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VOLUMETRIA DE OXI

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VOLUMETRIA DE OXI-REDUÇÃO
As reações de oxidação-redução, tal como as reações de ácido-base, são bastante usadas como fundamento para a determinação analítica por titulação da concentração de determinadas soluções. As condições necessárias para que uma titulação por oxidação-redução ocorra são as mesmas do que para outro tipo de titulação. A saber, a reação entre o titulado e o titulante deve ser rápida e completa, e deve poder ser descrita através duma reação química. Isto é, a cinética e o equilíbrio devem favorecer fortemente a formação dos produtos. Por outro lado, a solução do titulante deve ser estável, e a sua concentração deverá poder ser determinada com exatidão. Finalmente, deverão existir reagentes que permitam a detecção do ponto final da titulação
Reações de oxidação-redução constituem a base de vários métodos volumétricos aplicados à determinação de muitas espécies de interesse, como ferro e cobre em fertilizantes. Ela se aplica evidentemente a espécies que apresentam diferentes estados de oxidação. Neste processo ocorre o transporte de elétrons, sendo que uma substância é oxidada e outra é reduzida.
Uma titulação envolvendo reações de óxido-redução é caracterizada por uma mudança pronunciada do potencial de redução do sistema ao redor do seu ponto de equivalência. Portanto, neste caso, se tem na curva de titulação a variação de potencial em função do volume de titulante adicionado
DETECÇÃO DO PONTO FINAL
O método mais usado para a detecção do ponto termo na volumetria de oxidação-redução é em tudo idêntico ao usado na volumetria de ácido-base. Quando as espécies oxidada/reduzida são solúveis na solução, tal como por exemplo MnO4-/Mn2+, um elétrodo inerte indicará qual o potencial do sistema.
A transferência de elétrons que ocorre à superfície desse eletrodo, deverá ser suficientemente rápida de forma a que o equilíbrio seja alcançado. O referido elétrodo inerte pode ser ligado a um elétrodo de referência. Na maior parte dos casos estes dois elétrodos apresentam-se como um único sensor, a que se dá o nome de elétrodo conjugado de vidro.
A evolução da titulação, com a adição de um volume de titulante, decorre da mesma forma como o que decorre da utilização de uma análise potenciométrica para a titulação ácido-base. No ponto termo o potencial de elétrodo altera-se bruscamente, e um voltímetro pode ser usado para detectar tal alteração de potencial de elétrodo, naquilo que se designa por titulação potenciométrica de oxidação-redução.
A utilização de indicadores é também possível neste tipo de titulações. No entanto, ao contrário das titulações de ácido-base, em que é necessário adicionar um indicador, normalmente um ácido ou uma base orgânica, nas titulações de oxidação-redução utilizam-se as propriedades inerentes às espécies oxidada/reduzida da solução titulante. Por exemplo, o íon permanganato apresenta em solução uma cor violeta muito intensa, enquanto que após se ter reduzido a íon manganês, em solução ácida, produz uma solução aquosa incolor. As soluções tituladas com permanganato são geralmente incolores, até que se atinja o ponto final da titulação, onde apresenta uma cor rosa, que indica que não existem espécies redutoras em solução. Por outro lado, na titulação de soluções de iodo com uma solução padrão de tiossulfato, as soluções são castanhas ou amarelas até que se atinja o ponto final; quando todo o iodo se encontra titulado a solução resultante fica incolor. Nesta titulação deve-se adicionar amido, imediatamente antes do ponto termo. O amido forma um complexo corado azul escuro, com I2 e I-, que fica incolor quando todo o I2 é consumido, o que torna o ponto final mais fácil de detectar
DETECÇÃO DO PONTO FINAL
O método mais usado para a detecção do ponto termo na volumetria de oxidação-redução é em tudo idêntico ao usado na volumetria de ácido-base. Quando as espécies oxidada/reduzida são solúveis na solução, tal como por exemplo MnO4-/Mn2+, um elétrodo inerte indicará qual o potencial do sistema.
A transferência de elétrons que ocorre à superfície desse eletrodo, deverá ser suficientemente rápida de forma a que o equilíbrio seja alcançado. O referido elétrodo inerte pode ser ligado a um elétrodo de referência. Na maior parte dos casos estes dois elétrodos apresentam-se como um único sensor, a que se dá o nome de elétrodo conjugado de vidro.
A evolução da titulação, com a adição de um volume de titulante, decorre da mesma forma como o que decorre da utilização de uma análise potenciométrica para a titulação ácido-base. No ponto termo o potencial de elétrodo altera-se bruscamente, e um voltímetro pode ser usado para detectar tal alteração de potencial de elétrodo, naquilo que se designa por titulação potenciométrica de oxidação-redução.
A utilização de indicadores é também possível neste tipo de titulações. No entanto, ao contrário das titulações de ácido-base, em que é necessário adicionar um indicador, normalmente um ácido ou uma base orgânica, nas titulações de oxidação-redução utilizam-se as propriedades inerentes às espécies oxidada/reduzida da solução titulante. Por exemplo, o íon permanganato apresenta em solução uma cor violeta muito intensa, enquanto que após se ter reduzido a íon manganês, em solução ácida, produz uma solução aquosa incolor. As soluções tituladas com permanganato são geralmente incolores, até que se atinja o ponto final da titulação, onde apresenta uma cor rosa, que indica que não existem espécies redutoras em solução. Por outro lado, na titulação de soluções de iodo com uma solução padrão de tiossulfato, as soluções são castanhas ou amarelas até que se atinja o ponto final; quando todo o iodo se encontra titulado a solução resultante fica incolor. Nesta titulação deve-se adicionar amido, imediatamente antes do ponto termo. O amido forma um complexo corado azul escuro, com I2 e I-, que fica incolor quando todo o I2 é consumido, o que torna o ponto final mais fácil de detectar

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