Buscar

3º estágio - INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3º estágio:
Rabo de tatu: formato que o poço tem devido as fases que ele é perfurado, o diâmetro diminui a medida que as fases vão prosseguindo.
Como começa o processo de perfuração: definição da localização do poço, seus objetivos, confecção do projeto de poço ( nº de fases, fluido a ser utilizado, definição de operações especiais ), obtenção da licença de perfuração, construção da “BASE”, DTM da sonda ( distância a ser percorrida, quantidade de cargas, frota necessária ), composição da equipe de perfuração.
Técnicas de perfuração: percursiva ( vantagens : baixo custo com equipamentos,DTM e locação. Desvantagens: baixa taxa de penetração, demora na perfuração de poços profundos ) e rotativo ( método convencional de perfuração com mesa rotativa, vantagens : prefuração de poços de grandes diâmetros, retirada contínua de cascalhos, permite perfuração de poços direcionais. Desvantagens : custo da sonda elevado, custo operacional elevado, tempo de manobra elevado ).
Sistemas de uma sonda: S1 – sustentação de carga ( suportar a carga durante a perfuração ), S2 – geração e transmissão de energia ( energia para funcionamento de equipamentos e iluminação da sonda ), S3 – movimentação de carga ( movimentar coluna de perfuração, coluna de revestimento, outros equipamentos ), S4 – rotação ( girar a coluna de perfuração ), S5 – circulação ( permite a circulação e o tratamento do fluido de perfuração ), S6 – segurança ( objetivo de controlar o poço ), S7 – monitoração ( controle de variáveis como: pressão, torque na coluna, peso sobre a broca ) , S8 – superfície ( transmitir energia ao elemento de corte das rochas ).
Tipos de sondas: sondas terrestres: sondas convencionais ( perfuração ) do tipo mastro ou torre ( mastro: menor tempo de DTM, portáteis. Torre: reposição parcial de peças, custo menor ) e sondas de produção terrestre ( completação ). Sondas marítimas.
Equipamentos da sonda: buraco do rato: onde se coloca o Kelly quando ele não está em operação. Buraco do ratinho: onde se coloca os tubos de perfuração que serão acoplados a coluna de perfuração. Bombas. Estaleiro. Passarela. Tubos. Conjunto BOP: conjunto de válvulas que possibilita o fechamento do poço. Alargadores: alarga trechos já perfurados. Cunha: mantêm a coluna de perfuração suspensa para novas conexões. Brocas: promover a ruptura e o desgaste das formações. Kelly: haste quadrada ou hexagonal utilizada para transmitir rotação da mesa rotativa para coluna de perfuração.
Operações da sonda: específicas ( perfilagem, descida de revestimento, cimentação ) e especiais ( testemunhagem, pescaria, teste de formação, controle de blow out ).
Operações rotineiras ou normais: perfurar: consiste em fazer penetrar a broca nas formações existente na direção do poço ( perfurar do buraco do rato e buraco do ratinho, instalar o kelly, conectar a broca, iniciar a perfuração, perfurar o comprimento do kelly, retirar o mesmo e assentar a coluna na mesa rotativa com auxílio da cunha, desenroscar o kelly da coluna e enroscar no buraco do ratinho, retirar o tubo do buraco do ratinho e assentar na coluna, elevar a catarina, retirar a cunha e descer a coluna ). Circulação: injetar dentro da coluna de perfuração até atingir a broca, um fluido de perfuração sobre pressão, fazendo-o retornar, a seguir, pelo espaço anular até a superfície. Manobra: manobra completa: operação que traz a broca até a superfície, substitui-la e descer a nova broca até o fundo do poço. Meia manobra: operação de somente descer ou retirar a broca ou retira-la até certa altura do poço e desce-la denovo.
Operações específicas: revestimento: um poço é revestido internamente com uma ou mais colunas de revestimento ( tubo condutor, revestimento de superfície, intermediário, produção e liner ), tem como objetivo proteger as paredes do poço. Cimentação: posicionar pasta de cimento no anular revestimento x poço com objetivo de obter proteção do revestimento e isolamento e proteção das formações.
Operações especiais: 
Fluidos de perfuração: trazer a superfície o cascalho gerado pela broca, exercer pressão hidrostática sobre as formações, resfriar e lubrificar a coluna e a broca ( estável quimicamente, custo baixo, não danificar as rochas produtoras ).
Completação: conjunto de operações realizadas após o término dos trabalhos de perfuração, visando colocar o poço em produção/injeção.
Parâmetros de produção: pressão estática, pressão de fluxo, parâmetros de reservatório, eficiência dos equipamentos, efciência do método de elevação.
Workovers: conjunto de operações realizadas em um poço produtor/injetor durante sua vida útil ( avaliação: aquisição de algum parâmetro de produção ou de reservatório, recompletação: mudança de zona produtora, restauração: restaurar níveis anteriores de produção, limpeza: eliminar qualquer problema mecânico no poço, mudança no método de elevação: mudar o método de elevação, estimulação: melhorar os parâmetros de produção, abandono: tamponar zonas de produção ).
Causas de intervenções: baixa produtividade, produção excessiva de gás ou água, falhas mecânicas na coluna de produção.
6 Fases da completação: 1 – Instalação dos equipamentos de segurança ( BOP ), 2 – Condicionamento do poço, 3 – Avaliação da qualidade da cimentação ( verificar a existência de isolamento hidráulico enre as várias zonas atavessadas pelo poço ), 4 – Canhoneio ( jatos de alta energia ), 5 – Equipagem do poço, 6 – Indução de surgência ou limpeza do poço.
Coluna de produção: conjunto de equipamentos descidos dentro do revestimento de produção com o objetivo de conduzir de forma otimizada e segura os fluidos até a superfície, proteger o revestimento contra fluidos agressivos, permitir a instalação de equipamentos de segurança.
Operações com cimento na completação: correção da cimentação primária, tamponamento de canhoneados, reparos de vazamento no revestimento, tampões de abandono, combate à perda de circulação.
Recimentação: correção de cimentação de longos intervalos, deve ser executada o mais rápido possível após o término da cimentação primária, usar procedimentos tão rigorosos quanto os da cimentação primária.
Squeeze: injeção de uma pasta de cimento sob pressão, contra uma formação permeável ocasionando perda de filtrado e gerando reboco de baixa permeabilidade, que após sua pega, vai formar selos nas faces da formação.

Outros materiais