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MANUAL DE EXAMES LABORATORIAIS

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LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 1 
NOME DO EXAME: ABO-FATOR Rh 
 
Código: ABORH, ABO 
 
Sinonímia: Sorotipagem, ABO-Rh, grupo sanguíneo, tipagem sanguínea. 
 
Amostra Biológica: Sangue com anticoagulante EDTA. 
 
Volume mínimo: 2,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 15 dias entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório 
 
Método: Hemaglutinação com soro específico. 
 
Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA 
 
Interferentes: Transfusão recente com sangue incompatível, crioaglutininas, anemias hemolíticas 
com Coombs direto positivo. 
 
Valores de referência: Não aplicável 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil para a determinação do tipo sanguineo antes de 
transfusão, perfil pré-natal para aconselhamento, preparo pré-operatório, na suspeita de 
incompatibilidade materno-fetal e na seleção de gestantes para imunoterapia anti-D (prevenção de 
sensibilização quando o feto é D positivo). 
 
Exames relacionados: Teste de Coombs. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 2 
NOME DO EXAME: ÁCIDO LÁTICO 
 
Código: LAC 
 
Sinonímia: Lactato ou ácido lático. 
 
Amostra Biológica: plasma venoso ou arteial colhito com fluoreto. 
 
Volume mínimo: 1 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: O paciente deve estar em repouso. 
 
Método: enzimático colorimétrico. 
 
Materiais de Coleta: tubo fluoretado. 
 
Interferentes: Ácido ascórbico mesmo em baixas concentrações induz a resultados falsamente 
diminuídos. Hemoglobina em baixa concentração (hemólise discreta) não interfere. Bilirrubina até 
10 mg/dl também não interfere. 
 
Valores de referência: Plasma arterial: 3,0 a 7,0 mg/dl 
 Plasma venoso: 5,7 a 22,0 mg/dl 
 
Interpretação Clínica: Em medicina esportiva, entre atletas expostos a um mesmo exercício-
padrão, pode avaliar os resultados de melhor preparo físico através da comparação de seus delta 
ácido lático ou delta lactato: 
Delta= lactato após o exrecício menos lactato em repouso. 
 
Exames relacionados: gasometria arterial e venosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 3 
NOME DO EXAME: ÁCIDO ÚRICO 
 
Código: URICO 
 
Sinonímia: Uricemia. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas. 
 
Método: Enzimático Trinder 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Vários diuréticos, álcool, salicilatos em pequenas doses e anti-neoplásicos 
aumentam os níveis do ácido úrico in vivo. A presença de ácido ascórbico produz resultados 
falsamente diminuídos 
 
Valores de referência: Homens: 2,5 a 7,0 mg/dl 
 Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dl 
 
Interpretação Clínica: A determinação do ácido úrico é útil no diagnóstico das hiperuricemias, 
como as encontradas na gota, calculose, nefropatia úricas, insuficiência renal, em neoplasias, 
leucemias, linfomas, mieloma, policitemia, toxemia da gravidez, psoríase, glicogenose tipo 1. 
Associa-se com hiperlipidemia, obesidade, diabetes, ingestão de álcool, acromegalia, sarcoidose e 
hipertensão. Encontra-se diminuído em situações como: síndrome de Fanconi, doença de Wilson, 
secreção inapropriada de hormônio antidiurético; diminui ainda sob efeito de drogas como 
alopurinol, aspirina em altas doses, contrastes radiológicos, altas doses de vitamina C. 
 
Exames relacionados: Ácido úrico urinário, provas de atividade reumática, pesquisa de fator 
reumatóide. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 4 
NOME DO EXAME: ÁCIDO ÚRICO NA URINA DE 24 HORAS 
 
Código: URICU 
 
Sinonímia: Uricosúria. 
 
Amostra Biológica: Urina de 24 horas. 
 
Volume mínimo: 5,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do paciente: A coleta de urina segue as orientações abaixo: 
• Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. 
• Colher todas as urinas por um período de 24 horas. 
• Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. 
• Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos em geladeira. 
 
Método: Enzimático Trinder 
 
Materiais de Coleta: Coletores plásticos de 500 a 1000 ml fornecidos conforme diurese do cliente. 
 
Interferentes: Vários diuréticos, álcool, salicilatos em pequenas doses e anti-neoplásicos 
aumentam os níveis do ácido úrico in vivo. Presença de ácido ascórbico produz resultados 
falsamente diminuídos 
 
Valores de referência: 250 a 750 mg/24h 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiperuricosúrias, encontrando sua 
indicação principal para a verificação de clientes com tendências a calculoses. Hiperuricosúria 
ocorre, isolada ou associada a outros distúrbios metabólicos, em aproximadamente 15 % destes 
Clientes. Dietas ricas em purinas causam aumento na uricosúria, mas nem sempre é 
acompanhada de hiperuricemia. 
 
Exames relacionados: Ácido úrico sérico. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 5 
NOME DO EXAME: ALBUMINA 
 
Código: ALBUM 
 
Sinonímia: Albuminemia. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas. 
 
Método: Colorimétrico Verde de Bromocresol. 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Lipemia, hemólise, hiperbilirrubinemia. 
 
Valores de referência: 3,5 a 5,5 g/l 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação diagnostica das hipoproteinemias, quer 
por defeito de síntese protéica (hepatopatias, desnutrição), quer por perda protéica (síndrome 
nefrótica, enteropatia com perda protéica). 
 
Exames relacionados: Proteínas e Eletroforese de proteínas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 6 
NOME DO EXAME: ALBUMINA URINÁRIA 
 
Código: ALBU 
 
Sinonímia: Urina de 24 horas 
 
Amostra Biológica: Uirna 
 
Volume mínimo: alíquota de 10 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Manter refrigerada. 
 
Preparo do Cliente: coleta de urina de 24 horas 
 
Método: Colorimétrico Verde de Bromocresol. 
 
Materiais de Coleta: frasco de 2 litros 
 
Interferentes: hemoglobinúria ou hematúria. 
 
Valores de referência: 50 a 150 mg/24 horas 
 
Interpretação e Comentários: 
 
Exames relacionados: Proteínas urinárias, proteínas séricas e eletroforese de proteínas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 7 
NOME DO EXAME: ALFA-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA 
 
Código: ALFA 
 
Sinonímia: mucoproteínas, orosomucoídes, seromucoídes. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum 
 
Método: Turbidimétrico 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: lipemia e hemólise. 
 
Valores de referência: 47 a 125 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil na vigência de processos infeccciosos e/ou 
inflamatórios. É um dos melhores indicadores de atividade inflamatória. Diminui na desnutrição, em 
hepatopatias severas, enteropatias, e na gravidez. 
 
Exames relacionados: mucoproteínas, PCR, alfa 1 anti-tripsina, haptoglobina.LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 8 
NOME DO EXAME: AMILASE 
 
Código: AMILA 
 
Sinonímia: Amilasemia 
 
Amostra Biológica: Soro 
 
Volume mínimo: 0,5 ml de soro 
 
Estabilidade e conservação: Estável por 6 horas entre 15 e 25 ºC e vários meses entre 2 e 8 ºC. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas para a dosagem no soro. 
 
Método: Colorimétrico 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Anovulatórios e diuréticos podem aumentar os níveis da substância, in vivo. 
Contaminação das amostras com saliva resulta em níveis elevados. 
 
Valores referência: 60 a 160 U/l 
 
Interpretação e Comentários: A determinação no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e 
parotidites. Aumentos são vistos também em infarto ou perfuração intestinal, peritonite, gravidez 
ectópica, apendicite, doenças de vias biliares, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares 
ou ovarianos, traumas e queimaduras. Na insuficiência renal há aumentos, mas raramente 
chegando a níveis 3 vezes superiores ao normal. Valores elevados no líquido ascítico ocorrem em 
pancreatites e perfurações intestinais, no líquido pleural, aumenta em perfurações do esôfago ou 
na pancreatite com formação de fístula. Nos líquidos cavitários o valor deve ser superior ao normal 
pelo menos 3 vezes para atingir valor diagnóstico. 
 
Exames relacionados: TGO, TGP, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas, Gama GT. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 9 
NOME DO EXAME: ANTIBIOGRAMA 
 
Código: ANTIB. 
 
Sinonímia: Sensibilidade a antibióticos, teste de Kirby-Bauer, prova de sensibilidade, sensibilidade 
a antimicrobianos. 
 
Amostra Biológica: Cultura positiva ou germe isolado. 
 
Volume Mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Manter a cepa em condições de temperatura e ambiente de acordo 
com as características do germe isolado. 
 
Preparo do Cliente: Não Aplicável 
 
Método: Disco difusão de Kirby-Bauer. 
 
Materiais de coleta: Não aplicável 
 
Interferentes: Uso de Antibióticos 
 
Valores de referência: O resultado do antibiograma é expresso como sensível (S), resistente (R) 
ou moderadamente sensível (P) ao antibiótico testado, de acordo com tabela internacional de 
referência. Tais critérios guardam relação com os níveis habitualmente atingíveis no plasma. 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no tratamento das infecções bacterianas, onde o 
antibiograma pode orientar quais os antibióticos a que a bactéria é sensível ou resistente. 
Não é realizado se a bactéria for considerada não patogênica (ex. Staphylococcus coagulase 
negativa em materiais como secreção uretral, ou bacilos difteróides em secreção vaginal). 
 
Exames relacionados: Cultura de diversos materiais. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 10 
NOME DO EXAME: ANTIESTREPTOLISINA O 
 
Código: ASLO 
 
Sinonímia: ASLO, sorologia para estreptococcias. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 6 horas. Em crianças abaixo de 2 anos recomenda-se a coleta 
antes da próxima alimentação. 
 
Método: Aglutinação em látex. 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise ou lipemia excessivas. 
 
Valores de referência: Até 200UI/ml 
 
Interpretação e Comentários: É utilizado para o diagnóstico de estreptococcias por 
estreptococcos beta hemolítico do grupo A. 
 
Exames Relacionados: Provas de Atividade reumática, Alfa1 glicoproteína, PCR, VHS. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 11 
 
NOME DO EXAME: AUTOVACINA 
 
Código: AUTO 
 
Sinonímia: Vacina Antígena 
 
Amostra Biológica: Secreção de orofaringe, de furúnculo, de amígdalas ou qualquer outro 
material. 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Conservação é feita em geladeira entre 2 e 8oC. 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável. 
 
Método: Diluição e esterilização pelo calor do(s) microrganismo(s) isolado(s) do próprio paciente. 
 
Materiais de coleta: Placas para cultura 
 
Interferentes: Antibióticos. 
 
Valores de referência: Não aplicável. 
 
Interpretação Clínica: Utilizada no tratamento complementar de determinadas infeções 
bacterianas de caráter crônico ou recidiante como faringites e amidalites, furunculose, sinusites e 
outras, e também como tratamento auxiliar em processos alérgicos associados, tais como renite, 
bronquite, etc. 
 
Exames relacionados: Cultura, antibiograma. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 12 
 
NOME DO EXAME: BACTERIOSCOPIA EM GERAL 
 
Código: BACTE 
 
Sinonímia: Gram. 
 
Amostra Biológica: Qualquer Amostra Biológica ou materiais correlatos. 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Os esfregaços preparados em duas (2) ou três (3) lâminas, com a 
amostra biológica coletada podem ser conservadas, após fixação pelo calor, sem coloração, por 
prazo indeterminado. 
 
Preparo do Cliente: Evitar interferentes locais, como pomadas, mercúrio cromo, iodo e outros, 
evitar o uso de antibióticos nos 3 dias que antecedem o exame. 
 
Método: Microscopia após coloração pelo método de Gram. 
 
Materiais de Coleta: Swab, lâmina com extremidade fosca, alça de platina, espátula de Ayres. 
Para líquidos biológicos, utilizar frasco estéril. 
 
Interferentes: Uso de pomadas, Iodo, Mercúrio e outros de maneira tópica. 
 
Valores de referência: Não Aplicável 
 
Interpretação e Comentários: O exame bacterioscópico através da coloração pelo Gram permite 
a observar a presença de bactérias e seus tipos morfológicos, bem como de fungos, leucócitos e 
outros elementos celulares. 
 
Exames relacionados: Cultura, antibiograma. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 13 
NOME DO EXAME: BETA HCG 
 
Código: PACK 
 
Sinonímia: HCG, Teste de gravidez no sangue. 
 
Amostra Biológica: Soro 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 2 meses a 20 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Imunocromatografia 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Valores de referência: Negativo 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico precoce da gravidez. Não tem valor na 
avaliação de tempo gestacional. 
 
Exames relacionados: Não aplicável 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 14 
NOME DO EXAME: BILIRRUBINAS TOTAIS E FRAÇÕES (Bilirrubina Total, Direta e Indireta) 
 
Código: BILI 
 
Sinonímia: Bilirrubinemia. 
 
Amostra Biológica: Soro protegido da luz. 
 
Volume mínimo: Adultos: 1,0 ml. Recém-nascidos: 0,3 ml 
 
Estabilidade e conservação: Colher sangue, separar o soro e proteger da luz se o exame não for 
realizado imediatamente. Amostra protegida da luz é estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 
ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 3 horas. Recém-nascido: antes da próxima mamada 
 
Método: Sims – Horn 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador, e após a coleta deve ser protegido 
da luz. 
 
Interferentes: Lipemia, intensa hemólise e Luz. 
 
Valores de referência: Bilirrubina Total: até 1,2 mg/dl 
Bilirrubina Direta: até 0,4 mg/dl 
 Bilirrubina Indireta: até 0,8 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: A determinação é útil na avaliação de hepatopatias e de quadros 
hemolíticos. Também é utilizada na avaliação da icterícia do recém-nascido. 
 
Exames Relacionados: TGO, TGP, Gama GT, Fosfatase Alcalina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUALDE EXAMES 
 
 Página 15 
NOME DO EXAME: CÁLCIO IÔNICO 
 
Código: CAIO, CALIO. 
 
Sinonímia: Calcemia ou cácio ionizável. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra 24 horas entre 2oC e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: cálculos 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interferentes: Uso crônico de diuréticos, uso de vitamina D, e antiácidos podem aumentar a 
calcemia; corticosteróides, uso agudo de diuréticos, insulina, podem diminuí-Ia. 
 
Valores de referênicia: 4,6 a 5,4 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico e seguimento de distúrbios do 
metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas com 
repercussões no seu metabolismo. Valores elevados são encontrados no hiperparatiroidismo 
primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, em particular tumores de mama, 
pulmões e rins e mieloma múltiplo. Certos tumores podem provocar hipercalcemia sem 
envolvimento ósseo. Sarcoidose e alguns linfomas induzem hipercalcemia. Esta pode ainda ser 
vista na tirotoxicose, acromegalia, intoxicação por vitamina D, excesso de antiácidos e na fase 
diurética de necrose tubular aguda. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatiroidismo 
primário e/ou pós-cirúrgico, no pseudohipoparatiroidismo em déficit da vitamina D, insuficiência 
renal crônica pancreatite aguda, hipofunção hipofisária, acidose crônica e hipoalbuminemia. 
 
Exames relacionados: Fósforo sérico, PTH, creatinina, proteínas séricas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 16 
NOME DO EXAME: CÁLCIO NA URINA DE 24 HORAS 
 
Código: CA24H 
 
Sinonímia: Calciúria. 
 
Amostra Biológica: Urina de 24 horas. 
 
Volume mínimo: 10 ml 
 
Estabilidade e conservação: Urina colhida com conservante ácido (HCl a 50%, 20 ml por litro de 
urina). Amostra estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Na rotina o Cliente segue sua dieta normal. A critério do médico assistente o 
Cliente pode ser orientado para ingerir dieta pobre em cálcio. A coleta de urina segue as 
orientações abaixo: 
• Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. 
• Colher todas as urinas por um período de 24 horas. 
• Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. 
• Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos a temperatura ambiente. 
• Atenção, manipular os frascos contendo ácido com muito cuidado, guardar longe do alcance 
de crianças. Em caso de acidente, lavar o local com água abundante. 
 
Método: cinético 
 
Materiais de Coleta: Garrafas com capacidade entre 500 e 1000 ml contendo 5 mL de HCl a 50%. 
 
Interferentes: A calciúria pode aumentar, por efeito in vivo, com o uso de acetazolamida, cloreto 
de amônio, corticosteróides, vitamina D e diuréticos (efeito inicial). Diminui com o uso crônico de 
diuréticos, bicarbonato, estrógenos, lítio, anovulatórios. 
 
Valores de referência: 60 a 200 mg/24 horas 
 
Interpretação e Comentários: A determinação é útil, sobretudo na avaliação de cálculo renal e 
eventualmente no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, 
mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose e outros distúrbios 
associados. 
 
Exames relacionados: Cálcio e fósforo séricos fosfatase alcalina, uricosúria de 24 horas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 17 
 
NOME DO EXAME: CÁLCIO TOTAL 
 
Código: CA 
 
Sinonímia: Calcemia. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra 1 dia 2 e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Arsenazo 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interferentes: Uso crônico de diuréticos, uso de vitamina D, e antiácidos podem aumentar a 
calcemia; corticosteróides, uso agudo de diuréticos, insulina, podem diminuí-Ia. 
 
Valores de referência: de 8,0 a 11,0 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico e seguimento de distúrbios do 
metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas com 
repercussões no seu metabolismo. Valores elevados são encontrados no hiperparatiroidismo 
primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, em particular tumores de mama, 
pulmões e rins e mieloma múltiplo. Certos tumores podem provocar hipercalcemia sem 
envolvimento ósseo. Sarcoidose e alguns linfomas induzem hipercalcemia. Esta pode ainda ser 
vista na tirotoxicose, acromegalia, intoxicação por vitamina D, excesso de antiácidos e na fase 
diurética de necrose tubular aguda. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatiroidismo 
primário e/ou pós-cirúrgico, no pseudohipoparatiroidismo em déficit da vitamina D, insuficiência 
renal crônica pancreatite aguda, hipofunção hipofisária, acidose crônica e hipoalbuminemia. 
 
Exames relacionados: Fósforo sérico, PTH, creatinina, proteínas séricas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 18 
 
 
NOME DO EXAME: CAPACIDADE DE LIGAÇÃO DO FERRO 
 
Código: CAPFE 
 
Sinonímia: TIBC, Saturação da transferrina, CFF. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 4 dias entre 15 e 25 ºC e 6 dias entre 2 e 8 ºC .. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Preferencialmente realizar a coleta pela manhã. 
 
Método: Goodwin modificado 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interferentes: Hemólise 
 
Valores de referência: Capacidade latente de ligação de ferro - 140 a 180 ug/dL 
 Capacidade total de ligação de ferro - 250 a 410 ug/dl 
 Índice de saturação de Transferrina - 20 a 50% 
 
Interpretação e Comentários: Siderofilina, ou tranferrina é a proteína plasmática responsável pelo 
transporte do ferro. Sua determinação é útil na investigação das anemias microcíticas e da 
hemocromatose. Na hemacromatose, o seu grau de saturação com ferro está acima do normal, ao 
contrário dos estados de carência de ferro onde se encontra diminuída. 
 
Exames relacionados: Hemograma, ferro sérico, Transferrina, Ferritina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 19 
 
 
NOME DO EXAME: CÉLULAS LE 
 
Código: LE. 
 
Sinonímia: Células do Lúpus eritromatoso ou fenômeno LE 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 e 3 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Direto. 
 
Valores de referência: Negativo 
 
Interferentes: Não aplicável. 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interpretação e Comentários: Está presente em doenças auto-imunes e no Lúpus eritromatoso 
sistêemico. 
 
Exames relacionados: Hemograma 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 20 
NOME DO EXAME: CHAGAS 
 
Código: CHAGA, TRIPA. 
 
Sinonímia: Machado Guerreiro, pesquisa de anticorpos anti-Tripanossoma cruzi, sorologia para 
tripanossomíase. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 e 3 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Hemaglutinação. 
 
Valores de referência: Não Reagente 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Amostras de soros, recentemente colhidas, contêm muitas aglutininas naturais 
contra uma grande variedade de epítopos antigênicos, que podem permanecer ativas quando da 
diluição das amostras com 2 mercaptoetanol e utilização imediata. 
Placascom cargas eletrostáticas. Evita-se as colocando sobre papel ou pano úmido 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interpretação e Comentários: Teste útil no diagnóstico da infecção pelo Tripanossoma cruzi, que 
pode corresponder à doença de chagas ou a quadros de infecção latente, sem qualquer expressão 
clínica. Reações falsas positivas ocorrem com freqüência em clientes com leishmanioses. 
 
Exames relacionados: Hemograma 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 21 
NOME DO EXAME: CITOLOGIA DE SECREÇÃO CONJUNTIVAL 
 
Código: CTOLO 
 
Sinonímia: Citograma ou Citologia de secreção conjuntival e Pesquisa de Eosinófilos 
 
Amostra Biológica: Raspado da Mucosa ocular 
 
Volume Mínimo: Não aplicável. 
 
Estabilidade e conservação: Não aplicável. 
 
Preparo do Cliente: Não usar medicação tópica nas 24 horas que antecedem o exame. 
 
Método: Estudo citológico após coloração pelo Método Leishman. 
 
Materiais de coleta: “Swab”, lâminas. 
 
Interferentes: Medicação tópica. 
 
Valores de referência: Não aplicável 
 
Interpretação Clínica: Exame utilizado para caracterizar processos alérgicos, inflamações ou 
infecçãoes da área ocular. 
 
Exames relacionados: Rasts específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 22 
NOME DO EXAME: CITOGRAMA NASAL 
 
Código: CITOG, CINAS 
 
Sinonímia: Citograma ou Citologia Nasal e Pesquisa de Eosinófilos 
 
Amostra Biológica: Raspado da Mucosa Nasal 
 
Volume Mínimo: Não aplicável. 
 
Estabilidade e conservação: Não aplicável. 
 
Preparo do Cliente: Não usar medicação tópica nas 24 horas que antecedem o exame. 
 
Método: Estudo citológico após coloração pelo Método Leishman. 
 
Materiais de coleta: “Swab”, lâminas. 
 
Interferentes: Medicação tópica. 
 
Valores de referência: Não aplicável 
 
Interpretação Clínica: Exame utilizado para caracterizar as renite, nos processos alérgicos (asma, 
renites) ocorre o aumento de mastócitos e/ou eosinófilos. 
 
Exames relacionados: Rasts específicos. 
 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 23 
NOME DO EXAME: CK-MB 
 
Código: CKMB 
 
Sinonímia: Não aplicável 
 
Amostra Biológica: Soro deve ser protegido da luz. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 24 horas entre 15 e 25 ºC e 7 dias entre 2 e 8 ºC , protegido da luz. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Cinético UV 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Lipemia, hemólise. 
 
Valores de referência: até 24 U/L 
 
Interpretação e Comentários: Este exame associado a determinação das atividades de CK total, 
TGO, DHL total, tem a finalidade de diagnosticar e acompanhar a ocorrência e evolução de infarto 
do miocárdio. Alterações significativas da fração CKMB ocorrem mais precocemente do que as da 
CK total. OS valores máximos são obtidos após 12 e 24 horas do Infarto do miocárdio (IM), mas 
níveis anormais ja podem ser observados 4 a 6 horas após isquemia. Resultados falso-positivos 
podem ocorrer em algumas doenças neurológicas. Resultados falso-negativos podem se 
observados quando o exame é realizado muito precocemente, antes de 2 horas, ou 48 horas após 
o IM. 
 
Exames relacionados: DHL, TGO, Aldolase, CPK total. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 24 
NOME DO EXAME: CLEARENCE DE CREATININA 
 
Código: CLEAR 
 
Sinonímia: Creatininúria, Depuração da cretinina endógena. 
 
Amostra Biológica: Soro e Urina de 24. 
 
Volume mínimo: 5 ml de Urina e 0,5 ml de soro 
 
Estabilidade e conservação: Urina -7 dias ente 2 e 8 ºC e 3 meses a 10 ºC negativos. 
 Soro -1 semana entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas para coleta do sangue. A coleta de urina segue as 
orientações abaixo: 
• Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. 
• Colher todas as urinas por um período de 24 horas. 
• Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. 
• Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos em geladeira. 
 
Método: Picrato Alcalino (Jaffé). 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador para o sangue, e garrafas de 500 a 
1000 ml sem aditivo para a coleta da urina. 
 
Interferentes: Cefalosporinas, ácido ascórbico e levodopa interferem positivamento no exame. 
 
Valores de referência: Homens - 97 a 137 ml/minuto 
 Mulheres - 88 a 128 ml/minuto 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação funcional renal. A depuração está 
diminuída em nefropatias agudas e crônicas e sua determinação é útil no acompanhamento 
desses pacientes. Na insuficiência renal terminal o teste é usado para indicar estados onde 
processos dialíticos se tornam imperiosos. Pode estar aumentada em diabetes (fase inicial), 
hipertiroidismo, acromegalia. 
 
Exames relacionados: Uréia urinária, Creatinina urinária, Uréia e Creatinina sérica. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 25 
 NOME DO EXAME: CLORETOS 
 
Código: CL, CLORO, CLOSU, CLSU. 
 
Sinonímia: Cloro 
 
Amostra Biológica: Soro, urina, liquor, suor ou saliva. 
 
Volume mínimo: Soro, suor, urina ou líquor- 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Soro: Estável 7 dias entre 15 e 25 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 Urina: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 Líquor: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 Suor: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Manter a dieta usual. 
 
Método: Colorimétrico 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interferentes: Diuréticos aumentam a excreção de cloro. 
 
Valores de referência: Soro 96 a 105 mEq/l 
 Líquor 118 a 132 mEq/l 
 Suor Até 40 mEq/l 
 Urina 170 a 254 mEq/l 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação do metabolismo hidro-salino e na 
avaliação de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. 
 
Exames relacionados: Sódio, potássio, pH e bicarbonato. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 26 
NOME DO EXAME: COAGULOGRAMA 
 
Código: COAII, COAI 
 
Sinonímia: Conjunto de exames composto por Contagem de plaquetas Tempo de sangramento, 
Tempo de protrombina, Tempo de tromboplastina parcial ativada e Prova do laço. 
 
Amostra Biológica: Sangue total com EDTA, Citrato de Sódio, (Plasma – citratado) 
 
Volume mínimo: Sangue em tubo seco, Sangue total com EDTA: 3,0 ml. Plasma citratado: 4,0 ml 
Estabilidade e conservação: Vide exames acima 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Vide exames individualmente. 
 
Materiais de Coleta: Tubo com EDTA e Tubo com citrato. 
 
Interferentes: Hemólise e microcoágulos. 
 
Valores de referência: Vide exames individualmente. 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico de coagulopatias, sendo 
particularmente utilizado em avaliações pré-operatórias. 
 
Exames relacionados: Fibrinogênio. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 27 
NOME DO EXAME: COLESTEROL 
 
Código: COLES 
 
Sinonímia: Colesterolemia. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas 
 
Método: Enzimático, automatizado. 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Valores de referência: Desejável - até 200 mg/dl 
 Limite superior - até 239 mg/dl 
 Elevado - acimade 240 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação de risco de aterosclerose. Encontra-se 
aumentado na hipercolesterolemia primária, na síndrome nefrótica, hipotiroidismo, diabetes 
mellitus, cirrose biliar primária e hipoalbuminemia. Níveis baixos podem ser vistos na desnutrição, 
hipertiroidismo. 
 
Exames relacionados: LDL-colesterol, HDL-colesterol, VLDL-colesterol, triglicérides. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
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NOME DO EXAME: COLESTEROL - HDL 
 
Código: HDL 
 
Sinonímia: HDL coleterol 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 12 horas, evitar alimentos ricos em gorduras e carboidratos, 
exercícios físicos prolongados e bebídas alcoolicas 24 horas antes da coleta do exame. 
 
Método: Enzimático Colorimétrico Direto – sem precipitação ou HDL –c colesterol por preciptação. 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Anticoncepicionais orais, estrógenos, aumento da dieta de carboidratos, 
colestiramine, vitamina C e clofibrato. 
 
Valores de referência: Acima de 35 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação do risco de doença aterosclerótica. A 
fração alfa (HDL) é tida como “protetora” de desenvolvimento de aterosclerose. 
 
Exames relacionados: Lipidograma, colesterol, triglicérides, LDL-colesterol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 29 
 
NOME DO EXAME: COLINESTERASE 
 
Código: COLI, COLIN, COLI1 
 
Sinonímia: Acetilcolinesterase, colinesterase aguda, CHE, pseudocolinesterase 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas 
 
Método: Cinético. 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Valores de referência: a 37ºC 4970 a 13977 U/l 
 
Interpretação e Comentários: Os agentes organofosforados e carbamatos agem inibindo a ação 
da acetilcolinesterase, provocando o acúmulo de acetilcolina endógena na junção neuromuscular, 
causando anormalidades na transmissão neuromuscular. 
 
 
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 Página 30 
 
NOME DO EXAME: COOMBS DIRETO 
 
Código: COMBD 
 
Sinonímia: Pesquisa de sensibilização eritrocitária. 
 
Amostra Biológica: Sangue total com EDTA, sangue do cordão umbilical com qualquer 
anticoagulante. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 8 horas ente 15o e 25oC. 
 
Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório. 
 
Método: Hemaglutinação com soro de coombs. 
 
Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Valores de referência: Ausência de anticorpos. 
 
Interpretação e Comentários: Teste útil no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém-
nascido, decorrentes de incompatibilidade ABO-Rh, processos auto-imunes ou induzidos por 
drogas. 
 
Exames relacionados: Coombs indireto, reticulócitos, série vermelha. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 31 
NOME DO EXAME: COOMBS INDIRETO 
 
Código: COMBI 
 
Sinonímia: Aglutininas anti-Rh 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório. 
 
Método: Hemaglutinação com soro de coombs 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise intensa. 
 
Valores de referência: Ausência de anticorpos Anti-Rh. 
 
Interpretação e Comentários: Teste útil no acompanhamento de gestantes Rh negativas que 
tiveram previamente uma sensibilização por hemácias Rh positivas (transfusão, aborto ou 
gravidez). 
 
Exames relacionados: Grupo sanguíneo fator Rh. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 32 
NOME DO EXAME: CREATINA FOSFOQUINASE 
 
Código: CPK 
 
Sinonímia: CK total, CPK, Creatina quinase. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 24 horas entre 15 e 25 ºC e 7 dias entre 2 e 8 ºC. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Cinético UV 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise. 
 
Valores de referência: de 25 a 160 U/L 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico de infarto do miocárdio e segmento de 
miopatias, incluindo dermatomiose, hipotiroidismo e doenças infeciosas com miopatia. Injeções 
intramusculares, intoxicação por barbitúricos e anfotericina B, aumentam a CPK. 
 
Exames relacionados: DHL, TGO, Aldolase, CK-MB. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 33 
NOME DO EXAME: CREATININA 
 
Código: CREAT 
 
Sinonímia: Creatininemia. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Amostra é estável 1 semana entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC 
negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas 
 
Método: Picrato Alcalino (Jaffé) 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Cefalosporinas, cetonemia elevada, hidantoinatos, ácido ascórbico, metildopa e 
trimetoprin podem interferir dando valores falsamente elevados. 
 
Valores de referência: de 0,4 a 1,3 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação da função renal. 
 
Exames relacionados: Uréia, depuração de creatinina, Urina I 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 34 
NOME DO EXAME: CULTURA DE FEZES 
 
Código: FCULT 
 
Sinonímia: Coprocultura. 
 
Amostra Biológica: Fezes recém colhidas 
 
Volume mínimo: 5 g ou "swab" anal, na impossibilidade da coleta de fezes. 
 
Estabilidade e conservação: Colher a amostra em recipiente próprio, manter em temperatura 
ambiente e enviar ao laboratório até 1 hora após a coleta. 
 
Preparo do Cliente: Suspender antibioticoterapia, se possível, por 3 dias. 
 
Método: Cultura e isolamento em meios seletivos e indicadores. Identificação em meio Rugai e 
Araújo. Bacterioscopia 
 
Materiais de coleta: Latinha para coleta de fezes, swab. 
 
Interferentes: Uso de antibióticos. 
 
Valores de referência: Negativo para bactérias enteropatogênicas. 
 
Interpretação e Comentários: A finalidade da cultura de fezes é identificar germes patogênicos 
causadores de toxinfecções e quadros de diarréia aguda ou crônica. 
 
Exames relacionados: Protoparasitológico, hemocultura em casos de salmonelose, exame direto 
das fezes, antibiograma. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 35 
NOME DO EXAME: CULTURA DE OROFARINGE 
 
Código: OCULT 
 
Sinonímia: Cultura de secreçãqo de orofaringe 
 
Amostra Biológica: Secreção da orofaringe 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: Manter o jejum; Não escovar os dentes. 
 
Método: Semear em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: Tubo com BHI, swab. 
 
Interferentes: Uso de antibióticos, desjejum, qualquer tipo de assepsia bucal. 
 
Valores de referência: Cultura Negativa 
 
Interpretação e Comentários: A finalidade da cultura de orofaringe é identificar germes 
patogênicos causadores de infecções. 
 
Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 36 
 
NOME DO EXAME: CULTURA DEPONTA DE CATETER 
 
Código: PCAT 
 
Sinonímia: Não aplicável 
 
Amostra Biológica: 5 cm da ponta de cateter 
 
Volume mínimo: Não aplicável. 
 
Estabilidade e conservação: Realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável 
 
Método: Semear o cateter diretamente em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: Tubo seco esterelizado, swab. 
 
Interferentes: Uso de antibióticos 
 
Valores de referência: Cultura negativa 
 
Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 
15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a 
possilibilidade de infecção das amostras. 
 
Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 37 
 
NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO NASAL 
 
Código: NCULT 
 
Sinonímia: Não aplicável 
 
Amostra Biológica: secreção nasal 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável. 
 
Método: Semear em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: Tubo com caldo BHI, swab. 
 
Interferentes: Uso de antibióticos 
 
Valores de referência: Cultura negativa 
 
Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 
15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a 
possilibilidade de infecção das amostras. 
 
 
Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 38 
 
 
NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL 
 
Código: TCULT 
 
Sinonímia: Não aplicável 
 
Amostra Biológica: secreção uretral 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável. 
 
Método: semear em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: tubo com caldo BHI, swab. 
 
Interferentes: uso de antibióticos 
 
Valores de referência: cultura negativa 
 
Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 
15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a 
possilibilidade de infecção das amostras. 
 
 
Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 39 
 
NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO URETRAL 
 
Código: URCUL 
 
Sinonímia: Não aplicável 
 
Amostra Biológica: secreção da uretra 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: retenção urinária 
 
Método: semear em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: tubo com caldo BHI 
 
Interferentes: assepsia e micção antes da coleta. 
 
Valores de referência: cultura negativa 
 
Interpretação e Comentários: O isolamento de outras bactérias, além da Neisseria, é discutível e 
só deve ser valorizado onde haja presença de cultura pura e ou crescimento considerável. 
 
Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 40 
 
NOME DO EXAME: CULTURA DE CONTEÚDO VAGINAL 
 
Código: VCULT 
 
Sinonímia: cultura de conteúdo vaginal 
 
Amostra Biológica: secreção vaginal 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: retenção da primeira urina da manhã não realizar assepsia., 
 
Método: semear em meios de crescimento e isolamento. Bacterioscopia 
 
Materiais de coleta: tuco com caldo BHI, swab. 
 
Interferentes: uso de antibiótico, miccção antes da coleta e assepsia. 
 
Valores de referência: cultura negativa 
 
Interpretação e Comentários: O isolamento de outras bactérias, além da Neisseria, é discutível e 
só deve ser valorizado onde haja presença de cultura pura e ou crescimento considerável. 
 
Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 41 
NOME DO EXAME: CULTURA (EM GERAL) 
 
Código: GCULT 
 
Sinonímia: Bacteriológico. 
 
Amostra Biológica: Qualquer Amostra Biológica ou materiais correlacionados. 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: Preferencialmente não estar em uso de antimicrobianos nos dias que 
antecedem o exame 
 
Método: Cultura em meios apropriados, de acordo com o material. 
 
Materiais de coleta: Swab, tubo com caldo BHI. 
 
Interferentes: Uso de antibióticos. 
 
Valores de referência: Presença de microorganismos habitualmente não patogênicos ou cultura 
negativa, dependendo do material biológico. 
 
Interpretação e Comentários: O exame bacteriológico permite avaliar e identificar a presença de 
bactérias em diversos materiais. 
 
Exames relacionados: Bacterioscopia, antibiograma. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 42 
NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO OCULAR 
 
Código: CCULT 
 
Sinonímia: Não aplicável. 
 
Amostra Biológica: secreção ocular 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a 
semeadura logo após a coleta do material biológico. 
 
Preparo do Cliente: não realizar assepsia da face no dia da coleta; não estar usando antibióticos 
ou colírios. 
 
Método: Isolamento em meios seletivos, após descontaminacão da amostra biológica quando 
necessário. Bacterioscopia 
 
Materiais de coleta: tubo com caldo BHI e swab. 
 
Interferentes: Uso de colírios ou antibióticos. 
 
Valores de referência: Cultura negativa. 
 
Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose em diversos órgãos. 
Em geral são necessárias 8 semanas para a emissão de um resultado final; porem algumas 
espécies de micobactérias podem crescer mais rapidamente. 
 
Exames relacionados: Pesquisa de BK, antibiograma, tuberculostáticos. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 43 
NOME DO EXAME: CULTURA PARA FUNGOS 
 
Código: MCULT 
 
Sinonímia: Cultura para dermatófitos, cultura para leveduras. 
 
Amostra Biológica: Amostra biológica especificada pelo médico solicitante. 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: Raspado de pele, unhas, cabelos e pelos, até 5 dias a temperatura 
ambiente. Outros materiais não refrigerar e realizar a semeadura no mesmo dia. 
 
Preparo do Cliente: Suspender medicação antifúngica tópica ou sistêmica, se possível, no mínimo 
3 dias antes da colheita da amostra biológica. 
 
Método: Cultura em meio Sabouraud 
 
Materiais de Coleta: Lâminas, placas de petri, swab, pinça, alicate de unha, alça de platina e tubo 
estéril. 
 
Interferentes: Medicamentos, principalmente os de uso tópico. 
 
Valores de referência: Cultura Negativa. 
 
Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico das infecções por fungos permitindo 
o isolamento e identificação de agentes tais como dermatófitos, Histoplasma capsulatum, 
Aspergilius sp, Candida sp, Cryptococcus neoformans e outros causadores de micoses profundas. 
 
Exames relacionados: Micológico direto,sorologia para blastomicose, paracoccidioidomicose, 
histoplasmose, candidíase, aspergilose. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 44 
NOME DO EXAME: CULTURA PARA BAAR (BK) 
 
Código: BK 
 
Sinonímia: Cultura de bacilos de Kock, cultura de BAAR, cultura para micobactérias. 
 
Amostra Biológica: Escarro, urina de 24 horas, lavado gástrico, lavado bônquico, e outras 
amostras biológicas especificadas pelo médico solicitante. 
 
Volume mínimo: Escarro 5 ml 
 Urina 5 ml 
 Lavado gástrico 5 ml 
 Lavado Brônquico 5 ml 
 Outros materiais 5 ml 
 
Estabilidade e conservação: Escarro, Urina, lavado gástrico, lavado brônquico, 24 horas entre 8 
oC e 15 oC. 
 
Preparo do Cliente: Para coleta de escarro, realizar higiene bucal sem a utilização de creme ou 
gel dental antes da coleta. Urina, realizar higiene genital a cada amostra colhida. Lavado gástrico 
ficar em jejum. 
 
Método: Isolamento em meios seletivos, após descontaminacão da Amostra Biológica quando 
necessário. 
 
Materiais de coleta: Frasco de boca larga e estéril para escarro e frasco estéril para outras 
amostras biológicas 
 
Interferentes: Uso de tuberculostáticos. 
 
Valores de referência: Cultura negativa. 
 
Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose em diversos órgãos. 
Em geral são necessárias 8 semanas para a emissão de um resultado final; porem algumas 
espécies de micobactérias podem crescer mais rapidamente. 
 
Exames relacionados: Pesquisa de BK, teste de sensibilidade a tuberculostáticos. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 45 
NOME DO EXAME: CURVA GLICÊMICA 
 
Código: GTT 
 
Sinonímia: GTT, teste de tolerância à glicose. 
 
Amostra Biológica: tubo sem aditivo ou plasma fluoretado 
 Curva classica: 0, 30, 60, 90 e 120 
 Tempos especificados pelo médico solicitante. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . 
Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC . 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 08 a 12 horas. Após colheita basal o Cliente recebe 75 g de glicose 
por via oral. Crianças recebem 1,75 g por kg de peso. Nos 3 dias que antecedem a prova, o cliente 
deve fazer uma dieta rica em carboidratos e não ingerir bebidas alcoólicas na véspera do exame. 
Será necessário colher sangue e urina e o cliente irá permanecer no laboratório em repouso. 
 
Método: Dosagem de glicose por método enzimático, automatizado. 
 
Materiais de coleta: tuco seco ou Tubo com anticoagulante Fluoreto de sódio 
 
Interferentes: Corticosteróides, estados hipercatabólicos e stress. 
 
Valores de referência: Jejum: 70 a 110 mg/dl. 
 
Interpretação e Comentários: Este teste é útil para o diagnóstico de distúrbios do metabolismo 
dos carboidratos, principalmente no Diabetes Mellitus. 
 
Exames relacionados: Glicemia, hemoglobina glicosilada, proteína glicosilada, frutosamina, 
insulina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 46 
 NOME DO EXAME: DESIDROGENASE LÁCTICA 
 
Código: DHL 
 
Sinonímia: Lactato dehidrogenase, DHL, LDH. 
 
Amostra Biológica: Soro, separar até 1 hora após a coleta. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Estável 4 dias ente 15 a 25 ºC . Não refrigerar ou congelar pois 
ocorre degradação da atividade enzimática 
 
Preparo do Cliente: Jejum mínimo de 4 horas. 
 
Método: Cinético automatizado. 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Valores de normais: 200 a 480 UI 
 
Interferentes: Hemólise aumenta a atividade, refrigeração ou congelamento diminuem a atividade.' 
 
Interpretação e Comentários: Valores elevados são encontrados em neoplasias, doenças cardio-
respiratórias com hipoxemia, anemias hemolíticas e megaloblásticas, mononucleose infecciosa e 
miopatias. No infarto do miocárdio os aumentos são notados cerca de 12 horas após, e 
usualmente se normalizam após a TGO. Aumentos são observados também no infarto pulmonar, 
hepatite, alcoolismo, infarto renal, pancreatite aguda, destruição excessiva de células, fraturas, 
obstrução intestinal. 
 
Exames relacionados: TGO, TGP, CK, isoenzimas da DHL. 
 
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 Página 47 
NOME DO EXAME: ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA 
 
Código: ELEHB 
 
Sinonímia: Estudo das hemoglobinas, pesquisa de hemoglobinopatias. 
 
Amostra Biológica: Sangue total com EDTA 
 
Volume mínimo: 2,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 15 dias entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Eletroforese em acetato de celulose com determinação densitométrica. 
 
Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA 
 
Interferentes: Transfusão sangüínea rescente 
 
Valores de referência: 
Valores de Referência 
Hemoglobina A 96,0 a 98,0% 
Hemoglobina A2 2,0 a 3,7% 
Hemoglobina fetal Até 2,0% 
Hemoglobina S Ausente 
Hemoglobina A2/C Ausente 
Hemoglobina H Ausente 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico diferencial das hemoglobinopatias. 
 
Exames relacionados: Hemograma, contagem de reticulócitos, prova de falcização, prova da 
resistência globular osmótica e prova da resistência a NaCl a 0,36%. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 48 
NOME DO EXAME: ELETROFORESE DE PROTEÍNAS 
 
Código: ELETR 
 
Sinonímia: Proteinograma eletroforético. 
 
Amostra Biológica: Soro 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 3 dias entre 2 e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Coleta deve ser realizada preferencialmente no período da 
manhã. 
 
Método: Proteínas totais - Biureto 
 Fracionamento eletroforético em acetato de celulose com leituras densitométrica 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Valores de referência: 
Proteína Total 6,58 - 8,00 g/dl 
Albumina 4,39 - 5,33 g/dl 
Alfa-1 globulina 0,16 - 0,34 g/dl 
Alfa -2globulina 0,49 - 0,85 g/dl 
Beta globulina 0,49 - 0,85 g/dl 
Gama globulina 0,64 - 1,30g/dl 
Relação albumina/globulina 1,37 - 3,14 
 
Interpretação e Comentários: Exame é útil na caracterização de disproteinemia, das quais as 
mais comuns são: 
• Hipoalbuminemia encontrada em síndrome nefrótica, cirrose hepática, desnutrição, enteropatia 
com perda protéica, processos inflamatórios crônicos. 
• Hipogamaglobulinemia primária ou secundária 
• Mieloma múltiplo ou doença de cadeias leves 
• Hipergamaglobulinemia policlonal encontrada na cirrose hepática, infecções subagudas e 
crônicas, doenças auto-imunes e algumas doenças linfoproliferativas. 
• Hipergamaglobulinemia monoclonal encontrado no mieloma múltiplo, macroglobulinemia de 
Waldenstrom e outras doenças linfoproliferativas malignas. 
 
Exames relacionados: Proteinúria, proteinúria de Bence Jones, provas funcionais hepáticas, 
mielograma. 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 49 
NOME DO EXAME: ERITROGRAMA 
 
Código: ERITR 
 
Sinonímia: Série vermelha. 
 
Amostra Biológica: Sangue Total com EDTA. 
 
Volume mínimo: 3,0 ml 
 
Estabilidade e conservação: 4 horas temperatura ambiente e 24 horas entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 2 horas 
 
Método: Automatizado STKS ou T890 e estudo morfológico em esfregaços corados com corantes 
panóticos. 
 
Materiais de Coleta: Tubo com anticoagulante EDTA. 
 
Interferentes: Hemólise, Crioaglutininas, lipemia, microcoágulos. 
 
Valores de referência: Vide Tabela anexa 
 
Interpretação e Comentários: O exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e 
seguimento das anemias e poliglobulias. 
 
Exames relacionados: Hemograma, hematócrito, hemoglobina, reticulócitos, hematimetria.LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 50 
NOME DO EXAME: ESPERMOCULTURA 
 
Código: ECULT 
 
Sinonímia: Cultura de esperma 
 
Amostra Biológica: esperma 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: A realização do exame deve começar logo após a coleta, ou no 
máximo 02 horas após. 
 
Preparo do Cliente: O Cliente deverá ter de 2 a 5 dias de abstinência sexual, não sendo 
aconselhável período de menos de 2 dias ou mais de 7 dias. 
Assepsia na glande. 
 
Método: semear em meios de crescimento e isolamento. 
 
Materiais de coleta: Frasco plástico de boca larga e estéril. 
 
Valores de referência: negativa 
 
Interferentes: uso de antibióticos. 
 
Interpretação e Comentários: Na gonorréia crônica, o fato de não se conseguir demonstrar a 
presença do gonococo não pode ser considerado como indício certo de que esta bactéria esteja 
fora de causa. Cumpre lembrar o importante papel desempenhado pela Chlamydia trachomatis nas 
uretrites não gonocócicas no homem. 
Os patógenos mais freqüentemente isolados deste material são: 
Neisseria gonorrhoeae 
Staphylococcus aureus 
Streptococcus (diversos) 
Escherichia coli 
Outras enterobactérias em geral 
A quantificação destas bactérias permite diferenciar infecção de contaminação uretral. 
Obs: Staphylococcus sp coagulase negativos são apenas relatados e realizar antibiograma apenas 
quando o médico solicitar (manter a cepa conservada no laboratório para o caso). 
 
Exames relacionados: antibiograma, espermograma. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 51 
 NOME DO EXAME: ESPERMOGRAMA 
 
Código: ESPER 
 
Sinonímia: Estudo do líquido seminal, estudo do esperma, estudo do líquido espermático. 
 
Amostra Biológica: Todo o volume de uma ejaculação. 
 
Volume mínimo: Não aplicável 
 
Estabilidade e conservação: A realização do exame deve começar logo após a coleta, ou no 
máximo 02 horas após. 
 
Preparo do Cliente: O Cliente deverá ter de 2 a 5 dias de abstinência sexual, não sendo 
aconselhável período de menos de 2 dias ou mais de 7 dias. 
 
Método: Estudo físico do esperma. Estudo morfológico a fresco e após coloração. Estudo da 
vitalidade dos espermatozóides. Dosagem de frutose 
 
Materiais de coleta: Frasco de vidro com boca larga, pré-aquecido. 
 
Interferentes: Não deve ser colhido em preservativos. Cimetidina, citotóxicos, estrógenos, 
metiltestosterona podem reduzir o número de espermatozóides. 
 
Valores de referência: 
Volume do Esperma: de 2,0 ml a 5,0 ml 
Cor: Branco/Opaco para espermograma fertilidade; Branco/Opalescente para espermograma 
vasectomia. 
Viscosidade: Normal 
Coagulação: Presente 
Liquefação: no máximo 30 minutos 
Concentração de espermatozóides: superior a 20 milhões/ml 
Vitalidade: acima de 70% de espermatozóides vivos 
Motilidade: Rápidos: 25% 
 Rápidos/Lentos: 50% 
Morfologia: Superior a 30% de formas ovais (férteis) 
Leucócitos e Hemácias: Inferior a 1000 / mm3 
 
Interpretação e Comentários: O exame é utilizado para estudo da fertilidade e controle de 
vasectomia. O número de espermatozóides diminui progressivamente após a cirurgia e em cerca 
de 30 dias, dependendo dos hábitos sexuais do Cliente, os espermatozóides poderão estar 
ausentes, ou em número muito reduzido. Disgenesias gonadais, orquite, atrofia testicular (como 
após a caxumba) e algumas drogas podem causar oligo ou azoospermia. 
 
Exames relacionados: Não Aplicável 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 52 
NOME DO EXAME: EXAME Á FRESCO 
 
Código: FRESC, FUNGO 
 
Sinonímia: Exame a fresco ou exame a fresco para fungo. 
 
Amostra Biológica: Dependente da soliciatação médica. 
 
Volume mínimo: Não aplicável. 
 
Estabilidade e conservação: o exame deve ser realizado logo ápós a coleta. 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável 
 
Método: Exame microscópico direto, à fresco. 
 
Material de Coleta: lâminas, lamínulas e solução salina fisiológica. 
 
Interferentes: pomadas ou cremes tópicos. 
 
Valores de referência: dependente do exame solicitado pelo médico 
 
Interpretação e Comentários: Exame útil nos quadros diarréicos para pesquisa de sangue, 
leucócitos, muco e protozoários nas fezes. 
A presença de grande quantidade de piócitos asssociada ou não à presença de eritrócitos, sugere 
infecção bacteriana ou retocolite ulcerativa. Ocasionalmente, ao se fazer esta pesquisa, pode ser 
encontrada também formas vegetativas de protozoários e elementos leveduriformes. 
 
Exames relacionados: bacterioscópico. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 53 
NOME DO EXAME: FALCIZAÇÃO DE HEMÁCIAS 
 
Código: FALCI 
 
Sinonímia: Pesquisa de hemácias falciformes 
 
Amostra Biológica: sangue total com EDTA 
 
Volume mínimo: 3,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Não aplicável. 
 
Método: Incubação de hemácias com metabissulfito de sódio a 2%. 
 
Materiais de coleta: Tubo com EDTA 
 
Interferentes: Hemólise 
 
Valores de referência: Negativo 
 
Interpretação e Comentários: Este é um excelente exame para diagnóstico de anemia falciforme. 
A anemia falciforme representa a froma mais grave das doenças falciformes. Seu diagnóstico 
precoce e adequada terapia são fudamentais na redução da sua morbidade e mortalidade. 
 
Exames relacionados: hemograma e eltroforese de hemoglobinas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 54 
NOME DO EXAME: FATOR REUMATÓIDE 
 
Código: LATEX 
 
Sinonímia: Látex 
 
Amostra Biológica: Soro 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum mínimo de 4 horas. 
 
Método: Reação de aglutinação em látex. 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise e lipemia 
 
Valores de referência: Negativo 
 
Interpretação e Comentários: O fator reumatóide é um auto-anticorpo, em geral da classe IgM, 
podendo também ser IgG ou IgA. A sua pesquisa e dosagem são úteis para o diagnóstico da artrite 
reumatóide. 
 
Exames relacionados: Waller Rose, PCR. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 55 
 
NOME DO EXAME: FERRO SÉRICO 
 
Código: FE 
 
Sinonímia: Ferro, Iron. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 4 dias entre 15 e 25 ºC e 6 dias entre 2 e 8 ºC. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Preferencialmente realizar a coleta pela manhã. 
 
Método: Colorimétrico Ascorbato / Ferrozine 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. 
 
Interferentes: Hemólise e lipêmia 
 
Valores de referência: 50 a 150 ug/dl 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação das anemias hipocrômicas microcíticas. 
Para uma melhor avaliação do metabolismo de ferro há a necessidade de realizar sua dosagem 
concomitantemente com a tranferrina e a ferritina. 
 
Exames relacionados: Hemograma, ferritina, Transferrina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 56 
NOME DO EXAME: FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA 
 
Código: FACPO 
 
Sinonímia: PAP 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Acificar 1 ml do soro com 0,01 ml de ácido acético 20% (V/V). A 
amostra acidificada é estável 2 dias entre 2 e 8 ºC e 1 semana a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Bessey-Lowry modificado 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise 
 
Valores de referência: 0,17 a 2,5 UI/l 
 
Interpretação e Comentários: A utilidade principal do teste é no diagnóstico e seguimento deneoplasias prostáticas. 
 
Exames relacionados: PSA total e livre. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 57 
NOME DO EXAME: FOSFATASE ÁCIDA TOTAL 
 
Código: FAC 
 
Sinonímia: EC 3.1.3.2 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Acidificar 1 ml do soro com 0,01 ml de ácido acético 20% (V/V). A 
amostra acidificada é estável 2 dias entre 2 e 8 ºC e 1 semana a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Bessey-Lowry modificado 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise 
 
Valores de referência: 0,17 a 6,5 UI/l Homens 
 0,17 a 5,5 UI/l Mulheres 
 
Interpretação e Comentários: A utilidade principal do teste é no diagnóstico e seguimento de 
neoplasias prostáticas. 
 
Exames relacionados: PSA total e livre. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 58 
NOME DO EXAME: FOSFATASE ALCALINA 
 
Código: FAL 
 
Sinonímia: FAL 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 mI. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Bowes e McComb modificado 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Drogas hepatotóxicas causam aumento, por ação in vivo. Anticoagulantes como 
fluoreto, oxalato e EDTA interferem in vitro reduzindo a atividade da enzima. 
 
Valores de referência: Adulto - 27 a 100 UI/L 
 Crianças até 12 anos - 27 a 215 UI/L 
 
Interpretação e Comentários: A determinação da fosfatase alcalina é útil na avaliação e 
acompanhamento de hepatopatias, processos colestáticos em geral e no diagnóstico e seguimento 
de processos ósseos que resultam em aumento da sua atividade. Na verdade não se trata de uma 
enzima única, mas de uma família de iso-enzimas de origens variadas, porem sua origem é 
principalmente hepática e óssea. 
 
Exames relacionados: Bilirrubinas, TGO, TGP, gama-GT, cálcio, isoenzimas da fosfatase alcalina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 59 
 NOME DO EXAME: FÓSFORO 
 
Código: P 
 
Sinonímia: P, fosfatemia, fosfato, Fósforo inorgânico sérico. 
 
Amostra Biológica: Soro, separar até 1 hora após a coleta. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: A amostra é estável 2 dias entre 15 e 25 ºC , 7 dias entre 2 e 8 ºC e 
6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 6 horas, lactantes antes da próxima mamada. 
 
Método: Colorimétrico 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise. 
 
Valores de referência: Adulto - 2,5 a 4,8 mg/dl 
 Criança - 3,0 a 7,0 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiperfosfatemias, mielona múltiplo, 
metástases ósseas, insuficiência renal crônica, hipoparatiroidismo, cetoacidose diabética; 
hipofosfatemias: hiperparatiroidismo, síndrome de Fanconi, alcoolismo agudo, síndrome de má-
absorção, deficiência de vitamina D e acidose tubular renal. 
 
Exames relacionados: Cálcio, fosfatase alcalina e ácida, calciúria, fosfatúria, hPTH, vitamina D. 
 
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 Página 60 
NOME DO EXAME: FÓSFORO NA URINA DE 24 HORAS 
 
Código: PU 
 
Sinonímia: Fosfatúria. 
 
Amostra Biológica: Urina de 24 horas 
 
Volume mínimo: 5,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Urina colhida com conservador ácido (HCl a 50%, 20 ml por litro de 
urina). Amostra estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. 
 
Preparo do Cliente: Colher a urina seguindo as orientações abaixo: 
 
• Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. 
• Colher todas as urinas por um período de 24 horas. 
• Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. 
• Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos a temperatura ambiente. 
• Atenção, manipular os frascos contendo ácido com muito cuidado, guardar longe do alcance 
de crianças. Em caso de acidente, lavar o local com água abundante. 
 
Método: Colorimétrico 
 
Materiais de coleta: Garrafas com capacidade entre 500 e 1000 ml contendo 10 ml de HCl a 50%. 
 
Interferentes: Não Aplicável 
 
Valores de referência: 340 a 1000 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação do equilibrio cálcio/fósforo do organismo. 
Excreção aumentada de fósforo ocorre em: hiperparatiroidismo, acidose tubular renal, uso de 
diuréticos e na síndrome de Fanconi. Excreção diminuída é encontrada no hipoparatiroidismo e 
pseudo hipoparatiroidismo. 
 
Exames relacionados: Cálcio e fósforo séricos, Cálcio na urina de 24 horas. 
 
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 Página 61 
NOME DO EXAME: FRAGILIDADE OSMÓTICA 
 
Código: OSMOT, OSMO 
 
Sinonímia: Prova de fragilidade osmótica, resistência osmótica das hemácias, curva de hernólise. 
 
Amostra Biológica: Sangue total com anticoagulante heparina. 
 
Volume mínimo: 2,0 ml 
 
Estabilidade e conservação: 12 horas entre 2 e 8 ºC . 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Creed 
 
Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante heparina, colher amostra de cliente normal para 
usar como controle. 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Valores de referência: 
Concentração de 
NaCl 
Valores de Referência 
020 100% 
0,25 100% 
0,30 100% 
0,35 94 a 100% 
0,40 88 a 100% 
0,45 47 a 88% 
0,50 10 a 48% 
0,55 0 a 11% 
0,60 0% 
0,65 0% 
0,70 0% 
0,75 0% 
 
 
Interpretação e Comentários: A prova de resistência globular avalia a capacidade dos glóbulos 
vermelhos em incorporar água em seu interior sem que ocorra lise da célula. Esta resistência está 
relacionada à superfície/volume do glóbulo vermelho. 
 
Exames relacionados: Hemograma, Eletroforese de Hemoglobina. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 62 
NOME DO EXAME: GAMA GT 
 
Código: GAMGT 
 
Sinonímia: GGT, Gama glutamil transferase. 
 
Amostra Biológica: Soro. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. 
 
Método: Cinético 
 
Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador 
 
Interferentes: Hemólise e lipemia 
 
Valores de referência: Homens: 12,5 a 54 UI/l 
 Mulheres: 8,0 a 34 UI/l 
 
Interpretação e Comentários: A determinação da atividade da gama GT é útil na avaliação de 
hepatopatias agudas e crônicas, estando elevada nos casos de colestase intra ou extra-hepática. 
Os níveis de gama GT também se encontram elevados na doença hepática alcoólica aguda ou 
crônica, nas neoplasias primárias ou metastáticas. 
 
Exames relacionados: TGP, GGT, Bilirrubinas. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 63 
 
NOME DO EXAME: GASOMETRIA ARTERIAL 
 
Código: GASOA 
 
Sinonímia: pesquisa de gases sanguíneos 
 
Amostra Biológica: sangue heparinizado. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml 
 
Estabilidade e conservação: exame realizado logo após a coleta 
 
Preparo do Cliente: não aplicável 
 
Método: gasometria. 
 
Materiais de coleta: seringa heaprinizada 
 
Interferentes: pré-analíticos, duirante a coleta. Formação de bolhas de ar, ausência de 
homogeinização, coágulos e excesso de heparina. 
 
Valoresde referência: 
GASOMETRIA ARTERIAL 
pH 7,36 a 7,44 
pCO2 36 a 44 mmHg 
pO2 65 a 100 mmHg 
HCO3- atual 21 a 25 mEq/l 
CO2 Total 23 a 27 mEq/l 
BE in vitro -3.0 a 3.0mEq/l 
Saturação O2 95 a 98% 
 
 
Interpretação e Comentários: A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de 
O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetrosna 
amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser de sangue arterial ou 
venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos 
resultados. Obviamente, quando se está interessado em uma avaliação da performance pulmonar, 
deve ser sempre obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a respeito da hematose e 
permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No entanto, se o 
objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria 
venosa. 
 
Exames relacionados: gasometria venosa. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
 Página 64 
NOME DO EXAME: GASOMETRIA VENOSA 
 
Código: GASOV 
 
Sinonímia: pesquisa de gases sanguíneos. 
 
Amostra Biológica: sangue heparinizado. 
 
Volume mínimo: 1,0 ml. 
 
Estabilidade e conservação: exame realizado logo após a coleta 
 
Preparo do Cliente: não aplicável 
 
Método: gasometria. 
 
Materiais de coleta: seringa heparinizada 
 
Interferentes: pré-analíticos, duirante a coleta. Formação de bolhas de ar, ausência de 
homogeinização, coágulos e excesso de heparina. 
 
 
Valoresde referência: 
GASOMETRIA VENOSA 
pH 7,31 a 7,41 
pCO2 30 a 50 mmHg 
pO2 42 a 55 mmHg 
HCO3- atual 24 a 28 mEq/l 
CO2 Total 25 a 29 mEq/l 
BE in vitro -2,4 a 2,3 mEq/l 
Saturação O2 60 a 85% 
 
Interpretação e Comentários: A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de 
O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetros na 
amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser de sangue arterial ou 
venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos 
resultados. Obviamente, quando se está interessado em uma avaliação do desempenho pulmonar, 
deve ser sempre obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a respeito da hematose e 
permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No entanto, se o 
objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria 
venosa. 
 
Exames relacionados: gasometria arterial. 
 
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NOME DO EXAME: GLICEMIA 
 
Código: GLICE 
 
Sinonímia: Glicose sérica. 
 
Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . 
Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Jejum de 8 a 12 horas para adulto, 6 horas para crianças de 1 a 5 anos e 3 
horas para cianças abaixo de 1 ano 
 
Método: Enzimático, automatizado. 
 
Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com anticoagulante fluoreto de sódio, ou com gel 
separador. 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Valoresde referência: de 70 a 110 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiper e hipoglicemias. Para o 
diagnóstico de Diabetes Mellitus é necessário valor igual ou superior a 125 mg/dL na amostra 
colhida em jejum. Em gestantes valores superiores a 105 mg/dL já são supeitos e merecem 
investigação. O diagnóstico de hipoglicemia se estabelece com valores abaixo de 50 mg/dL e 40 
mg/dL no recém-nascido. 
 
Exames relacionados: Curva glicêrnica, curva insulinêmica, glicosúria. 
 
LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES 
 
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NOME DO EXAME: GLICEMIA O´ SULLIVAN 
 
Código: GLI50 
 
Sinonímia: glicemia O´ Sullivan, sobrecarga oral de glicose. 
 
Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . 
Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: jejum de 8 horas 
 
Método: enzimático 
 
Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com gel separador, ou tubo com anticoagulante 
fluoretado. 
 
Interferentes: desjejum 
 
Valores de referência: Até 140mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver 
diabetes Mellitus. Em geral apos 1 hora de uma sobrecarga oral a glicemia deve estar proximo aos 
valores de jejum. Valores abaixo de 140 mg/dl são considerados normais. 
 
Exames relacionados: glicemia, hemoglobina glicada. 
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NOME DO EXAME: GLICOSE PÓS PRANDIAL 
 
Código: GLICO 
 
Sinonímia: Glicose 2 horas apos almoco 
 
Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml. 
 
Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . 
Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: Colher 2 horas apos ínicio da refeição ou conforme solicitação médica. 
 
Método: Enzimático, automatizado. 
 
Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com anticoagulante fluoreto de Sódio, ou com gel 
separador. 
 
Interferentes: Não aplicável 
 
Valores de referência: Até 140 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver 
Dabetes Mellitus. Ou para avaliação do tratamento de pacientes já sabidamente diabéticos. 
 
Exames relacionados: Glicose Jejum, hemoglobina glicada. 
 
 
 
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NOME DO EXAME: GLICEMIA APÓS SOBRECARGA 
 
Código: GLI75, GLI1H 
 
Sinonímia: glicemia após 2 horas, sobrecarga oral de glicose. 
 
Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto se sódio. 
 
Volume mínimo: 0,5 ml 
 
Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . 
Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC 
 
Preparo do Cliente: jejum de 8 horas 
 
Método: enzimático 
 
Materiais de coleta: em tubo seco, ou com gel separador, ou tubo com anticoagulante fluoreto de 
sódio. 
 
Interferentes: desjejum 
 
Valores de referência: de 75 a 120 mg/dl 
 
Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver 
diabetes Mellitus. Em geral apos 2 horas de uma sobrecarga oral a glicemia deve estar proximo 
aos valores de jejum. 
 
Exames relacionados: glicemia, hemoglobina glicada. 
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NOME DO EXAME: GLICOSÚRIA 
 
Código: GLIC 
 
Sinonímia: Glicose urinária. 
 
Amostra Biológica: urina ao acaso, Urina de 24 horas, Urina colhida em 4 períodos de 6 horas ou 
em tempos solicitados pelo médico assistente. 
 
Volume mínimo: 5 ml 
 
Estabilidade e conservação: Amostra estável 2 dias entre 2 e 8 ºC. Manter a urina refrigerada 
durante a coleta. 
 
Preparo do Cliente: Deve seguir sua dieta e medicação habitual. 
 
Método: Enzimático, automatizado. 
 
Materiais de Coleta: Frasco plástico ou vidro para coleta de urina ao acaso. Garrafas com 
capacidade entre 500 e 1000 ml para coletas de urina de 24 horas 
 
Interferentes: A presença dos seguintes componentes pode provocar resultados falsamente 
elevados: ácido aminossalicílico, carbarnazepina, diuréticos (tiazídicos, furosemide) e carbonato de 
lítio. 
 
Valores de referência: Negativo. 
 
Interpretação e Comentários: A coleta de glicosúria é útil no acompanhamento de pacientes 
diabéticos tratados com insulina. Glicemias superiores a 180 mg/dl geralmente já provocam 
glicosúria, porém em Clientes diabéticos o limiar renal pode variar de 50 a 400 mg/dl. Crianças com 
menos de um ano e gestantes podem apresentar glicosúria por diminuição

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