impacto que isso teve sobre a empresa foi devastador. 
A Embraer sofreu muito no início da década de 90 além da queda nas vendas que já muito 
significativo, teve que reduzir seu quadro de funcionários bruscamente, com isso já começou 
a se pensar em privatização que foi retardada em 2 anos por protestos. 
No meados de 1995 começou o processo de recuperação, já privatizada, começou a se ter 
uma visão estratégica que teve que transforma uma empresa foca e organizada por uma 
empresa de produção e desenvolvimento, com isso gerando muitos conflitos internos. 
Pensar em algo que satisfaça seus funcionários em um período de crise onde os salários 
estavam baixíssimo, atender o mercado e ter melhor custo x benefício era o grande desafio 
da Embraer. 
Um projeto pensado com prazos impostos, com planos de ação anuais e de uma maneira 
bem coerente foi desenvolvido para tirar a empresa da lama. 
Além disso tudo que a empresa passava para se reerguer ela precisava pensar lá na frente e 
entender o que era necessidade do mercado naquele momento, ela já estava ali lutando para 
ficar no zero a zero, mas com sua visão em algo que pudesse trazer para a empresa um 
produto de sucesso para elevar seu desempenho e sair da lama, sendo assim pensaram num 
produto novo que deram o nome de ERJ145 um novo conceito de jato para atender viagens 
mais curtas e com uma estrutura diferenciada que diminuísse o sentir das turbulências. 
Ela desenvolveu alguns projetos para poder lidar com a crise, se reestruturar no mercado e 
se privatizar, que com sua privatização veio a necessidade e visão de aumentar seu nicho do 
mercado. 
Sem sombra de dúvidas o caso da Embraer é uma grande visão estratégica empresarial, 
saber lidar com a crise no nosso país e com a política da época que afetavam diretamente 
seu lucro, foi um projeto bem desenvolvido que com certeza só andou, após sua privatização, 
vemos muitos estudos sobre a não privatização, a própria Embraer passou por essa 
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resistência a privatizar, mas creio que sem ela não teria o reerguer de uma grande empresa 
em potencial e referência que é hoje.