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Desafio Profissional Letras 5

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1 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
CURSO: LETRAS 
SÉRIE: 5ª 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: LÍNGUA INGLESA III; SINTAXE; 
AVALIAÇÃO E CURRÍCULO; FORMAÇÃO DA LITERATURA 
BRASILEIRA; MÉTODOS E ABORDAGENS NO ENSINO DE LÍNGUA 
PORTUGUESA 
 
O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-
aprendizagem que tem por objetivos: 
 
 favorecer a aprendizagem; 
 estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e 
eficaz; 
 promover o estudo dirigido a distância; 
 desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o 
autoaprendizado; 
 oferecer diferentes ambientes de aprendizagem; 
 auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação; 
 promover a aplicação da teoria e dos conceitos para a solução de 
problemas práticos relativos à profissão; 
 direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação 
intelectual. 
 
Para atingir esses objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração 
do Desafio Profissional ao longo do semestre, sob a orientação do tutor a distância, 
considerando as disciplinas norteadoras. 
 A sua participação nesta proposta é essencial para o desenvolvimento de 
competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. 
 
 
2 
 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
 
Ao concluir as etapas propostas neste Desafio, você terá desenvolvido as 
competências e habilidades que constam das Diretrizes Curriculares Nacionais 
descritas a seguir: 
 
 domínio do uso da Língua Portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas 
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; 
 reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, 
educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; 
 visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e 
literárias, que fundamentam sua formação profissional; 
 preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de 
trabalho; 
 percepção de diferentes contextos interculturais; 
 domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e 
aprendizagem no Ensino Fundamental e no Ensino Médio; 
 domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição 
dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino. 
 
OBJETIVO DO DESAFIO 
 
Refletir sobre o contexto apresentado e propor estratégias pedagógicas para a 
melhoria da aprendizagem, principalmente o desenvolvimento das habilidades de 
letramento literário, por meio de um projeto de ensino de literatura, a fim de tornar 
o aprendiz um leitor competente e a prática pedagógica mais significativa. 
 
PRODUÇÃO ACADÊMICA 
 
Construção de um projeto de ensino de literatura a partir de um contexto 
hipotético apresentado, considerando a atuação do profissional de Letras no 
processo de formação do leitor literário no Ensino Médio. 
 
 
3 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
A professora de Língua Portuguesa e Literatura do 1º ano do Ensino 
Médio de uma escola estadual precisa propor um projeto voltado ao 
desenvolvimento de estratégias para a formação de leitores literários 
competentes, com o objetivo de melhorar a relação dos adolescentes com o 
texto literário. 
 
Liliane formou-se em Letras e logo começou a trabalhar como professora de 
Língua Portuguesa substituta, com alunos do Ensino Fundamental II, em várias 
escolas estaduais de sua cidade. Para ela, a atuação por meio de contratos 
temporários era ruim, pois não conseguia desenvolver um trabalho bom, contínuo e 
progressivo com as turmas, afinal, quando começava a aplicar um conteúdo, logo o 
professor titular retornava para a escola e ela tinha que interromper seu projeto. 
Depois de quatro anos trabalhando como substituta, conseguiu aprovação em 
um concurso público estadual e começou a lecionar como professora titular. A 
escola, localizada em uma região periférica da cidade, apresentava vários problemas, 
como a indisciplina dos alunos, turmas superlotadas, quadro de professores 
incompleto, ausência de biblioteca, entre outros desafios. Mesmo assim, Liliane 
estava animada e esperançosa para iniciar seu trabalho com os seus alunos. 
Contudo, quando foi escolher suas turmas, descobriu que só lhe tinham sobrado as 
três turmas do 1º ano do Ensino Médio, algo que lhe gerou muita ansiedade, visto 
que já tinha ouvido, na sala dos professores, comentários ruins a respeito do 
comportamento e do desempenho escolar desses alunos. 
Além do perfil da turma, outra coisa que lhe angustiava era a necessidade de 
ter que trabalhar com o conteúdo do Ensino Médio. Todas as suas experiências em 
sala de aula haviam sido no Ensino fundamental II, ministrando os conteúdos de 
análise linguística, escrita, oralidade e leitura, e, apesar de já ter tido várias 
oportunidades de assumir turmas do Ensino Médio, sempre as recusou, por julgar 
não ter perfil para trabalhar com adolescentes nem dominar os conteúdos a serem 
desenvolvidos, principalmente a Literatura. 
A Literatura sempre foi um desafio, tanto para ensinar quanto para aprender. 
Desde a época da faculdade, mesmo gostando muito de ler, tinha muita dificuldade 
 
4 
 
para realizar as provas, as atividades de análise de textos e, por isso, acabou se 
interessando mais pelos estudos linguísticos, aperfeiçoando-se na área da sintaxe e 
afastando-se dos estudos literários. 
Joice, a coordenadora pedagógica da escola, explicou-lhe que, por ela ser 
nova na escola, era também a última da fila de escolha de turmas, assim, teria que 
assumir aquelas turmas. Todavia, disse-lhe também que ela precisava de uma 
professora nova, cheia de ideias e projetos como ela, para ajudá-la a renovar a 
escola, já que a instituição se encontrava “acomodada”. Muitos professores estavam 
desanimados e Joice já não sabia mais o que fazer para transformar aquele espaço 
em uma verdadeira escola, um lugar de ensinar e aprender. 
Liliane, então, acabou aceitando assumir as turmas e participou de uma 
reunião com Joice para receber as informações sobre elas, como número de alunos, 
desempenho escolar e conteúdo programático. Ao final da reunião, Liliane percebeu 
o grande trabalho que tinha pela frente: turmas lotadas, adolescentes indisciplinados 
e o desafio de transformá-los em leitores de textos literários. 
Foi para casa e já começou a estudar os conteúdos programáticos para fazer 
seu planejamento anual. Alguns temas eram familiares, como acentuação gráfica, 
fonética e fonologia e variação linguística. Já os de literatura, que eram 
Trovadorismo, Humanismo e Classicismo, primeiras manifestações literárias no Brasil, 
Barroco português e brasileiro, Arcadismo português e brasileiro e Romantismo 
português e brasileiro, eram temas distantes, que exigiriam de Liliane maior 
dedicação e empenho. Exigiam, também, que Liliane passasse por um processo de 
“reencantamento” literário, pois ela precisava voltar a gostar de Literatura para 
poder dar aula de Literatura. Afinal, como dizer aos seus alunos que ler é bom e 
importante se ela mesma não acreditava nisso? Então, retornou aos livros que leu na 
adolescência, aos textos que lhe tocavam antes de ela ter que analisá-los, e aos 
poucos foi redescobrindo a alegria de uma experiência com um livro. 
Decidiu iniciar o seu trabalho com uma avaliação diagnóstica, pois, como não 
conhecia os alunos, precisava descobrir o que eles sabiam, o que eles traziam do 
Ensino Fundamental II e o que ela precisava revisar para iniciar os conteúdos do 
Ensino Médio. 
 
5 
 
Alguns dias depois, na primeira semana de aula, aplicou a prova nassuas três 
turmas e o resultado foi preocupante. Dos seus 120 alunos, apenas 40 conseguiram 
realizar a avaliação. Os demais não conseguiram nem compreender o enunciado das 
questões. Desses 40 que realizaram o teste, a maioria não sabia distinguir um texto 
literário de um texto não literário, não conseguia reconhecer um poema nem um 
conto. Liliane, assim, percebeu que precisava agir rapidamente, pois como iria falar 
de movimentos literários com alunos que mal sabiam o que era Literatura? Que mal 
sabiam ler e compreender um texto? 
Resolveu vasculhar os materiais que ainda guardava da disciplina sobre 
Metodologia de Ensino de Literatura, frequentada na faculdade, na esperança de 
encontrar algo que lhe desse alguma ideia de como agir com seus alunos. Depois de 
muito ler, analisar o contexto dos seus alunos, a estrutura da sua escola, optou por 
fazer um projeto de ensino de Literatura. Pensou em trabalhar uma introdução à 
Literatura, desenvolvendo conceitos básicos, como a diferença entre textos literários 
e não literários, as especificidades da linguagem literária, os gêneros literários, etc., 
mas, acima de tudo, seu desejo era levá-los a uma experiência plena com o texto 
literário, já que a maioria de seus alunos nunca tinha lido um texto como esse. 
Além das questões pedagógicas que precisava resolver, ainda tinha uma 
questão estrutural: a ausência da biblioteca. Como ia formar leitores sem livros? 
Concluiu que seria esse o motivo de os professores do Ensino Fundamental não 
terem trabalhado literatura com os seus alunos, pois como desenvolver um conteúdo 
sem recursos para isso? Precisava pensar em algo, pois não poderia pedir para seus 
alunos comprarem livros, visto que a maioria era de baixa renda. Iria fazer uma 
campanha de arrecadação de livros no bairro? Iria pedir para outros professores de 
Literatura que conhecia? Enfim, o que fazer? Eram muitas as dúvidas. 
Diante dos vários questionamentos de Liliane, seu Desafio será colocar-se no 
lugar dela e construir um Projeto de Ensino de Literatura que, hipoteticamente, será 
aplicado durante um bimestre do ano letivo, a fim de alcançar resultados positivos no 
tocante à aquisição de habilidades que levem os alunos a desenvolverem uma leitura 
literária competente. Seu projeto deverá apresentar as seguintes etapas: 
 
 
 
6 
 
PASSO 1 
Leia os artigos a seguir, que trazem reflexões a respeito da problemática do 
ensino de Literatura nas escolas, além de pesquisar outros dois ou três que abordem 
essa mesma temática para aprofundar a discussão: 
 
 “A importância da literatura na escola: uma proposta na formação do 
cidadão”, de Karen Fernanda Pinto de Lima e Margarete Edul Prado de 
Souza Lopes. 
 “Letramento literário: uma proposta para a sala de aula”, de Renata 
Junqueira de Souza e Rildo Cosson. 
 “Formar leitores na escola: o projeto pedagógico, a biblioteca escolar e a 
mediação”, de Rovilson José da Silva 
 
PASSO 2 
 A partir da leitura dos artigos e das reflexões expressas neste Desafio 
Profissional, coloque-se no lugar de Liliane e crie seu Projeto de Ensino de Literatura, 
levando em consideração o contexto apresentado. Você deve apresentar os 
seguintes pontos: tema ou título do projeto; duração; justificativa; objetivos gerais e 
específicos; conteúdos por tópicos sequenciais; metodologia de ensino; conclusão; 
critérios de avaliação; bibliografia e material de apoio. 
 
PASSO 3 
Diante das ações executadas a partir dos passos anteriores, monte seu 
projeto, seguindo, além das orientações de formatação expressas no item 
“Padronização”, as prescrições estruturais a seguir: 
 
 Introdução: apresente o tema do Desafio, a justificativa e os objetivos. 
 Fundamentação teórica: apresente os pressupostos teóricos que vão 
amparar seus argumentos, no caso, as informações encontradas nos 
textos que leu no Passo 1. 
 Desenvolvimento: inserção do projeto de ensino elaborado no Passo 2. 
 
7 
 
 Considerações finais: aponte a síntese das reflexões construídas por 
meio do projeto. 
 Referências bibliográficas: relação de publicações consultadas para a 
fundamentação teórica da construção do projeto proposto, observando-se 
as regras específicas (ABNT). 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
Para elaborar essa atividade, é importante que você compreenda a 
importância da Literatura e da leitura literária na escola. Ao contrário do que muitos 
pensam, a Literatura é uma disciplina indispensável na escola, pois desenvolve o 
vocabulário do aluno, sua capacidade de escrita, sua sensibilidade, sua capacidade 
de leitura e interpretação e o seu senso crítico, levando o aluno a tomar uma atitude 
também crítica em relação ao mundo e auxiliando no processo de formação de 
leitores. 
Segundo Antonio Candido, a literatura tem, como principal função, o poder de 
transformar a sociedade e humanizar os homens: 
 
Entendo aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo 
que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o 
exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o 
próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos 
problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do 
mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a 
quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e 
abertos para a natureza, a sociedade e o semelhante. (CANDIDO, 1995, p. 
249) 
 
Nesse sentido, compreendemos a relevância do ensino de Literatura, não só 
para a disciplina de Língua Portuguesa, mas para todas as disciplinas do currículo, já 
que possui um caráter interdisciplinar e proporciona a reflexão, “e essa reflexão 
contribui para a formação e o desenvolvimento do indivíduo” (COELHO, 1997, p. 28-
29). 
Todavia, se a Literatura é uma disciplina tão importante, por que ela é, na 
maioria das vezes, trabalhada de maneira tão superficial na escola? 
 
8 
 
Marisa Lajolo, em seu livro Do mundo da leitura para a leitura do mundo 
(1994), já apontava: 
 
O que fazer com o texto literário em sala de aula funda-se, ou devia fundar-
se, em uma concepção de literatura muitas vezes deixada de lado em 
discussões pedagógicas. Estas, de modo geral, afastam os problemas 
teóricos como irrelevantes ou elitistas diante da situação precária que, diz-
se, espera de o professor de literatura numa classe de jovens. (LAJOLO, 
1994, p. 7) 
 
O texto, publicado há 23 anos, já refletia sobre os equívocos que, ainda hoje, 
acontecem nas escolas quanto ao trabalho com Literatura, dentre eles a utilização 
dos textos literários apenas como pretextos para ensinar gramática, o predomínio do 
ensino de historiografia literária em detrimento da análise textual, além da ideia de 
que a leitura literária é um exercício desnecessário na escola, já que há uma grande 
quantidade de outros conteúdos a serem trabalhados com os alunos no decorrer do 
ano letivo. 
 Ao privar os alunos da experiência literária, a escola nega aos seus educandos 
o direito à fantasia, à imaginação, ao prazer estético, à descoberta de si, enfim, a um 
desenvolvimento pleno: 
 
A Literatura nos diz o que somos e nos incentiva a desejar e a expressar o 
mundo por nós mesmos. E isso se dá porque a Literatura é uma experiência 
a ser realizada, é mais que um conhecimento a ser reelaborado, ela é a 
incorporação do outro em mim sem renúncia da minha própria identidade. 
No exercício da literatura, podemos ser outros, podemos viver como outros, 
podemos romper os limites do tempo e do espaço de nossa experiência e, 
ainda assim, sermos nós mesmos. É por isso que interiorizamos com mais 
intensidade as verdades dadaspela poesia e pela ficção. (COSSON, 2011, p. 
17) 
 
O caminho para desenvolver a leitura literária na escola não é fácil, contudo 
não é impossível. Para isso, o professor precisa, antes de tudo, ser um leitor, 
conhecedor da importância e dos benefícios da Literatura, ter paixão pela leitura. Só 
assim levará seus alunos a se encantarem pela arte das palavras, tomando “a 
literatura como experiência e não como conteúdo” (COSSON, 2011, p. 111). 
 Formar leitores é um processo que exige tempo, persistência e criatividade, 
por isso extrapole todas as suas possibilidades: leitura expressiva, em grupo, 
silenciosa, ficha de leitura, teatro, criação de novos textos, filmes, tudo é válido para 
 
9 
 
que o aluno se sinta coautor do texto, para que haja um letramento literário, ou seja, 
o conhecimento por meio de obras literárias. 
 A metodologia para o trabalho eficaz com o texto literário é aquela que coloca 
o leitor como coautor do texto, como aquele que participa da sua construção, dando-
lhe significado. Há vários métodos e teorias que apontam para isso, como a Estética 
da recepção, de Hans Robert Jauss, os Níveis de recepção, de Hans Kügler, e o 
Método Recepcional, das professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de 
Aguiar. Todos são indicados para que as aulas de Literatura sejam significativas, uma 
vez que o leitor é visto como sujeito ativo no processo da leitura. Além disso, tais 
métodos proporcionam debates, reflexões em torno da obra lida, possibilitando ao 
aluno uma ampliação dos seus horizontes de expectativas. 
Por fim, lembre-se de que, além das referências utilizadas neste Desafio 
Profissional, você poderá complementar suas leituras com a bibliografia das 
disciplinas que você cursará neste semestre, principalmente as disciplinas Métodos e 
Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa, Formação da Literatura Brasileira e 
Avaliação e Currículo, que apresentam reflexões pertinentes às discussões desta 
atividade. 
 
POSTAGEM DO DESAFIO PROFISISONAL 
 
Postar, no Ambiente Virtual, a versão final do Desafio Profissional, em arquivo 
único, no formato .doc/ .docx (Word), para a avaliação do tutor a distância. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
Desafio Profissional: nota – 0 a 4 pontos. 
Observância à padronização e às orientações para a construção do projeto. 
PADRONIZAÇÃO 
 
A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 
 
 em páginas de formato A4; 
 com margens esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm; 
 
10 
 
 fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, cor preta; 
 espaçamento de 1,5 entre linhas; 
 se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 
10, com um recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples 
entre linhas; 
 com capa, contendo: 
o nome de sua unidade de ensino, curso e disciplinas; 
o nome completo e RA do aluno; 
o título da atividade; 
o nome do(a) Tutor(a) a Distância (EAD); 
o cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do 
leitor: alternativas metodológicas. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. 
CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 13. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995. 
 
COELHO, Nelly Novas. Literatura infantil: teoria – análise – didática. São Paulo: 
Ática, 1997. 
 
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2011. 
 
JAUSS, H. R. A estética da recepção: colocações gerais. In: COSTA LIMA, L. (org.). A 
literatura e o leitor, textos da estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
1979, p. 43-61 
 
 
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: 
Ática, 1994. 
 
LIMA, Karen Fernanda Pinto de; LOPES, Margarete Edul Prado de Souza. A 
importância da literatura na escola: uma proposta na formação do cidadão. 
Disponível em: 
<http://revistas.ufac.br/revista/index.php/anthesis/article/view/176/0> Acesso em: 2 
set. 2017. 
 
 
11 
 
SILVA, Rovilson José da. Formar leitores na escola: o projeto pedagógico, a 
biblioteca escolar e a mediação. Disponível em: 
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/viewFile/15390/17677
>. Acesso em 2 set. 2017. 
 
SOUZA, Renata Junqueira de; COSSON, Rildo. Letramento literário: uma 
proposta para a sala de aula. Disponível em: 
<https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40143/1/01d16t08.pdf>. 
Acesso em: 2 set. 2017. 
 
COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL 
 
VALERIO FERREIRA, A. C. Desafio Profissional de Letras – Licenciatura em 
Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2018, 
p. 10. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead. Acesso em: 3 set. 2017.

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