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Mycobacterium bovis

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Prévia do material em texto

Bruna Carolina Neves Ferreira 
Gabrielle Rodrigues Nunes 
Nayrla Freire da Silva 
Viviane Aparecida Rocha
Mycobacterium bovis
MECANISMO DE LESÂO E REPARO II
Mycobacterium bovis
Principal causa de mortes no final século XIX
e início século XX (revolução industrial)
 Carmichael (1810)
Ensaio sobre natureza da escrófula
Leite de vaca era frequentemente responsável pela doença
História 
Klencke	(1846)
História clínica de 16 crianças alimentadas
com leite de vacas tuberculosas
Tuberculose intestinal, ganglionar, cutânea e óssea
Escrófula humana e doença encontrada nos animais eram idênticas
Mycobacterium bovis
Descoberta de Koch
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1790283/
Identificação do bacilo 1882 – Robert Koch (1843-1902)
Medidas de combate à doença
Implantação de programas de controle e erradicação
(FELDMAN, 1955)
Mycobacterium sp.
9th edition Bergey’s Manual of Determinative Bacteriology 597-603, 1993.
Mycobacterium: taxonomia
Família: Micobacteriaceae
Gênero: Mycobacterium
Espécie 
Mycobacterium leprae
Complexo M. tuberculosis
Complexo M. avium
Micobactérias não tuberculosas (MNT).
Mycobacterium: taxonomia
Mycobacterium	tuberculosis,	M. bovis,
M. africanum,	M. microti (roedores),
M. caprae (caprinos),
M. canetti (var. do M. tuberculosis Somália),
M. pinnipedii (leões)
Complexo Mycobacterium tuberculosis
Espécie
Características das micobacterias de maior importância clínica
Bacilos retos ou em forma de bastão
0,2 – 0,7 x 1,0 – 10 µm
Imóveis
Não esporulado
Sem cápsula
Fracamente Gram positivos
Álcool-ácido resistentes (BAAR)
Resiste dessecação
Mycobacterium: morfologia
http://medlibes.com/entry/tuberculosis
Ácidos micólicos ou Mycomembrana
Cápsula glicolipídios
peptideoglicana
Membrana citoplasmática
Mycobacterium: PAREDE CELULAR
arabinogalactana
Aeróbias.
Facultativamente intracelulares (resistem à morte no interior dos fagócitos do sistema imunológico)
São separadas em dois grupos: crescimento rápido e crescimento lento em cultura
Apresentam versatilidade nutricional e metabólica
Podem tolerar acidez 
Temperatura de crescimento 37° C
Algumas espécies 22 - 45°C
Mycobacterium: características
Classificação segundo crescimento
Mycobacterium
Lento
15-	60dias
Moderado
2
Rápido
– 6dias
M.avium
+
-
-
M.aviumsubsp.
+
-
-
M.bovis
+
-
-
M.leprae
-
-
-
M.tuberculosis
+
-
-
M.fortuitum
-
-
+
Coloração Ziehl-Neelsen
esfregaço + fucsina
álcool (97%) e ácido clorídrico (3%)
lavagem com água
4. + Azul de metileno
Retêm a fucsina (BAAR) adquirem a cor deste corante (vermelho),
Não retém, se coram pelo azul de 
metileno.
Mycobacterium:Coloração
Álcool-ácido resistentes (BAAR)
14
“A virulência está associada à capacidade de sobrevivência no interior do macrófago”
“A maior parte da destruição tecidual associada à tuberculose resulta da hipersensibilidade celular mediada”
Fatores de virulência
Mycobacterium: fatores de virulência
Composição lipídica:
Ácidos graxos de cadeia linear Ácidos graxos de cadeia ramificada Lipídeos neutros
Fosfolipídeos Glicolipídeos Sulfolipídeos Lipopolisacarídeos
Atividade antigênica, adjuvante, responsáveis pelas reações celulares nos tecidos do hospedeiro, resistência a desidratação, ácidos e álcalis.
Sulfolipídeos
Inibem atividade bactericida dos macrófagos aumentando formação de granulomas através do aumento da produção de citocinas
Mycobacterium: fatores de virulência
Micobactina e exoquelina
Micobactina*: Recupera o Ferro a partir da
transferrina
Exoquelina: quela e solubiliza o Ferro
* Considerar para cultura de M. avium subsp. paratuberculosis
Mycobacterium: fatores de virulência
Roth, et al. Virulence mechanisms of bacterial pathogens, ASM Press,1995
Multi-resistência
Associado com surtos
Mortalidade elevada (50-75%)
Mutação no gene rpoB (RNA polimerase) =
R rifampicina
Mycobacterium: fatores de virulência
Lowenstein-Jensen (Albumina, Lecitina (Ovo), Glicerol, Asparagina, Sais Minerais e Verde Malaquita (agente inibidor)
 
Middlebrook (agar e caldo) (sais específicos, vitaminas, cofatores, acido oléico, albumina, catalase, glicerol, asparagina): cresce menos contaminantes que o contendo ovo 
Stonebrink (Sem glicerol, com piruvato) : M. bovis
Cultivo em meio sólido
Condições de cultivo
Aeróbios Estritos (requer O2 ) ou Microaerófilos,
 pH 6,8-7,0, 
Temperatura: 33-39oC (Mamíferos), 25 e 45oC (Aviário) 
Crescimento: 
 -Lento (12 - 24horas) 10 dias a 3 semanas) (tempo de geração de 18 a 24 horas) 
 -Rápido  3 a 7 dias (normalmente as saprofíticas) 
Lowenstein-Jensen
Stonebrink
Transmissão : Mycobacterium bovis
compra
venda
Produtos lácteos
Carne
Rebanho
bovino
Via indireta Ambiente infectado
Preocupação
Preocupação
Grupo social
Texugo
Direta: bovino para texugo
Direta: Texugo para bovino
Frigoríficos
Tuberculinização
Tuberculinização
Pasteurização Inspeção de carne
Biossegurança Vigilância Tuberculinização
Biossegurança Manejo
Tuberculinização
Biossegurança
Manejo
Tuberculinização Biossegurança Vigilância
Manejo do rebanho
Não é realizada tuberculinização
Vigilância limitada
Via aerógena (inalatória) → 
 mais comum
80-90% das infecções
*UFC via intra-traqueal 
Via digestória → leite infectado, alimento ou água contaminada: bezerros e humanos
Inoculação - pessoal laboratório - patologistas
(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; DUARTE, 2010)
Vias de transmissão
Transmissão aérea (propagação no ar de partículas produzidas por pacientes bacilíferos)
Alvéolo pulmonar
Fagocitose por Macrófagos
Multiplicação intra celular com lise dos macrófagos e liberação de lisossomas
Acúmulo de polimorfonucleares
DESTRUIÇÃO TECIDUAL
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
CANCRO DE
INOCULAÇÃO
Lesões secundárias por
Contiguidade - Tuberculose miliar
FORMAÇÃO DE GRANULOMA
Disseminação principalmente
nos Rins e Ossos longos (Olhos, SN, TI, Linfonodos, Pâncreas, Pele, Cavidade Oral, etc)
bovis
Produtos de abscedação de linfonodos,
Corrimento nasal
Leite,
Fezes,
Urina,
Secreções uterovaginais,
Sêmen.
Tuberculose
Sinais e Sintomas 
Manifestações clínica da tuberculose humana devida ao M.bovis:
Rotas de transmissão da infecção do animal para o homem:
 
 Via aerógena mediante a inalação do bacilo
 Ingestão de leite contaminado ingestão do bacilo
Tuberculose pulmonar 
Destacam febre vespertina, emagrecimento, tosse, fadiga, dor no tórax, suores noturnos, astenia (fraqueza orgânica, debilidade), tosse com expectoração que pode evoluir para escarros sanguíneos e hemoptise (presença de sangue durante a tosse).
Tuberculose extrapulmonar
A rota digestiva da infecção normalmente resulta em formas da doença, sendo as crianças mais afetadas se consumirem leite cru não fervido ou pasteurizado; e assim, as lesões ocorrerão nos linfonodos cervicais. 
Denominado escrófula.
Outras manifestações. 
Diagnóstico
Clínico
História Clínica Exame Físico
Exame radiológico
Prova tuberculínica
Exame	bacteriológico (laboratorial)
Baciloscopia Cultura
Outros métodos
Diagnóstico
Contato com pessoas com Tb
Sintomas e sinais sugestivos:
História de tratamento anterior para Tb
Presença fatores de risco: infecção pelo HIV, câncer, etilismo
Diagnóstico clínico  História Clínica e exame físico
Exame radiológico 
leitura:
48 a 72 horas (96h)
diâmetro mm
Teste da Tuberculina 
Diagnóstico Laboratorial
 (Lowestein-Jensen, Middlebrook)  limite de detecção-102 bacilo/mL
 
Baciloscopia
Permite descobrir fontes de infecção = Bacilíferos
Detecta 70 a 80% casos Tb
Cultura
Diagnóstico Laboratorial
Amostras Clínicas  Exame Diretopara pesquisa de BAAR (BK)
(Ziehl-Neelsen ou Kinyoun)  Limite de detecção -104 bacilo/mL material
(2 a 3 amostras)
Frasco estéril boca larga
M. intracellulare
M. bovis
(BCG-Bacille Calmette et Guérin)
Drogas para Tratamento
Padronizado e duração de 6 meses - Esquema Básico
Nos dois primeiros meses: Isoniazida, Rifampicina e Pirazinamida e Etambutol
Nos quatro últimos meses: Isoniazida e Rifampicina
BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) (1921)
(M. bovis modificado) (50% de proteção)
Vacinação
Bibliografia 
Bergey’s Manual of Determinative Bacteriology. Bergy, D. Ninth edition. Lippincott, Williams & Wilkins 10/1993.
Microbiologia Médica. Mims, Playfair, Roitt, wakelin, Williams. Segunda edição, Manole, 1999.
Microbiologia. Trabulsi, L. R., Alterthum, F. 5a edição, Atheneu, 2008.
Virulence Mechanisms of Bacterial Pathogens. Roth, J. A., Bolin, C. A., Brogden, K. A., Minion, F. C., Wannemuehler, M. J. 2nd edition, ASM Press, 1995.
Bacterial Pathogenesis A Molecular Approach. Salyers, A. A., Whitt, D. D. ASM Press, 2002.
Tuberculosis Pathogenesis, protection, and Control. Bloom, B. R. ASM Press 1994.
Medical Microbiology. Baron S. Fourth edition. http://gsbs.utmb.edu/microbook/ch033.htm

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