Buscar

PROCESSO DO TRABALHO 2

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PROCESSO DO TRABALHO II – COM A REFORMA 
Dissídio Coletivo
Fontes: Formais
 Materiais 
Conceito: É a interferência estatal feita pelo poder judiciário com o ajuizamento do dissídio coletivo que é destinado a resolução de conflitos coletivos. 
OBS: Dissídio Coletivo é diferente de ação plúrima 
Classificação: 220 regimentos interno 
Modalidades a) Dissídio econômico – normas e condições econômicas: São destinadas a criação de normas com conteúdos econômicos, financeiros. Por exemplo, reajustes de salários. 
 Sociais: São cláusulas que regulam condições sem tratar de conteúdos financeiros. Exemplo: intervalo de descanso. 
 b) Dissídio Jurídico: Busca a interpretação de cláusulas legais, sentenças normativas, ACT e CCT 
OBS.: No dissídio Jurídico existe uma norma preexistente, o objetivo é interpretar ou declarar o alcance. OJ 75 Dissídio Coletivo -> sem caráter genérico 
 c) Dissídio Revisional: Quando for destinado a reavaliar normas e condições coletivas de trabalho preexistente. 
 d) Dissídio de Greve: Busca declarar a abusividade ou não determinada paralisação. 
 e) Dissídio Originário: Quando não existem ou não estão em vigor normas e condições especiais. 
Poder normativo se dá por: 
Dissídio Coletivo: Econômico
 Revisional 
 Originário
OBS: O dissídio jurídico ou de greve, o poder judiciário é provocado para declarar a interpretação de uma norma preexistente ou declarar a abusividade de greve.
Poder normativo: Limites: mínimo -> 1º Proteção do trabalho
 2º As convencionadas 
 máximo -> A corrente majoritária admite criação de normas pautada pela conveniência e oportunidade, mas respeitando a capacidade econômica. A corrente majoritária defende a atuação no vazio das leis, quando não contrariar lei, não violar a CF ou quando não for matéria exclusiva da CF. 
OBS: O TST não pode criar normas consideradas pelo STF inconstitucionais.
Competência do trabalho: 
Justiça TRT e TST (competência funcional). 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
 
TRT – competência regional 
TST - extrapola TRT
 
OBS: Salvo SP -> 2ª região - a 2ª região que decide 
 15ª região 
Legitimidade:
Sindicatos: Federação - 8 sindicatos
 Confederação - 5 federações 
 
Empregadores
Comissões de trabalhadores -> greve
MPT – greve atividade essencial art. 114 § 3º CF
Sem legitimidade: Presidente TRT - Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
 Centrais Sindicais
Pressupostos específicos: 
Negociação prévia: OJ 11 SDC  É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam tentado, direta e pacificamente, solucionar o conflito que lhe constitui o objeto.
Autorização em assembleia: OJ 29 SDC. O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração do processo de dissídio coletivo
 Norma de cada sindicato: 2/3 dos interessados – 1ª convocação 
 2/3 dos interessados - 2ª convocação 
Comum acordo: Não se aplica dissídio coletivo -> greve
 -> jurídica
Pode ser feito de maneira expressa ou de maneira tácita. 
Época própria para ajuizar: 60 dias anteriores ao termo final. 
Art. 616 § 3º CLT- Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo. 
Fundamento da cláusula reivindicada: OJ 32 SDC. É pressuposto indispensável à constituição válida e regular da ação coletiva a apresentação em forma clausulada e fundamentada das reivindicações da categoria, conforme orientação do item VI, letra "e", da Instrução Normativa nº 4/93. 
Cumprimento do estatuto do sindicato. 
Procedimento: 
P.I – via da quantidade de suscitados.
Qualificação = natureza
Motivos do dissídio e as bases da conciliação. 
Art. 858 – A representação será apresentada em tantas vias quantos forem os reclamados e deverá conter:
a) designação e qualificação dos reclamantes e dos reclamados e a natureza do estabelecimento ou do serviço;
 b) os motivos do dissídio e as bases da conciliação.
OBS: Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Obrigatório: deve ser escrita, não cabe reclamação verbal. 
OBS: sem efeitos de revelia.
Procedimento: 
Petição Inicial do dissídio coletivo: Presidente do Tribunal, 10 dias para iniciar a audiência -> notificação art. 841 CLT. 
 Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias. 
Audiência: O juiz tenta o acordo ->se tiver - > o juiz homologa. 
Sem acordo: parecer do MPT -> pode ser oral ou escrito -> se tiver provas -> Sentença -> RO 
Perturbação – autoridades – publicação 
A justiça do trabalho, não aplica o efeito suspensivo como regra. 
Sentença Normativa: 
Pode criar cláusula: 
Econômica – financeira 
Sociais 
Sindicais: Preveem relação entre os sindicatos e as empresas, como, por exemplo, desconto de contribuição. 
Obrigacionais: Impõem obrigações entre as partes que podem ser mútuas. 
Natureza jurídica: 
Início da vigência: 4 anos 
 Art. 867 § único. 
Parágrafo único - A sentença normativa vigorará
a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio após o prazo do art. 616, § 3º, ou, quando não existir acordo, convenção ou sentença normativa em vigor, da data do ajuizamento
b) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção ou sentença normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do art. 616, § 3º
Extensão: Pode atingir todos os empregados de uma empresa, parte dos empregados ou ainda toda categoria que é abrangida pelo sindicato. 
Coisa julgada: → formal
 → material
 
S.397 TST - .Não procede ação rescisória calcada em ofensa à coisa julgada perpetrada por decisão proferida em ação de cumprimento, em face de a sentença normativa, na qual se louvava, ter sido modificada em grau de recurso, porque em dissídio coletivo somente se consubstancia coisa julgada formal. Assim, os meios processuais aptos a atacarem a execução da cláusula reformada são a exceção de pré-executividade e o mandado de segurança, no caso de descumprimento do art. 514 do CPC de 2015 (art. 572 do CPC de 1973). 
 Recurso -> RO 
Sem efeito suspensivo,
embargos infringentes ainda existe a CLT. 
OBS: S. 297 TST :
I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
A cassação do efeito suspensivo concedido ao recurso interposto, retroage a data da decisão. 
Dissídio Revisional: Art. 873 - Decorrido mais de 1 (um) ano de sua vigência, caberá revisão das decisões que fixarem condições de trabalho, quando se tiverem modificado as circunstâncias que as ditaram, de modo que tais condições se hajam tornado injustas ou inaplicáveis. 
Decorrida mais de um ano caberá revisão das decisões que fixarem condições de trabalho, mas devem ser alegado condições injustas ou inaplicáveis. 
Ação de cumprimento: Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título. 
Quando a sentença normativa que criam normas não são cumpridas é possível a ação de cumprimento com natureza condenatória, que é denominada ação de cumprimento. 
S. 286 TST. A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos. 
Para fazer cumprir: ACT
 CCT
 SN 
OBS: OJ 188 SBD 1 TST - Falta interesse de agir para a ação individual, singular ou plúrima, quando o direito já foi reconhecido através de decisão normativa, cabendo, no caso, ação de cumprimento.
O TST entende que existe falta de interesse na ação quando houve uma sentença normativa. 
Complemento: art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
Legitimidade: -> ativa 
 -> coletiva 
Momento: art. 872 CLT, depois do trânsito em julgado. Lei 7.701/88 alterou. 
Julgamento: TRT 20º dia subsequente do julgamento, salvo efeito suspensivo. 
Art. 7º - Das decisões proferidas pelo Grupo Normativo dos Tribunais Regionais do Trabalho, caberá recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho.
 § 6º - A sentença normativa poderá ser objeto de ação de cumprimento a partir do 20º (vigésimo) dia subseqüente ao do julgamento, fundada no acórdão ou na certidão de julgamento, salvo se concedido efeito suspensivo pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
TST publicação do julgamento: 
Art. 10 - Nos dissídios coletivos de natureza econômica ou jurídica de competência originária ou recursal da seção normativa do Tribunal Superior do Trabalho, a sentença poderá ser objeto de ação de cumprimento com a publicação da certidão de julgamento.
OBS: Dispensável o trânsito em julgamento. 
 S. 246 TST. É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento.
Prescrição: S. 350 TST. O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em julgado.
Objeto: cumprir norma 
Art. 872. Parágrafo único - Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão.
Coisa julgada -> restitui? 
Tutelas: 
Tutela Provisória { urgência -> antecipada incidente 
 - > cautelar antecedente 
Evidência: Incidente (Abuso de direito, IRDR – incidente de resolução de demandas repetitivas, depósito e prova documental). 
Art. 294 do CPC. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.
OBS: O processo já tem que está em andamento. 
Processo: Sequência coordenada de atos.
Características: sumariedade de cognição, precariedade e sem coisa julgada. 
OBS: Art. 659 – Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das que lhes forem conferidas neste Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes atribuições: 
IX - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações trabalhistas que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos parágrafos do artigo 469 desta Consolidação.
X - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações trabalhistas que visem reintegrar no emprego dirigente sindical afastado, suspenso ou dispensado pelo empregador.
A CLT estabeleceu a possibilidade de concessão de liminar para a transferência ou reintegração do direito sindical. Essa liminar tem clara natureza de título antecipado. 
Art. 299 do CPC. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. 
Tutelas de urgência: antecipada: é uma tutela provisória satisfativa que antecipa os efeitos da tutela definitiva. 
 Cautelar: quando o objetivo for conservação do resultado útil do processo, tem natureza instrumental. 
	Antecipada 
	 Cautelar 
	Tutela de Urgência 
	Tutela de Urgência 
	Antecipada 
	Temporária 
	Preparatória ou incidental
	Preparatória ou incidental
	Satisfativa 
	Não Satisfaz 
	Antecipa os próprios efeitos 
	Garante o resultado útil 
	Efetiva e assegura 
	Assegura para efetivar 
OBS: Fungibilidade 
Requisitos: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Probabilidade do direito
Prejuízo do dano de risco do resultado útil 
Caução: art. 300 § 1oPara a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
Estabilização: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 1o No caso previsto no caput, o processo será extinto.
Trata-se estável a decisão que concede a tutela quando não for interposta de recurso respectivo na justiça do trabalho só é aplicado se a decisão for passível de recurso. 
2 anos -> só da tutela antecipada (decadencial) . 
 2. Antes da sentença: A súmula 414 do TRT permite a impetração de mandado de segurança, se a tutela provisória for concedida ou indeferida antes da sentença, pois não há recurso próprio. 
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do
tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.
II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.
OBS: Se for após a sentença deve impugnar de recurso próprio. 
Inquérito para apuração de
falta grave 
Quando o empregado for dirigente sindical ele só poderá ser demitido se praticar uma falta grave e assim for reconhecido judicialmente.
Hipóteses – correntes: 
1ª Corrente: dirigente sindical, estável, sociedade cooperativa de diretores, membros do conselho nacional da previdência, conselho curador do FGTS e CCP.
Prazo: Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
Suspensão: 30 dias
Súmula 403 do STF. É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
Suspensão? Faculdade
OBS: Quando não é aplicado a suspensão existe divergência sobre o prazo para a apresentação da ação, podendo ser considerado 2 anos, 5 anos ou 30 dias. 
Procedimento:
PI – deve ser escrita
6 testemunhas. Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
Efeitos: 
	
	Com suspensão do empregado
	sem suspensão
	Importância
	Sentença condenatória determinando a reintegração 
	Sentença declaratória mantendo o vínculo 
	Procedência
	Sentença desconstituída de trabalho
	Sentença desconstituível extinguindo o contrato de trabalho
	
	O período de afastamento é o da suspensão
	Considera a data de sentença 
OBS: Reintegração -> 494 CLT. 
Art. 494 – O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
O empregado que entender não ser possível a reintegração, solicita a conversão em indenização e se o tribunal entender cabível considera o dobro valor. 
Mandado de segurança 
Art.5º LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
Legitimidade: ativa 
 Passiva – autoridade coatora. 
Competência: 
TST – atos dos ministros
TRT – atos juízes, servidores 
Vara – autoridades que não são do judiciário
Modalidades: 
Repressivo: Será impetrado quando já ocorreu a violação ao direito líquido e certo. 
Preventivo: É impetrado quando haver justo receio de sofre violação por parte da autoridade coatora . Não é possível para evitar sentença genérica.
OJ 144 SBDI II – O mandado de segurança não se presta à obtenção de uma sentença genérica, aplicável a eventos futuros, cuja ocorrência é incerta. 
Não cabimento: 
Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
 I – de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;
 II – de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
 III – de decisão judicial transitada em julgado.
Não cabe mandado de segurança: 
Súmula 267
Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correição.
1. Decisão transitado em julgado. 
S. 33 TST – Não cabe mandado de segurança de decisão judicial transitada em julgado. 
2. Esgotadas as vias existentes. 
3. Passível de recurso 
4. OJ 88 SBD I II – Incabível a impetração de mandado de segurança contra ato judicial que, de ofício, arbitrou novo valor à causa, acarretando a majoração das custas processuais, uma vez que cabia à parte, após recolher as custas, calculadas com base no valor dado à causa na inicial, interpor recurso ordinário e, posteriormente, agravo de instrumento no caso de o recurso ser considerado deserto. 
5. Tutelas em sentença
OBS.: 
Súmula nº 414 do TST: 
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do
tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC 2015.
II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória. 
6. OJ 140-Não cabe mandado de segurança para impugnar despacho que acolheu ou indeferiu liminar em outro mandado de segurança.
7. Ajuizado embargos de terceiros
8. Embargos à adjudicação
OBS.: 
Ato ilegal ou abuso de poder.
Direito líquido e certo
OBS.: S. 415 TST – Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o art. 321 do CPC de 2015 (art. 284 do CPC de 1973) quando verificada, na petição inicial do "mandamus", a ausência de documento indispensável ou de sua autenticação.
Não fere direito líquido e certo
1. Concessão de tutela antecipada
2. Liminar
3. OJ 142. SBDI II – Inexiste direito líquido e certo a ser oposto contra ato de Juiz que, antecipando a tutela jurisdicional, determina a reintegração do empregado até a decisão final do processo, quando demonstrada a razoabilidade do direito subjetivo material, como nos casos de anistiado pela Lei nº 8.878/94, aposentado, integrante de comissão de fábrica, dirigente sindical, portador de doença profissional, portador de vírus HIV ou detentor de estabilidade provisória prevista em norma coletiva.
4. OJ 67 SBD I II – Não fere direito líquido e certo a concessão de liminar obstativa de transferência de empregado, em face da previsão do inciso IX do art. 659 da CLT. 
5. S 417-I - (alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18.03.2016, data de vigência do CPC de 2015) - Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016
I – Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835.
6. S 417 – II – Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015. 
7. OJ 59 SBD I II. A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito em execução, acrescido de trinta por cento, equivalem a dinheiro para efeito da gradação dos bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
8. OJ SBD I II 93.Nos termos do art. 866 do CPC de 2015, é admissível a penhora sobre a renda mensal ou faturamento de empresa, limitada a percentual, que não comprometa o desenvolvimento regular de suas atividades, desde que não haja outros bens penhoráveis ou, havendo outros bens, eles sejam de difícil alienação ou insuficientes para satisfazer o crédito executado 
9. Súmula nº 416 do TST-Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo.
10. S. 418 TST – A homologação de acordo
constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Não cabe MS 
1. Não cabe MS contra a lei ,
s. 266 STF Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
2. Passível de reforma mediante recurso prévio .
OJ 92 SBD I II . Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial passível de reforma mediante recurso próprio, ainda que com efeito diferido. 
3. Ato de ofício que arbitrou novo valor
OJ SBD I II 88. Incabível a impetração de mandado de segurança contra ato judicial que, de ofício, arbitrou novo valor à causa, acarretando a majoração das custas processuais, uma vez que cabia à parte, após recolher as custas, calculadas com base no valor dado à causa na inicial, interpor recurso ordinário e, posteriormente, agravo de instrumento no caso de o recurso ser considerado deserto. 
4.Antecipação e tutela em sentença 
5. Impugnar despacho que indeferiu liminar em MS
OJ SBD I II - 140. Não cabe mandado de segurança para impugnar despacho que acolheu ou indeferiu liminar em outro mandado de segurança. 
6. Embargos de terceiros
OJ 54. SBD I Ajuizados embargos de terceiro (art. 674 do CPC de 2015 - art. 1.046 do CPC de 1973) para pleitear a desconstituição da penhora, é incabível mandado de segurança com a mesma finalidade. 
7. Sentença homologatória de adjudicação
OJ 66. SBD I – Sob a égide do CPC de 1973 é incabível o mandado de segurança contra sentença homologatória de adjudicação, uma vez que existe meio próprio para impugnar o ato judicial, consistente nos embargos à adjudicação (CPC de 1973, art. 746).
II – Na vigência do CPC de 2015 também não cabe mandado de segurança, pois o ato judicial pode ser impugnado por simples petição, na forma do artigo 877, caput, do CPC de 2015.
É cabível
1. Deferimento de reintegração
OJ 63 SBD Comporta a impetração de mandado de segurança o deferimento de reintegração no emprego em ação cautelar. 
2.Ato ilegal ou abandono do poder: 
O ato da autoridade que enseja mandado de segurança deve ser ilegal ou reduzido com abuso de poder. O abuso de poder deve ser entendido como excesso de poder, de desvio de poder na realização do ato que viola direito. 
Requisito: Direito líquido certo e certo, analisado em dois momentos. 
1. sem delação probatória
S.415 TST - Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o art. 321 do CPC de 2015 (art. 284 do CPC de 1973) quando verificada, na petição inicial do "mandamus", a ausência de documento indispensável ou de sua autenticação.
 
2. Analisar o ato de autoridade que violar direito ( não fere direito líquido e certo).
1. Concessão de tutela para reintegração
OJ 64. Não fere direito líqüido e certo a concessão de tutela antecipada para reintegração de empregado protegido por estabilidade provisória decorrente de lei ou norma coletiva. 
2. Liminar dirigente sindical:
OBS: A suspensão do dirigente sindical é uma faculdade de empregador, portanto é um direito líquido e certo . 
OJ 137. Constitui direito líquido e certo do empregador a suspensão do empregado, ainda que detentor de estabilidade sindical, até a decisão final do inquérito em que se apure a falta grave a ele imputada, na forma do art. 494, "caput" e parágrafo único, da CLT. 
3. A liminar que obsta a transferência do empregado
OJ 67. Não fere direito líqüido e certo a concessão de liminar obstativa de transferência de empregado, em face da previsão do inciso IX do art. 659 da CLT. 
4. Ato que determina penhora em dinheiro
I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do 
executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 
5. Determinação de que os valores não fique na própria banco
S. 417 II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). 
OBS: A penhora de carta de fiança bancária, equivale a dinheiro. 
OJ 59. A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito em execução, acrescido de trinta por cento, equivalem a dinheiro para efeito da gradação dos bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973) . 
6. Penhora a faturamento:
OJ 93 Nos termos do art. 866 do CPC de 2015, é admissível a penhora sobre a renda mensal ou faturamento de empresa, limitada a percentual, que não comprometa o desenvolvimento regular de suas atividades, desde que não haja outros bens penhoráveis ou, havendo outros bens, eles sejam de difícil alienação ou insuficientes para satisfazer o crédito executado.
7. Prosseguimento de valores não específicos no agravo
S.416 TSTS Devendo o agravo de petição delimitar justificadamente a matéria e os valores objeto de discordância, não fere direito líquido e certo o prosseguimento da execução quanto aos tópicos e valores não especificados no agravo. 
Fere direito líquido e certo
1. Decisão que bloqueia salário
2. Ato que determina ao INSS o reconhecimento/ou averbação de tempo de serviço.
OJ 57.Conceder-se-á mandado de segurança para impugnar ato que determina ao INSS o reconhecimento e/ou averbação de tempo de serviço.
3. Depósito prévio para honorários periciais
OBS: Não há direito líquido e certo a execução definitiva na pendência de recurso extraordinário. 
OJ 56. Não há direito líqüido e certo à execução definitiva na pendência de recurso extraordinário, ou de agravo de instrumento visando a destrancá-lo.
Prazo: 120 dias 
lei 12.016, Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
Prazo de cadencial: S. 430 STF – Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.
Petição Inicial – 2 vias de documentos 
Art. 319. A petição inicial indicará …
OBS: As alegações devem ser provadas de plano por documentação inequívoca que devem ser apresentada com a inicial, sob pena de indeferimento não emendar. 
S. 415 TST - Exigindo o mandado de segurança prova documental pré-constituída, inaplicável o art. 321 do CPC de 2015 (art. 284 do CPC de 1973) quando verificada, na petição inicial do "mandamus", a ausência de documento indispensável ou de sua autenticação.
Jus postuland (não) 
Honorários advocatícios (não). 
Recursos: 
a) RO → TRT → Vara
b) RO → TST → TRT
c) Agravo Regimental
d) RO para o STF → denegar
e) RE → STF → TST 
Reexame necessário: 
Concedida a segurança é cabível a remessa ex ofício, mas o TST n S. 303, III modelou para a hipótese de concessão a pessoa jurídica de direito público. 
MS → Coletivo: 
É cabível a representação por organização sindical e deve tratar sobre direitos coletivos ou individuais homogêneos. Não induz litispendência para ações individuais, mas os efeitos beneficiam o impetrante de título individual. 
Ação de consignação em pagamento: 
539 a 549 CPC
Conceito: É um processo especial previsto no código civil e regulado pelo CPC, para as hipóteses de dificuldade do devedor em pagar. 
Hipóteses de cabimento: → mora 
 → dívida 
Legitimidade: → passiva – credor
Competência: 
Objetivo
Pressupostos: → mora
→ risco de ineficaz 
Procedimento: 
Extrajucial: é obrigatório pagamento em pecúnia, o conhecimento do credor e de seu endereço e no local deve ter estabelecimento bancário oficial ou particular. Se não for aceito, tem o prazo de 1 mês para egressar judicialmente. 
Judicial: É possível para bens móveis e imóveis, a petição de deve necessariamente solicitar a autorização para o depósito. 
Observações Gerais: 
1. O depósito deve ser feita em 5 dias, a contar do deferimento.
2. O reclamante pode
contestar, reconvir, ser revel ou requerer o levantamento.
3. Se houver diferença o juiz abre prazo para complementar e ou valor incontroverso pode ser levantado.
4. Os efeitos da sentença podem extinguir a obrigação se procedente ou não extinguir se procedente.
5. Na incerteza do credor todos devem ser chamados no polo passivo.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais