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Caso Concreto Semana 1

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R: Sim, de acordo com o artigo 327, CP, “ Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, 
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
R: Sim, de acordo com o artigo 327, CP, “ Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, 
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração Pública, responda às questões formuladas:
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? Responda de forma objetiva e fundamentada.
R: Sim, de acordo com o artigo 327, CP, “ Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, 
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
Sim, de acordo com o artigo 327 CP, considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante ao agente.
A conduta de Ronaldo esperto se tipifica ao crime de corrupção passiva, definido no artigo 317 do CP, como: solicitar ou receber, para si ou para os outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Corrupção passiva consumada, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo simples ato de solicitar ou receber vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido.
A indevi conduta d e Ronaldo Esperto se tipifica no cr ime de corrupção passiva, de finido no art. 317 do CP como: 
“solicitar ou receber, para si o u pa ra outros, direta ou i ndiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita r promessa de tal va ntagem” . Cor rupção 
passiva consumada, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo si mples ato de solicitar ou receber 
vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido. 
A conduta d e Ronaldo Esperto se tipifica no cr ime de corrupção passiva, de finido no art. 317 do CP como: 
“solicitar ou receber, para si o u pa ra outros, direta ou i ndiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita r promessa de tal va ntagem” . Cor rupção 
passiva consumada, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo si mples ato de solicitar ou receber 
vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido. 
Questão objetiva.
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta.
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de
configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada,
ou, ao menos, determinável.
b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o
sujeito ativo, funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a
guarda da Administração pública.
c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público,
assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador.
d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do
CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do
CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado.
e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada.
OBS.: O crime de denunciação caluniosa (artigo 339 CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, ao menos determinável.

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