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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ADREANE CAVASIN FERREIRA, 788757
PORTFÓLIO
UTA...
MÓDULO A – FASE I
CIDADE
2018
O DESAFIO NO PROCESSO DE INCLUSÃO E SUA CONTRADIÇÃO AO CARÁTER EXCLUDENTE DA SOCIEDADE CAPITALISTA
	Segundo Sueli Fernandes na sua obra “Fundamentos para a Educação Especial”
A educação especial é uma área de estudo relativamente nova no campo da pedagogia. Ate o século XVI, não havia na sociedade a preocupação em oferecer atendimento educacional às pessoas consideradas “diferentes” das demais. Na contemporaneidade, a chamada sociedade inclusiva desestabiliza concepções e estruturas sociais cristalizadas e denuncia atitudes de preconceito e marginalização a grupos minoritários, como é o caso de pessoas com deficiência. Na educação, são questionados teoria e práticas que têm foco o aluno ideal. (FERNANDES, 2013,p.27)
	
	Sendo assim, de acordo com a lei DO DIREITO À EDUCAÇÃO CAPÍTULO IV - Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
	Para tanto, o presente trabalho no qual será confrontado a lei e o dia a dia na escola, será desenvolvido embasado na lei, nas conformidades e inconformidades observadas na escola eleita para a realização do estudo. Objetivando assim, refletir sobre o que foi observado na escola escolhida no que diz respeito à educação inclusiva.
	Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
	 II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena; 
	Observou-se que, em muitos espaços não possuem rampas de acesso a cadeirantes, e tão pouco demarcações que possibilite acesso a deficientes visuais, encontrando-se muitas rampas e escadas. 
	Em relação à aprendizagem há disponibilização de segundos professores para alunos com deficiência, embora estejam isolados em na sala de aula, restritos a seus professores na sua grande maioria ou ainda quando mesmo que tenham direito possuem um professor auxiliando. Muitas vezes há apenas o professor da sala de aula, tendo que dar conta de uma sala numerosa e fazer atividade diferenciada para o aluno deficiente.
	Podemos concluir dessa forma, que não existe uma inclusão desse aluno deficiente, apenas uma forma maquiada de inclusão, uma vez que no decorrer do processo de aprendizagem o mesmo muitas vezes é privado do contato com os materiais por não apresentar adequação dos mesmos. Ou então, o professor precisava se reinventar e buscar novos métodos que contemple e supre a deficiência de materiais.
	III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
	Ao conversarmos com segundo professores percebeu-se que não há projetos pedagógicos nem atendimento especializado, pois, a maioria dos professores é graduado em pedagogia, apenas com algum curso na área de inclusão ou como trabalhar com a deficiência do aluno. Relatado pelos mesmos que ainda não é uma exigência por parte da Secretaria de Educação do Estado. 
	Por tanto, conforme afirma a lei - “garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia”, passa a ser somente teoria, igualmente a sua autonomia perante o exercício como cidadão.
	IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
 	Constatou-se que o segundo professor adequa o conceito do conteúdo científico e de forma lúdica explica ao aluno. O aluno passa o período de aula em sala junto aos demais alunos. Salientamos que o aluno que não possui segundo professor, mas também não consegue acompanhar o desempenho da turma, faz o que consegue com auxílio do professor ou algum colega. No entanto percebemos que não é a forma necessária para evolução do aluno com deficiência. 
	XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistida, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;
	Em relação ao ensino de Libras ou do Sistema Braille, na escola visitada, não tem, pois, não possui nenhum aluno que deficiência visual ou auditiva.
	Podemos concluir que existe ainda um longo caminho a ser percorrido em relação à inclusão do “diferente” no âmbito escolar na sociedade. A mesma está condicionada a mudanças no conjunto das instâncias que idealizam, planificam e executam as políticas curriculares, adotando-se princípios de diferenciação para o atendimento às singularidades na apropriação do conhecimento desses alunos. 
	Além de estudo conscientização e discussão sobre o tema para que a inclusão de fato ocorra na sociedade. 
Referência Bibliográfica
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para a educação especial. Curitiba: InterSaberes, 2013.
Referências Bibliográficas

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