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QUEIXA CRIME

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DESALVADOR/BAHIA
 MARIA CELESTE, comerciante, brasileiro, solteira, residente e domiciliado na rua Francisco Pedrosa ,213,bairro Floresta,em Salvador/BA vem, respeitosamente, perante à presença de Vossa Excelência, através de s eu advogado infra- assinado, com escritório profissional sito ,rua das bromélias,1011,sala 1021 que esta subscreve, com fulcro nos artigos 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal , artigo 145 do Código Penal e do Boletim de Ocorrência nºxxx incluso, oferecer a presente
 QUEIXA CRIME
 Contra DOELICE PERREIRA ,casada,funcionaria publica,residente na rua José Silvério,122,apto,1302,Bairro Casa Branca,em Salvador/BA , pelos motivos que a seguir passa a expor. 
I - D A NATUREZ A DA CAUSA
 No dia 21/03/2017, sábado, a Querelante se deparou com uma situação inusitada, por volta das 12:45 a Sr.a Doelice Pereira,almoçava em seu restaurante (BOM DE BOCA) localizado na av.Rio Branco,100,Bairro Pindorama,localizado também em Salvador Bahia,na qual a Querelada fazia o uso do self service.Após ter se servido do primeiro prato a Sr.a Doelice se dirigiu ao garçom do estabelecimento Sr Francisco Cruz, alegando que não iria efetuar o pagamento do almoço, pois não teria gostado da comida.,ora não se pode deixar de frisa-se que a a Querelada já havia se usufruído do primeiro prato. Diante do fato o Sr. Francisco imediatamente chamou a Dona do restaurante,na qual foi verificar a situação, ouvindo com muita presteza as reclamações de Doelice na qual de maneira muito brusca e grosseira fez afirmações que qual denegriram a imagem da Querelante,afirmações tipo: vc e uma vadia,piranha,pintada e ainda de bom e alto tom de voz a querelada afirmou diante da recepcionista e na presença de todos os funcionários e clientes que estavam no restaurante (pois o movimento era grande) que a Querelante deu varias vezes ao Sr Roberval Taylor um Sr. casado na qual tinha comprando o restaurante.Muito abalada a Querelante foi acalmada pelos funcionários e alguns clientes, na qual deu uma longa crise de choro tendo em seguida uma crise nervosa diante dessa situação inusitada na qual foi muito humilhada e difamada diante de todos que estavam no local.
II - D A CARACTERIZ AÇÃO DA DIFAM AÇÃO E DA INJÚRIA
A Difamação consiste em atribuir a alguém f ato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, A difamação fere a m oral da vítima, a injúria atinge sua m oral, seu ânimo, e a pena prevista é de detenção , de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa, conforme texto disposto no artig o 139 do Código Penal. “Art. 139 - Difamar alguém, imputando -lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 Para que o Crime de Difamação seja consumado, basta que um terceiro tom e conhecimento do fato, de imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-l o passível de descrédito n a opinião pública. A Injúria, no direito, consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro e a pena prevista é de detenção, de 1 (um ) a 6 (seis) meses, ou multa. É um crime que consiste em ofender verbalmente, por escrito ou até fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a m oral, com a intenção de abater o ânimo da vítima. Injuriar alguém, significa imputar a este uma condição de inferioridade perante a si mesmo, pois ataca d e forma direta seus próprios atributos pessoais . Importante ressaltar que, neste crime, a honra objetiva também pode ser afetada. No crime de Injúria não há a necessidade qu e terceiros tomem ciência da imputação ofensiva bastando, somente, que o sujeito passioa tenha, dependentemente de sentir-se ou não atingido em sua honra subjetiva. Se o ato estiver revestido de idoneidade ofensiva, o crime estará consumado. Por outro lado, mesmo que a Injúria não seja proferida na presença do ofendido e este tomar conhecimento por terceiro, correspondência ou qualquer outro meio, também configurará o crime em tela. O elemento subjetivo específico do c rime de calúnia, qual seja a vontade de atingir a honra objetiva da vítima, atribuindo falsam ente e publicamente fato definido com o crime, emerge claro ao ter o Querelado acusado o Querelante de ter cometido o crime de Furto Simples, tipificado no artigo 155 do Código Penal Brasileiro perante conhecidos e desconhecidos o que não condiz com a verdade. Com efeito, o Que relado praticou o crime de Calúnia e deverá ser punido.
III - DO PEDIDO
Em razão dos f atos acima relatados, vê -se o Querelante n a contingência de promover a presente Queixa, requerendo a condenação d a Quer elada nas sanções penais previstas no dispositivo legal supracitado, com único intuito de coibir tais atos de voltarem a ocorrer, devendo a Que relada ser citada para res ponder aos termos da presente Ação Penal, a qual deverá ao final ser j ulgada PROCEDENT E. Assim, protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a oitiva das testemunhas arroladas abaixo. Desde já, o querel ante apresenta rol de testemunhas. 
 Nestes Termos, Pede deferimento. 
Salvado Bahia 30 de maio de 2017
 Sérgio Luiz Oliveira/OAB xxx. xxx
Rol de testem unhas: 
 1 - nome: F rancis co da Cruz RG xxxxxxxxx
 CPF xxxxxxxxxxx 
 Endereço xxxxxxxxxxxxxx
 2- nome:Karina Xavier 
 RG: xxx.xx.xxx
 CPF:xxx.xxx.xxx.xxx
 Endereço: xxxxx.xxxx.xxxx

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