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Material aula de medidas

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Apresentação aula 1.pptx
MEDIDA E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação do plano de ensino
Profa Andrea Francklin Lomardo
andrea.lomardo@estacio.br
2017.1 
O que vocês sabem
 sobre este tema?
Conceitos introdutórios
Medidas
Determinação da grandeza – obtenção de um escore 
Atribuição de valores ou propriedade a alguma coisa
Descrição quantitativa de algo para comparações
Envolve administração de um teste
Ex. (peso, estatura, força, velocidade, auto-imagem, QI)
Conceitos introdutórios
Teste
Instrumento/procedimento utilizado para medir
Exame, prova de alguma capacidade ou qualidade
Forma de medida antropométrica, motora, comportamental
Ex. (balança, estadiômetro, dinamômetro, corrida, rol de figuras, questionário)
Conceitos introdutórios
Avaliação
Julgamento de mérito – apreciação do resultado
Comparação à uma perspectiva de referência
Descrição – classificação qualitativa ou quantitativa 
Ex. (obeso, alto, fraco, veloz, elevada, gênio)
Ementa
Introdução à Medida e Avaliação. 
Avaliação Pré-teste.
 Avaliação antropométrica. 
Avaliação da composição corporal.
Avaliação Postural.
Bateria de testes de aptidão física para crianças e adolescentes.
Conteúdos
1. Introdução à medida e avaliação
Histórico
A importância da Avaliação Física
Teste, medida e avaliação
Tipos de avaliação
Fundamentos da Avaliação Física
Critérios para seleção de testes
Critérios para validação de testes
2. Avaliação pré-teste
Anamnese
Perfil de risco para crianças e adolescentes
Par-Q
Conteúdos
3.Avaliação antropométrica
Peso
Estatura
Altura troncocefálica
Comprimento de MMII
Envergadura
Circunferências 
 Dobras cutâneas
Diâmetros ósseos
Indicadores Antropométricos de Saúde
Conteúdos
4. Avaliação da composição corporal
 Método de dobras cutâneas
Equações recomendadas para crianças e adolescentes
Massa gorda e massa corporal magra
Maturação Sexual 
5. Avaliação postural
Instrumentos
Técnica do exame subjetivo
6. Bateria de testes de aptidão física para crianças e adolescentes
EUROFIT
FITNESSGRAM
Critérios de avaliação
AV1 – Avaliação conceitual (8,0) dia 27/04 + Atividade Estruturada 1(2,0) (entrega 20/04)
AV2 – Avaliação Conceitual (8,0) - dia 08/06. 
Entrega e postagem no SIA Atividade Estruturada 2 (2,0) dia 1º/06
AV3 –Avaliação conceitual (22/06)
Bibliografia básica
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para avaliação da aptidão física relacionada à saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BARROW e McGee. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes. São Paulo: Manole, 2003.
Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MALINA e BOUCHARD. Atividade Física do Atleta Jovem: do crescimento à maturação. São Paulo: Roca, 2002.
Bibliografia Complementar
NORTON e OLDS. Antropométrica. Porto Alegre: Artmed, 2005.
 
GOBBI, VILLAR e ZAGO. Educação Física no Ensino Superior. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
 
PETROSKI, PIRES-NETO, GLANER. Biométrica. São Paulo: Fontoura, 2010. 
 
MONTEIRO e LOPES. Avaliação para Atividades Físicas. 2ª ed.  Editora Fontoura, 2009. 
 
QUEIROGA. Testes e Medidas para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde em Adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
 
IMPORTANTE
Verifique plano de ensino e de aula na web aula.
Imprima plano de aula (cole no caderno)
Leia capítulo 1 – Livro proprietário para a próxima aula.
Verifique as orientações para atividade estruturada.
AULA 3 avaliação pre teste.ppt
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MEDIDAS E AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PRÉ-TESTE
*
UNIDADE 2: AVALIAÇÃO PRÉ-TESTE
2.1.  Anamnese
2.2. Par-Q
 
*
FATORES DE RISCO
Um fator de risco é uma condição que, quando presente, geralmente ao longo de um período prolongado de tempo, aumenta significativamente a probabilidade da ocorrência de uma doença degenerativa comum, como diabetes ou doença cardiovascular, ou aumenta a probabilidade de morte. Esses extremos dramáticos raramente são encontrados na infância e na adolescência, mas fatores de risco associados ao desenvolvimento de resultados indesejáveis são frequentemente observados antes que a maturação seja atingida (MALINA e BOUCHARD, 2002). 
*
FATORES DE RISCO
COLESTEROL TOTAL
TRIGLICERÍDEOS 
HDL
GLICOSE
PRESSÃO ARTERIAL
CARDIOPATIA
*
Anamnese
Questionário/entrevista para o levantamento de informações que possa identificar o alto risco para a prática da atividade e também conhecer o aluno pelo qual será responsável (QUEIROGA, 2005, p 1).
A anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) pode ser considerada a parte subjetiva da avaliação, é o momento em que o avaliador conhece o avaliado, sua história e hábitos (MAGEE, 2005, p. 1-2).
*
Anamnese
Envolve a coleta de dois tipos de dados: objetivos e subjetivos.
 Os objetivos são colhidos pela observação do avaliador e podem ser confirmados, já os subjetivos não podem ser confirmados por ninguém além do avaliado, eles são coletados unicamente com base no relato do avaliado, como por exemplo, “minha perna dói” (LWW, 2007, p. 3).
*
Anamnese
Diagnósticos clínicos; 
Exames físicos e clínicos anteriores; 
Histórico de sintomas; 
Enfermidades recentes; 
Problemas ortopédicos; 
Uso de medicamentos; 
Alergias; 
Outros hábitos (atividade física, profissão, dieta, consumo de álcool, fumo...); 
Histórico Familiar. 
*
Como elaborar um questionário
Listar os aspectos importantes para saber se as perguntas atendem aos objetivos, visar a linguagem de quem será avaliado, simular as respostas possíveis para saber se há ambiguidade (SILVA, 2005, p. 110).
Todo questionário ou formulário tem forma (estrutura) e conteúdo (objetivos).
É estruturado quando tem sequência lógica de perguntas não modificável e não-estruturado quando pode ocorrer inserção de perguntas durante a coleta das informações (SILVA, 2005, p. 111).
Para elaborar o questionário ou formulário para coleta da anamnese podemos
optar por diferentes tipos de perguntas. A seguir serão apresentadas
as principais.
PERGUNTAS
FECHADAS
são fornecidas as possíveis respostas ao avaliado, com uma
única resposta possível.
PERGUNTAS
ABERTAS
o avaliado responde livremente o que pensa sobre o assunto
perguntado, geralmente é opinião sobre algo.
PERGUNTA
SEMI-ABERTA
é a
*
Para Elaborar um questionário
Diferentes tipos de perguntas. 
PERGUNTAS FECHADAS: são fornecidas as possíveis respostas ao avaliado, com uma única resposta possível.
PERGUNTAS ABERTAS: o avaliado responde livremente o que pensa sobre o assunto perguntado, geralmente é opinião sobre algo.
PERGUNTA SEMI-ABERTA: é a união de uma pergunta fechada e uma aberta, quando primeiro o avaliado responde a uma opção e depois justifica a escolha desta opção.
*
PERGUNTA DICOTÔMICA: é uma pergunta que as opção de resposta são SIM ou NÃO.
PERGUNTAS ENCADEADAS: é quando uma pergunta depende da resposta de uma anterior.
PERGUNTA COM MATRIZ DE RESPOSTA: quando montamos um quadro para facilitar a resposta.
PERGUNTAS COM ORDEM DE PREFERÊNCIA: o entrevistado tem possibilidade de escolher as opções de reposta em ordem (1º, 2º, 3º lugares, por exemplo).
*
ESCALA ORDINAL DE PREFERÊNCIA: o entrevistado dá uma nota a cada opção de resposta.
ESCALA DE LIKERT: o avaliado indica o grau de concordância ou discordância de acordo com as variáveis e atitudes relacionadas ao objeto da questão. São feitas afirmativas e o avaliado escolhe uma das opções que reflete seu grau de concordância/discordância. Geralmente as opções de resposta são: concordo plenamente, concordo parcialmente, não concordo nem discordo, discordo parcialmente e discordo totalmente.
*
Elaboração
da Anamnese
Uma anamnese completa precisa de informações sobre o avaliado, incluindo:
a. dados biográficos,
b. objetivos,
c. história clínica,
d. história familiar,
e. história psicossocial,
f. atividades da vida diária,
g. atividades da vida laboral
*
PAR-Q
Physical Activity Readiness Questionnaire – Prontidão para a Atividade Física; 
Exercício de intensidade branda e moderada, para pessoas entre 15 a 69 anos;
As perguntas são basicamente sobre os sistemas cardiovascular, nervoso e musculoesquelético. 
Sociedade Canadense de Fisiologia do Exercício (revisado em 1994); 
7 perguntas de respostas simples e diretas; 
Somente deverá ser utilizado por inteiro, não deverá ter qualquer das perguntas excluídas. 
*
Caso o aluno preencha pelo menos uma resposta SIM, ele deve ser encaminhado para consulta médica, para que então possa iniciar a atividade física com segurança.
*
Atividade em grupo
Seguindo as instruções para elaboração de uma anamnese:
Defina o seu publico alvo.
Construa um questionário para conhecer melhor esse publico.
Varie os tipos de perguntas. 
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AULA4 Perfil de risco e SM.ppt
*
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
Perfil de Risco em crianças e adolescentes
*
FATORES DE RISCO
Um fator de risco é uma condição que, quando presente, geralmente ao longo de um período prolongado de tempo, aumenta significativamente a probabilidade da ocorrência de uma doença degenerativa comum, como diabetes ou doença cardiovascular, ou aumenta a probabilidade de morte. Esses extremos dramáticos raramente são encontrados na infância e na adolescência, mas fatores de risco associados ao desenvolvimento de resultados indesejáveis são frequentemente observados antes que a maturação seja atingida (MALINA e BOUCHARD, 2002). 
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FATORES DE RISCO
COLESTEROL TOTAL
TRIGLICERÍDEOS 
HDL
GLICOSE
PRESSÃO ARTERIAL
CARDIOPATIA
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IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
Para o cálculo do IMC, utiliza-se a razão entre a massa corporal e o quadrado da estatura do indivíduo. 
Tabela de IMC 
Desnutrição crônica 	IMC = 12 Kg/m2	
Desnutrição 			IMC 〈 18,5 Kg/m2	
Baixo Peso 			IMC 〈 20 Kg/m2	
Normal 			IMC - 20 até 25 Kg/m2	
Sobrepeso 			IMC - 25 até 30 Kg/m2	
Obeso 			IMC 〉 30 Kg/m2 	
			
*
Exercício
Calcule o seu IMC e classifique
*
Exercício
Explique a imagem abaixo:
*
*
SÍNDROME METABÓLICA
Definição
Prevalência de 4,2% (OMS) em crianças e 24% em adultos.
FOI DIVIDIDA EM 3 grupos: de 6 a 10 anos, de 10 a 16 anos e mais que 16 anos.
*
SÍNDROME METABÓLICA
A obesidade é avaliada através do IMC pois, segundo o autor, está menos dependente de variações decorrentes da puberdade ou etnia e tem boa correlação com adiposidade visceral, PA e perfil lipídico.
*
*
Aspectos Terapêuticos
Mudança no estilo de vida
Tratamento farmacológico
*
Mudança no estilo de vida:
Objetivos:
Lentificação do ganho de peso
Redução do IMC em 1 a 2 Kg/m2
Medidas:
Mudanças na dieta
Atividade física
Aspectos Terapêuticos
*
Aspectos Terapêuticos
Mudança no estilo de vida:
Mudanças na dieta:
Eliminar bebidas adoçadas 
Leite desnatado ou semidesnatado
Restringir calorias – balanço energético levemente negativo
Incentivar o consumo de verduras, legumes, frutas, grãos integrais carnes magras, peixes.
*
Aspectos Terapêuticos
Mudança no estilo de vida:
Atividade física:
Exercícios que divirtam;
Grandes grupos musculares – aumentar gasto;
Aumentar a frequência,intensidade e duração;
Restrição ao comportamento sedentário.
*
QUESTÃO
Um indivíduo com 10 anos de idade encontra-se com 30kg/m2 de IMC, PA = 150x90, colesterol total em 200 mg/dl, triglicérides com 200 mg/dl, glicose a 85 mg/dl e HDL com 25 mg/dl.
Quais os fatores de risco desse indivíduo?
Avaliação antropométrica. dobra6.pptx
Avaliação antropométrica
Dobras cutâneas
Composição corporal 
A mensuração das pregas cutâneas, por ser uma técnica simples, pouco onerosa e de fácil manuseio e, sobretudo, por apresentar alta fidedignidade, correlacionando-se otimamente com técnicas mais sofisticadas, tem sido o método preferido dos pesquisadores na área do exercício físico e do esporte. 
Os valores das dobras cutâneas (DC) são encontrados usando-se um instrumento específico denominado Compasso de Dobras Cutâneas, sendo os mais conhecidos no Brasil: Harpenden; Lange; Cescorv; Sanny. 
Dobra Cutâneas 
As medidas de espessura da dobra cutâneas devem ser sempre realizadas do lado direito do avaliado, com uma precisão mínima de 0,1mm, mesmo que sejam obtidas por interpolação da escala original do compasso. 
Recomenda-se a realização de uma série de 3 medidas sucessivas, considerando a média das 3 como sendo os valores adotados para este ponto. 
Procedimentos 
•Identificar os pontos de referencia; 
•Demarcar o ponto de medida; 
•Destacar a DC; 
•Pinçar a DC; 
•Realizar a leitura; 
•Retirar o compasso; 
•Soltar a dobra cutânea. 
Todas as DC são realizadas do lado
direito; 
A dobra deve ser pinçada com os
dedos polegar e indicador; 
O compasso deve estar perpendicular a
 dobra cutânea; 
Normas básicas
Normas Básicas 
Após o pinçamento, espera-se um tempo aproximado de 2 a 4 segundos pra efetuar a leitura; 
As pontas do compasso deverão se localizar á, aproximadamente, 1cm do ponto de reparo; 
• Ajustar o equipamento que possua relógio comparador. 
Erros Comuns observado em medida de DC 
Destacar a DC em ponto anatômico inadequado; 
Destacar a DC em eixo corporal inadequado; 
Entrar com as extremidades do compasso muito próximas ou demasiadamente distante dos dedos que estão pinçando; 
Não entrar com o compasso perpendicularmente à DC; 
Entrar com o compasso muito profundamente ou superficialmente à DC; 
Pinçar estrutura extra à DC; 
Erros comuns observados em medida de DC 
Esperar um tempo demasiado, após o pinçamento da DC, para realizar a leitura; 
Soltar a DC, ainda com o compasso no local do pinçamento, para realizar a leitura; 
Realizar a medida logo após a pratica
de atividades físicas; 
Em uma reavaliação, utilizar um
equipamento distinto do utilizado na avaliação
anterior; 
Utilizar equipamentos não calibrados. 
Local 
Peitoral; 
Biciptal; 
Tricptal; 
Subescapular; 
Supra-hiliaca; 
Axilar Média; 
Abdominal; 
Coxa; 
Panturrilha Medial. 
Obs: com exceção da panturrilha media que é realizado com avaliado sentado, todas as demais são determinadas em posição ortostática e em repouso 
TR = Triciptal 
É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do braço, na face posterior, sendo seu ponto exato de reparo a distância média entre a borda superior lateral do acrômio e o olécrano. 
SB = Subescapular 
É obtida obliquamente ao eixo longitudinal seguindo a orientação dos arcos costais, estando localizada 2cm abaixo do ângulo inferior da escápula. 
PM = Panturrilha Medial 
Com o avaliado sentado, joelho em 90º de flexão, tornozelo em posição anatômica e pé sem apoio, toma-se a DC no sentido paralelo ao eixo longitudinal do corpo, na altura da maior circunferência da perna, destacando-a com o polegar apoiado no bordo medial da tíbia. 
Introdução a Medida e Avaliação. aula2.pptx
Introdução a Medida e Avaliação
Aula 2 – dia 23/02
Conteúdos
Introdução à medida e avaliação
Aspectos históricos e conceituais
Histórico
A importância da avaliação física 
Teste, medida e avaliação. 
Critérios de autenticidade científica para a seleção dos protocolos
Validade
Confiabilidade ou Fidedignidade
Objetividade 
Tipos
de avaliação
Histórico
Origem na Biologia, na Medicina e nas Artes Plásticas.
Necessidade de estudar e classificar o corpo humano em seus distintos aspectos morfológicos. (MICHELS, 2000)
Antropometria deriva do Grego Anthropos (Antropo o antropía = homem e metron (metría o metro = a medida. Por isto poderíamos definí-la como a parte da antropologia que estuda as proporções e medidas do corpo humano. Termo usado pela primeira vez em 1659.
Quetelet (1786-1874): divulgador do termo Antropometria. Descobriu que a teoria da curva normal de Gauss poderia ser aplicada em modelos estatísticos para analisar fenômenos biológicos. 
Em 1871, cria o índice de massa corporal ou IMC (PETROSKI, 2003, p. 19).
Histórico
Cineantropometria” (Kinein = mover-se, Anthropos = homem metria = medir), engloba a antropometria dinâmica, fisiológica e aplicada ao desporto. Termo usado somente a partir de 1972. 
No século XIX, surgimento de diversas escolas: a italiana, a francesa, a alemã e a americana.
Estudo de Sheldon e Stevens de 1940, que classifica o indivíduo de acordo com três componentes: endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, conhecido hoje como os três componentes do somatotipo (PETROSKI, 2003, p. 19-21; VELHO et al, 1993).
 O primeiro compasso de dobras cutâneas foi desenvolvido por volta de 1930, permitindo a medida da gordura corporal em determinados locais do corpo. (VELHO et al, 1993)
Histórico
Cineantropometria é a utilização da medida, no estudo do tamanho, forma, proporção, composição e maturação do corpo humano, com o objetivo de um melhor conhecimento do comportamento humano em relação ao crescimento, desenvolvimento e envelhecimento, à atividade física (exercício, rendimento) e o estado nutricional” (Ross, 1988).
A cineantropometria como área de estudo foi formalizada em 1986 com a fundação da ISAK – International Society for Advancement of Kinanthropometry.
 Relação da forma, proporção e composição do corpo humano com a capacidade de realizar trabalho e exercício físico. 
Discóbolos de Myron
O cidadão fisicamente belo “kalos”, nobre e virtuoso “agathos” adquirindo padrões de eficiência educacional, fisiológica, terapêutica, estética e moral. 
A importância da Avaliação Física
Objetivos da avaliação física
Avaliar o estado do indivíduo ao se iniciar um programa.
Detectar deficiências.
Impedir que a atividade física seja fator de agressão ao corpo.
Acompanhar crescimento, desenvolvimento e o progresso do indivíduo.
Selecionar indivíduos para integrar equipes de competição.
Elaborar novos programas.
Desenvolver pesquisa.
Cuidados na Avaliação física
Local da avaliação: o ideal é que este espaço possua uma dimensão mínima de 2,5 m x 2,5 m, devido a necessidade de um espaço para o avaliador poder circular ao redor do avaliado. Além disso o espaço deve ser bem iluminado e climatizado.
Material utilizado: deve ser verificado sempre antes de realizar a recolha dos dados. Para se verificar a fidedignidade dos valores medidos, todo o material (equipamento) deve estar sempre bem calibrado e higienizado assim como as mãos do avaliador.
Avaliado: deve ser informado de todo o procedimento, como ele ocorrerá e qual o seu objetivo e, caso ele discorde ou não se sinta bem no meio do procedimento poderá se retirar sem nenhum problema. 
Para as recolhas de dados com fins científicos, o projeto da pesquisa deverá ser encaminhado ao Comitê de Ética da Pesquisa e somente depois de ter sido aceito e emitido a autorização para a sua realização é que se poderá iniciar a recolha dos dados. 
Diretrizes éticas
Não devemos causar danos físicos /ou psicológicos;
Devemos utilizar as avaliações de acordo com seus objetivos;
Devemos manter a confidencialidade dos dados da avaliação;
A avaliação não termina em si mesma e nenhum teste é perfeito;
Não devemos confundir os resultados do teste com o valor pessoal.
Teste, medida e avaliação 
Medidas 
Determinação da grandeza – obtenção de um escore 
Atribuição de valores ou propriedade a alguma coisa 
Descrição quantitativa de algo para comparações 
Envolve administração de um teste 
Ex. (peso, estatura, força, velocidade, auto-imagem, QI) 
Teste 
Instrumento/procedimento utilizado para medir 
Exame, prova de alguma capacidade ou qualidade 
Forma de medida antropométrica, motora, comportamental 
Ex. balança, estadiômetro, dinamômetro, corrida, rol de figuras,
 questionário) 
Avaliação 
Julgamento de mérito – apreciação do resultado 
Comparação à uma perspectiva de referência 
Descrição – classificação qualitativa ou quantitativa 
Ex. (obeso, alto, fraco, veloz, elevada, gênio) 
Relação entre teste, medida e avaliação
Tipos de avaliação
De acordo com o momento em que é realizada
Avaliação diagnóstica 
Antes de começar qualquer trabalho 
Conhecer as condições iniciais do avaliado 
Necessária para determinação dos objetivos finais (aluno, cliente, atleta) 
Avaliação formativa 
Durante o período de acompanhamento/treinamento 
Informa o andamento do trabalho e desempenho do avaliado 
Orienta as modificações/adequações necessárias 
Avaliação somativa (final) 
Determina aprovação/reprovação do avaliado 
Resultado final em função a valores de referência 
Ocorre normalmente ao final de um período pré-determinado 
Tipos de avaliação
De acordo com o atributo a ser investigado
Avaliação antropométrica, neuromuscular, metabólica, psicomotora, postural, psicossocial e socioeconômica. 
Avaliação antropométrica: método de investigação baseado na medida das variações físicas de alguns segmentos ou da composição corporal global (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2011).
Variáveis avaliadas
1.Variável Psíquica: 
Ansiedade
Motivação
Inteligência
Personalidade
2. Variável Metabólica: 
Sistema Aeróbico
Sistema Anaeróbico
 3. Variável Neuromuscular:
Força Resistência
Velocidade Flexibilidade
Coordenação
Etapas do processo de avaliação em
 Educação Física
Etapas na elaboração de um programa de avaliação em educação física. Adaptado de Guedes & Guedes (2006, p. 16).
Finalidade do programa de avaliação
Definição dos atributos
Determinação do referencial
Seleção dos instrumentos
Aplicação dos instrumentos
Análise das informações coletadas
Disseminação dos resultados
Critérios para seleção de testes
O que considerar em testes e medidas?
População avaliada 
•Para quem o instrumento (testes) foi desenvolvido? 
Objetivos da avaliação 
•Qual o objetivo do instrumento? O que se espera da avaliação? 
Tamanho do grupo de avaliados 
•Instrumento: teste, escala, lista, inventário... em massa ou individual? Tem equipe? 
Critérios para seleção de testes
Treinamento do administrador 
•Requer especialização? E.C.G., psicometria, nutricional? 
Tempo de administração 
•Com instrução, aquecimento? Quantos dias? 
Ambiente adequado para a administração 
•Laboratório, campo? Área aberta, privada? Barulho, temperatura, umidade... 
Custos operacionais 
•Despesas: equipamentos, transportes, incentivos, infra-estrutura... 
(Tritschler, 2003) 
Critérios de autenticidade científica para a seleção dos protocolos
São os fundamentos adotados para assegurar a máxima precisão e firmeza aos testes que irão compor o experimento.
São eles: 
Validade,
Confiabilidade ou Fidedignidade e
 Objetividade.
Critérios para validação de testes de Aptidão Física
Validade – capacidade de um instrumente medir aquilo que se propõe a medir. 
Confiança ou Fidedignidade – característica de um teste ou instrumento que apresenta resultados consistentes. (Reprodutibilidade e Confiabilidade)
Objetividade – consistência da medida quando realizada por diferentes testadores.
Fatores determinantes da eficiência em medidas e avaliação
Precisão – consistência da medida - manter o padrão 
•consistência da medida ocorrer com baixa variação
 
Exatidão – expressão a
medida verdadeira - real 
•Acertar o alvo. A medida obtida reflete a medida verdadeira do atributo em questão. 
Para saber mais:
Leia:
MICHELS, G. Aspectos históricos da cineantropometria - do mundo antigo ao renascimento. RBCDH, 2002.
QUEIROGA. Testes e Medidas para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde em Adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (p. 1 a 3).
 POMPEU, F. Manual de Cineantropometria. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. Capitulo 1: Introdução – p. 1 a 3).
No início do ano letivo, o professor de educação física reúne seus alunos em uma sala de aula e realiza uma bateria de atividades. Nesta bateria constava a coleta da estatura, massa corporal e dobras cutâneas dos alunos, a realização de saltos verticais para verificação de força dos membros inferiores, a subida e descida de um banco para verificação da frequência cardíaca e consumo de oxigênio, realizar o movimento de ficar em somente um pé e a observação da silhueta para verificação de alterações posturais. Os resultados encontrados foram posteriormente comparados aos escores padrões de cada atividade. Passado seis meses, o mesmo professor antes de iniciar sua aula na quadra, reúne os mesmos alunos e realiza o mesmo grupo de atividade. No final no ano, volta a repetir o grupo de atividades com os alunos, só que desta vez em sala de aula e impossibilitado de realizar as atividades, pediu a um professor colega de outra turma que realizasse as atividades. Com base na situação exposta, reflita sobre:
 01. Os tipos de avaliações realizados pelo professor.
02. Áreas avaliadas pelo professor.
03. Preocupação que o professor não teve ao repetir as atividades entre as avaliações. 04. Nos momentos da situação exposta o que são considerados testes e avaliações.
05. O critério científico que as atividades realizadas devem atender tendo em vista que durante o ano houve mais de um professor realizando as atividades e coletando dados.
ATIVIDADE
Para a próxima aula
Leia o capítulo 2 do livro proprietário. 
PA e Avaliação Antropométrica. aula 5.pptx
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM REPOUSO
Aula 5
Profa. Andrea Francklin Lomardo
PRESSÃO ARTERIAL
A elevação da pressão arterial representa um fator de risco para doença cardiovascular. Fatores como idade, sexo, etnia, socioeconômicos, uso do sal e álcool, obesidade e sedentarismo, podem gerar ou agravar um quadro hipertensivo (SBC, 2006). 
PRESSÃO ARTERIAL
O procedimento da verificação da pressão arterial em crianças e adolescentes é o mesmo do adulto, havendo apenas a preocupação com o tamanho do manguito, o qual pode variar em função da circunferência do braço. 
O 	QUE É?
O diagnóstico da hipertensão arterial é basicamente estabelecido pelo encontro de níveis tensionais permanentemente elevados acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é determinada por meio de métodos e condições apropriados.
Portanto, a medida da pressão arterial é o elemento-chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial.
INSTRUMENTO
manguito, 
manômetro, 
pera e 
válvula do 
esfigmomanômetro 
PROCEDIMENTOS
1 - Explicar o procedimento ao paciente.
2 - Certificar-se de que o paciente:
• não está com a bexiga cheia;
• não praticou exercícios físicos;
• não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida.
3 - Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente
calmo, com temperatura agradável.
4 - Localizar a artéria braquial por palpação.
PROCEDIMENTOS
5 - Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente.
6 - Manter o braço do paciente na altura do coração.
7 - Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
8 - Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar Rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.
PROCEDIMENTOS
9 - Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente.
10 - Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
11 - Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição.
12 - Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial.
PROCEDIMENTOS
13 - Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente.
14 - Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.
15 - Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).
PROCEDIMENTOS
16 - Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. 
Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”.
17 - Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
18 - O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial.
TABELA PA < 18 ANOS
PAD
PAS
CLASSIFICAÇÃO
<85
<130
NORMAL
85-89
130-139
NORMAL LIMÍTROFE
90-99
140-159
HIPERTENSÃO LEVE (ESTÁGIO I)
100-109
160-179
HIPERTENSÃO MODERADA (ESTÁGIO 2)
<110
≥180
HIPERTENSÃO GRAVE (ESTÁGIO 3)
<90
≥140
HIPERTENSÃO SISTÓLICA ISOLADA
Responda: 
No início do ano o professor pretende realizar uma atividade sobre os riscos da obesidade e realiza então uma avaliação em sua turma para debater com os alunos os resultados encontrados.
Realiza então a coleta de massa corporal e estatura para IMC, afere a pressão arterial e realiza um breve questionário para identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade.
No momento do debate ele seleciona aleatoriamente uma das fichas de coleta e escreve no quadro os resultados encontrados: Gênero masculino, Idade 13 anos, Massa corporal 65kg, Estatura 1,45m, Pressão Arterial 120x70mmHg, Questionário:
Mãe diabética, pai hipertenso, não realiza atividade física extracurricular, Não lembra qual foi a última vez que fez exame de sangue e não lembra os resultados.
De acordo com dados deste adolescente,
01. Classifique a pressão arterial.
02. Este adolescente possui algum fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares?
03. Qual a importância dos exames laboratorais?
Avaliação Antropométrica
Aula 5
Profa. Andrea Francklin Lomardo
ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA
ANTHROPO = “HOMEM”
METRY = “MEDIDA”
“Parte da antropologia que estuda as proporções e medidas do corpo humano” (Michels, 2000)
 ... ciência de medida do tamanho corporal (NASA, 1978). 
... É a ciência que estuda as proporções e medidas do corpo humano (ROSS e JONES, 1991 
Antropometria
O conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes.
 Precisão das medidas: 
Depende da exatidão dos instrumentos
Tipos de erros: de medida e sistemático 
Erro de medida – no equipamento (aferição) 
– do medidor (imperícia)
 – erro administrativo (foge o protocolo) 
Erro sistemático –
diferenças externas – biológicas (altura pela manhã e a tarde; Met. Basal; prática de exercício).
Instrumentos e técnicas na Avaliação Física
Balança – mecânicas e digitais – detalhes na diferença de leitura:
Local de instalação, calibração, Tipo de roupa e horário
Procedimento de uso – calibração – centro da plataforma – cilindro maior nas dezenas – cilindro menor ate o equilíbrio – travar e anotar.
 
Estadiômetro – descalço – calcanhares unidos – braços relaxados – ereto – cabeça segue o plano de Frankfurt (ponto baixo do bordo inferior da orbita direita e ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo direito – apnéia inspiratória. 
PESO CORPORAL
A verificação do peso corporal deverá ocorrer pela manhã, 12 horas depois de se alimentar e depois de evacuar. 
Nem sempre é possível padronizar o horário da medição, por isso deve-se registrar o horário em que as medidas foram feitas. 
O instrumento utilizado poderá ser uma balança analógica ou digital, com precisão de 100g. 
O indivíduo deverá estar com pouca roupa, para que a medida seja suficientemente precisa. 
O avaliador deverá certificar-se de que a balança está calibrada e zerada. 
O avaliado deve posicionar-se de costas para o avaliador e no centro da balança direcionando a cabeça e o olhar para frente. (NORTON e OLDS, 2005). 
ESTATURA
 
A verificação da estatura corporal deverá ocorrer, sempre que possível, pela manhã, pois há uma perda de 1% durante o período de um dia.
 O estadiômetro deverá ter variação de 60 a 210 cm e precisão de 0,1 cm.
Para verificação da medida o avaliado deverá estar descalço, com os dois pés juntos e, a cabeça orientada no plano de Frankfurt (linha imaginária
traçada entre os pontos anatômicos trago e orbital. Esta linha deverá estar
paralela ao solo).
 O esquadro deverá encostar no vértex da cabeça e, durante a medição,
o indivíduo deverá estar em apnéia inspiratória (NORTON e OLDS, 2005).
ALTURA TRONCO-CEFÁLICA
A altura troncocefálica, também conhecida como, altura
pubo-vértex (PV) ou altura sentada, é verificada com o indivíduo
sentado em um banco de 50cm de altura, estando posicionado de
costas para o estadiômetro. Após a verificação desconta-se da
medida a altura do banco (MALINA e BOUCHAR, 2002).
A cabeça deverá estar orientada segundo o plano de Frankfurt
(aurículo –orbitário), paralela ao solo. 
A medida será feita com o avaliado em apneia inspiratória. 
Deverão ser feita três medidas, considerando-se a média das 
mesmas. 
 
COMPRIMENTO DOS MMII
O comprimento dos MMII, também conhecido como, altura pubo plantar (PP), será calculado pela diferença entre estatura e altura troncocefálica (MALINA e BOUCHARD, 2002). 
Instrumentos e técnicas na Avaliação Física
Antropômetro ou paquímetro 
Medem diâmetros ósseos;
A leitura é feita em centímetros;
Para medir os diâmetros maiores utilizamos o antropômetro e para os diâmetros menores utilizamos o paquímetro.
Instrumentos e técnicas na Avaliação Física
Compasso de dobras cutâneas 
Também conhecido como plicômetro, espessímetro ou adipômetro.
Mede a espessura do tecido adiposo em regiões específicas do corpo;
A precisão da leitura depende do modelo (geralmente é de 1 milímetro).
ENVERGADURA
A envergadura é a distância entre o ponto dáctilo das mãos esquerda e direita, medida com o indivíduo em pé contra uma parede, estando os ombros em abdução de 90°. Para esta verificação utiliza-se um trena antropométrica (NORTON e OLDS, 2005)
Circunferência
As medidas antropométricas de circunferências correspondem aos chamados perímetros que podem ser definidos como o perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. 
Precauções 
Marcar corretamente os pontos dos 
perímetros utilizando lápis dermográfico ou
caneta; 
Medir sempre num ponto fixo, pois a variação aponta erros; 
Medir sempre sobre a pele nua; 
Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade; 
Não esquecer o dedo entre a fita e a pele; 
Não dar pressão excessiva nem deixar a fita frouxa; 
Realizar 3 medidas e calcular a média; 
Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física. 
Pescoço
Protocolo: com o avaliado em PO, passar a fita logo abaixo da epiglote (pomo de Adão). 
Toráx 
Homens: colocar a fita um plano horizontal, passando sobre a cicatriz mamilar; 
Mulher: colocar a fita num plano horizontal, passando por baixo das linhas axilares; 
Normal: ao final de uma expiração normal; 
Inspiratório: ao final de uma inspiração máxima; 
Expiratório: ao final de uma expiração máxima. 
Cintura
Protocolo: o avaliado permanece em PO, com o abdômen relaxado no ponto de menor circunferência abaixo da última costela, colocar a fita num plano horizontal.
Abdômen 
Protocolo: com o avaliado em PO, colocar a fita num plano horizontal, passando pela cicatriz umbilical. 
Quadril 
Protocolo: com o avaliado em PO, braços levemente afastados, pés juntos e glúteos contraídos, colocar a fita num plano horizontal, no ponto de maior massa muscular das nádegas; as medidas são tomadas lateralmente. 
Coxa Proximal 
Protocolo: com o avaliado em PO, com as pernas levemente afastadas, colocar a fita logo abaixo da prega glútea, num plano horizontal; as medidas são tomadas lateralmente. 
Coxa Meso-femural 
Protocolo: com o avaliado em PO, com as pernas levemente afastadas, colocar a fita no nível do ponto meso-femural (ponto médio entre a prega inguinal e a borda superior da patela), num plano horizontal. 
Coxa distal 
Protocolo: com o avaliado em PO, com as pernas levemente afastadas, colocar a fita em nível do ponto distal (ponto medido a 5 centímetros da borda superior da patela), num plano horizontal. 
Panturrilha
Protocolo: com o avaliado em PO, com as pernas levemente afastadas colocar a fita num plano horizontal no ponto de maior massa muscular. 
Braço Relaxado 
Protocolo: com o avaliado em PO, antebraços em posição supinada, passar a fita por cima do ponto meso-umeral (ponto médio entre o acrômio e o olecrano). 
Braço forçado
Protocolo: com o avaliado em PO, com o braço elevado a frente do nível do ombro, com o antebraço esquerdo segura-se, internamente, o punho direito, de modo a opor resistência a este. A um sinal do avaliador, o avaliado realiza uma contração da musculatura flexora do braço, medir a maior circunferência estando a fita em ângulo reto em relação ao eixo do braço. 
Antebraço
Protocolo: com o avaliado em PO, com os antebraços supinados, coloca-se a fita no ponto de maior massa muscular. 
Antropometria
 Medidas lineares transversais
Diâmetro Ósseo: 
Diâmetro Biacromial; 
Distância entre os pontos acromiais direito e esquerdo 
O avaliador coloca-se atrás do avaliado
Antropometria 
Medidas lineares transversais
Diâmetro Ósseo: 
Diâmetro Biiliocristal; 
Distância entre os pontos iliocristais direito e esquerdo
Também chamado de bicristal
Avaliado em posição ortostática, de frente para o avaliador.
Antropometria
 Medidas lineares transversais
Diâmetro Ósseo: 
Diâmetro Biepicondiliano do úmero;
Distância entre os epicôndilos medial e lateral do úmero;
Avaliado em posição ortostática, cotovelo flexionado em 90º e flexão de 90º do ombro em relação ao tronco.
Antropometria
Medidas lineares transversais
Diâmetro Ósseo: 
Diâmetro Biepicondiliano do Fêmur;
Distância entre os côndilos medial e lateral do fêmur;
Avaliado sentado com os pés apoiados no chão, a coxa formando um ângulo de 90°com o tronco e a perna 90°com a coxa.
tabela medidas ESTRUTURADA.xlsx
Plan1
		Avaliação Física - Disciplina Medidas e Avaliações
		Atenção apenas alterar celulas em amarelo
		Nome :
		Idade:
		Sexo:
		Peso: (Kg)		Altura:(m)
		Indice de Massa corpórea
IMC: (KG/m2)		ERROR:#DIV/0!
		Classificação
		Circunferencias
		Pescoço		cm
		Ombro		cm
		Tórax		cm
		Cintura		cm
		Abdomem		cm
		Quadril		cm
		Braço D		cm		Braço E		cm
		Ant Braço D		cm		Ant Braço E		cm
		Coxa D		cm		Coxa E		cm
		Perna D		cm		Perna E		cm
		B contra D		cm		B contra E		cm
		Classificação de Risco circ. Pescoço
		risco baixo
		Classificação RCQ
		RCQ		ERROR:#DIV/0!		Classificação
		Percentual de gordura Dobras cutâneas
		Triceptal		mm
		Subescapular		mm
		Biceptal		mm
		Toracica		mm
		Ax. Media		mm
		Supra iliaca		mm
		Abdominal		mm
		Coxa		mm
		Pant Medial		mm
		Homens		Mulheres
		Densidade Corporal		1.11		1.10
		Percentual de gordura		-3.8		%		0.2		%
		Diametros ósseos
		Bi-acromial		cm
		Bi-Epicondilar do umero		cm
		Bi-estilóide		cm
		Bi-Iliocristal		cm
		Bi-trocantério		cm
		Bi-epicondilar do fêmur		cm
		Bi-Maleolar		cm
		Toraz antero´posterior		cm
Plan2
Plan3

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