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Slide 5 Obrigação de Dar 4 (1)

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Professora 
Vera 
Carmem
Avila
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
AULA 5
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR: 
Não tem por escopo transferência de propriedade, destinando-se apenas a proporcionar o uso, fruição ou posse direta da coisa, temporariamente; se caracteriza por envolver uma devolução, como, por exemplo, a que incide sobre o locatário, o depositário, (semelhante a usufruto) etc., uma vez findo o contrato, dado que o devedor deverá devolver a coisa a que o credor já tem direito de propriedade por título anterior à relação obrigacional. 
Art. 238 CC ao art. 242 CC
Sendo assim, no caso da obrigação de dar coisa certa compreender a modalidade de RESTITUIR, isto significa dizer: A DEVOLUÇÃO DA COISA RECEBIDA PELO DEVEDOR.
Por exemplo: o locatário, o comodatário deve restituir ao locador, ao comodante; a coisa recebida.
O depositário (devedor) deve restituir ao depositante (credor) aquilo que recebeu para guardar e conservar.
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
MELHORAMENTO
Para o melhoramento, ou aumento, oriundo de trabalho, ou dispêndio do devedor, equipara-se às benfeitoras, para efeito de ressarcimento do credor. Importa distinguir se o devedor estava de boa-fé ou má-fé. 
Estando de boa-fé, tem direito à indenização dos aumentos, ou melhoramentos, necessários e úteis e levantamento quanto aos voluptuários, se não for pago o respectivo valor. 
Se o devedor estava de má-fé, só terá direito à indenização dos acréscimos necessários, não lhe assiste portanto, o direito de ser ressarcido pelos melhoramentos úteis, nem o de levantar os de mero recreio ou deleite. Art 1.220 CC.
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
PERECIMENTO SEM CULPA
Quanto ao perecimento ou deterioração da coisa a ser restituída, o Código Civil prevê o seguinte: 
 Art. 238. “Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição*, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda”.   * a restituição
No caso da simples deterioração da coisa sem culpa do devedor, o credor fica obrigado a receber a mesma no estado em que se encontra e sem direito a indenização. 
Art. 240. “Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; (...)”.
COM CULPA
Porém, se a coisa a ser restituída se perder por culpa do devedor, este deverá responder pelo equivalente mais perdas e danos. 
Art. 239. “Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos”.
Sendo a deterioração por culpa do devedor, vale a mesma regra do art. 239, ou seja, a imposição ao devedor de responder pelo equivalente, mais perdas e danos.
MELHORAMENTO
Ocorrendo melhoramentos, acréscimos ou frutos nas obrigações de restituir, e se estes se agregam a coisa principal sem que tenha havido vontade ou despesas por parte do devedor, o credor as receberá e esta desobrigado de indenizar. 
Art. 241. “Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização”.
SE HOUVE DESPESAS
Por outro lado, se houve trabalho ou dispêndio por parte do devedor, devem ser aplicadas as regras que dizem respeito aos efeitos da posse, quanto as benfeitorias realizadas. 
Art. 242. “Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé”.
BENFEITORIAS NA POSSE
Se forem benfeitorias necessárias ou úteis, o devedor de boa-fé terá direito à indenização.  
Se benfeitorias voluptuárias, o devedor poderá retirá-las se não for pago o valor devido, mas desde que não cause prejuízo a coisa principal.
SE GERAR FRUTOS
No caso da obrigação de restituir gerar frutos, será verificado o animo do devedor, ou seja, se sua ação foi de boa-fé ou de má-fé.  
Parágrafo único do art. 242. “Quanto aos frutos* percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé”.  
Sendo de boa-fé, terá direito aos frutos percebidos. 
Mas os frutos pendentes deverão ser restituídos, ao tempo que cessar a boa-fé, deduzidas as despesas de produção e custeio.
Estando o devedor de má-fé, deverá responder por todos os frutos colhidos e percebidos, e também pelos que deixou de perceber por sua culpa.
Não sendo possível a restituição, deverá indenizar o credor com o equivalente em dinheiro.

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