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Resenha Elina performance

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT
PROGRAMA DE PÓS – GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE CULTURA CONTEMPORÂNEA – PPG ECCO
Resenha: PERFORMANCE – Sloboda – 1990.	Comment by Taís: É 2008.
Disciplina: Tópicos Especiais Em Poéticas Contemporâneas – 
Pensamento Musical.
Prof.ª. Dra. Thaís Helena Palhares
Aluna: Elina Padilha Fernandes – Aluna especial – Doutorado.
A palavra performance na língua portuguesa tem como adjetivos outras duas palavras que compreendem também a sua colocação: atuação e desempenho, partindo dessa análise o autor define que a performance pode ser em um sentido mais amplo “a extensão do comportamento musical mostrado” (Sloboda, 1990), contudo, argumenta que brincadeiras infantis musicadas, cânticos folclóricos e rituais populares são “alguns dos diversos modos de performance dignas de estudo psicológico” (Sloboda, 1990), portanto é compreensível entender que performance também é a execução de determinadas ações culturais populares e, num sentido mais exato da palavra esclarece que “performance musical é aquela na qual o músico, ou um grupo de músicos, conscientemente apresenta música para uma plateia” (Sloboda, 1990), uma atuação planejada e constituída como apresentação artística. Como o autor define que refletirá tal consideração com essa última análise, determina que a performance musical perpassa por três estágios: leitura à primeira vista, prática e performance de alto nível (“expert performance”). 	Comment by Taís: Idem. Como se trata de uma resenha de uma obra somente, é necessário somente indicar a página onde se encontra a citação. Idem para as outras vezes em que você coloca desta forma.
Fica clara na introdução do primeiro estágio – Leitura à primeira vista (partitura), a crítica de uma política educacional para o ensino de música, o autor faz uma comparação ao ensino da leitura de palavras que, intensivamente é ensinada e cobrada por parte dos educadores, enquanto que a leitura musical é colocada em um patamar inferior, não tendo a mesma constância de ensino. 
A leitura musical à primeira vista envolve uma dinâmica além do psicológico, parte de uma capacidade física de deslocamento e percepção dos movimentos dos olhos, apesar de ainda não ter estudos sobre o assunto, novamente o parâmetro comparativo é a capacidade de leitura da palavra (linguagem), o autor relaciona habilidades da leitura de palavras e seus esquemas psicológicos e físicos com a leitura de partitura.
 Um ponto de comparação dentro da linguagem musical que o autor traz é a leitura de partitura homofônica e contrapontística, para a primeira defende a ideia de uma leitura de movimentos dos olhos na horizontal, pois, existe um pentagrama, uma linha melódica a ser seguida e sugere que os acordes também da forma linear horizontal dependem da memória e enquanto a segunda de forma vertical, são representações musicais com dois pentagramas, levando o aluno a um movimento dos olhos em configuração vertical, podendo receber um padrão de repetição para a execução, esse padrão é lido pela primeira vez e fica determinado para possíveis repetições, induzindo o aluno a uma dedução posterior, nesse caso envolve também a memória e ao conhecimento prévio. 
O segundo estágio da performance abrange a prática musical ou o ensaio, o autor defende que são as performances “geradas por um período de exposição continuada à partitura, com o objetivo de aprimorar a execução até que a mesma atinja um certo critério de adequação.” (Sloboda, 1990). 
A forma mais significativa da realização de um ensaio foi um tema questionado por Sloboda e por isso ele analisa um estudo realizado por Gruson (1981), onde quarenta alunos de piano em diversos níveis de experiência receberam três peças musicais cada e de acordo com seu nível de conhecimento. Eles tinham 30 minutos para o ensaio, o qual teve gravação em áudio. 	Comment by Taís: Você não leu esta obra, certo? Veja as normas de referência.
Percebeu que de acordo com o nível de conhecimento a prática de ensaio era diferente, muitos repetiam trechos que tinham dificuldade, outros faziam quebra dos trechos musicais para uma maior e melhor memorização, ou seja, houve uma grande variação de procedimentos de ensaio.	Comment by Taís: Quem percebeu?
A pesquisadora em uma segunda etapa da pesquisa, onde um subgrupo ensaiaria por mais dez sessões as mesmas peças musicais, notou que “os sujeitos pareciam bastante presos a seus próprios comportamentos de ensaio, de modo que os comportamentos que os discriminavam na primeira sessão (...) ainda os discriminavam na segunda sessão” (Sloboda 1990), ou seja, no geral encontrou poucas mudanças em qualquer um dos graus de habilidade e poucas mudanças de procedimentos de ensaio. Mesmo que muitas dúvidas ainda estejam presentes na pesquisa, foi um procedimento que nos levou a uma reflexão da necessidade de mais estudos para um maior entendimento do assunto. Percebi que cada aluno ou grupo musical desenvolve o seu próprio procedimento de ensaio, buscando aquele que melhor se adequa às suas dificuldades, mesmo que não sejam suficientemente eficientes na evolução de sua performance.	Comment by Taís: Qual pesquisadora? Ao final deste trecho você coloca referência do Sloboda? Fica confuso desta forma.	Comment by Taís: A quem você está se referindo?
A última fase do estágio performático será chamado de performance expert, a performance em nível de expert requer um grande número de sub-habilidades, cada uma dessas sub-habilidades merece investigação psicológica, e algumas já foram bastante estudadas psicologicamente. Há habilidades técnicas específicas tais como o vibrato na execução de uma peça cantada ou tocada, a dinâmica e sincronização de instrumentistas, seja em solo ou em conjunto, mas, o expert envolve muito mais do que possuir tais habilidades, o que determina que o músico atinja o nível de expert é a sua capacidade de provar sem falhas todas essas habilidades ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo não alterando a obra do compositor. 	Comment by Taís: Frase muito longa.
O autor afirma que um aluno pode ter a capacidade de tocar uma passagem com a dinâmica apropriada, mas, pode perder o controle da dinâmica assim que lhe pedem que acrescente algum tipo de fraseado, e podem perder estas duas características se lhe pedem que faça um terceiro ajuste. Cada habilidade está presente, mas sua utilização impede de dar uma atenção significativa aos outros aspectos. De acordo com o autor “podemos expressar isso em termos teóricos tradicionais dizendo que cada habilidade requer alocação de atenção a partir de um pool limitado de recursos de atenção. De um modo ou de outro, o expert conseguiu contornar essa limitação” (Sloboda, 1990).	Comment by Taís: ???
Nessa fase o aluno acredita com consegue tocar uma peça musical tão bem aprendida que estaria tocando de forma automática, alguns músicos descrevem esse processo como o ‘flutuar’ das mãos sobre o instrumento, que exige um aparato de conhecimento técnico e estratégias para tal desempenho. Concluindo essa última fase da performance, é notável a “existência de um conhecimento dos agrupamentos ou padrões de larga escala dentro da música, que controla a execução” (Sloboda, 1990), o aluno expert executa, corrige e adequa técnicas e iniciativas para melhorar seu desempenho musical.	Comment by Taís: Qual? Você continua no mesmo assunto?
Referência?
O que achou do texto? O autor é convincente? Seus argumentos são fundamentados? Comenta outras pesquisas na área?

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