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CURSO DE FARMÁCIA
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – IESFI
‘2º PERIODO FARMACIA: FISIOLOGIA
FISIOLOGIA REPRODUTIVA HUMANA
 
 Alessandra Zoche
Foz do Iguaçu, 2017.
RESUMO
O sistema reprodutor pode ser definido como um conjunto de órgãos dentro de um corpo que tem como alvo a reprodução. O sistema reprodutor não depende apenas dos órgãos, mas também de outros elementos, como os hormônios. A reprodução humana é um processo que depende do trabalho em conjunto do sistema genital do homem e da mulher. As diferenças anatômicas entre o corpo masculino e o feminino garantem a sua reprodução e continuidade da espécie. Cada um possui a sua própria célula reprodutora. É o processo pelo qual se dá a continuidade da espécie. Um desenvolvimento perfeito e complexo.
Palavras chave: reprodução; hormônios; embriologia.
INTRODUÇÃO
É na puberdade que o corpo humano sofre grandes mudanças e transformações. Nos meninos, ela começa, em geral, entre 9 e 14 anos. Nas meninas, a puberdade começa em geral, entre 8 e 13 anos. Neles, entre outras transformações, os órgãos genitais crescem, a musculatura se desenvolve, o crescimento se acelera e começa a produção de espermatozoides. Nelas, os seios aumentam, o crescimento se acelera e ocorre a primeira ovulação e a menstruação. Essas mudanças são controladas por hormônios, substâncias químicas lançadas no sangue por glândulas do corpo, chamadas glândulas endócrinas. Para compreender melhor como ocorre na reprodução, é importante saber que essas transformação são controladas por glândulas e por hormônios produzidas assim nos testículos e nos ovários.
ANATOMIA: ESTRUTURA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO
	
	O sistema reprodutor masculino e feminino são bem distintos. Cada um com seus órgãos e características próprias.
“No sistema reprodutor masculinos temos os seguintes órgãos: os testículos (que são as gônadas masculinas), os epidídimos, os ductos seminais, os cordões espermáticos, os vesículas seminais, os ductos ejaculatórios, as glândulas bulbouretrais (de Cowper), a próstata e o pênis. O escroto, contendo os testículos e o pênis, forma a genitália externa, visível. As demais estruturas são internas”. (CARROLL, 2007)
	No sistema reprodutor feminino; segundo Carroll (2007) “as estruturas reprodutoras externas são referidas, em conjunto, como a vulva. A vulva participa da estimulação sexual e representa uma barreira de proteção contra materiais externos. A vulva inclui o monte de Vênus, os grandes lábios, os pequenos lábios, o clitóris, o bulbo vestibular e o vestíbulo. A região posterior à vulva é o períneo”.
	As estruturas genitais femininas internas são os ovários (que são as gônadas femininas), as tubas uterinas, o útero e a vagina.
FIGURA 01 – ESQUEMA DOS COMPONENTES DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO
FONTE: Adaptado de: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/sistema-reprodutor.html>. Acesso em: 18 nov. 2017.
 A REGULAÇÃO HORMONAL DE HOMENS E MULHERES
	Nos homens, segundo Paulino (2000), “os testículos são glândulas endócrinas. Assim, essas estruturas produzem hormônios, que, no caso acham-se intimamente associados ao mecanismo reprodutor”. Essa atividade dos testículos é regulada por hormônios liberados pela adeno-hipófise.
	O hormônio folículo-estimulante (FSH) da adeno-hipófise promove a maturação dos espermatozoides nos túbulos seminíferos. E o hormônio estimulante de células intersticiais (ICSH), também produzido pela adeno-hipofise, atua sobre as células intersticiais, estimulando-as a produzir o hormônio masculino testosterona (Paulino, 2000). 
	A testosterona estimula o impulso sexual e é responsável pelo desenvolvimento das características secundárias masculinas, como tonalidade da voz, aparecimento de pelos (no rosto, no púbis e em outras regiões do corpo), etc.
	Assim como nos testículos, os ovários também são glândulas endócrinas e sua atividade é regulada por hormônios liberados pela adeno-hipófise.
	De acordo com Paulino (2000), no inicios de cada ciclo menstrual (primeiro dia do fluxo menstrual), a adeno-hipófise lança no sangue feminino o FSH. Este determina no ovário a maturação de um folículo ovariano.
	Sob o estimulo do FSH, geralmente um ovócito reinicia o mecanismo meiótico; as células foliculares passam então a produzir quantidades significativas de estrógenos. Uma vez no sangue, os estrógenos atuam na hipófise, inibindo a produção de FSH e estimulando a produção de hormônio luteinizante (LH) (Paulino, 2000). Os estrógenos atuam no desenvolvimento da mucosa uterina (endométrio), estimulam o crescimento do útero e das mamas.
	O LH, surgido sob o estimulo dos estrógenos, atua no ovário, onde estimula a ovulação. Segundo também Paulino (2000), após a ovulação, muitas células foliculares permanecem no interior do ovário e, sob o estimulo do LH, passam a produzir um lipídio amarelado (luteína), transformando-se no corpo lúteo ou amarelo. Ainda sob o estimulo do LH, o corpo lúteo passa a produzir a progesterona, hormônio que atua no útero, completando o desenvolvimento do endométrio e inibindo-lhe as contrações. Além disso, a progesterona atua na hipófise, bloqueando a síntese de FSH e de LH; nas glândulas mamárias, estimula o crescimento das regiões secretoras de leite.
	O LH, além de estimular a produção de testosterona, é o “responsável pela elevação do desejo sexual” (Mora, 2007).
	O papel dos hormônios no organismo masculino e feminino diferencia bem a função para cada um como descrito anteriormente. 
	Na mulher, como já citado, existe a produção da progesterona e do estrogênio. Para Mora (2007), “a progesterona está relacionada à preparação das mamas para a secreção do leite materno, e também à preparação do útero para aceitação do embrião, acentuando o espessamento do endométrio e estimulando o surgimento dos vasos sanguíneos”.
	Mora (2007) cita que “o estrogênio, na realidade, nãos é um único hormônio. O estradiol, a estrona e o estriol são os hormônios classificados como estrogênios, pois suas funções estruturas químicas são idênticas”.
	A ação do estrogênio são diversas. Ainda, segundo Mora (2007), “ele pode atuar estimulando a proliferação das células do útero e da vagina. Provoca também o desenvolvimento das mamas e a proliferação das suas glândulas, e é o responsável pela concentração de tecidos adiposo nas regiões do quadril e da coxa”. 
	Diante disso, pode dizer que “os caracteres sexuais que diferenciam a mulher do homem são devido à presença do estrogênio e não da testosterona” (Mora, 2007).
 CICLO MENSTRUAL
	O ciclo menstrual é causado pela secreção alternada dos quatro hormônios femininos; e pode ser dividido em quatro fases distintas:
Fase proliferativa ou estrogênica: nesta etapa o folículo ovariano cresce e prepara-se para a ovulação. Esse crescimento é provocado pela FSH e, a medida que cresce, o folículo produz estrogênios. 
Fase secretória ou luteinica: é durante esse período que ocorre a ovulação, o chamado, período fértil. “Sob a ação do LH, o folículo rompido transforma-se em uma glândula, o corpo luteo, que secreta estrogênio e progesterona. A progesterona estimula o desenvolvimento dos vasos sanguíneo e das glândulas do endométrio, que se torna espesso, vascularizado e cheio de secreções nutritivas” (Linhares e Gewandsznajder, 2014)
Fase pré-mestrual ou isquêmica: é o período em que ocorre queda na concentração dos hormônios ovarianos, e quando a camada superficial do endométrio perde seu suprimento sanguíneo normal, deixando a mulher prestes a menstruar. Dura de dois dias e pode ser acompanhada por dor de cabeça e nas mamas, irritabilidade e insônia, eventos que se caracteriza por TPM (tensão pre-menstrual) (MORA, 2007).
Fase menstrual: se não ocorrer a fecundação até cerca de 14 dias depois da ovulação, o corpo luteo se degenera, deixando de produzir progesterona e estrogênio. A queda desses hormôniosprovoca a degeneração e a eliminação parcial do endométrio que é a mentrução. A mesma tem duração de 3 a 5 dias (LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2014). Ainda segundo o mesmo autor, na fase menstrual, por convenção, “considera-se o primeiro dia da menstruação o inicio do ciclo menstrual. Na primeira metade do ciclo, um novo folículo é estimulado pelo FSH e começa a crescer, produzindo estrogênio, cuja concentração aumenta gradativamente e inibe (controle por feedback) a produção de FSH e LH. No entanto, no meio do ciclo, a alta taxa de estrogênio passa a ter efeito contrario, estimulando a produção de LH e, em grau menor, de FSH, por meio de feedback positivo”.
FIGURA 02 – CICLO MENSTRUAL FEMIINO
FONTE: Adaptado de <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MenstrualCycle_pt.svg?uselang=pt-br>. Acesso em 18 nov. 2017.
 ATO SEXUAL
	Sabe-se que para que ocorrer o ato sexual, a ereção do pênis é fundamental. Isso porque é so nesse estado que ele pode ser introduzido na vagina. Mas como ocorre isso? Para Mora (2007) 
“É através da estimulação da glande que, impulsos nervosos sensitivos vão para a porção sacral da medula espinhal. Impulsos nervosos esse de reflexos que retornam à região do pênis, através de fibras nervosas parassimpáticas. Esse impulsos promovem a dilatação das artérias que compõem o tecido erétil do pênis e acredita-se que contraem as veias. Isso faz com que o sangue permaneça no pênis inflando-o e causando a ereção. Os mesmos impulsos ativam as glândulas bulbo uretrais, fazendo com que secretem o muco que lubrifica o pênis.
Após certo grau de estimulação sexual, os centros neurais, localizados na extremidade da medula espinhal, enviam impulsos aos órgãos genitais, através dos nervos simpáticos. São esses impulsos que sinalizam o inicio da peristalse rítmica dos ductos genitais. Esses movimentos rítmicos iniciam na região do epidídimo, seguem através do ducto deferente, geram a contração da vesícula seminal e da próstata. A contração continua na região da uretra e do pênis, promovendo a ejaculação. Na mulher, o processo da excitação é bem diferente do homem, principalmente porque não envolve somente fatores físicos, mas também fatores psíquicos. Em resposta a estímulos visuais, táteis e olfativos, a mulher inicia seu processo excitatório sexual. Este processo causa impulsos parassimpáticos que passam da medula espinhal para a vagina, fazendo-a ficar intumescida. Isso ocasiona uma abertura estreita, porem flexível, do canal vaginal. Esses mesmos impulsos fazem com que as glândulas de Bartholin (situadas na entrada da vagina) iniciem seu processo secretório. A secreção de grande quantidade de muco, que é o principal responsável pela lubrificação, facilita os movimentos do pênis dentro da vagina.
Quando o grau de estimulação sexual, principalmente na área do clitóris, atinge certa intensidade, impulsos simpáticos desencadeiam as contrações peristálticas rítmicas. Tais contrações atingem o útero e as tubas uterinas e seguem em direção à cavidade abdominal. Esse conjunto de eventos recebe o nome de orgasmo. Acredita-se que as contrações peristálticas impulsionem o sêmen em direção às tubas uterinas.
 GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
	“A gravidez ocorre quando a mulher tem relação sexual no seu período fértil, e ocorre a fecundação do ovulo por um espermatozoide. Esse processo produz o ovo, que vai implantar-se nas paredes do útero e desenvolver o feto por nove meses, até o evento do parto” (MORA, 2007).
	Ainda de acordo com Mora (2007), “após o momento da fecundação, e durante o período de amamentação, além de progesterona e do estrogênio, outros hormônios são secretados”. São esses:
Gonadotrofina humana coriônica (HCG): surge bem no inicio da gravidez, retardando o “desaparecimento” do corpo luteo, para que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, fazendo com que, assim a gravidez seja mantida. Inibe a menstruação, e nova ovulação. Auxilia na formação da placenta, mas seus níveis caem após a decima quinta semana, pois o processo de assegurar o inicio da gravidez já esta encerrado.
Hormônio lactogenico placentário humano: permite que a glicose seja absorvida, pelo aumento das taxas de insulina circulantes. Auxilia na formação da placenta e na manutenção do feto.
Hormônio melanotrofico: faz com que os melanocitos liberem melanina, aumentanto a pigmentação das regiões das aréola (bico da mama), abdômen e face.
Aldosterona: mantem o equilíbrio do sódio, aumentando a sua absorção.
Progesterona: neste estagio, ela promove um relaxamento da musculatura lisa, o que reduz as contrações durante o período gestacional.
Estrogênio: aqui neste estagio, o mesmo promove rápida proliferação da musculatura uterina, aumento dos órgãos sexuais externos e abertura da vagina, ampliando a região da saída do bebê na hora do parto.
Ocitocina: é secretado na ultima fase da gravidez, e em grandes quantidades na hora do parto. Estimula a contração do útero para expulsão do bebê e promove a ejeção do leite durante a amamentação.
Prolactina: estimula a produção de leite após sensibilização previa das glândulas mamarias por progesterona e estrogênio.
FSH e LH voltam a ser secretados.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO FETAL
	Atualmente há um interesse crescente em torno do desenvolvimento humano desde o período que precede o nascimento (chamado de desenvolvimento embrionário). “Este é um processo contínuo que tem seu início quando um ovócito (óvulo) é fertilizado por um espermatozoide” (MOORE e PERSAUD, 2003). Algumas fases se combinam e transformam o ovócito fertilizado (totipotente) em um organismo multicelular, são elas: a divisão, a migração e a morte celular junto à diferenciação, ao crescimento e ao rearranjo celular. Moore e Persaud (2003) cita também que “Apesar da maioria das mudanças ocorrerem nos períodos embrionários e fetais, acontecem também muitas mudanças significativas e igualmente importantes no período posterior ao nascimento, na sequência das fases de infância, adolescência e início da fase adulta”.
	Com isso é fácil dizer que o desenvolvimento não termina ao nascimento, aliás se inicia com a fertilização, pois a partir de então ocorre mudanças que vão além do crescimento, como por exemplo o desenvolvimento dos dentes e das mamas. O cérebro triplica seu peso entre o nascimento e os 16 anos de idade, contudo o desenvolvimento estará completo por volta dos 25 anos, podendo variar de indivíduo para indivíduo.
	“Vários estudos realizados sobre a cronologia pré-natal mostram que muitos dos avanços perceptíveis ocorrem entre a terceira e a oitava semana de gestação, ainda que se saiba que o embrião inicia todo seu desenvolvimento a partir da fertilização do ovócito” (MOORE e PERSAUD, 2003). 
 A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
	O leite materno é o melhor alimento para o bebê, sendo mais adequado do que as formulas comerciais preparadas a partir do leite de vaca. As vantagens são varias. Na descrição, Linhares e Gewandsznajder (2014) diz sobre essas vantagens:
“É de digestão mais fácil; probabilidade de causar reações alérgicas e prisão de ventre é menor; contêm anticorpos que protegem a criança contra diversas doenças contagiosas. Além disso, em casa, no preparo do leite comercial, há maiores riscos de contaminação por germes causadores de doenças, principalmente em locais sem água potável”.
	A amamentação também traz benefícios para a mãe. “Além de aumentar o contato entre mãe e filho, o que é muito bem para ambos, diminui o risco de câncer de mama, acelera a volta do útero ao tamanho normal e evita hemorragias depois do parto” (Linhares e Gewandsznajder, 2014).
	Mas nem sempre é possível amamentar. As vezes, por exemplo, a mãe precisa tomar certos medicamentos que podem passar para o leite e prejudicar a saúde da criança. As mães portadoras do vírus da Aids também devem evitar a amamentação, seguindo a orientação do medico para a escolha e o preparo do leite comercial.
	Linhares e Gewandsznajder (2014) cita ainda que “A OMS (OrganizaçãoMundial da Saúde) recomenda que se alimente a criança exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. A partir dai, outros tipos de alimentos podem ser oferecidos, diminuindo a frequência da amamentação”.
A INFERTILIDADE NO HOMEM E NA MULHER
	Segundo Zambon (2013), 
“as principais causas de infertilidade em homens e mulheres; dentre as quais esta: Causas Anatômicas Femininas - Relacionada ao útero (mioma, pólipo e aderências) e as trompas (aderências); causas Hormonais Femininas que interfiram no eixo hipotálamo-hipófise-ovarios e causas Masculinas – alteração na produção do esperma (quantidade ou qualidade) e algumas desconhecidas”.
 
	Ainda, segundo Zambon (2013) “as causas de infertilidade no homem são: produção inadequada de esperma:
- Azoospermia: Secretora – ausência de espermatozóide no ejaculado devido causa testicular (lesões por vírus da caxumba, tratamento radioquimioterápicos, criptorquidia bilateral, panhipopituitarismo e outros distúrbios genéticos e a excretora: ausência de espermatozóide devido a um fator obstrutivo no canal excretor (vasectomia e infecção dos condutos deferentes.
Oligozoospermia 
	Redução do número de espermatozóide. Pode ser causada por insuficiência gonadotrófica, patologias da via seminal e das glândulas anexas 
Astenozoospermia Redução da motilidade espermática. Pode ser causada por: alterações morfológicas; alterações ultra-estruturais; alterações na constituição do plasma seminal ; pela presença de infecções, efeito de medicações e ação de anticorpos anti-espermatozóide. 
Teratozoospermia Aumento do percentual de formas anormais dos espermatozóides. Causado pela varicocele ou por alterações citogenéticas.
Necrozoospermia Aumento do percentual de espermatozóides mortos. Infecções do trato genital”.
		Também para Zambon (2013) “as causas da infertilidade feminina, dentre as quais estão:
Fator uterino-cervical Infecção Muco cervical escasso Pólipos, miomas e sinéquias Estenose cervical 
Fator uterino-corporal Tem maior importância como causa de abortamento e interrupção prematura da gravidez. Endometriose Sinéquias, miomas, pólipos e malformações uterinas. 
Fator tuboperitoneal Sequelas de infecções genitais Ligaduras tubárias iatrogênicas Sequelas de cirurgias pélvicas 
Fator ovulatório Anovulação 
	Grupo I - de causa central, habitualmente hipotalâmica-hipofisária, normoprolactinêmica, hipogonadotrófica e hipoestrogênica. 
	Grupo II - de causa habitualmente plurimetabólica, engloba a chamada “sindrome dos ovários policísticos”. É caracterizada por um estado de normoestrogenismo com níveis normais ou levemente alterados de gonadotrofinas (FSH e LH). 
	Grupo III - representa uma anovulação de causa ovariana. Os níveis estrogênicos estão consideravelmente baixos e as gonadotrofinas elevadas. Está associada à ausência congênita (disgenesias ovarianas) ou dano adquirido da atividade folicular ovariana (falência ovariana precoce, ooforectomia, irradiação, quimioterapia e outras)”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	É no ser humano, onde, teoricamente menciona-se que ele é sensacionalmente proveniente de etapas e desenvolvimento altamente complexos. Com isso, o desenvolvimento não termina ao nascimento. O desenvolvimento só será completo na fase adulta, podendo variar de indivíduo para indivíduo; ou simplesmente de homem para mulher.
Assim, a reprodução humana vai muito além da anatomia. É possível conhecer detalhes da fisiologia que enriquece o estudo do mesmo. São os hormônios, as mudanças e até certas doenças que ajudam a entender a teorias da realidade vivida. 
REFERÊNCIA
CARROLL, R. G. Fisiologia – série Elsevier de formação básica integrada. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2007.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje. 2. ed. São Paulo: ed. Ática, 2014. 
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. The developing human: clinically oriented embryology. 7ª ed. Elsevier. USA, 2003.
MORA, T. C. Anatomia e Fisiologia Humanas. Indaial: ed. Asselvi, 2007.
PAULINO, R. W. Biologia – Volume único. São Paulo, ed. Atica, 2000.
VIGNON, L. SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO. Disponível: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/sistema-reprodutor.html>. Acesso em 18 de nov. 2017.
Wikimedia commons. CICLO MENSTRUAL FEMIINO. Disponível: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MenstrualCycle_pt.svg?uselang=pt-br>. Acesso em 18 nov. 2017.
ZAMBON, Z. Infertilidade Conjugal. Palestra proferida no 12º Congresso Brasileiro De Medicina De Família E Comunidade, Belém/PA, 13 maio 2013.

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