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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2017
 
Bruna Bordim – D50IGI -1 
Camilla Camargo – N13272-8 
Giovanna Sena – N173DJ-5 
Larissa Andrade – N2257A-7 
Matheus Farias – D4607D-8 
Robson Almeida – D473BG-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: 
Um estudo de caso sobre a aplicação de conceitos da escola clássica de 
administração na empresa Maxi Prime SP 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas, 
trabalho apresentado como exigência para 
avaliação do 1º e 2º semestre, do curso de 
Administração de Empresas da Universidade 
Paulista, sob orientação do professor Luiz 
Carlos Francisco Gomes. 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2017
3 
 
SUMÁRIO 
Introdução....................................................................................................................... 05 
1. Revisão Conceitual................................................................................................06 
1.1 O que é Organização....................................................................... 06 
1.1.1 O que é administrar......................................................................... 06 
1.1.2 Como se realiza o processo de Administração............................... 07 
1.1.3 A Escola Clássica da Administração – Administração Científica – 
Gestão Administrativa..................................................................... 08 
1.1.4 As áreas funcionais da Administração............................................ 09 
Administração Científica...................................................................................................11 
Teoria Clássica................................................................................................................ 13 
Teoria das Relações Humanas....................................................................................... 16 
Teoria da Burocracia....................................................................................................... 18 
Teoria Estruturalista........................................................................................................ 20 
Teoria Neoclássica.......................................................................................................... 22 
Desenvolvimento Organizacional.................................................................................... 24 
Administração por Objetivos........................................................................................... 26 
Teoria de Sistema........................................................................................................... 28 
Teoria das Contingências............................................................................................... 30 
2. Estudo de Caso................................................................................................... 32 
2.1. Perfil da organização................................................................................ 32 
2.2. Descrição e Identificação de Práticas na Empresa Organização............. 32 
3. Revisão Conceitual, Identificação de Práticas e Análise..................................... 34 
A) Responder em texto curto o entendimento dos 10 itens propostos/tratados 
tendo como referencia as questões propostas na pag. 66 do Livro: SOBRAL, 
Felipe e Alketa, Peci. Administração Teoria e prática no contexto Brasileiro, 
Pearson Prentice Hall, 2008...........................................................................34 
 
3.1 Análise e Sugestão de Melhoria para a empresa em relação a 
Teoria da Administração Científica................................................ 38 
3.1.1 Fundamentos da Teoria................................................................. 38 
4 
 
3.1.2 Identificação de Práticas de Gestão em Relação a Produção de 
Bens ou Serviços.............................................................................................. 38 
3.1.3 Análise e Sugestões de Melhorias.................................................. 38 
3.2 Teoria das Relações Humanas.............................................................................39 
3.2.1 Fundamentos da Teoria...................................................................39 
3.2.2 Identificação da Estrutura Organizacional da Empresa ou 
Organização.....................................................................................39 
3.2.3 Análise e Sugestão de Melhorias.....................................................39 
3.3 Teoria de Sistema.................................................................................................40 
3.3.1 Fundamentos da Teoria...................................................................40 
3.3.2 Identificação da Relação da Empresa/Organização com as 
Partes Interessadas..........................................................................40 
3.3.3 Análise e Sugestão de Melhorias.....................................................41 
4. Análise e Interpretação de Dados...........................................................................42 
Considerações Finais................................................................................................ 44 
Referências Bibliográficas..........................................................................................45 
Anexos....................................................................................................................... 46 
Slides.............................................................................................................. 46 
Fichas............................................................................................................. 48 
Declaração de Participação........................................................................... 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
As Atividades Práticas Supervisionadas do curso de Administração sugerem este 
trabalho que visa relacionar a Evolução do Pensamento Administrativo, disciplina-âncora 
do semestre, com algumas teorias presentes nessa matéria como Administração 
Científica, Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas, Teoria da Burocracia, Teoria 
Estruturalista, Teoria Neoclássica, Desenvolvimento Organizacional, Administração por 
Objetivos, Teoria de Sistemas e por fim, Teoria das Contingências. Assim como será 
abordado um estudo de caso na empresa Maxi Prime SP, relacionando assim dados da 
organização com as teorias abordadas ao decorrer da atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. REVISÃO CONCEITUAL 
 
1.1. O QUE É ORGANIZAÇÃO 
 
Organização é a união de pessoas, ideias, ideologias, e recursos para atingir 
objetivos. 
Cury (2003) classifica as Organizações segundo três critérios: Flexibilidade, 
Complexidade e Evolução Histórica. 
 
1.1.1. O QUE É ADMINISTRAR 
 
Administrar é um processo constante e bastante complexo de gerenciamento, onde 
4 características importantes se destacam: 
• Planejamento 
• Organização 
• Direção 
• Controle 
 
A sua atuação, cujo empenho e profissionalismo resultará, consequentemente, no 
sucesso ou fracasso de objetivos financeiros, materiais ou etc. 
De modo mais simples podemos dizer que essa atuação se dá por diversos meios 
de condução. Essas articulações em conduzir os processos baseiam-se em tomar 
decisões que tragam uma sériede outras ações que produzam, eficientemente, o 
resultado final desejado, no âmbito de que se busque produzir o máximo possível com o 
mínimo de esforços necessários. 
 
 
 
 
7 
 
Considerações 
 
A Maxi Prime SP pratica de forma muito clara a ação de administrar buscando 
sempre ter um planejamento para o futuro da empresa, uma organização interna para que 
não haja problema com controle de atendimento, serviços e colaboradores e também 
possui uma direção (gerência) para assim estabelecer e fornecer métodos para abater as 
metas da organização. 
 
1.1.2. COMO SE REALIZA O PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
Apesar de haver diversos conceitos para o significado de administração, o mais 
bem aceito é de que “administrar consiste em entender os objetivos propostos pela 
organização e coloca-los em pratica por meio do planejamento, organização direção e 
controle”. Deve haver uma força tarefa de todos os setores, níveis e colaboradores afim 
de atingir um objetivo em comum. 
Planejamento – consiste em unir um conjunto de decisões que o administrador 
toma para realizar o futuro de seu empreendimento. É uma atividade que envolve a 
identificação das oportunidades e fraquezas que afetam o negócio. Um bom deve analisar 
a fundo a situação da empresa, para identificar seus problemas, desenvolver estratégias 
e estabelecer as prioridades. 
Organização - significa o ordenamento dos recursos e das funções a fim de facilitar 
o trabalho e criar uma nova visão da empresa. Organizar uma empresa representa 
administrar o tempo, trabalho, pessoas, lugares, recursos financeiros e assim por diante. 
Direção – O administrador deve saber lidar com pessoas, principalmente com seus 
colaboradores. Ele dever ter habilidades para se comunicar, motivar, exercer autoridade 
e tomar decisões. 
Controle – Consiste na comparação dos planos com os resultados, para debater 
se as metas foram cumpridas e para corrigir eventuais falhas na realização dos projetos. 
A administração é um processo continuo e sistêmico que cuida do 
desenvolvimento, da articulação e aplicação de vários conjuntos de recursos e 
8 
 
competências organizacionais. Exige também uma variedade de ações orientadas para 
alcançar metas e objetivos, requer liderança e direcionamento de atividades onde as 
mesmas só conseguem ser realizadas através de pessoas que sejam treinadas e 
orientadas para lidas com diversas situações muitas vezes inesperadas. (CHIAVENATO, 
2016 p.45) 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
Outros pontos essências para se realizar o processo de administrar é a utilização 
de dois critérios fundamentais: a eficiência e eficácia. 
Eficiência define-se como realizar corretamente as atividades com o mínimo 
possível de custos e desperdícios e relaciona-se com os meios e métodos. 
 
A eficiência é necessária, porém não suficiente, precisa haver eficácia. 
(CHIAVENATO,2016, p.47). Sendo assim, definimos Eficácia como atingir os 
objetivos e resultados pretendidos e relaciona-se com os fins e propósitos. 
 
1.1.3. A ESCOLA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
– GESTÃO ADMINISTRATIVA 
 
Administração cientifica 
O início do século XX é marcado como um prelúdio para a administração como 
ciência. Possui duas grandes influências na introdução deste assunto, que são eles: 
Frederick Winslow Taylor e o francês Henry Fayol. O primeiro desenvolveu a 
administração cientifica e o segundo a Teoria clássica. A administração cientifica tem 
como principal objetivo aumentar a produtividade e eficiência no nível operacional das 
empresas. Uns dos focos principais era a divisão do trabalho, as tarefas e a divisão de 
cargos. Modos o qual todas as atividades possuíssem um tempo ideal para sua 
realização, e a especialização do trabalhador eram estudados de forma meticulosa, 
visando criar um padrão de comportamento. Dessa forma, a ênfase da teoria era a tarefa. 
9 
 
Teoria Clássica 
Desenvolveu-se na Europa, tendo como percurso Henry Fayol, nesta teoria a 
preocupação primordial era a estrutura organizacional, a relação e organização dos 
departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas. 
 
Escola Clássica da Gestão 
Quando criada, foi à primeira escola a produzir uma literatura específica dedicada 
às organizações em geral, e as empresas em particular. A escola Clássica da Gestão 
apresenta como expoentes máximos dois engenheiros, um americano e outro francês: 
Frederick W. Taylor e Henri Fayol, respectivamente. Existe assim uma tentativa da Escola 
Clássica de Gestão para encontrar as regras ideais pelas quais se devem reger as 
organizações e pelas quais deve ser organizado o trabalho sempre com o objetivo de 
procurar a máxima eficiência e produtividade através da optimização do sistema 
produtivo. 
 
1.1.4. AS ÁREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
As organizações estão normalmente dividas em áreas funcionais. Essas áreas 
representam atividades e tarefas especializadas que são desempenhadas por 
departamentos da organização. Essa ideia de departamentalização teve como precursor 
(Henry Fayol), que tinha Ênfase na Estrutura e Enfoque na Organização Formal, funções 
do administrador e sempre seguindo os 14 princípios da administração clássica que o 
próprio criou. 
As áreas mais comuns de departamentos são: Produção e Operação, Comercial 
e Marketing, Finanças e Contábil e Recursos Humanos. 
 
“A eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus 
trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da 
adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. ” 
(CHIAVENATO, 1993, Introdução a Administração, p11). 
10 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
Sabemos que o administrador não necessariamente precisa se especializar em 
cada função que será exercida na sua organização, porém, ele precisa ter um 
conhecimento de maior ou menor grau de todas das áreas funcionais. 
Segundo Rebouças (2009), “Departamentalização pode ser definida como 
agrupamentos em unidades organizacionais realizados conforme critérios 
específicos de atividades e recursos, tais como humanos, financeiros, 
tecnológicos, materiais, etc”. 
É extremamente importante a criação desses departamentos, pois, uma empresa contém 
diversas atividades diferentes, em prol de um objetivo em comum. Cada área tem a sua 
gerência correspondente, que é responsável por todo o grupo que faz a parte operacional, 
é dessa pessoa que o administrador da empresa terá de cobrar resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
 
Frederick Winslow Taylor nasceu em 20 de março de 1856 na Filadélfia (EUA) foi 
um engenheiro mecânico que começou a estudar os problemas decorrentes da revolução 
industrial, sendo o responsável pela formação da administração cientifica que em 
significado resumido tem objetivo de produzir mais, em menos tempo sem aumentar os 
custos, alcançando grande eficiência industrial, utilizando como principais métodos a 
observação e a determinação. 
Em seu primeiro livro Shop Management publicado em 1903, Taylor propõe a 
racionalização do trabalho que consiste em: 
• O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos 
unitários de produção. 
• A administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e 
experimentos para formular princípios e estabelecer processos padronizados que 
permitem o controle das operações. 
• Os empregados devem ser cientificamente colocados em seus postos com 
materiais e condições de trabalhos adequados para que as normas possam ser 
cumpridas. 
• Os empregados devem ser cientificamente treinadospara aperfeiçoar suas 
aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 
• A administração precisa criar uma atmosfera de intima e cordial cooperação 
com os trabalhadores, para garantir a permanência desse ambiente psicológico. 
Em 1911, Taylor apresenta seu segundo livro Principles of Scientific Management 
onde conclui que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma 
estrutura geral da empresa que fosse coerente a aplicação de seus princípios. 
“A administração cientifica é uma conbinação de: Ciencia em lugar de impirismo. 
Harmonia invés de discordia, cooperação e não indiviadualismo. Rendimento 
maximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim 
de alcançar maior eficiencia e prosperidade” (CHIAVENATO; 2003) 
 
12 
 
Segundo Chiavenato (2004) A preocupação de racionalizar, padronizar e 
prescrever normas de conduta ao administrador, levou os engenheiros da administração 
cientifica a pensar que tais princípios pudessem ser aplicados a todas as situações 
possíveis. Dentre a profusão de princípios defendidos pelos autores da administração 
cientifica os mais importantes são: 
Princípio de planejamento - o trabalho deve ser planejado e testado, seus 
movimentos que tem o objetivo de reduzir e racionalizar seu processo. 
Princípio de preparo dos trabalhadores - escolher os colaboradores conforme suas 
qualificações e prepará-los para que tenham melhores resultados. 
Princípio de controle - verificar o desenvolvimento do trabalho para a garantia de 
que está sendo realizado de acordo com o planejamento. 
Princípio de execução - distribuir as tarefas e responsabilidades para que o trabalho 
seja o mais organizado possível. 
Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve suas 
críticas sendo algumas delas: 
Visão microscópica do homem - ignora-se que o trabalhador é um ser humano e 
social em sua concepção negativa de que as pessoas são preguiçosas e ineficientes. 
Abordagem incompleta da organização– a administração cientifica e considerada 
incompleta por se restringir apenas aos aspectos formais da organização. 
Abordagem de sistema fechado– a administração cientifica visualiza as empresas 
como se fosse entidades autônomas e absolutas, fechadas a qualquer influência vinda de 
fora delas. 
 
CONSIDERAÇÕES: 
Taylor com a Administração Cientifica cria estratégias que elevem a eficiência da 
organização. Em seu primeiro estudo ele busca eliminar movimentos inúteis, fazendo com 
que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, mais 
tarde buscando aprimorar sua teoria percebeu que precisaria estabelecer princípios gerais 
que fossem aplicados em todas as situações do cotidiano. 
 
13 
 
TEORIA CLÁSSICA 
 
A teoria clássica surgiu em 1916 na França e foi fundamentada pelo engenheiro 
Jules Henri Fayol (Istambul, 29 de julho de 1841 — Paris, 19 de novembro de 1925) e 
caracteriza se pela ênfase na estrutura organizacional. 
Fayol que Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão 
francesa Commentry-Fourchambault-Decazeville, em falência. Restabeleceu a saúde 
econômica financeira da companhia e após 58 anos de estudos, pesquisa e observação 
reuniu suas teorias na obra Administration Industrielle et Generale em 1916 em que ele 
enfatiza que toda organização deve apresentar seis funções básicas: 
Funções Financeiras – relacionada com a procura e gerencia de capitais 
Funções Técnicas - relacionadas com a produção de bens e/ou serviços da 
empresa. 
Funções Comerciais – relacionadas com a compra, venda e permutação 
Funções Contábeis – relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e 
estatísticas. 
Funções de Segurança – relacionada com a proteção e preservação dos bens e 
das pessoas. 
Funções Administrativas - Sendo a administrativa a principal delas, pois é a 
responsável por organizar e integrar todas as outras. 
 
A administração é função distinta das demais citadas acima, segundo ele: 
“Nenhumas das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular 
o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social, de 
coordenar os esforços e de harmonizar os atos. Essas atribuições constituem 
outra função designada pelo nome administrativa” (CHIAVENATO,2003 p.22). 
 
Prever e planejar - visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
Organizar - constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
Comandar - dirigir e orientar a organização. 
14 
 
Coordenar - unir e harmonizar os atos e esforços coletivo.Controlar - verificar se as 
normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas. 
 
Existe uma proporcionalidade da função administrativa, isto é, ela se reparte por 
todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. Em 
outros termos, a função administrativa não se concentra exclusivamente no topo 
da empresa, nem é privilégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente 
entre todos os níveis hierárquicos. À medida que se desce na escala hierárquica, 
mais aumenta a proporção das outras funções da empresa e, à medida que se 
sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das funções 
administrativas. (CHIAVENATO, 2004 P.82). 
 
Identificou catorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração 
seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa 
universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Os quatorze 
princípios são: 
• Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da 
hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção 
aumentando a produtividade. 
• Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito de os superiores 
darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida 
da autoridade. 
• Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um 
chefe, evitando contraordens. 
• Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um 
plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. 
• Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho 
válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. 
• Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização 
devem prevalecer sobre os interesses individuais. 
15 
 
• Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos 
funcionários e da própria organização. 
• Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem 
ser centralizadas. 
• Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à 
risca uma linha de autoridade fixa. 
• Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra 
cada coisa e cada coisa em seu lugar. 
• Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a 
lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. 
• Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências 
negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários 
• Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano 
e cumpri-lo. 
• Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela 
comunicação dentro da equipe. 
Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que 
defendam seus propósitos. (CHIAVENATO,2004 p.83) 
A teoria clássica teve um enorme impacto durante as cinco primeiras décadas do 
século XX mas recentemente foi aprimorada e totalmente redimensionada pela teoria 
Neoclássica. 
 
CONSIDERAÇÕESConcluímos então que, a Teoria Clássica teve ênfase na Estrutura (Departamentos, 
visão global). Os principais enfoques eram na organização formal, funções do 
administrador e princípios gerais da administração. Tinha o objetivo de aumentar a 
eficiência da organização, através da estrutura das partes organização e suas inter-
relações, havia uma visão global. 
 
16 
 
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 
Segundo Chiavenato (2003), a experiência de Hawthorne realizada na década de 
1930 deu início a Teoria das Relações humanas. A Experiência constatou a importância 
do fator humano nas organizações e a necessidade de humanização e democratização 
nas mesmas. 
De acordo com essa teoria podemos concluir que: 
• O trabalho é uma atividade grupal; 
• O operário age como membro de um grupo e interage com os colegas; 
• A Administração forma chefes capazes de compreender e de comunicar; 
• A pessoa é motivada por ser reconhecida e por estar junto de outras; 
• Ocorrem organizações informais dentro das instituições que são 
espontâneas. 
As Organizações formais foram impactadas após a surgimento dessa teoria, dando 
mais espaço para grupos sociais e tornando não tão constante a preocupação com status 
que até então era extremamente importante. 
Nos países democráticos a Teoria das Relações Humanas combateu a Teoria 
Clássica por seu caráter formalista e autocrático, mas caiu rapidamente em descrédito 
pela ingenuidade e superficialidade de suas conclusões. Décadas mais tarde foi 
atualizada pela Teoria Comportamental, passando a ter papel de primeira importância na 
Teoria Administrativa. 
A maior contribuição dessa teoria foi ressaltar a necessidade de boas relações 
humanas no ambiente de trabalho, a adoção de uma administração mais democrática e 
participativa em que as pessoas tenham papel mais dinâmico. 
Já segundo Sobral e Peci (2008), foi percebido durante estudos que uma 
abordagem mais cooperativa, aberta e amigável perante os trabalhadores traziam 
resultados positivos, aumentando a produtividade e moral em uma organização. Esses 
resultados devem-se ao interesse pessoal dedicado ao trabalhador. 
17 
 
Constatou-se também durante esses estudos que a autoridade de um gerente 
deveria ser baseada em qualificações sociais que gerassem cooperação ao invés de 
expertise técnico. 
Os pontos principais são a integração social do indivíduo altamente relacionado ao 
seu nível de produtividade, comportamento do indivíduo determinado pelas normas de 
funcionamento ao grupo que pertencem, organizações compostas por diferentes grupos 
formais que não coincidem exatamente com sua estrutura formal e supervisão cooperativa 
e preocupada com os trabalhadores influenciando positivamente a eficiência 
organizacional. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
A Teoria das Relações Humanas coloca as necessidades, motivação e 
comunicação com indivíduo como prioridade. Acredita-se que se proporcionado um 
ambiente de trabalho seguro, com ciclos sociais informais e com líderes aptos 
compreender, cria-se um funcionário feliz, e se o mesmo trabalha com felicidade torna-se 
extremamente produtivo aumentando o rendimento da entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
TEORIA DA BUROCRACIA 
 
Para Chiavenato (2003), a Burocracia é a organização por eficiência e excelência 
que segue um modelo de organização fundamentado em seis dimensões principais: 
Divisão do Trabalho, Hierarquia de Autoridade, Regulamentação, Comunicações 
Formalizadas, Impessoalidade e Competência Profissional. 
Com essas seis dimensões garante-se a ordem, disciplina e previsibilidade na 
busca da máxima eficiência da organização. Uma organização é racional se os meios 
mais eficientes são escolhidos para implementação das atividades. A racionalidade então, 
deve imperar em uma organização burocrática. 
Um proprietário que não é qualificado deve ceder ao administrador profissional, 
baseado em sua competência técnica, o posto de condutor da organização, esse então 
estando em posição de assalariado podendo ser demitido ou exonerado. 
 As organizações burocráticas (eram encontradas em organizações industriais, 
políticas, religiosas, educacionais, militares etc.) foram utilizadas durante a era industrial 
clássica, o modelo era ideal para um ambiente estável e de poucas mudanças. 
Atualmente com as mudanças que o mundo sofreu seria inviável seguir esse modelo, pois 
a burocracia é um método infalível e impassível a inovação que são completamente 
necessários devido nosso momento atual, cheio de mudanças e instabilidade. 
Sobral e Peci (2008), diziam que a Burocracia estava presente em diversos setores. 
Se consolidou através dos seguintes fatores: 
• Racionalização do direito, que passa a ser organizado com base em 
ordenamentos jurídicos; 
• Centralização do poder estatal, devido a facilidade de comunicação e 
transporte; 
• Surgimento e Consolidação das indústrias; 
• Consolidação da sociedade como resultado do capitalismo. 
 
 
19 
 
"O Capitalismo constitui a base mais racional para a administração burocrática e 
possibilita seu desenvolvimento sob forma racional" (WEBER, 2004). 
A burocracia buscava organizar de forma estável e duradoura, a cooperação de 
grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada. 
 Na burocracia as funções eram bem definidas, subdivididas em tarefas simples e 
rotineiras. Os trabalhadores tinham direitos e deveres definidos por regras, e era aplicado 
de forma uniforme a todos, de acordo com seu cargo ou função. A organização dos cargos 
obedece ao princípio da hierarquia: cada cargo inferior está sob supervisão do superior. 
O recrutamento é feito por regras pré-estabelecidas, garantindo a igualdade de 
oportunidades no acesso a carreira. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
A Teoria da Burocracia é um sistema fechado, antiquado para os padrões atuais 
de gestão. O trabalhador não tem influência em qualquer tipo de tomada de decisão. Não 
há inovação de processos. A Autoridade é a regra, a lei. A obediência deve-se a ordem 
determinada pela regra. Há separação entre cargo da pessoa e vida privada. Assemelha-
se a um regime autoritário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
TEORIA ESTRUTURALISTA 
 
Para Chiavenato (2003), até o ano de 1950 existia a teoria clássica e a teoria das 
relações humanas no qual sofriam duras críticas por diferentes pontos de vistas. Assim 
sendo, surgiu a teoria estruturalista que veio a sanar a carência de alguns aspectos e 
eliminar as limitações e distorções. Uniu a organização formal e informal, começou a 
usufruir dos primeiros avanços tecnológicos para uso das organizações e fazer estudos 
de empresas externas. Resumidamente é uma teoria de transição da clássica para a 
moderna, que foi de extrema importância. 
Ambiente “ é tudo que envolve externamente a organização” e, para os 
estruturalistas, o ambiente é constituído pelas outras organizações que formam a 
sociedade. (CHIAVENATO,2003, p. 302) 
Na teoria Estruturalista, conforme o mesmo autor, o foco é o homem 
organizacional, que desempenha diferentes papéis em várias organizações e que, para 
ser bem-sucedido, necessita possuir flexibilidade, tolerância emocional, capacidade de 
adiar as recompensa e permanente desejo a realização. 
De acordo com Caravantes e Kloeckner (2010) a abordagem Estruturalista é um 
resumo melhorado da escola clássica (formal) com a das relações humanas (informal), 
porém, foi mais para o lado das relações humanas. Ele diz que é inevitável conflito entre 
os objetivos da empresa e as necessidades individuais, conflito que pode ser diminuído, 
mas, não eliminado. Temas que passavambatidos anteriormente, tornaram-se 
perceptíveis, como: 
A autora Caserta, acreditava que o estruturalismo é o sucessor da burocracia, veio 
preenchendo os espaços deixados pelas teorias antecessoras. Enfoca as organizações 
formais e informais, recompensas salariais, materiais das teorias clássicas e sociais e 
simbólicas das teorias das relações humanas. Um grande avanço foi começar a analisar 
não só o ambiente interno como externo das organizações. 
Ou seja, a visão dos administradores para com sua empresa, ampliou de forma 
exorbitante. As organizações que utilizam da teoria formal e de relações humanas 
conseguiram corrigir suas falhas e adquirir ganhos com essa nova forma de gestão. 
21 
 
Podemos citar dois pontos de vistas de um administrador que usufrui da teoria 
estruturalista: 
• Modelo racional: Foco no planejamento e controle, objetivos e metas. Possui 
uma visão fechada, olhos somente para sua organização, cumprindo cegamente o que foi 
planejado. 
 
• Modelo natural: Possui uma visualização aberta, observa o ambiente 
externo, tem uma percepção das incertezas e imprevisibilidades que podem te afetar, 
além de interligar todas as partes da empresa em busca de um objetivo comum. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
Quanto à Teoria Estruturalista fazendo a análise dos três textos de autores 
diferentes, pode-se entender que surgiu no final da década de 1950, com o 
desdobramento da escola clássica e burocrática e uma leve aproximação da teoria das 
relações humanas. Essa teoria deixou de ser um “sistema fechado” e passou a ter uma 
visão de “sistema aberto”, buscando máxima eficiência, quanto à eficácia com ênfase na 
estrutura e no meio ambiente. Dando-se atenção primordial as relações, que tomadas 
juntamente ou em partes, formam aquilo que se chama organização. Conclui- se que está 
é uma teoria de transição em direção à Teoria de Sistemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
TEORIA NEOCLASSICA 
 
Chiavenato (2003) menciona que por volta de 1957 surge a teoria neoclássica que 
tinha como conceito, investigar, prever, coordenar e controlar foram ficando para trás, pois 
perdiam muito tempo em tarefas, no qual não traziam resultados e eram feitas por mera 
formalidade. /Ou seja, é a teoria clássica devidamente atualizada e redimensionada para 
os problemas administrativos atuais. 
A teoria neoclássica não deixou de ter por base os processos administrativos das 
teorias antigas, porém, seu foco era a focalização nos resultados a “Administração por 
objetivos”, no qual as organizações se tornariam mais eficazes e por consequência mais 
lucrativa, constatava Chiavenato. 
Já segundo Caserta (2010) a teoria neoclássica consiste em quebrar os 
paradigmas antigos no qual a hierarquia e as decisões tomadas pela diretoria, eram 
cumpridas sem questionamentos. A mesma fez a descentralização de certos métodos. 
 De acordo com Caravantes e Kloeckner (2010) a abordagem neoclássica foi 
efetivamente um movimento ocorrido nos Estados unidos. 
“Parece-nos um pouco forçado chamar de escola ou teoria Neoclássica essa 
abordagem não muito articulada, (...) resultou o nosso ver, um movimento de 
busca e equilíbrio organizacional. ” (2010, p. 178) 
Quando a organização concentra suas atividades administrativas em um ou no 
máximo dois lugares temos uma estrutura centralizada, caso seja em locais diferenciados, 
sua estrutura torna-se descentralizada. Segue abaixo alguns exemplos: 
Centralização 
•Os tomadores de decisão estão no topo da hierarquia e tem visão global da 
empresa 
•Reduz os custos e esforços duplicados 
•Decisões são alinhadas com os objetivos da empresa 
•O nível hierárquico mais alto é mais preparado por ser mais treinado para tomar 
decisão. 
 
23 
 
Descentralização 
•As decisões podem ser tomadas em níveis hierárquicos menores que estão mais 
próximo das situações que demandam decisão 
•Aumenta a agilidade, a eficiência e motivação, o que reflete em redução de custos 
•Reduz à complexidade das decisões, assim, a cúpula terá de decidir assuntos 
mais relevantes 
•Os níveis hierárquicos mais baixos tornam-se mais motivados por se tornarem 
tomadores de decisão 
 
CONSIDERAÇÕES 
Observando os dois pontos de vista da Teoria Neoclássica, conseguimos ter a 
percepção que essa teoria surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e 
relevantes da teoria clássica, obstruindo dos exageros e distorções típicos de qualquer 
teoria pioneira e substituindo com outros conceitos igualmente válidos e relevantes 
oferecidos por outras teorias administrativas ao longo das três últimas décadas. A teoria 
neoclássica pode ser identificada através de algumas características marcantes: a ênfase 
nos objetivos e resultados, a reafirmação relativa (e não absoluta) dos autores clássicos, 
a ênfase nos primeiros clássicos de administração, a ênfase nos resultados e objetivos e, 
sobretudo, o ecletismo aberto a novas ideias e propostas. 
A teoria neoclássica tornou a administração uma técnica social básica. Isto leva à 
necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de 
seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das 
organizações. 
A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. Uma 
das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus 
descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que 
levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a 
descentralização proporciona. 
A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a 
organização, a direção e o controle. 
24 
 
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 
 
De acordo com o SOBRAL (2008), desenvolvimento organizacional é fundamental 
para a evolução das organizações, pois se trata de um espaço de tomada decisões 
complexas e abrangentes, aparentemente contraditórias, uma vez que se refere à divisão 
do trabalho, integração e coordenação das atividades e recursos organizacionais. Procura 
sempre definir as principais funções administrativas de forma racional. A estrutura 
organizacional é o resultado final de um processo de organização, são ordenadas para 
possibilitar o alcance dos objetivos. 
Estrutura organizacional possui algumas funções básicas que são possibilitar aos 
membros organizacionais a divisão de atividades de acordo com a sua especialização, 
padronizando cada tarefa e função. Possibilitar aos membros uma integralização com a 
supervisão hierárquica, minimizar a influência das variações individuais sobre a 
organização, bem como minimizar as consequências indesejáveis da divisão de trabalho. 
Em citações conforme CHIAVENATO (2010), no desenvolvimento organizacional 
são pessoas que interagem entre si para alcançar objetivos comuns. A organização é 
qualquer empreendimento humano crido e moldado intencionalmente para atingir 
determinados objetivos, seja de uma organização formal que é aquela que possui uma 
divisão racional do trabalho, representados por organogramas e que possui um 
planejamento estrutural para que assim todos os colaboradores possam seguir regras e 
regulamentos internos. Possuindo horário formal aos colaboradores e uma localização 
determinada. E a organização informal que são pessoas que possuem posições de líderes 
na organização, e possuem um relacionamento interpessoais. Geralmente organizações 
informais surgem a partir de relações de amizade, família etc. As organizações informais 
podem prolongar-se em horários, e possuem mais chances de mudarem de localização. 
De acordo com Idalberto, estrutura organizacional não é permanente e nemdefinitiva, pois deve ser ajustada e reajustada continuamente, sempre que a situação e o 
contexto ambiental sofram mudanças. Assim, à medida que enfrentam novos desafios 
gerados por mudanças externas, a organização conseguirá responder adequadamente 
para ser bem-sucedida. Diversas organizações estão se reestruturando continuamente 
25 
 
para se torna mais ágeis, simples, eficientes e eficazes em um ambiente global de forte e 
acirrada concorrência. 
A estrutura organizacional é a maneira como as atividades da empresa são 
divididas, coordenadas e organizadas. Possuir um planejamento que assegure a divisão 
e coordenação das atividades dos membros é fundamental para um bom resultado. 
Organograma é de extrema importância para que possamos ter conhecimento sobre as 
hierarquias dentro da organização, e as respectivas responsabilidades dos cargos dentro 
da empresa. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
A função da organização é uma das mais sofisticas funções administrativas, 
organizar é o processo de estabelecer a utilização de todos os recursos de uma 
organização, engajar duas ou mais pessoas para trabalhar juntas de uma maneira 
estruturada a fim de alcançar algum objetivo especifico. Ambos os livros abordam a 
importância que para o desenvolvimento organizacional, é preciso planejamento, 
supervisão e trabalho em equipe para que possam alcançar seus objetivos. As 
organizações necessitam estar em alertas sempre com os desenvolvimentos, pois o 
mercado está cada vez mais competitivo alerta Idalberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS 
 
Administração por objetivos de acordo com Chiavenato (1999) é um processo pelo 
qual os gerentes e subordinados identificam um objetivo em comum e definem ás áreas 
de responsabilidades de cada um em termo de resultados esperados. 
Utilizam um esquema para que este trabalho seja elaborado, e ele é: gerentes e 
subordinados se reúnem e verificam as necessidades, e logo postergam as atividades 
para os subordinados, sendo que todas as tarefas já irão possuir metas e objetivos a 
serem cumpridos. A gerência acompanhada do início ao final todo o trabalho, para que 
possa dar suporte caso seja necessário. Periodicamente á reuniões para que todos 
possam avaliar o andamento das atividades, e se necessário reformular métodos para a 
realização. 
A administração por objetivo possui as seguintes características: 
• Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e subordinado. 
• Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. 
• Interligação entre os vários objetivos departamentais. 
• Ênfase na mensuração e no controle de resultados. 
• Continua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. 
• Participação atuante das gerências e dos subordinados. 
• Apoio intensivo do staff. 
Alguns dos critérios para escolher os objetivos são atividades com maior impacto 
nos resultados, é necessário encontrar uma solução efetiva, estabelecer estratégicas 
empresariais com o fim de obter esses objetivos de forma eficiente. 
Sobral aborda a administração por objetivos a uma importante dimensão do 
planejamento. Os objetivos são resultados, propositivos, intenções ou estados futuros que 
as organizações pretendem alcançar por meio da alocação de esforços e recursos em 
determinada direção. Os objetivos podem ser classificados de acordo com sua natureza, 
nível e processo de definição. 
Os objetivos apresentam-se de forma hierarquia de acordo com o nível 
organizacional. No topo da hierarquia de objetivos estão as missões e a visão. Missão 
27 
 
representa a razão de ser da organização, sua identidade, e é uma declaração escrita 
que descreve o propósito fundamental do negócio. 
É importante que a organização deixe explicito em seu escopo de negócio da 
organização o propósito fundamental do negócio. A missão não deve explicitar produtos 
ou serviços, mas as sim as necessidades que a empresa pretende satisfazer. As 
competências centrais da organização, abordando as competências e capacidades que 
as diferenciam de outras organizações. Demonstrar seu público alvo, explicitar qual é a 
contribuição da organização para a sociedade em geral. Visão da organização é a 
declaração do que a organização deseja ser, ou seja, da posição que ela deseja ocupar 
no futuro. Logo, a visão reflete as aspirações da organização, devendo ser apresentada 
como um desafio para seus membros. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
Desta forma, analisamos que Chiavenato aborda a administração por objetivos 
focando para as tarefas que há dentro da organização, ou seja, metas e objetivos que as 
equipes almejam alcançar, e este processo possui todo um planejamento e 
acompanhamento dos superiores e responsáveis. Enquanto Sobral aborda a 
administração por objetivo no geral, abordando que os objetivos se referem a uma 
importante dimensão do planejamento, ressaltando também às missões e valores que a 
organização possui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
TEORIA DE SISTEMA 
 
A teoria dos sistemas foi desenvolvida por Ludwig von Bertalanffy na década de 
1960 para preencher uma lacuna na pesquisa da Biologia, partia da definição de que 
sistema é um conjunto de unidades relacionadas, possuindo assim duas características 
básicas: 
• Propósito ou objetivo: toda organização, assim como todo sistema, possui 
um objetivo a ser alcançado. 
• Totalidade ou globalismo: a organização deve ser vista como uma entidade 
global, com características próprias e peculiares em cada uma de suas áreas. 
Essa teoria possui ênfase no ambiente. Segundo Chiavenato () , a organização 
vive em um ambiente fazendo suas operações, e esse ambiente é o mesmo que envia 
insumos e entradas (materiais, informações, etc.) e onde são colocados seus produtos e 
saídas (serviços, informações, etc.). E ainda nesse ambiente, existem os mercados para 
a organização interagir e assim torna-se dependente. 
Para complemento dessa teoria, a mesma fundamenta-se em mais algumas 
características. 
• Quanto à sua constituição: concretos (hardware: máquinas, equipamentos, 
objetos) ou abstratos (software: conceitos, filosofias, planos) 
• Quanto à sua natureza: abertos, isto é, a dependência da organização em relação 
aos insumos onde está inserida. Ou fechados, referindo-se à falta de interação da 
organização com o ambiente externo. 
Conforme Sobral e Peci (2008), as organizações não são autossuficientes, pelo 
fato dos insumos que necessitam e os resultados que foram gerados podem ser 
observados no ambiente. E os elementos que fazem parte e/ou representam o sistema 
da organização devem estar de maneira organizada e serem analisados para que juntos 
desenvolvam uma rede de relacionamentos para facilitar o alcance dos objetivos da 
empresa. Porém ainda segundo os mesmos, a teoria oferece também limitações tais 
como não oferecer direcionamento sobre práticas e funções que o administrador precisa 
adotar e além do mais, argumenta-se que tanto a unicidade como a complexidade da vida 
29 
 
social não são consideradas de maneira adequada devido aos conceitos transpostos das 
ciências biológicas e naturais. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
E quanto à teoria dos sistemas, pode-se concluir que as organizações são muito 
mais complexas do que aparentavam ser, devido à uma abordagem abrangente, 
considerando não apenas os fatores internos da organização, mas também os fatores 
externos. Um sistema, seja ele qual for, só tem sinergia quando o resultado da interação 
entre as partes é maior do que a mera soma dos componentes do sistema, ou seja, 
interdependentes. E assim, as empresas devem ser consideradas sistemas abertos, pela 
necessidadeda interação com o meio no qual estão inseridas, como forma de se obter 
insumos para sua entrada e oferecer o resultado de sua saída. As empresas não 
renderiam se fossem transformadas em um sistema fechado, sem qualquer tipo de 
interação com o meio e com outros sistemas. Logo, quaisquer atitudes de certa área da 
empresa, causará grande ou pequeno impacto nas outras áreas restantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS 
 
Segundo Chiavenato (1999), o termo contingência significa algo incerto ou 
eventual, que pode acontecer ou não. Portanto para que as organizações sejam bem-
sucedidas, devem se preparar para constantes mudanças, para que não fiquem 
estagnadas, num ambiente organizacional que evolui para a globalização, as mudanças 
organizacionais são essenciais, utilizando a tecnologia, inovação e revitalização dos 
meios de obter o sucesso da organização. 
Uma organização tem as características formadas conforme o ambiente em que 
ela está inserida. Como o ambiente muda a todo instante, seja por questões econômicas, 
tecnológicas, sociais, as organizações devem ter uma postura contingente. Pois se não 
se adaptarem as mudanças de ambiente não conseguiram sobreviver. 
Para o autor tudo é contingencial, a única certeza atual é a mudança. Pois as 
teorias gerais e universais de administração só eram úteis quando o mundo dos negócios 
era relativamente estático e previsível. O foco das organizações é o ajustamento contínuo 
e adequado ao ambiente, essa ideia veio com a preocupação com a satisfação do cliente, 
portanto o enfoque da “Teoria da Contingência” é mais voltado para fora do que para 
dentro da organização. Pois o ambiente externo que faz com que a organização se 
adeque para obter seus objetivos e o sucesso. 
Conforme Morgan (1996), as organizações devem se adaptar as circunstâncias 
ambientais, como preza a “Teoria da Contingência”, pois as necessidades internas e o 
ambiente devem estar equilibrados. 
Não existe uma melhor maneira ou uma receita de como organizar, cabe a 
organização identificar qual ambiente ela se encaixa e buscar o bom alinhamento das 
tarefas para obter o sucesso. 
“O grande mérito da abordagem contingencial é fazer com que a gerência 
normalmente concentrada nos problemas internos da organização volte seus 
olhos para o ambiente; deixe de olhar para o próprio umbigo e olhe ao seu redor.” 
(CARAVANTES e KLOECKNER,2010. P. 166) 
31 
 
A flexibilidade é uma das palavras chaves desta teoria, pois nada mais é absoluto, 
a tecnologia, a globalização, as necessidades pessoais, fazem com que as organizações 
mudem constantemente suas formas de trabalho para atender as demandas atuais. 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
Não existe uma só, ou uma melhor maneira de se organizar, as organizações 
precisam sistematicamente se adequarem as condições ambientais. Assim, entende-se 
que a “Teoria da Contingência” possui as seguintes ideias: As organizações devem adotar 
um sistema aberto e flexível a mudanças e apresentar um equilíbrio entre as tarefas da 
organização com o ambiente em qual ela está inserida. Foi concluído que há uma 
dependência da organização em relação ao ambiente e a tecnologia adotada, uma 
organização não depende apenas de si mesmo, e sim das circunstâncias ambientais e da 
tecnologia que ela está utilizando no momento. Tudo focado em obter sucesso, pois 
sempre se adaptando nunca irá ficar desatualizada perante as outras organizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
2. ESTUDO DE CASO 
 
2.1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 
 
A Maxi Prime SP é uma empresa de pequeno porte e o seu ramo de atuação é a 
prestação de serviços técnicos especializados em refrigeração industrial. Possui 
denominação formada em Sociedade LTDA, do tipo privada. Está no mercado há mais de 
10 anos com experiência nas áreas de climatização, refrigeração e limpeza de dutos de 
ar condicionado. A força de trabalho da empresa é inteiramente CLT e têm 100% no nível 
de escolaridade por todos os funcionários. Como clientes principais pode-se citar: 
Goodyear do Brasil, Eucatex, Perfetti Van Melle, Rosset Textil, Daiichi Farmaceutica e 
Fresenius Kabi. Entre os concorrentes: Sondar, Air Premium e Ar Frio. Os produtos e 
matérias primas adquiridas pelos fornecedores são peças eletrônicas e mecânicas, 
compressores, serpentinas, correias, rolamentos, polias, disjuntores, placas de comando, 
fornecimento de Iseons (fluídos refrigerantes) e entre outros. 
 
2.2. DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS NA EMPRESA/ORGANIZAÇÃO 
 
A organização possuí níveis organizacionais divididos em gerência e supervisão e 
áreas funcionais também divididas, administração e produção. 
A gerência visa mais o ambiente externo, em busca de novas oportunidades de 
negócios, prevenção contra ameaças da concorrência e investimentos futuros, quando a 
supervisão acompanha, por meio de relatórios, vídeos e imagens o trabalho feito da 
produção. 
A administração é subdividida em recursos humanos e financeiro, no qual o 
profissional responsável pelo RH fica no dever de contratar novos funcionários de acordo 
com a demanda de mercado, calcular folha de pagamento, horas extras e férias entre 
outras rotinas administrativas. O financeiro pelas contas a pagar e receber e desempenhar 
relatórios para gerência ter autonomia na tomada de decisões, como qualquer outra 
empresa de grande porte. 
33 
 
A produção que são os técnicos, é racionalizada a partir da distribuição dos 
funcionários em equipes de acordo com a demanda do dia, se for o caso, pelo nicho de 
negócio ter picos de chamadas pelo fato do calor. Antecipadamente novas pessoas são 
treinadas e inseridas nessa área funcional, é feito um roteiro de atendimento por região, 
ou seja, a equipe que estiver mais próxima atende o próximo chamado, evitando perda 
de tempo e sempre em busca da satisfação do cliente. Quanto à eficiência e produtividade 
da organização, é praticado usar o tempo ocioso dos colaboradores, (principalmente da 
produção) para irem em busca de novos conhecimentos, técnicas e produtos sobre a área 
em que atuam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
3. REVISÃO CONCEITUAL, IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS E ANÁLISE 
A) Responder em texto curto o entendimento dos 10 itens propostos/tratados tendo como 
referência as questões propostas na pag. 66 do Livro: SOBRAL, Felipe e Alketa, Peci. 
Administração Teoria e prática no contexto Brasileiro, Pearson Prentice Hall, 2008. 
 
1) Porque é importante estudar as teorias administrativas e organizacionais? 
É importante estudar as teorias administrativas e organizacionais para entender o 
processo de evolução e adaptação das mesmas na época em que surgiram. 
 
2) Como o contexto histórico influencia o surgimento de cada uma das escolas de 
pensamentos apresentadas neste capítulo? Dê exemplos. 
O contexto histórico, obviamente, atua em conjunto com os fatores (situações, 
perspectivas e fatos) que contribuíram para que cada escola de pensamento se formasse, 
por exemplo, o enfoque que surgiu à partir de resultados que não satisfaziam por completo 
a Escola Clássica, assim como a Crise de 29. 
 
3) Quais as principais diferenças entre as contribuições que compõe a escola 
clássica de administração? Porque a administração científica e a gestão 
administrativa são estudadas no âmbito da mesma escola? 
Ainda na Escola Clássica encontram-se contribuições que a compuseram, tal como o 
Capitalismo do século XIX que organizou novas formas de gestão de trabalho. A 
administração científica e a gestãoadministrativa estão no mesmo âmbito por se 
completar e possuir os propósitos parecidos, onde a gestão administrativa tem como foco 
a efetividade, a administração científica se volta à produtividade. 
 
4) Por que a burocracia é considerada um modelo ideal? Quais são as suas 
principais disfunções? Encontre exemplos. 
A teoria da burocracia, Weber a considerava como um modelo ideal devido suas 
características que jamais poderiam ser encontradas de maneira pura quando postas em 
prática. Essa teoria procura obter domínio baseado apenas no saber. Porém, apresenta 
35 
 
algumas limitações, como na atualidade a burocracia é associada a rigidez e ineficiência, 
apresenta disjunções em relação a maneira incapaz de dar respostas e quanto a 
adaptação das empresas e também a lentidão na tomada de decisões pelas inúmeras 
existências de regras detalhadas e minuciosas. 
 
5) Quais os princípios defendidos por Fayol, ainda são válidos na atualidade? A 
consideração de Taylor pode ser considerada ultrapassada? Justifique. 
Fayol defendia alguns princípios e, hoje podem ser válidos como a divisão do trabalho, o 
espírito de equipe, a remuneração e a iniciativa que parte de cada colaborador. E, visto 
isso, não deve ser considerada "antiga", "inadequada", pois muitas empresas hoje adotam 
essas medidas e não enfrentam dificuldades em relação a esse tipo de pratica. Já as 
contribuições vistas por Taylor podem sim ser inválidas em partes, por exemplo, pelo fato 
de acreditar que o trabalhador só pode executar a tarefa de apenas um jeito e, por outro 
lado que se contrapõe, é o de reconhecer que o trabalhador deve se adaptar a cada área 
e função desempenhada na empresa. 
 
6) Quais as principais ideias defendidas pelos autores representantes da teoria de 
transição? Quais as escolas posteriores que se inspiraram nas ideias desses 
autores? 
Na teoria de transição, Follet baseava-se na ideia de que a política, biologia e economia 
influenciavam os grupos durante a interação enquanto Barnard, outro autor dessa teoria, 
era influenciado pelo darwinismo social que era pró da filosofia que diz respeito à 
sociedade ser um tipo de entidade vinculada à princípios morais. A teoria dos sistemas e 
a abordagem comportamental se inspiraram na teoria de transição. 
 
7) Como o experimento de Hawthorne contribuiu para a consolidação da escola das 
relações humanas? Quais as principais conclusões dessa escola? 
Na Teoria das Relações Humanas, a experiência de Hawthorne trouxe a importância que 
tem o fator humano dentro das organizações e a necessidade de se ter um modelo 
democrático e humanizado inserido nas mesmas. E com ela, concluiu-se que há 
36 
 
organizações informais dentro de instituições espontâneas, há interação do operário com 
um grupo e assim, o mesmo age como um membro, trabalho é uma atividade grupal, 
reconhecimento é uma forma de motivação e a Administração é essencial para se formar 
líderes capazes de ter uma excelente comunicação e compreensão com os seus 
colaboradores. 
 
8) Qual é a contribuição dos estudos sobre motivação e liderança para a 
administração? 
A liderança dentro das organizações é de suma importância pois de certa forma ela serve 
para influenciar e modificar o comportamento das pessoas de maneira intencional, a 
motivação está relacionada a liderança porque uma ocasiona a outra, ou seja, a primeira 
provoca estímulos que motivam as pessoas a realizarem e atingirem determinados 
objetivos. 
 
9) Qual é a relação existente entre a segunda Guerra Mundial e o 
desenvolvimento da abordagem quantitativa em administração? O que é a pesquisa 
operacional? 
Ao fim da segunda Guerra Mundial adquirimos novos aprendizados para o mundo 
contemporâneo, nessa época foi observado a organização e as estratégias usadas pelos 
Militares e foi nesse mesmo período que desenvolveu-se um conjunto de ciências com o 
objetivo de analisar sistemas complexos (ex: teoria da informação cibernética). A 
abordagem quantitativa ou operacional está relacionada ao uso de técnicas matemáticas 
para criação e análise de sistemas complexos que possam facilitar a solução de 
problemas da administração. 
 
10) Quais são as principais contribuições da teoria dos sistemas para o 
pensamento administrativo? Em que essas contribuições clássicas de 
administração? 
A teoria de sistemas vê a organização como um sistema unificado de partes inter-
relacionadas sendo assim uma determinada atitude pode afetar toda a organização, 
37 
 
sendo assim ela oferece um meio para uma melhor interpretação das organizações e uma 
visão mais ampla do ambiente interno e externo. 
 
11) O que é o enfoque contingencial? Quais são as principais contingências 
identificadas pelas pesquisas nessa área? 
Enfoque contingencial é uma concepção de organização com o sistema aberto que 
interage com o ambiente envolvido e defende que diversos fatores internos ou externos 
podem influenciar a organização sendo as principais contingências: tecnologia, tarefa e 
tamanho da organização. 
 
12) Em que contexto se insere as tendências contemporâneas em 
administração? Quais são as principais diferenças existentes entre a teoria de 
ecologia populacional e a teoria institucional? 
As tendências contemporâneas surgem no contexto: pós modernismo e pluralismo 
paradigmático, as principais diferenças são: a teoria de ecologia visa importância de uma 
visão histórica da evolução das organizações, relativiza o conceito da “eficiência” 
relacionando-o com a sobrevivência da empresa e alerta sobre a importância de levarem 
consideração fatores ambientais em contrapartida a segunda enfoca a semelhança 
organizacional e sistematiza explicações relativas à compreensão dos fenômenos de 
homogeneidade organizacional 
 
13) O que é movimento de estudos críticos em administração? Qual é a 
contribuição teórica de Alberto Guerreiro Ramos? 
O movimento de estudos críticos busca contestar atos que não levados em conta no 
ambiente administrativo expondo atos e desigualdades para mostrar a verdadeira 
realidade. Alberto Guerreiro Ramos, propõe que seja feito uma concepção administrativa 
de funções que limitam e orientam atividades humanas associadas, tendo em vista os 
mesmos objetivos. 
 
38 
 
14) Quais das abordagens analisadas neste capitulo fazem mais sentido para 
você? Justifique. 
A abordagem sobre liderança e motivação é de suma importância para o sucesso de uma 
organização apesar de ser um assunto constante nas empresas na pratica ainda há muito 
o que melhorar 
 
3.1. ANALISE E SUGESTÃO DE MELHORIA PARA A EMPRESA EM RELAÇÃO Á 
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA 
 
3.1.1. FUNDAMENTOS DA TEORIA 
 
A administração cientifica, fundada por Frederick Winslow Taylor, tem como meta 
aperfeiçoar os sistemas produtivos dentro das organizações baseando se em métodos 
científicos tem o objetivo de produzir mais sem aumentar os custos em menos tempos. 
Em seu primeiro livro publicado ele propõe a racionalização do trabalho eliminando 
movimentos inúteis e assim agilizando o processo de produção. Em seu segundo período 
elabora 5 princípios que devem ser aplicados em todas as organizações. 
 
3.1.2. IDENTFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO EM RELAÇÀO À PRODUÇÃO DE 
BENS OU SERVIÇOS 
 
Podemos dizer que a empresa segue fielmente o “princípio do preparo dos 
trabalhadores” pois oferece aos seus colaboradores oportunidade para se aperfeiçoarem 
em materiais relacionados a função exercida dentro da empresa. 
 
3.1.3. ANÁLISE E SUGESTÕES DE MELHORIAS 
 
A divisão de trabalhos das equipes deve ser um ponto a melhorar. Quando a 
operação tem um planejamento fixo do que deve ser feito,evita-se desperdício de tempo 
e erros, pois os mesmos sabem como e onde deveram atuar. 
39 
 
Quando a divisão de trabalho é clara, isso faz com quem o colaborador não se 
sobrecarregue e tenha mais dedicação e atenção na função que lhe foi designada. 
Sugerimos que a empresa realize mais feedbacks com os gestores de cada equipe, afim 
de evitar transtornos e ao mesmo tempo deixando esclarecido a tarefa de cada um dentro 
da organização. 
 
3.2. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
Foi um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. 
 
3.2.1 FUNDAMENTOS DA TEORIA 
 
A teoria das relações humanas busca humanizar e popularizar a administração 
libertando- a dos conceitos rígidos e burocráticos com principal foco em desenvolver a 
psicologia nas organizações, entende- se que um colaborador equilibrado e motivado gera 
bons resultados. 
 
3.2.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA OU 
ORGANIZAÇÃO 
 
A empresa mantém uma relação flexível e direta com seus colaboradores devido 
ao proprietário ser o único responsável pelas áreas funcionais existentes. 
A relação com o cliente procura ser a mais eficaz possível, para que assim 
possamos ter o maior número de fidelizações de nossos clientes. 
Com os fornecedores destaca-se a parceria e as negociações de valores, formas 
de pagamento e prazos de entrega visando a lucratividade de ambas as partes. 
 
3.2.3 ANÁLISE E SUGESTÃO DE MELHORIAS 
 
Para o nosso estudo de caso, a empresa Maxi Prime, sugerimos que seja incluso 
no sistema organizacional da mesma mais uma divisão, o setor de Recursos Humanos. 
40 
 
Incluindo esse setor, a organização seria capaz de cuidar de cada um dos 
colaboradores e gerar relatórios de performance de cada indivíduo, melhorando a 
qualidade de vida e a performance dentro da empresa. 
Também, o setor de RH ajudaria a desenvolver o funcionário dentro das demais 
áreas da mesma, realocando-os nos setores compatíveis a competência demonstrada no 
dia-a-dia melhoria em outras divisões. 
 
3.3 TEORIA DE SISTEMA 
 
Teoria que possui ênfase no ambiente, analisando a inter-relação dos mesmos e a 
forma como são organizados. 
 
3.3.1 FUNDAMENTOS DA TEORIA 
 
Para Sobral (2008), as organizações são vistas como sistemas abertos, 
interpretando as necessidades gerando assim um conceito amplo por dentro da empresa, 
isso tanto interna quanto externamente. 
Ainda o autor concluiu que o sistema aberto da organização possui subsistemas, 
para que dessa maneira desenvolva níveis funcionais entre os departamentos da 
empresa, mantendo ligação entre elas e com o ambiente externo, conquistando assim 
maiores chances de desempenho e adaptações à mudanças do ambiente externo à 
empresa. 
 
3.3.2 IDENTIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DA EMPRESA/ORGANIZAÇÃO COM AS 
PARTES INTERESSADAS 
 
A empresa tem um ótimo relacionamento com os seus clientes e colaboradores, 
garantindo assim a fidelidade dos mesmos e a garantia de um serviço de qualidade. 
Seus funcionários são satisfeitos com a maneira de gestão e a maioria já está na 
prestação de serviços há um bom tempo. 
41 
 
3.3.3 ANÁLISE E SUGESTÃO DE MELHORIAS 
 
A organização possui boa prática visando a teoria de Sistemas, pois ao adquirir 
insumos para executar a sua prestação de serviços consegue executar de maneira correta 
o processo para se atingir o ótimo atendimento e assim, o ambiente externo reagirá de 
maneira positiva ao se tratar da satisfação e dessa forma não haverá reclamações. 
Porém, seria viável que a empresa adquirisse ao uso do canal SAC (Sistema de 
Atendimento ao Consumidor), pois ainda não faz parte do sistema rotineiro presente na 
organização, atendimento por e-mail ou telefone, que por meio destes, seriam úteis para 
os clientes apontarem suas observações e qualificarem o serviço prestado, já que 
atualmente esse canal de comunicação é feito através do número pessoal do gerente da 
empresa. Entre os benefícios que o SAC traria para a empresa, ainda pode-se ressaltar 
a economia para a empresa, visando o alto custo das chamadas via telefone, assim como 
a aproximação com a tecnologia, e o livre arbítrio do consumidor em escolher qual meio 
de comunicação para contato direto à empresa, visto que é necessário atender a todos 
os perfis que existem de clientes seja via mídia social, e-mail, SMS e entre outros. Além 
de integrar diversos setores na empresa como o departamento de marketing e 
atendimento, atualização de informações tanto da empresa como do cliente e o 
atendimento pode ser realizado todos os dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 
 
A Maxi Prime SP é uma empresa de pequeno porte, porém tem uma alta demanda 
de serviços e atende diversos clientes, inclusive presta serviços a outras empresas, de 
grande porte, multinacionais e etc.; portanto deve se adequar ao ambiente em que está 
integrada e realizar atos para que possam progredir como organização e com isso 
lucrando mais. 
No estudo feito na empresa, identificamos pontos fortes e pontos a serem 
melhorados, tendo como base as práticas de gestão da escola clássica de administração. 
Como pontos fortes podemos observar: 
• O interesse em especializar o funcionário, pois quando estão ociosos são 
atualizados sobre as novidades da área em que atuam e recebem treinamento para a 
aperfeiçoarem os conhecimentos que já possui ou que vão adquirir. 
• A divisão das equipes de produção também deve ser elogiada, os 
funcionários são divididos em equipes conforme regiões, portanto cada equipe sabe qual 
região ela atua. 
• O gestor da empresa deixou claro que a Maxi Prime SP sempre está 
atualizada perante ao mercado, conhecendo os lançamentos da área em que atuam e se 
informando sobre as mudanças de necessidade de prestação de serviço na área em que 
trabalha. 
Com o estudo de caso, foi identificado que a empresa possui alguns pontos que 
devem ser melhorados, como: 
• Padronização das tarefas da área administrativa, na empresa os 
funcionários do administrativo não possuem função determinada, vão fazendo as tarefas 
conforme a demanda. A dica é que a empresa determine tarefas especificas para cada 
funcionário visando a melhora da operação. 
• A divisão de níveis hierárquicos também deve ser levada em consideração. 
Na Maxi Prime SP, apenas o sócio proprietário Valcir possui autonomia para decidir 
questões sobre tudo, portanto seria importante a divisão de responsabilidade conforme 
43 
 
os cargos, dar autonomia necessária aos funcionários e delegar alçadas, para que a 
responsabilidade não fique apenas por conta de uma pessoa. 
• A implantação de áreas funcionais é essencial para o crescimento da 
empresa, no momento só possuem as áreas de ADM e Produção. São necessárias áreas 
como RH, Marketing, Financeiro. O Administrador da empresa é responsável por 
questões como contratação, propaganda, pagamentos, algo que deveria ser dividido para 
melhor organização. 
• Referente a remuneração dos funcionários identificamos que não está sendo 
de custo-benefício para a empresa, pois os colaboradores recebem um salário fixo, 
mesmo tendo períodos de ociosidade. O Ideal seria um salário mínimo e o pagamento de 
comissões por serviço prestado. 
• A empresa deveria contar com um serviço de atendimento ao cliente, para 
que possam ser ouvidas sugestões, reclamações e tratado duvidas referente ao serviço 
prestado. 
As sugestões de melhorias são a realização dos pontos a serem melhorados, 
sendo dado o devido valor a estes apontamentos, a empresa irá progredir como 
organização.44 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O trabalho de APS (Atividade Prática Supervisionada) veio com intuito de nos 
passar o conceito das teorias administrativas que vem sendo usadas nos meios 
organizacionais há décadas, e também quanto é relativa de uma organização para outra. 
Elas vieram se moldando a cada ano que passa, desde a era industrial clássica, em 
seguida com a Era Industrial Neoclássica redimensionando as anteriores, até a que 
estamos nos dias de hoje, a Era da Informação que está desafiando cada dia mais 
Administração que conhecemos. 
Nesse estudo vimos as Teorias Administrativas que podem ser utilizadas em 
organização de pequeno porte como a ‘Maxi prime SP’’, uma empresa prestadora de 
serviços de higienização e instalação de ares condicionados industriais. Ao decorrer de 
nossas pesquisas, vimos, o modo como são aplicadas, as falhas identificadas e suas 
possíveis soluções de melhorias encontradas pelo grupo. Ressaltamos que os problemas 
apresentados na empresa, não é somente dela, e sim, de tantas outras de pequeno porte, 
porém, nada como uma reestruturação e aplicação de novas técnicas administrativas não 
as resolvam. 
Para encerrar, gostaríamos de agradecer primeiramente ao diretor da empresa 
“MAXI PRIME SP”, Valcir Alves Cardoso, pela oportunidade de fazermos nossa pesquisa 
em sua empresa, sendo receptivo e suprindo todas as nossas duvidas com boa vontade, 
também gostaríamos de deixar registrado o quão desafiador foi a realização do trabalho, 
nos superar obstáculos contra o tempo e trabalho em equipe. Ficamos imensamente 
gratos pelo conhecimento adquirido por todos da empresa, e por descobrir como 
funcionam as teorias na prática. Esperamos que os leitores consigam tirar o máximo de 
proveito do nosso trabalho, seja para estudos acadêmicos, na empresa em que trabalham 
ou até mesmo em sua própria organização. 
 
 
 
 
45 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Administração Teorias e Processos, 6º ed. São Paulo. Pearson, 2010 
CASERTA, Maria Ines, Ferramentas para a Moderna Gestão Empresarial, 2010 
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CHIAVANETO, Idalberto, Administração dos novos tempos, 7ª tiragem, 1999. 
CHIAVANETO, Idalberto, Teoria Geral da Administração, 2003. 
CHIAVANETO, Idalberto, Teoria Geral da Administração, 2004. 
CHIAVANETO, Idalberto, Teoria Geral da Administração, 2010. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2004. 
CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. – 7. ed. rev. E ampl. – 
São Paulo: Atlas, 2000. 
DRUCKER, Peter, Introdução à administração, 2006 
JUNIOR, Isnard Marshall; CIERCO, Aglinerto Alves; ROCHA, Alexandre Varanda; MOTA, 
Edmarson Bacelar; LEUSIN, Sérgio. Gestão da qualidade. Série Gestão Empresarial. 
9 Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. 
MEIRELES, Manuel. Teorias da administração: clássicas e modernas. São Paulo: 
Futura, 2003. 
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização,1a Edição, São Paulo: Atlas 1996 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: Uma 
abordagem gerencial. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 1. 
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 
STONER, James, Livro Administração, 5ª edição, 1994. 
Taylor 
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2004. 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
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