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Apostila Curso SPDA

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1
ESCOPO DO CURSO
• Formação da descarga atmosférica;
• Acidentes;
• Gerenciamento de risco;
• Métodos de dimensionamentos: captação, descidas, 
aterramento e equipotencialização;
• Distância de segurança;
• Condutores e locais de aplicação;
• Proteção contra tensão de passo e toque;
• SPDA Estrutural;
• Medição de continuidade elétrica;
• Inspeção e laudos;
• Exercícios.
Formação da Descarga Atmosférica
2
3
4
5
6
7
8
Descarga atmosférica – câmera de alta 
velocidade - INPE
9
Captor não convencional x convencional
Captor não 
convencional
Captor 
Convencional
Twitter: @pararaios
ACIDENTES NO BRASIL
Mansão em Campos do Jordão (SP)
10
11
Descarga Direta e Lateral
Tensão de passo e toque
DETECTOR LOCAL DE TROVADAS
12
• 1950 – NB165: Documentos Belgas, 6 páginas
• 1970 – NB165: Documentos Americanos, 7 páginas
• 1977 – NBR5419: NB165:1970, 16 páginas
• 1993 – NBR5419: IEC 1024:1990, 27 páginas
• 2001 – NBR5419: IEC 61024:1998, 33 páginas
• 2005 – NBR5419: IEC 61024:1998, 42 páginas
• 2015 – NBR5419: IEC 62305:2010, 353 páginas
LINHA DO TEMPO 5419
• NBR5419:2015 – 1: Princípios Gerais
• NBR5419:2015 – 2: Gerenciamento de Risco
• NBR5419:2015 – 3: Danos físicos a estruturas 
e perigos à vida
• NBR5419:2015 – 4: Sistemas elétricos e 
eletrônicos internos na estrutura
NBR5419:2015
NBR 5419-1
NBR 5419-2
MPS
Medidas de proteção
A ameaça da descarga atmosférica
Proteção contra descargas atmosféricas PDA
SPDA
Riscos associados à descarga 
NBR 5419-3 NBR 5419-4
ESTRUTURA DA NBR5419:2015
13
Ponto de impacto 
 
Na 
estrutura 
 
Na linha 
de serviço 
 
Próximo à 
estrutura 
 
Próximo à 
linha de 
serviço 
 
FONTE DE DANO
• D1: danos a vida humana;
• D2: danos materiais;
• D3: danos aos serviços (equipamentos);
DANOS
L1: perda de vida humana (incluindo ferimentos 
permanentes);
L2: perda de serviço essencial ao público;
L3: perda de patrimônio cultural;
L4: perda de valores econômicos (estrutura, conteúdo, 
e perdas de atividades).
PERDAS
14
R1: risco de perda de vida humana (incluindo 
ferimentos permanentes)
R2: risco de perda de serviço essencial ao público
R3: risco de perda de patrimônio cultural
R4: risco de perda de valores econômicos
RISCOS
 
2 
S3 
S4 
S2 
S1 RU, RV, RW 
RM 
RZ 
RA, RB, RC 
RELAÇÃO ENTRE RISCO, DANO E PERDA
CHOQUE INCÊNDIO DANO NO
EQUIPAMENTO
CHOQUE INCÊNDIO DANO NO 
EQUIPAMENTO
DANO NO
EQUIPAMENTO
DANO NO
EQUIPAMENTO
COMPOSIÇÃO DOS RISCOS
Fonte de
danos
Descarga na
estrutura
S1
Descarga perto 
da
estrutura
S2
Descarga em 
uma linha 
conectada
a estrutura 
S3
Descarga perto de 
uma linha conectada
a estrutura 
S4
Componente de risco RA RB RC RM RU RV RW RZ
Risco para cada tipo 
de perda
R1
R2
R3
R4
*
* b
*
*
*
*
* a
*
*
* a
*
*
*
*b
*
*
*
*
* a
*
*
* a
*
*
a Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais ou outras estruturas quando a falha dos
sistemas internos imediatamente possam por em perigo a vida humana.
b Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
15
RX = Ny · PX · LX
R → risco associado
N → numero de eventos perigosos
P → probabilidade do dano (medida de proteção)
L → consequência da perda
x → A, B, C, U, V, W, Z ou M
y → D, L, I ou M
CÁLCULO DO RISCO
Ny = NG · Ay · 10-6
N → número de eventos perigosos
NG → densidade de descargas para o solo
A → área de exposição
y → D, L, I ou M
NÚMERO DE EVENTOS PERIGOSOS
DENSIDADE DE DESCARGAS (NG)
http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng
16
ÁREA DE EXPOSIÇÃO
3H 
AM 
H 
W 
L 
AD 
 
AL 
AI 
ADJ 
LJ 
HJ 
WJ 
LL 
500 m 
40 m 4 000 m 
PA e PB
PA = PTA × PB
Medida de contra choque PTA
Nenhuma medida 1
Avisos de alerta 0,1
Isolação elétrica 0,01
Malha reticulada no solo 0,01
Restrições físicas 0
Classe do SPDA PB
Sem SPDA - 1
Com SPDA
IV 0,2
III 0,1
II 0,05
I 0,02
SPDA Estrutural + captor classe I 0,01
SPDA Estrutural e cobertura metálica 0,001
PROBABILIDADE DO DANO
PC = PSPD × CLD
PM = PSPD × PMS
PU = PTU × PEB × PLD × CLD
PV = PEB × PLD × CLD
PW = PSPD × PLD × CLD
PZ = PSPD × PLI × CLI
PSPD = DPS coordenado
CLD = Blindagem da linha externa
PTU = Medida contra tensão de choque
PEB = DPS na entrada das linhas
PLD = Resistência da blindagem
PLI = Suportabilidade do equipamento
CLI = Blindagem e aterramento da linha
PMS = Blindagem espacial
17
CONSEQUÊNCIA DA PERDA
LT Se há pessoas na zona;
LF Ocupação da zona;
LO Se há equipamentos mantendo uma vida;
rt Resistividade do solo ou piso;
rp Sistema de combate à incêndio;
LA = LU = rt ∙ LT ∙ 
nZ
nt
∙ tZ
8760 
LB = LV = rp ∙ rf ∙ hz ∙ LF ∙ nZnt
∙ tZ
8760
LC = LM = LW = LZ = LO ∙ nZnt
∙ tZ
8760
rf Carga de incêndio;
hz Risco de pânico;
nz Número de pessoas na zona;
nt Número total de pessoas na estrutura;
tz Tempo de permanência na zona.
Risco de perda RT 
R1 Risco de perda de vida humana ou ferimentos permanentes 10–5 
R2 Risco de perda de serviço ao público 10–3 
R3 Risco de perda de patrimônio cultural 10–4 
R4 Risco de perda de valor econômico 
Se R  RT, a proteção contra a descarga atmosférica não é necessária.
Se R > RT, medidas de proteção devem ser adotadas no sentido de
reduzir R  RT para todos os riscos aos quais a estrutura está sujeita.
GERENCIAMENTO DE RISCO
10–3
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Medidas de proteção RA RB RC RM RU RV RW RZ
Resistividade do piso X X
Restrições físicas, isolamento, avisos X X
SPDA X X X X X X
DPS nas entradas das linhas X X X X
Interfaces isolantes X X X X X X
DPS nos quadros e/ou equipamentos X X X X
Blindagem externo e/ou externa X X
Blindagem de linhas do lado de fora X X X X
Blindagem de linhas do lado de dentro X X
Não criar laços / loops nas instalações X X
Equipotencialização entre equipamentos X
Sistema de combate a incêndio X X
18
NÍVEL E CLASSE
PDA
NÍVEL
SPDA
CLASSE
MPS
CLASSE
PDA - NÍVEIS DE PROTEÇÃO
3kA 200kA
5kA 150kA
10kA 100kA
16kA 100kA
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
NÍVEL 4
1% 1% 
3%
9%
16%
2%
5%
5%
98%
95%
86%
79%
NÍVEL E CLASSE
PDA SPDA
NÍVEL I CLASSE I
NÍVEL II CLASSE II
NÍVEL III CLASSE III
NÍVEL IV CLASSE IV
19
SPDA
FINALIDADE SUBSISTEMA MÉTODO
SPDA EXTERNO
Captar a descarga Captação
Ângulo de proteção
Esfera rolante
Malhas
Conduzir a descarga até o solo Descida
Dispersar a descarga no solo Aterramento
SPDA INTERNO Evitar choques e incêndio Equipotencialização
 
 
 
 
 
 
 
 
R 
R R 
MÉTODO DA ESFERA ROLANTE
Classe de 
proteção
Raio da 
esfera (m)
I 20
II 30
III 45
IV 60
 
 
 
 
R 
R 
R 
 
R 
 
R 
MÉTODO DA ESFERA ROLANTE
Classe de 
proteção
Raio da 
esfera (m)
I 20
II 30
III 45
IV 60
20
Onde, 
R - o raio da esfera rolante
H - distância da ponta do captor ao solo
A - altura do que se deseja proteger
Rc - o raio de centro 
Dm - distância máxima
Ri - raio de interação
Rp - raio de proteção individual
Dimensionamento esfera rolante
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ܪ െ ܣଶ
ܦ݉ ൌ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ 2 · ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
21
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ܪ െ ܣଶ
ܦ݉ ൌ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ ൌ 2 · ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
22
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ܪ െ ܣଶ
ܦ݉ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ ൌ 2 · ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
23
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ݄ െ ܣଶ
ܦ݉ ൌ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ ൌ 2 · ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ܪ െ ܣଶ
ܦ݉ ൌ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ ൌ 2 ·ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
24
ܴܿ ൌ 2 · ܴ · ܪ െ ܣଶ
ܦ݉ 2 · ܴଶ െ ሺܴ െ ܪ ൅ ܣሻଶ 
ܴ݅ 2 · ܴ · ܣ െ ܣଶ
ܴ݌ ൌ ܴܿ െ ܴ݅
25
26
27
28
 
 H 
A 
H 
h 
h 
h 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
29
 
 
Classe do 
SPDA 
II III 
IV 
I 
2 
0
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60
H ou h (m) 
 (°) 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
1 2
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
 
 H 
A 
H 
h 
h 
h 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
 
 
Classe do 
SPDA 
I I III 
IV 
I 
2 
0
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60
H m 
 ° 
ܴ௣ ൌ ݄ · tan ∝ு
ܴ௣ ൐ ݎ
ݎ
ܴ௣
ܴ௣
݄ ∝  ܪ
ܪ
30
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
 
 
Classe do 
SPDA 
I I III 
IV 
I 
2 
0
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
0 10 20 30 40 50 60
H m 
 ° 
ܴ௣ ൌ ܪ െ ܣ · tan ∝ு
ܴ௣ ൐ ݎ
ݎ
ܴ௣
ܴ௣
ܣ
ܪ
∝ு
 
Encontro acima 
da cobertura 
2 
 h 
Captor 
 h 
 H 
Captor 
 H 
Plano de 
referência (h) 
H 
h 
MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO
 
a 
b 
 
b 
a 
Classe Largura
“a” (m)
Comprimento
“b” (m)
I 5 5
II 10 10
III 15 15
IV 20 20
MÉTODO DAS MALHAS
31
ESPESSURA CAPTOR NATURAL
Classe do 
SPDA Material
Espessura t 
mm
Espessura t
mm
I a IV
Chumbo – 2,0
Aço 4 0,5
Titânio 4 0,5
Cobre 5 0,5
Alumínio 7 0,65
Zinco – 0,7
TELHA COMO CAPTOR NATURAL
 
CaptorCaptor 
R 
32
TELHA ISOLAMENTO TÉRMICO E 
ACÚSTICO
Exemplo de isolamentos de um fabricante de telha:
Exemplo de dimensões de telha de um fabricante:
GUARDA CORPO
FIXAÇÃO DOS CONDUTORES
Na horizontal não superior à 1 metros
Na vertical não superior à 1,5 metro
33
FIXAÇÃO ATRAVÉS DE COLA
 Independem do método usado;
 Preferência para as quinas;
 Mínimo de duas descidas, exceto 
sistema isolado;
 Não são permitidas emendas nos cabos;
 Verificar distância de segurança 
para proximidade com tubulações 
de gás, aberturas e demais 
instalações.
DESCIDAS
 
D 
Não ultrapassar 20% do valor médio
Classe
Espaçamento 
Médio Máximo 
(m)
Espaçamento 
Máximo 
(m)
I 10 12
II 10 12
III 15 18
IV 20 24
CONEXÃO DE ENSAIO
 
CABO DE 
DESCIDA 
CONEXÃO DE 
ENSAIO 
ANEL DE 
ATERRAMENTO 
CONEXÃO DESCIDA 
COM ANEL 
34
DESCIDAS NATURAIS
DESCIDAS NATURAIS
ANÉIS DE CINTAMENTO
Classe D (m)
I 10
II 10
III 15
IV 20
D
D
D
35
ESTRUTURAS >60 METROS
h > 60 m 
 0,8 h 
 
R 
R 
 
 
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
l 
>2,5 m
s
DESCIDA
l 
>2,5 m
d
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
 
s 
l1 
l = l1 + l2 + l3 
l2 
l3 
36
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
 
3
1
8
2
4
5
7
l 
s
6
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
S = 
m
ik
k × kc × l
Onde,
ki depende do nível de proteção escolhido para o SPDA;
kc depende da corrente de descarga pelos condutores de descida;
km depende do material isolante;
l é o comprimento do ponto onde a distância de segurança deve
ser considerada até a equipotencialização mais próxima.
37
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
S = 
m
ik
k × kc × l
Classe Ki
I 0,08
II 0,06
III e IV 0,04
Material Km
Ar 1
Concreto, tijolos 0,5
Nº descidas kc
1 1
2 0,66
3 ou mais 0,44
Método Simplificado
Abordagem completa - Kc
32,01,0
2
1
h
c
n
kc 
 
c 
h 
CENTELHAMENTO PARA A ARMADURA 
DE AÇO
38
CONDUTORES CAPTOR E DESCIDA
Material Configuração
Seção mínima
mm2
Comentários
Cobre
Fita maciça 35 Espessura 1,75 mm
Arredondado maciço 35 Diâmetro 6 mm
Encordoado 35 Diâmetro de cada fio 2,5 mm
Arredondado maciço (1m) 200 Diâmetro 16 mm
Alumínio
Fita maciça 70 Espessura 3 mm
Arredondado maciço 70 Diâmetro 9,5 mm
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 3,5 mm
Arredondado maciço (1m) 200 Diâmetro 16 mm
Aço cobreado IACS 30%
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
Encordoado 50 Diâmetro de cada fio 3 mm
Alumínio cobreado IACS 64%
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 3,6 mm
CONTINUAÇÃO...
Material Configuração Seção mínima 
mm2
Comentários
Aço galvanizado a 
quente
Fita maciça 50 Espessura mínima 2,5 mm
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
Encordoado 50 Diâmetro de cada fio 1,7 mm
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm
Aço inoxidável 
Fita maciça 50 Espessura 2 mm
Arredondado maciço 50 Diâmetro 8 mm
Encordoado 70 Diâmetro de cada fio 1,7 mm
Arredondado maciço 200 Diâmetro 16 mm
Tolerância de 5% para espessuras, comprimento e diâmetro, exceto para o diâmetro dos fios 
das cordoalhas que é 2%.
ATERRAMENTO
Única configuração - Anel enterrado a no mínimo 50 cm de
profundidade e afastado em aproximadamente de 1 metro das
paredes.
Critérios:
- O anel deve ser continuo.
- No mínimo 80% enterrado.
- Pode ser interno se impossível
externamente.
 
ANEL DE 
ATERRAMENTO 
39
COMPRIMENTO MÍNIMO
 
l 1
 
(m
) 
 (·m) 
Classe I 
Classe II 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000
Classe III-IV 
RAIO MÉDIO
A1 re
ݎ௘ ൌ
ܣଵ
ߨ
ݎ௘ ൒ ݈ଵ
 
l 1
 
(m
) 
 (·m) 
Classe I 
Classe II 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000
Classe III-IV 
COMPENSAÇÃO
lr = l1 – re lv = 
(l1 – re)
ଶ
40
ROMPIMENTO DE PISOS
ROMPIMENTO DE PISOS
ROMPIMENTO DE PISOS
41
CONEXÕES NO ATERRAMENTO
Não necessita caixa 
de inspeção no solo
Não necessita caixa 
de inspeção no solo
CONDUTORES NO ATERRAMENTO
Material Configuração
Dimensões mínimas
Comentários
Eletrodo
cravado
(Diâmetro)
Eletrodo
não cravado
Cobre
Encordoado ‒ 50 mm2 Diâmetro de cada fio cordoalha 3 mm
Arredondado 
maciço ‒ 50 mm
2
Diâmetro 8 mm
Fita maciça ‒ 50 mm2
Espessura 2 mm
Arredondado 
maciço 15 mm ‒
Tubo 20 mm ‒ Espessura da parede 2 mm
CONTINUAÇÃO...
Material Configuração
Dimensões mínimas
Comentários
Eletrodo
cravado
(Diâmetro)
Eletrodo
não cravado
Aço galvanizado à 
quente
Arredondado maciço 16 mm Diâmetro 10 mm ‒
Tubo 25 mm ‒ Espessura da parede 2 mm
Fita maciça ‒ 90 mm2 Espessura 3 mm
Encordoado ‒ 70 mm2 ‒
Aço cobreado 30%
Arredondado Maciço
Encordoado
12,7 mm 70 mm2 Diâmetro de cada fio da cordoalha 3,45 mm
Aço inoxidável 
Arredondado maciço
Fita maciça
15 mm
Diâmetro 10 mm
100 mm2
Espessura mínima 2 mm
Tolerância de 5% para espessuras, comprimento e diâmetro, exceto para o diâmetro dos fios 
das cordoalhas que é 2%.
42
SPDA INTERNO
Pode ocorrer centelhamentos perigosos entre o SPDA 
externo e outros componentes, como:
• as instalações metálicas;
• os sistemas internos;
• as partes condutivas externas e linhas conectadas à 
estrutura. 
O centelhamento perigoso entre diferentes partes pode 
ser evitado por meio de:
• ligações equipotenciais, ou
• isolação elétrica entre as partes.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Os meios de interligação 
podem ser:
• direto: condutores de 
ligação, onde a 
continuidade elétrica 
não seja garantida pelas 
ligações naturais;
• indireto: dispositivos de 
proteção contra surtos 
(DPS), onde a conexão 
direta através de 
condutores de ligação 
não possa ser realizada;
B.E.P - BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL
43
BEL – BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO LOCAL
20
20
20
BEP
BEL
BEL
BEL – BARRAMENTO DE 
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO LOCAL
CONDUTORES EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Classe do SPDA Modo de instalaçãoMaterial
Área da seção reta
mm²
I a IV
Não enterrado
Cobre 16
Alumínio 25
Aço galvanizado a fogo 50
Enterrado
Cobre 50
Alumínio Não aplicável
Aço galvanizado a fogo 80
Classe do SPDA Material
Área da seção reta
mm2
I a IV
Cobre 6
Alumínio 16
Aço galvanizado a 
fogo 22
Seção mínima de condutores para alta corrente
Seção mínima de condutores para baixa corrente
44
PROTEÇÃO TENSÃO DE TOQUE E PASSO
Os riscos são toleráveis para uma das condições:
a) A aproximação, ou a duração da presença 
fora da estrutura e próximo à descida, for 
pequena;
b) Mínimo de 10 descidas naturais contínuas 
(aço das armaduras, pilares de aço etc.);
c) Resistividade do piso (3m da descida) for 
≥100kΩ.m (5cm de asfalto, ou 15 cm de 
cascalho, ou 20 cm de brita).
PROTEÇÃO TENSÃO DE TOQUE
Se as medidas não forem possíveis:
• Isolação das descidas com material com 
isolação de 100 kV à 1,2/50 µs (camada 
de 3mm de polietileno reticulado);
• Restrições físicas (barreiras) ou 
sinalização.
PROTEÇÃO TENSÃO DE TOQUE
45
PROTEÇÃO TENSÃO DE PASSO
Se as medidas a, b ou c não forem possíveis:
• Barreira ou sinalização (3m da descida);
• Aterramento reticulado no entorno da 
descida. 
MATERIAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
Material
Utilização Corrosão
Ao ar livre Na terra No concreto ou reboco
No concreto 
armado Resistência Aumentado por
Podem ser 
destruídos 
por 
acoplamento 
galvânico
Cobre
Maciço
Encordoado
Como 
cobertura
Maciço
Encordoado
Como 
cobertura
Maciço
Encordoado
Como 
cobertura
Não permitido Bom em muitos ambientes
Compostos 
sulfurados
Materiais 
orgânicos
Altos conteúdos 
de cloretos
–
Aço 
galvanizado 
a quente
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Aceitável no ar, 
em concreto e 
em solos 
salubres
Altos conteúdos 
de cloretos
Cobre
Aço 
inoxidável
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Bom em muitos 
ambientes
Altos conteúdos 
de cloretos –
Aço 
revestido 
por cobre
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Maciço
Encordoado
Não permitido Bom em muitos ambientes
Compostos 
sulfurados –
Alumínio
Maciço
Encordoado
Não 
permitido
Não 
permitido Não permitido
Bom em 
atmosferas 
contendo 
baixas 
concentrações 
de sulfurados e 
cloretos
Soluções 
alcalinas Cobre
UTILIZAÇÃO DAS ARMADURAS DE AÇO
ESTRUTURA EXISTENTE:
– MEDIÇÃO DE CONTINUIDADE ELÉTRICA
ESTRUTURA NOVA:
– PREPARAR AS ARMADURAS DE AÇO PARA QUE 
TENHA CONTINUIDADE ELÉTRICA
46
MEDIÇÃO DE CONTINUIDADE DAS 
ARMADURAS DE AÇO
ELEMENTO ADICIONAL
FUNDAÇÃO
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EMENDAS
ENCONTRO DE LAJE COM PILAR
ATERRINSERT
48
ATERRINSET
DERIVAÇÕES DO ATERRINSERT
DERIVAÇÕES DO ATERRINSERT
49
DOCUMENTAÇÃO DO SPDA
• Análise de risco e medidas de proteção;
• Projetos;
• Resistividade do solo (exceto estrutural);
• Registro dos ensaios e inspeções periódicas.
OBJETIVO DAS INSPEÇÕES
• Verificar conformidade dos projetos e 
documentos;
• Verificar se a instalação está conforme aos 
projetos adequados;
• Verificar se os componentes do SPDA estão 
livres de corrosão, firmes e robustos;
• Ampliações, instalações, estruturas metálicas 
instaladas após a instalação do SPDA;
QUANDO INSPECIONAR?
• Durante a construção da estrutura,
• Após a instalação do SPDA, no momento da 
emissão do documento “as built”,
• Após alterações ou reparos, ou quando a 
estrutura foi atingida por uma descarga 
atmosférica;
• Inspeções periódicas;
50
PERIODICIDADE
• Inspeção visual semestral;
• Periodicamente, realizada por profissional 
habilitado e capacitado, nos intervalos:
– 1 ano, para munição ou explosivos, ou locais de 
corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, 
ambientes industriais com atmosfera agressiva 
etc.), ou fornecedoras de serviços essenciais 
(energia, água, telecomunicações etc.); 
– 3 anos, para as demais estruturas.
ENSAIOS NAS INSPEÇÕES
• Verificação da continuidade elétrica da 
armadura de aço em caso de SPDA estrutural;
• Verificação da continuidade elétrica das 
descidas e equipotencializações;
• Verificação da continuidade elétrica dos 
eletrodos de aterramento.
HASTE DE ATERRAMENTO
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VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO DOS 
CONDUTORES
Evitar principalmente:
Cobre com Alumínio
Cobre com Aço
Ligas de cobre:
Cobre + Zinco = Latão
Cobre + Estanho = Bronze
CORROSÃO GALVÂNICA
ALTERNATIVA PARA A CORROÇÃO 
GALVÂNICA
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EXERCÍCIO
• Prédio residencial;
• Nível 2;
• ρ=950·m
• Sistema convencional, não estrutural;
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