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Economia

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Aspectos Econômicos
Thiago Felipe Ferraz
1
Quem é esse cara?
Formado em Economia 
Pós Graduado em Gestão de Projetos
Pós Graduado em Gestão e Planejamento de Negócios
2
Mas o que faremos nesse módulo?
O objetivo da aula hoje é apresentarmos e discutirmos como será o andamento do módulo.
Teremos a oportunidade de debater todo nosso planejamento para que não ocorra choro e lamentações no final do módulo.
Vamos as orientações
3
Dados para contatos
Thiago Felipe Ferraz
thiagofelipepereira@hotmail.com
Thiago Felipe
Face Book
https://www.facebook.com/thiago.pereira.908
4
Significado de economia
No geral, as pessoas não gostam muito de economia e de economistas. Somos vistos como verdadeiros “chutadores”. Quando acertamos somos gênios, porém, quando erramos o sistema foi não favorável a perspectivas.
Vamos ao significado:
ECO = JESUS
NOMIA = SOCORRO!
Lembrando que essa definição é apenas uma brincadeira!!
5
Economia
O que é?
Para que serve?
Qual sua vantagem competitiva se conhecer a economia?
O que é escassez mesmo?
O que é?
Sistema econômico?
Forma como a sociedade está organizada
Conjunto de regras e regulamentos
Por economia é uma ciência social?
Estudam a organização e o funcionamento da sociedade
A economia está vinculada com várias outras ciências e fenômenos:
Economia
ECONOMIA
Sociologia
Antropologia
Psicologia
Turismo
Administração
Contabilidade
Ciências Públicas
Perguntas da economia
O que é inflação? Quais suas causas?
Por que a distribuição de renda no Brasil é desigual?
O que é o desemprego?
Qual o papel do governo? Como sei se o governo é bom ou ruim?
Como se determinam os preços?
O que faz os países comercializarem?
Teorias e modelos
Teoria = modelo
Modelo – representação simplificada da realidade
Modelo – fácil de manipular do que a realidade representada por ele. 
Eventualmente trata-se do conhecimento técnico e não tácito.
Exemplo: Guia da cidade de São Paulo
Métodos de Análise
Método Indutivo
Experiência do dia a dia
Observações ou fatos específicos
Exemplo: “O sol se levantará amanhã!”
Método Dedutivo
Método de raciocinar que parte de premissas gerais para conclusões específicas.
Exemplo: “Toda empresa maximiza o lucro” / “A GM é um empresa”
Argumentos
Argumentos Positivos
Explicar os fenômenos econômicos como eles realmente são.
Qualquer discordância deve ser confrontada com a realidade.
Exemplo: Corinthians é o melhor time do Brasil.
Argumentos Normativos
O que deveria ser
Embasados por fatores filosóficos, sociais e culturais.
Alguns importantes conceitos
Necessidades humanas
Bens e serviços
Recursos produtivos
Agentes econômicos
Mercado
Fluxos e estoques
Necessidades humanas
O que você entende que é?
Buscamos satisfazer nossas necessidades?
Existem necessidades que são infinitas?
Necessidades humanas são ilimitadas?
Bens e serviços
O que é um bem?
O que é um serviço?
O que é?
Bem durável?
Bem semi-durável?
Bem não durável?
Classificação dos bens
Quanto a raridade
Bens livres e bens econômicos
Quanto a natureza os bens econômicos são classificados:
Bens materiais e bens imateriais ou de serviços
Quanto ao destino
Bens de consumo e bens de capital
Bens de consumo e bens de capital
Bens de consumo
Diretamente utilizados para satisfazer as necessidades humanas
Duráveis ou não duráveis (como conversamos)
Bens de capital
Bens de produção
Aqueles que permitem produzir outro bem
Exemplo: Máquinas, equipamentos, instalações e edifícios.
Privados e públicos
Bens privados
Produzidos e possuídos privadamente
Tudo o que for seu ou de uma empresa privada
Exemplo: Automóveis, produtos da AVON e da Lancome que você tem em casa, etc...
Bens públicos
Conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público
Educação pública, segurança, transporte, etc..
Recursos Produtivos
Classificação:
Terra
Recursos naturais existentes
Trabalho
Todo o trabalho físico, humano e mental
Capital (bens de capital)
Bens fabricados pelo homem para geração de outros bens.
Capacidade empresarial
Lucros e prejuízos
Remuneração dos proprietários
Terra
Aluguel
Trabalho
Salário
Capital
Juros
Capacidade empresarial
Lucro
Agentes econômicos
Famílias
Todos os indivíduos
Consumidores / buscar saciar suas necessidades
Empresários
Unidades encarregadas em produzir
Combinação dos fatores produtivos adquiridos junto as famílias
Governo
Inclui todas as organizações, que direta ou indiretamente estão sob o controle do Estado.
Mercado
“Local” em que compradores (o lado da procura) e vendedores (o lado que oferece os produtos e serviços) estabelecem contatos e realizam transações.
Não há mais a necessidade de um local físico para existência de um mercado!
Por que?
Fluxos e estoques
Variáveis fluxo
São medidas dentro de um intervalo de tempo
Exemplos: Quando você gasta em bens e serviços por mês?
Variáveis estoque
São medidas em pontos (momentos ou instantes) do tempo
Exemplos: Quanto você possuía de dinheiro no dia 31/12/2009?
Analisando e vinculando os agentes econômicos
Vejamos agora no quatro como se comportam os agentes econômicos quando ligados uns aos outros dentro de um mercado fechado.
Peço que anote o que faremos no quadro com seu caderno na forma horizontal
Vejamos como funciona a economia fechada.
Economia
Economia
Do grego (oikos) e (nomos), ou seja, casa e lei / norma
“Administração da casa”
Obviamente que essa definição ficaria muito vaga e perdida para que possamos iniciar nossa conversa. Sendo assim, vejamos uma definição mais clara:
Professor! Tava bem “loco” com essa história de “oikos”...
Tava Bemmmmmm de boa!!!
Tem nada de doido. Vamos lá pessoal!
25
Economia
Ciência que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de um bem ou serviço, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
Então é isso ai pessoal. Vamos pegar o próximo avião rumo a terra do nunca...
Calma pessoal. Vou explicar de uma maneira bem simples!!!
26
Economia
Quais são as nossas necessidades?
Como podemos satisfazer nossas necessidades?
Os recursos que utilizamos são infinitos?
Nossas necessidades são infinitas?
27
Dando continuidade...
Pelo que percebemos, o objeto de estudo da economia é a escassez.
Mas o que é escassez?
Escassez é a restrição física dos produtos, ou seja, eles acabam!
Caso não existisse escassez (bens livres), não haveria inflação, crise econômica e outras coisas que discutiremos.
Guriaaaaaaaaaa! Jura que meu creme da Lamome um dia vai acabar? Aí credo!!!!
28
Questões da escassez
O que e Quanto
Decidir o que e qual a quantidade que será produzida de um determinado produto ou serviço. Armas ou flores?
Como
Como serão produzidos ou prestados esses produtos e serviços. Alta tecnologia ou manufaturado?
Para quem
Quais setores serão beneficiados na distribuição de produtos ou serviços. 
29
Desenho para entender!
Necessidades Humanas ilimitadas
	X
Recursos produtivos escassos
Escassez		Escolha
O que e quanto produzir
Como Produzir
Para quem produzir
Belo desenho em professor! O Sr. Mesmo que fez?
Sim, fui eu. Gostou?
Não! To brincando. Normal!
30
Sistemas econômicos
Para responder as questões apresentadas anteriormente, as sociedades variam suas respostas dependendo da sua organização econômica:
Economia de mercado ( ou descentralizada )
Pouca ou nenhuma intervenção do governo
Economia planificada ( ou centralizada )
Grande participação do governo
Professor! O Brasil está em qual tipologia de economia?
Atualmente todos os países podem ser considerados mistos, pois possuem em algum setor uma economia de mercado
31
Economia de mercado
As economias de mercado podem ser:
Sistema de concorrência pura (sem interferência do governo)
Sistema de economia mista / mercado misto (com interferência do governo)
32
Sistema de economia mistaDurante muito tempo a humanidade fixava seus sistema econômico na concorrência pura, porém, no ano de 1929, ocorreu o que muitos especialistas chamam da “quebra da bolsa”
Uma breve explicação do que foi a quebra da bolsa de 29 para que possamos analisar o sistema de mercado misto.
Professor! Qual a marca da bolsa? 
Guriaaaa. Deixa ele falar! Vai que é uma marca caríssima. A minha eu comprei na 25 em São Paulo. Comprei no Ching-Ling = cinquentão
33
Sistema de economia mista
Participação do governo como alocador de recursos, ou seja, promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Isso ocorre das seguintes formas:
Atuação sobre formação de preços
Complemento da iniciativa privada (investimentos básicos como energia, saúde, estradas, etc..)
Fornecimento de serviços públicos
Fornecimento de bens públicos (educação, justiça, segurança, etc...)
Compra e venda de bens e serviços
34
Debate
Vinculando o que conversamos até agora com a crise americana de 2008, pergunto a vocês:
Qual sistema econômico existente dos Estados Unidos?
Qual o sistema econômico atual?
Existe ainda o capitalismo?
Cara! Você já reparou que esse professor curte fazer umas perguntas para sala!
Pessoal! A idéia é tornarmos a aula mais participativa possível!
35
Funcionamento da economia centralizada
Decisões das perguntas (O que, para quem e quanto?) são feitas pelo governo
Os recursos são propriedades públicas
As pessoas somente são detentoras dos meios de sobrevivência (roupas, carros, etc...)
O Estado decide, após análise da sua economia, o que deverá ser produzido dentro da sociedade. Um exemplo real foi a URSS, com sua agência central (planos qüinqüenais)
Cara! Qual a diferença entre Governo e Estado nesse slide?
Nenhuma cara! 
36
Características da economia centralizada
O governo determina o preços dos produtos
O governo subsidia os produtos que acredita ser interessante para a sociedade
Parte dos lucros das empresas vão para o governo
Mesmo que a empresa seja ruim, mas o governo acredite que aquele setor é primordial para economia, o mesmo bancará a sobrevivência da empresa.
Professor! O que é subsidiar?
Alguém que ajudar nosso colega com essa questão?
37
Possibilidades de produção
Curva da possibilidade de produção
Para suprir os problemas de escassez, a economia apresenta a CPP que é a fronteira máxima que a economia pode produzir.
Mostra alternativas de produção
Importante para entendermos as características da produção de uma sociedade e ou empresa.
38
Vejamos um exemplo
Suponhamos que a economia produza somente dois bens (cerveja e camisa do corinthians)
Nesse exemplo são empregados todos os recursos produtivos
Mão de obra
Capital
Terra
Matérias primas
Recursos naturais e outros.
Não acredito! O professor é corinthiano?
Corinthiano, Parnanguára, sofredor – Graças a Deus!!!
39
ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO
A
B
C
D
E
F
Cerveja (mil unidades)
0
3
6
8
9
10
Camisa (mil unidades)
15
14
12
10
7
0
40
Para entendermos melhor
Exemplo da fazenda
Vamos imaginar que em uma fazenda podemos utilizar o terreno para plantarmos várias coisas – soja, milho, trigo, pasto para o gado, etc...
Sendo assim, escolheremos duas opções para entendermos a CPP. (soja e milho)
Custos de oportunidade
Expressão utilizada para exprimir os custos em termos de alternativas sacrificadas.
Vejamos o exemplo de custos de oportunidade de passarmos do ponto C para o ponto D no nosso gráfico.
O custo de oportunidade para produzirmos mais 1000 unidades de soja é sacrificando 1500 quilos de milho.
42
Resumindo
Toda vez que a economia identifica uma escassez de um determinado produto, ela analise o custo de oportunidade para migrar sua produção e (ou) ampliar a atual.
Tudo na economia possui um custo.
“No free lunch” – Milton Friedman
Teacher! Português “prease”!!!!
“Não existe almoço grátis”
43
Desemprego
Imagine agora que a produção da fazenda não está na curva de possibilidade de produção, mas sim, no ponto G.
Isso significa que alguns fatores podem estar ociosos (terras inativas, trabalhadores desocupados e outros)
No caso de um ponto “acima” da curva, isso significa que a empresa – ou fazenda em nosso exemplo – não possui capacidade de atingir o ponto sem aumentar sua capacidade, ou seja, aumento na disponibilidade dos fatores de produção.
CPP – Algumas aplicações
Crescimento na curva de possibilidades de produção
Força de trabalho
Expansão do número de fábricas
Tecnologia
Para que possamos entender graficamente, vejamos como uma cpp pode ampliar após um aumento em um dos fatores citados anteriormente.
O que é melhor produzir?
Importante buscar um equilíbrio, porém, deve-se produzir mais bens de capital para que futuramente possa ser ampliada a capacidade da CPP.
Pergunto: Investir mais em bens de consumo e sacrificar o futuro? Investir em bens de capital sacrificando o consumo presente?
Mais sobre a curva CPP
Vale a pena frisar algumas informações sobre a curva de possibilidade de produção:
Ela não é estática, ou seja, caso exista um aumento dos recursos disponíveis ela pode aumentar ou diminuir.
A tecnologia e outros fatores podem alterar a CPP dentro de uma sociedade
47
Microeconomia
Antes de entrarmos na microeconomia, vejamos algumas definições importantes e que não foram discutidas em sala de aula até o presente momento.
Essas definições servem para nosso cotidiano e talvez sejam óbvias para algumas pessoas, porém, estamos aqui para disseminar as informações.
48
O que é? O que é?
Setor primário
Setor secundário
Setor terciário
Terceiro setor
Guriaaaaa! Eu sei o que é Bem. Bem é o meu amor! Eu chamo ele de Beeenhee!!
49
Microeconomia
A microeconomia (teoria dos preços) estuda as unidades existentes dentro da economia
Analisa os preços e seus impactos em dois mercados:
Mercado de bens e serviços
Preço dos bens e serviços
Mercado dos serviços dos fatores de produção
Salários, juros, aluguéis e lucros
50
SOCORRO!!!!
PROFESSOR! EU VIM EM TODAS AS AULAS E NÃO LEMBRO DO SR. TER FALADO DESSES MERCADOS. PODE IR EXPLICANDO CADA UM DELES!
Mercado de bens e serviços
São os preços dos produtos e serviços e os impactos nas famílias e empresas.
Fatores de produção
São as empresa que pagam salários (quando trabalhamos), juros (quando pegam dinheiro emprestado), aluguéis (quando não possuem um bem próprio) e lucros (para sócios ou investidores)
Ta vendo cara! Esses corinthianos são tudo assim! Se deixar os caras vão falando, falando.....
51
Condição Coeteris Paridus
Expressão em latim
Análise separada de um mercado.
Supõe todos os demias mercados constantes
Supõe que o mercado estudado não afeta e nem é afetado pelos demais
Saber a variação isolada do preço de um determinado bem sobre sua procura. 
O tipo do cara! Expressão em latim! Não não...é tupi guarani....derrrrrr
52
Demanda
Uma das primeiras coisas que vocês devem entender sobre demanda é que demanda é a mesma coisa que produra.
No decorrer das nossas aulas talvez eu fale procura, talvez eu fale demanda.
Não esqueça:
DEMANDA = PROCURA
53
Demanda
Quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada sua renda, seus gastos e o preço de mercado.
Representa um desejo
Máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado.
Vejamos vários exemplos para que fique bem clara essa definição!
54
Demanda
Você possui em sua carteira R$ 2,00 reais.
Ao ir na cantina da universidade, você descobre que com esses R$ 2,00 você compra 10 unidades de balas azedinhas.
No mês seguinte, ao ir com os mesmos R$ 2,00 na cantina para comprar suas 10 unidades, você descobre que não pode comprar 10 unidades, pois o preço da bala aumentou para 0,30 centavos. Pergunto:
Quantas unidades de balas azedinhas você pode comprar?
A resposta correta é 6 unidades com troco de 0,20 centavos.
55
Por que estudamos a demanda?
No exemplo apresentado ficou bem claro que o aumento de preço de umproduto determina a quantidade adquirida da pessoa.
O aumento ou redução dos preços faz com que a demanda por um determinado produto ou serviço aumente ou diminua.
Talvez você não saiba, mas várias pessoas deixam de consumir um produto devido seu aumento de preço.
56
Fundamentos da teoria da demanda
Valor unidade
O valor de um bem se forma por sua demanda
Satisfação que o bem representa para o consumidor
Subjetiva (satisfação dos cliente)
Valor trabalho
O valor do bem se forma do lado da oferta
Custos do trabalho incorporado no bem
Objetiva (depende dos custos de produção)
57
Conceitos da utilidade total e utilidade marginal
Utilidade total
Tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida
“Quanto mais se possui, mais se quer”
Utilidade marginal
Satisfação adicional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem.
Decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem.
Vejamos graficamente para que fique clara essa observação!
58
Profe! Dá exemplos!!!
ÁGUA
Mais necessária
Barata
Encontrada em abundância
Grande utilidade total
Baixa utilidade marginal
DIAMANTE
Escasso
Grande utilidade marginal (satisfação adicional por mais um diamante adquirido)
Baixa utilidade total (comparada com a água)
Sua reação é a mesma ao tomar um copo de água e quando ganha um diamante?
59
Curva da indiferença (CI)
Gráfico que apresenta as preferências do consumidor
Mostra a indiferença do consumidor com relação a sua satisfação de adquirir bens diferentes.
Mulheres do mundo inteiro fazem isso. Experimente entregar várias opções entre dois produtos. A satisfação é indiferente a possibilidade colocada.
Exemplo!!! Exemplo!!! Exemplo!!!
60
Exemplos
1ª opção
8 calças da renner e 2 blusas da M. Officer
2ª opção
5 calças da Zara e 3 blusas da M. Officer
3ª opção
3 calças da Morena Rosa e 5 blusas da Renner.
Guriaaaa. O tipo desse professor play boizinho! Da onde ele sabe essas coisas?
Casei com uma mulher cara!! Mama Mia!!!
61
Curva da indiferença
Produto A
Produto B
Qualquer ponto da curva a pessoa está satisfeita
62
Restrição orçamentária
Montante da renda disponível do consumidor, em dado período de tempo.
Limita as possibilidades de consumo
Indica o quanto o consumidor possui de renda ($$$) para gastar.
Vejamos alguns exemplos de restrição orçamentária.
63
Exemplos de RO
Qual diferença fará no seu orçamento de uma Ferrari de R$ 1.000.000,00 ter um desconto de 50%?
Quantos de nós temos possibilidade de comprar nesse momento um pacote para o Taiti com os cartões de créditos e dinheiro que possuímos na carteira?
Quantos de nós pode comprar um vestido na loja do Carlos Miele?
Guriaaaa! Esse negócios de restrição orçamentária é real. Temos que trabalhar muito para ampliarmos nossa restrição orçamentária e atingirmos nossos objetivos
64
Graficamente falando!
Produto A
Produto B
RO
65
Fazendo a cabeça funcionar!
Elabore uma lista dos bens ou serviços que possui interesse em adquirir nos próximos 12 meses.
Faça um comparativo da sua renda atual com os bens que mencionou anteriormente.
Caso sua renda seja inferior ao custo do bem que deseja comprar, seu ponto dentro do gráfico esta abaixo da RO.
66
O que afeta a demanda???
A demanda por um bem ou serviço pode ser alterada por vários fatores:
Riqueza
Renda
Preço de outro bem
Fatores climáticos
Propagandas
Hábitos, gostos, moda e preferência
Expectativas sobre o futuro
Facilidade de crédito
Cara! Espero que ele explique cada um desses fatores!
67
Relação quantidade x preço
Para que possamos dar continuidade em nosso estudo, analisaremos a relação mais comum entre quantidade procurada e preço.
Por que sempre que ocorre uma variação dos preços existe uma variação das quantidade? A resposta parece obvia, mas vamos analisar com mais detalhes.
68
Relação quantidade x preço
Efeito substituição
Quando um determinado bem fica mais barato com relação a sua concorrência
Quantidade demandada aumenta
Efeito renda
Ao cair o preço de um determinado bem, mesmo a quantidade de renda do consumidor não variando, o mesmo irá aumentar sua demanda pelo produto.
O “Mano”! Da exemplo desse bagulho aí!
69
Exemplos
Você está andando no supermercado da sua preferência quando encontra uma placa escrito “PROMOÇÃO”
Você está andando no shopping de sua preferência e passa na frente de uma loja que possui um cartaz escrito “Liquidação”
Você chega em um bar de sua preferência e descobre que até determinado horário o porção de fritas possui 50% de desconto.
70
Vejamos um exemplo utilizando preços
Preço ($)
Quantidade demandada (unidades)
R$ 1,00
30
R$ 2,00
25
R$ 3,00
20
R$ 4,00
15
R$ 5,00
10
71
Resumindo
Demanda = preço do bem
A relação é inversa
Quando o preço aumenta a demanda reduz
Quando o preço abaixa a demanda aumenta
Relação de quantidade x preços de outros bens
Importante analisarmos essa relação, pois com elas entenderemos o comportamento do consumidor quando outro bem altera seus preços.
Duas funções importantes aparecem nesse exemplo.
Bens substitutos
Bens complementares
Senhoras e senhores! Todos vocês já substituíram em bem em sua vida!
73
Explicando melhor
A variação no preço de um bem (qualquer um que você imaginar) irá aumentar ou diminuir a demanda por outro bem.
Essa variação acontecerá pelo nível de relação existente entre os bens estudados.
Quando você vai a um restaurante você pode pedir filé, mas se esse for muito caro você pode suprir sua necessidade de fome com uma massa.
Mas aí você está substituindo o filé!
Exato! Vejamos o que são os bens substitutos.
Bens substitutos
O consumo de um bem substitui outro
Toda vez em que um determinado produto aumenta seu preço, a demanda por outro aumenta. 
Quando o guaraná antártica aumenta seu preço, a demanda por suco de laranja aumenta.
Quando o preço da Skol aumenta a demanda por refrigerante aumenta.
Credo! Segunda vez que ele fala de cerveja! Será que é cachaceiro esse professor?
Claro que não pessoal! Só exemplos! Mas se for beber me convide!!!
75
Bens complementares
Bens consumidos em conjunto
O aumento ou redução no preço de um produto afetará outro complementar
O que acontece com a venda de automóveis quando o preço da gasolina fica elevado?
O que acontece com a pipoca quando o preço do cinema é elevado?
Mas uns exemplozinhos “Mandraque” em professor!!!
76
Relação entre demanda de um bem x renda do consumidor
Bem normal (Qd/R > 0)
Aumento da renda levam ao aumento da demanda do bem
Bem inferior (Qd/R < 0)
Aumento da renda faz com que diminua a demanda por bens inferiores
Bem de consumo saciado ou neutro (Qd/R=0)
Mesmo aumentando a renda do consumidor a demanda pelo produto não aumentará. 
Vejamos exemplos para que fique clara a explicação!
77
Relação entre demanda de um bem x renda do consumidor
Bem normal
Ganho mais dinheiro vou mais vezes ao Mac Donald´s por semana
Bem inferior
Ganho mais dinheiro e não vou mais comprar roupas na feirinha de domingo do Largo da Ordem. Vou comprar no Shopping.
Bem de consumo saciado ou neutro
Ganho mais dinheiro e vou continuar comprando a mesma quantidade de arroz e feijão por mês. Não tem lógica eu comprar mais. A não ser que eu seja um louco e queira atacar no professor durante a aula.
78
Demanda X hábito dos consumidores
A demanda por um determinado produto varia conforme o hábito dos consumidores e também de propagandas.
Exemplos clássicos disso:
Promoção “Ó lá em casa da Bombril
Compre Nestlé e concorra a duas casas por semana
Participe de todas as aulas e ganhe 0,5 na nota no final do bimestre.
Será que com isso a demanda pelas aulas vai aumentar???
79
Definindo oferta
Quantidade de bens e serviços que as pessoas estão dispostas a vender, a um determinado preço.
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período de tempo
Oferta são os bens e serviços colocados a disposição da população em um determinado período de tempo.
80
Tabela de ofertaPreço ($)
Quantidade demandada (unidades)
R$ 1,00
10
R$ 2,00
15
R$ 3,00
20
R$ 4,00
25
R$ 5,00
30
Vejamos como fica o gráfico da oferta!
81
Exemplo para ficar mais claro
Imagine que várias pessoas comprem ingressos para um jogo de futebol.
Ao preço “x”, somente algumas pessoas estão dispostas a vender seus ingressos.
Ao preço “x+1” o número de pessoas com interesse de vender os ingressos aumenta um pouco mais
Ao preço “x+2” esse número aumenta ainda mais
82
A curva da oferta
Diferentemente da curva de demanda (inclinada para baixo), a curva de oferta é inclinada para cima, 
As pessoas e empresas sempre vão buscar o melhor preço de venda.
Por isso a oferta mostra quanto de um bem as pessoas estão dispostas a vender a qualquer preço dado.
83
Mas o que afeta a oferta?
Mudança no preços dos insumos
Mudanças de tecnologia
Mudanças nas expectativas
Fatores ambientais
84
Mudança de preços dos insumos
O que é insumo?
Para que as empresas utilizam os insumos?
Quais os insumos para produção de um brigadeiro?
85
Mudança de preços dos insumos
Insumo é qualquer bem usado para produzir outro bem
Insumos possuem preços
Insumos são comprados por diversas empresas para fabricação de bens finais
86
Mudança de preços dos insumos
Sempre que um insumo aumenta seu preço a oferta pelo produto tende a reduzir.
Imagine o que aconteceria com os jornais se o preço do papel imprensa (insumos dos jornais) aumentasse.
O que acontece com qualquer produto quando o seu principal insumo aumenta?
O que acontece com o sorvete de creme quando existe um aumento no creme ou no açúcar
87
Mudança de tecnologia
Por que você acha que a tecnologia pode afetar a oferta de um produto?
A tecnologia torna o produto mais barato ou mais caro?
A inclusão do sistema “flex” nos automóveis; aumentou ou reduziu seus preços?
88
Mudança de tecnologia
A tecnologia, quando usada corretamente, agrega valor ao produto e geralmente desloca a curva de oferta para direita.
Quando a tecnologia, dentro do setor primário (agricultura) auxilia a produtor a enfrentar pragas e crises ele estará mais disposto a ofertar mais produtos qualquer preço dado.
89
Mudança nas expectativas
Imagine que você descobre que um determinado produto seu “fita de vídeo do 1º Show da Xuxa” vai virar raridade.
Com certeza você vai esperar o anúncio oficial da imprensa para depois colocar o bem a venda.
Produtos raros e expectativas futuras alteram a curva de oferta para esquerda ou direita.
90
Entendendo a expectativa
Quando o preço de um bem vai aumentar no futuro a tendência da sua oferta é reduzir a curto prazo
Quando o preço de um bem vai baixar no futuro a tendência da oferta é aumentar a curto prazo.
Por que vários agricultores esperam a “entre safra” ou na época do plantio para vender seus produtos?
91
Fatores ambientais
Por que sempre que analisamos jornais e revistas temos que interpretar as notícias de perda na agricultura de maneira cautelosa?
Você acredita que uma má produção, causada por fatores ambientais, pode afetar os produtos que você consome?
92
Fazendo a cabeça funcionar!
Vamos fazer um rápido exercício para entendermos mais a oferta:
Respondam:
O que acontece com a oferta quando o preço da matéria prima de um determinado produto aumenta?
O que acontece com a oferta quando a mudança climática é favorável a produção do produto?
93
Fazendo a cabeça funcionar mais um pouco!
Busque em sua memória diferentes acontecimentos (de preferência recentes na economia) em que você acredita que ocorreram um aumento / redução na demanda e também aumento / redução na oferta.
Você dará um exemplo de cada:
1 exemplo de aumento da demanda
1 exemplo de redução da demanda
1 exemplo do aumento da oferta
1 exemplo da redução da oferta
Após seus exemplos, tente colocar isso nos gráficos de demanda e oferta!
94
Equilíbrio de mercado
O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela procura
Tantos os consumidores como as empresas que determinam os preços dos produtos.
95
Vamos explicar professor?
O ponto E que aparece no gráfico nós chamamos de Equilíbrio.
Significa que as quantidades que os consumidores desejam consumir exatamente a quantidade que os produtores desejam vender.
Coincidência de desejos
96
Lei da oferta e da procura
Quantidade
Preço
D
S
P0
Q0
E
P?
P??
Excesso de oferta
Excesso de demanda
97
Lei da oferta e da procura
O gráfico mostra que no ponto de equilíbrio existe uma coincidência de desejos.
Sempre que os preços estiverem acima do ponto de equilíbrio existirá um excesso de oferta
Sempre que os preços estiverem abaixo do ponto de equilíbrio existirá um excesso de demanda.
98
Continuando com exemplos:
O que aconteceria se o preço de uma passagem aérea para o nordeste caísse 80%? 
Várias pessoas iriam correndo para os sites, agências e aeroportos para adquirir essas maravilha.
Existiria um excesso de demanda.
99
Continuando com exemplos:
O que aconteceria se o preço das baladas em Curitiba subisses 90%?
Existiria um excesso de oferta, pois as pessoas não teriam interesse em pagar um valor tão elevado para tomar uns “góles” e paquerar.
Esses exemplos mostram bem o que chamamos da lei da oferta e da procura.
Paquerar? Quem fala isso? Meu Deus! Esse professor....
Calma pessoal! Só para deixar o exemplo o mais claro possível!
100
Mas o que ocorre quando não existe equilíbrio?
O que as empresas fazem quando descobrem que existe um excesso de oferta, ou seja, os produtos estão ficando estocados?
O que acontece com os preços quando os consumidores estão demandando um produto devido excesso de demanda?
101
Governos x preços
Por que os governos controlam os preços?
Mercado busca o equilíbrio?
Mesmo com o equilíbrio, compradores e vendedores estão satisfeitos?
102
Por que o governo controla?
Controle de preços
Ocorre quando existe uma pressão política sobre o governo
Teto para os preços
Limite superior de preços
Piso para os preços
Limite inferior de preços
103
Controlar preços é bom?
Efeitos colaterais previsíveis que analisaremos na aula de hoje
Controle de preços em mercados competitivos (não levaremos em consideração monopólios e oligopólios)
Controle de mercados de monopólio e oligopólio são benéficos para economia.
104
Teto para os preços
Originado nos momentos de crises
Guerras
Más colheitas
Desastres naturais
Alumínio e aço na 2ª grande guerra
Petróleo nas crises de 70
O Brasil estipulou um teto para botijões de gás no desastre de Santa Catarina?
105
Modelo de um teto para preços
Imagine que um determinado produto possua um equilíbrio de mercado x
Quando o governo determina um teto abaixo desse equilíbrio, as pessoas não estarão dispostas a ofertar o produto a esse preço.
Sendo assim ocorre uma escassez da oferta e um excesso de demanda
Vejamos como exemplo os apartamentos de Nova York.
106
Gráfico para entender
Aluguel mensal
Quantidade de apartamentos (milhões)
oferta
demanda
E
1.000
2,0
800
2,2
Escassez de apartamentos causados pelo controle de preços
107
Por que é ineficiente o teto?
A economia é ineficiente porque melhora a condição de algumas piorando a de outras
No caso dos apartamentos (utilizando o exemplo), podemos afirmar que o teto dos preços causa três impactos:
Alocação ineficiente entre consumidores
Desperdício de recursos
Baixa qualidade
Mercados negros
Cara! Olha isso! Ele falou três impactos e colocou quatro?
Na verdade o primeiro é com relação ao exemplo dos apartamentos de Nova York
108
Alocação ineficiente entre consumidores
Pessoas com muito interesse de alugar não encontram apartamentos (dispostas a pagar mais pelo aluguel)
Pessoas com pouco interesse de alugar encontram apartamentos
Alocação ineficiente entre consumidores
Existência de sublocação (ilegal)
Aumento dos preços pelos pessoas que possuem apartamentos
109
Desperdício de recursos
O teto dos preços faz com que as pessoas tenham custos que não teriam.Exemplos:
Na crise do petróleo as pessoas passaram horas nas filas dos postos de gasolina
No exemplo dos apartamentos, perdem tempo e dinheiro buscando apartamentos escassos na região de Nova Iorque.
Perda do tempo livre
110
Baixa qualidade por ineficiência
Como já existe um teto para os preços as pessoas que ofertam não possuem interesse em melhoramento contínuo dos bens e (ou) serviços
A perda do livre mercado faz com que a oferta não tenha interesse em ampliar a qualidade dos seus produtos e serviços
111
Mercados negros
Atividades ilegais
Bens e serviços ofertados “por fora”
Como existe o teto e as pessoas possuem interesse em produtos e serviços de melhor qualidade; cria-se um acordo paralelo.
Sublocação dos apartamentos que mencionamos anteriormente!
112
Piso para os preços
Busca auxiliar as pessoas
Produtos agrícolas
Salário mínimo
O piso é sempre bom? Vejamos o exemplo da manteiga
113
Gráfico para entender
Preço da manteiga
Quantidade de manteiga (milhões)
oferta
demanda
E
1,0
10
12
Piso do preço
Excedente de manteiga causados pelo preço mínimo
114
Mas o que aconteceu?
Existia um equilíbrio de mercado
Governo estipulou um preço mínimo acima do equilíbrio (ajudar os pecuaristas)
Ocorre um excedente dos produtos. A oferta é maior do que a demanda pelo produto, ou seja, sobrará produtos no mercado.
O governo – muitas vezes – compra o excedente indesejado para distribuição e (ou) exportação
115
Por que o piso é ineficiente?
Alocação ineficiente das vendas entre os vendedores
Desperdício de recursos
Qualidade elevada por ineficiência
Atividade ilegal
116
Alocação ineficiente das vendas
Alocação ineficiente das vendas entre vendedores
Pessoas não alocadas em postos de trabalhos devido peso salarial
Pessoas preferem outras formas de demanda por trabalho como parentes e familiares (onde não há necessidade de pagamento do piso)
117
Desperdício de recursos
Perda da produção excedente
Produto estocado perde sua validade
Pessoas desempregadas e desperdiçando recursos na busca por trabalho. 
118
Qualidade elevada por ineficiência
Bens de elevada qualidade (oferta), mas que os consumidores não identificam e não possuem interesse no repasse disso para o preço.
O consumidores estão dispostos a ter menor qualidade a um preço mais baixo do que uma alta qualidade a um preço elevado.
119
Atividade Ilegal
Trabalho sem registro
Mercado informal
Propina das empresas aos inspetores e controladores do piso
120
Controle de quantidade / cota
Governo regula a quantidade de um bem que pode ser comprado e (ou) vendido, e não o preço pelo qual se fazem as transações.
Ao controlar a qualidade de um mercado o governo pode, a longo prazo, ter problemas políticos para remoção.
As pessoas que possuem benefícios não querem abrir mão do que ganharam.
121
Exemplos
Taxi em Curitiba
Espaço na feira do largo da ordem
Cadeira “vitalícia” do Maracanã
122
Mas o que acontece?
Como o governo somente controla a qualidade do serviço ou produto, existe a criação de um mercado paralelo.
Algumas licenças e permissões tornam-se valiosas e são comercializadas livremente pelos seus proprietários para venda e aluguel.
Criação de um mercado ilegal (no caso de São Paulo o surgimento da “lotação”
123
Impostos
Arrecadação pelo governo
Custo extra dentro do processo econômico
Todos os impostos impõem alguma carga excedente, porém, impostos mal elaborados impõem um excedente maior. (carga excedente / perda de peso morto)
124
Um diagnóstico da economia
Como anda nossa economia?
Estamos ultrapassando limites?
Realmente somos uma potencia?
Existe uma forma clara e objetiva de entendermos a economia.
Formação econômica
Fonte – Story of Stuff – Anne Leonard
Extração
Exploração dos recursos naturais
33% dos recursos desapareceram
80% das florestas originais já desapareceram
Necessidade de 5 planetas para suprir nosso consumo
Exploração do terceiro mundo
1ª barreira
Produção
Transformação de bens de produção final
Mistura de tóxicos, tecnologia e custos
Retardantes de incêndio a base de brometo
Poluição do ambiente
Exploração da mão de obra barata
Baixo investimento em capital intelectual
Trabalhadores capacitados para tecnologias obsoletas.
Distribuição / venda
Setor Terciário
Venda dos produtos e serviços
Velocidade de venda
Low coast
“Exteriorizar o verdadeiro custo de produção”
Victor Leboux (II Grande Guerra)
O sistema depende do bom funcionamento da “seta dourada”
Os bens devem ser construídos e destruídos em uma velocidade crescente.
O não funcionamento do escoamento dos bens finais transformaria a economia em um colapso. 
O verdadeiro motor do sistema
Crise americana 2008
Victor Leboux
"A nossa enorme economia produtiva" "exige que façamos do consumo a nossa forma de vida," "que tornemos a compra e uso de bens em rituais," "que procuremos a nossa satisfação espiritual" "a satisfação do nosso ego, no consumo..." "Precisamos que as coisas sejam consumidas," "destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior." O conselheiro econômico do presidente Eisenhower disse: "O principal objetivo da economia americana" "é produzir mais bens de consumo." 
Como proteger isso?
Obsolescência Planejada
“Criado para ir ao lixo”
“CPU, Telefones, Softwares, etc
Obsolescência Perceptiva
Não contribuição para o andamento da economia
Utilização da mídia, moda e outras ferramentas
Muda-se a aparência das coisas
“Nossas fotos antigas”
Consumo
Trabalhamos mais que na época feudal!
Trabalhamos atrás de bens de consumo!
Trabalhamos para comprar mais!
Compramos mais para trabalharmos mais!
Quando não trabalhamos estamos assistindo televisão ou comprando!
Descarte
Aterro
Incinerado e depois colocado no aterro
Dioxina (substância mais tóxica criada pelo homem)
Reciclagem é bom, mas não resolve
Para cada lixo colocado na frente de nossas casas, mais de setenta são criados pelas fábricas.
O que isso mostra?
Por todo o percurso estamos esbarrando com as barreiras da economia linear
Mudanças climáticas estão sendo visualizadas em todos os quatro cantos do mundo
A limitação econômica e os graves ciclos de exclusão criados estão originando uma nova modalidade de cliente.
O que hoje se analisa?
Alguns paradigmas formados em décadas anteriores não estão sendo mais aceitos pela maior parte da população.
Grupos de pressão hoje possuem força perante as comunidades carentes.
A economia linear está sendo substituída pelos tempos esporádicos
Mas essa mudança é real?
Hoje atendemos um público que não busca mais suprir suas necessidades tangíveis, mas sim, fazer parte de algo novo.
As gerações atuais possuem uma formação de opinião muito mais concreta que a nossa.
Enquanto discutimos no congresso a legalização da união entre casais do mesmo sexo, milhares de pessoas debatiam outras questões em redes sociais.
Como devemos nos posicionar?
Não há duvidas de que qualquer escolha que façamos será benéfica a nossa realidade.
A reflexão que devemos fazer – como empresários e seres humanos – é se queremos que nós e nossas empresas sejam formadoras de opinião ou que simplesmente sejamos uma nação de seguidores.
Classe média!
A outra escolha!
Economicamente falando, escolher ser um formador de opinião é trazer ao mercado e a nova geração um novo conceito de bens e serviços.
Duas palavras devem ser colocadas em pauta para nova economia:
Empreendedorismo
Inovação
Empreendedorismo
Colocar à prática uma ideia
Simplificar a vida das pessoas
Transformar o óbvio e extraordinário
Tangibilizar o intangível
Não vender apenas um produto ou serviço, mas sim, as sensações e benfeitorias que a utilização desse produto ou serviços podem propiciar.
Propaganda!
Inovação
Inovações Radicais
Novas tipologias de mercados
Inovações incrementais
Melhorias em mercados existentes
Inovações de logística
Ganho de tempo
Inovações de espaço
Melhor aproveitamento das ferramentasdisponíveis
Arquitetura!
Mas quem é a nova geração?
Conceitos da sociologia
Baby Boomers
Nascidos logo após a segunda guerra
Geração X
1965 até 1981
Geração Y
1980 até 1995
Geração Z
1995 até os dias atuais
Você faz parte dessa geração?
Mas qual a importância deles?
Eles são os consumidores de hoje e aqueles que irão alterar nosso mundo como conhecemos.
Todos os problemas encontrados na economia linear serão vislumbrados e modificados pela geração Y e Z.
Eles podem possuir defeitos, mas tê-los como aliados pode ser a solução para a sobrevivência das organizações e da economia como um todo.
O que diria Adolf Hitler das novas gerações?
O que devemos entender?
Para descobrir para onde a economia está indo e quais são as novas diretrizes não basta apenas investirmos em pesquisas e desenvolvimento.
O investimento no capital intelectual e a leitura das novas gerações são as diretrizes necessárias para o entendimento da nova economia.
Algumas empresas já entenderam isso!
O que tiremos de lição?
A economia linear é algo que ainda perpetuará por alguns anos.
As novas gerações serão diretamente confrontadas com as heranças criadas pelos gerações antigas.
A mudança econômica somente permitirá a continuidade de empresas que preocuparem-se com situações extra organizacionais. 
Ambiental e Social
Qual a nova economia?
Investimento em capital intelectual
Redes de cooperação / coopetição
Mídias sociais e redes colaborativas
Restrição e grave escassez de recursos
Desburocratização
Descentralização
Inovações contínuas (mercados)
Inclusão social X exclusão digital.
Capital Financeiro
Capital agregado do mercado
Toda movimentação realizada por bancos e instituições financeiras.
Empresas x Bancos
Empréstimos e Créditos x Ações e títulos
148
Banco
Guardar dinheiros e valores
Pagamentos e cobranças
Venda de títulos
Compra de títulos
Fluxo monetário
149
Banco Central
Banco dos Bancos
Instituição governamental
Estabilidade da moeda
Emissão do papel moeda
Fluxo monetário
150
Banco Central do Brasil
Política financeira do governo
Autorizar funcionamento de instituições financeiras
Depósito compulsório
Compra e venda de títulos públicos
Controle crédito
Independência do governo
151
BID
Sediada em Washington
Ajuda financeira a países da América Latina e Caribe
Acionistas – Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina e México.
152
BNDES
Criada em 1952
Investimentos em setores básicos da economia em planos públicos e privados.
Responsável pela Plano de Investimento social
153
Crédito
Transação comercial
Recebimento á vista
Prazo para pagamento
Crédito direto ao consumidor 
Crédito mobiliário
Crédito do governo
Crédito à produção
Juros
154
Ações
Documento de propriedade (real / virtual)
Ações ao portador (extintas)
Ações nominativas (somente um portador)
Ações endossáveis
Ações ordinárias (voto)
Ações preferenciais (prioridade lucro)
155
Bolsa de Valores
Instituições onde ocorrem as negociações de títulos e ações.
Transformam poupanças em investimentos.
Jogo de compra e venda de ações
Logística antiga
Logística atual
156
Bolsa de valores de Nova York
Maior e mais importante do planeta
30 empresas (Dow Jones)
Controlada por 20 membros
Conhecida como Big Board
157
IBOVESPA
Índice que exprime a variação média diária dos valores negociados na Bolsa de São Paulo.
Mostra a tendência da negociação das ações.
“Pontos”
Escolha das empresas devido movimentação das suas ações.
158
Bolsa de Futuros
Mercado de Commodities
Contratos futuros financeiros ou mercadorias físicas.
Comercialização e ações
Fixação de preços
159
Câmbio
Operação financeira
Vender, trocar ou comprar moedas ou papéis.
Preço comparativo entre moedas
Troca de moeda entre países = comercialização entre países.
Exportação
Importação
160
Câmbio Livre
Sem intervenção governamental
Flutuação da moeda conforme interesse do mercado.
Influências políticas, sociais e até psicológicas.
Especulação de moeda.
Taxa de juros
161
Câmbio Negro
Compra e venda ilegal de moeda estrangeira
Transações paralelas ao mercado
Turistas
Informações privilegiadas
162
Crescimento Econômico
Aumento da capacidade produtiva
Aumento do emprego
Aumento da produtividade
Aumento PIB
Aumento PNB
163
Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico
Aumento qualidade de vida
Combate a desigualdade
Distribuição de renda e riqueza
164
Desaquecimento
Retração econômica
Restrição de crédito
Aumento taxas de juros
Eliminar pressão da demanda
Controle da inflação
165
Bolha de consumo
Crescimento brusco do consumo
Sem condições de continuidade
“Maquiagem” da economia
166
Descentralização
Política governamental
Estimula desenvolvimento
Incentivos as empresas
Subsídios
Estímulos temporários
167
Sonegação Fiscal
Ilegal
Evitar pagamento de impostos
Não declaração de quantidades recebidas
Subvalorização
168
Teoria monetária (moeda)
Papel fundamental na sociedade
A teoria macroeconômica aborda os impactos da moeda dentro da economia
Abrange também um conjunto de instituições e instrumentos que cumprem funções importantes.
169
Quais funções importantes?
Transferência de recursos
Promoção de desenvolvimento
Aumento de liquides de ativos
Mudança de características de ativos financeiros
Negociação da propriedade de firmas
Ajuste do preço dos ativos de risco
Aumento da eficiência produtiva
Condução da política monetária
170
Instituições da teoria monetária
Banco Central
Bancos comerciais e múltiplos
Corretoras
Instituições 
171
Instrumentos
Financeiros
Papel-moeda
Depósitos à vista
Letras de câmbio
Política econômica
Taxa de redesconto
Operações de mercado aberto
Alíquota de depósitos compulsórios dos bancos comerciais.
172
Moeda
Não existe uma definição única sobre moeda, por isso, sua definição baseia-se em suas três funções.
Meio de troca
Unidade de conta
Reserva de valor
173
Meio ou instrumento de troca
Aceito por todos
Caso não fosse aceita?
Ocorreria a economia do escambo
Dupla coincidência de desejos
174
Unidade de conta
Comparar valor de diversas mercadorias
Denominador comum
Serve como medida de pagamento a realizar-se no futuro
175
Reserva de valor
Aceita na compra de bens e serviços
Deve obter valor estável para que o detentor tenha idéia de quanto pode obter em troca.
Pode ser poupada
176
Os agregados monetários no Brasil
Existem alguns ativos que não podem ser considerados moedas. Sendo assim, chamamos esses ativos de quase-moeda.
Eles não são muito utilizados para compra de bens e serviços, porém, podem ser rapidamente convertidos em moedas.
Depósitos a prazo, bônus do banco central, caderneta de poupança entre outros.
Classificação dos agregados monetários (Brasil)
M0: Papel moeda e moedas metálicas
M1: M0 + depósito à vista nos bancos comerciais.
M2: M1+ depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias.
M3: M2 + quotas de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC
M4: M3 + títulos públicos de alta liquidez.
Resumindo
M0 e M1 = liquidez imediata que não rendem juros, sendo que M1 são depósitos em conta corrente nos bancos comerciais.
M2, M3 e M4 = incluem as quase-moedas que rendem juros aos aplicadores.
Intermediários financeiros
Para que o sistema financeiro de uma economia funcione de maneira correta, faz-se necessário a utilização de intermediários.
Especialização
Economia de escala
Vantagens regulamentárias.
Intermediários Bancários
Bancos comerciais
Intermediação financeira
Transmutação de ativos
Câmara de compensação.
Intermediação Financeira
Uma das maiores funções dos bancos comerciais é a realização de uma “ponte” entre poupadores e tomadores de recursos.
Transmutação de ativos
Transformar ativos
Ex: depósitos à vista de alguns clientes podem ser transformados em um financiamentode equipamento para outro cliente.
Intermediários não-bancários
Não captam recursos por meio de depósitos à vista, e sim por meios que caracterizam a chamada quase moeda.
Ex: Todas instituições financeiras com exceção dos bancos.
Podemos encontrar nesse subgrupo empresas do varejo que possuem cartão de crédito próprio para facilitar a vida dos clientes.
Quem são os intermediários financeiros não bancários
Bancos de investimento
CDB e captação de recursos externos
Sociedade de crédito
Financiamento de bens duráveis (letras de câmbio e empréstimos)
Sociedades de crédito imobiliários
Caixa econômica Federal
Sociedade de arrendamento mercantil
Leasing
Sociedade corretoras e distribuidoras
Compra e venda de derivativos e títulos e valores imobiliários
Banco Central
Banco dos bancos
Banco do governo
Executor da política monetária
Banco dos Bancos
Mecanismo que os bancos comerciais utilizam para realização de depósito dos seus fundos.
Transfere fundos de um banco para outro
Efetua empréstimos aos bancos comerciais utilizando a cobrança de juros (conhecida como taxa de redesconto)
Zelar pela estabilidade do sistema bancário
Socorre os bancos quando necessário
Banco do Governo
Grande parte dos fundos do governo são depositados no Banco Central
Quando o governo vende títulos ao público ele efetua esse procedimento por intermédio do Banco Central.
Agente financeiro do Governo.
Executor de política monetária
Controle da oferta por moeda
Alterações no volume de moeda possui impactos importantes nas variáveis macroeconômicas.
Nível de emprego
Taxa de juros
Volume de investimentos
Oferta de moeda
Somente haverá criação de moeda quando ocorrer um aumento do montante.
Aumentar o volume da soma da moeda manual e da moeda escritural
Haverá destruição de moeda quando reduzir o volume dos meios de pagamento
190
Exemplos!
Você chega ao caixa eletrônico e faz um depósito a vista para sua revendedora da AVON.
Isso será somente uma transferência entre moeda manual para moeda escritural.
191
Exemplos
Você chega ao caixa eletrônico e faz um depósito a prazo para sua revendedora da AVON.
Haverá um destruição de moeda, pois não são considerados meios de pagamento no sentido escrito M1
192
Exemplos
Um banco compra dívida pública possuídos pelo público, pagando em moeda corrente.
Haverá criação de moeda, pois aumenta a moeda manual em poder do público. (chamamos essa operação de open market)
193
Resumindo
A criação ou destruição de moeda manual corresponde a um aumento / diminuição de moeda em poder público.
Pergunto a turma! Qual o interesse da política monetária de ampliar ou reduzir a moeda para o poder público?
194
Quem faz isso?
Banco Central
Monopólio
Emissão de moedas
Bancos comerciais
Depósitos a vista
195
Oferta pelos bancos comerciais
Depósitos efetuados a vista representam um direito do depositante sobre determinada quantia.
Como no mundo existem várias pessoas depositando e sacando seu dinheiro, somente uma parcela do total depositado é suficiente para atender as necessidades de caixa dos bancos.
196
Oferta pelos bancos comerciais
Sempre que ocorre isso, o banco possui oportunidade de utilizar seus fundos para efetuar empréstimos a economia.
Utilizando-se dessa metodologia, o banco consegue emprestar dinheiro e ampliar sua receita com juros e taxas administrativas.
197
Entendendo os bancos
Vamos supor que os bancos comerciais mantenham parte dos seus depósitos a vista em uma reserva “r%”
Eles emprestam parte dessa reserva ao público (1-r)%
R = taxa de reservas
198
Entendendo os bancos
Continuando nossa análise, vamos supor que as pessoas de uma maneira geral não depositem todo seu ativo nos bancos.
Quando a população prefere manter parte da sua receita em seu poder e não em pode dos bancos, chamamos isso de taxa de retenção do público.
199
Entendendo os bancos
O processo de ampliação e retenção de moedas pelos bancos comerciais começaria com um simples depósito.
Ao efetuar um depósito o banco terá em seu poder “r” e poderá repassar como empréstimo (1-r) para o mercado.
Essa etapa já nos mostra a ampliação de moeda, pois o depósito a vista somado com o empréstimo à terceiros aumenta a oferta de moedas no mercado.
200
Entendendo os bancos
Continuando nosso raciocínio, podemos afirmar que parte da população que receber (1-r) guardará “c” depositará o restante no mesmo banco ou em outro.
Esse processo é contínuo e chamamos de multiplicador monetário.
201
Multiplicador monetário
Varia inversamente com relação a taxa de reservas ou taxa de retenção do público.
Quanto maior a % de “r” menor será a quantidade emprestada ao público, sendo assim, menor a expansão monetária.
Quanto menor a % de r maior será a quantidade emprestada ao público, sendo assim, maior a expansão monetária
202
No Brasil
Retenção do público é calculada com a relação da moeda manual (poder público), depósitos a vista, reservas / encaixes e reservas obrigatórias.
Reservas e encaixes – reserva necessária para atender a movimentação normal do banco.
Reservas obrigatórias – determinadas pelas autoridades monetárias. 
203
Instrumento da política monetária
Oferta de moeda suficiente
Desenvolvimento das atividades econômicas
Manter a liquidez do sistema.
Utiliza-se três instrumentos
204
Instrumento da política monetária
Reservas obrigatórias
Operações de mercado aberto (open market)
Política de redesconto
205
Reservas obrigatórias
Bancos comerciais guardam parte das suas reservas obrigatoriamente
Reservas compulsórias
No Brasil, a média dos depósitos compulsórios para o Banco Central é de aproximadamente 70% dos depósitos a vista.
206
Open Market
Compra e venda de títulos governamentais pelo Banco Central
Utilizado para expansão ou redução da moeda no mercado
Exemplos de compra e venda!
207
Política de redesconto
Mais utilizada nas economias modernas
O banco central oferta empréstimo aos bancos comerciais cobrando uma taxa de juros (taxa de redesconto).
A oferta de moeda varia conforme a alíquota da taxa de redesconto for alta ou baixa.
208
Mecanismo de transmissão da política monetária
O impacto na economia da política monetária pode ser avaliado em quatro mecanismos.
Mecanismo de equilíbrio de carteira
Mecanismo de riqueza
Mecanismo de disponibilidade de crédito
Mecanismo das expectativas
209
Mecanismo de equilíbrio de carteira
Conjunto de ativos com características específicas – risco, retorno, liquidez, prazo e outras (carteira / portifólio)
O banco central busca equilibrar a carteira conforme ocorra um aumento ou redução na oferta por moeda.
210
Mecanismo de riqueza
Alterações no estoque de moeda afetam a riqueza existente
Alterações na riqueza afetam as variáveis macroeconômicas
Mudanças na riqueza possuem impacto nas variáveis econômicas.
211
Mecanismo de disponibilidade de crédito
Abundância de liquidez
Vinculada a operação de mercado aberto (open market) esse mecanismo possui dois efeitos na oferta por moeda:
Alteração de liquidez dos bancos comerciais
Mudança no retorno dos empréstimos
212
Mecanismo das expectativas
Expectativa da sociedade
População
Empresários
Variação das ações do banco central.
213
Diferenças entre mercados
Mercado formal de trabalho
Relação contratual
Legislação específica
Mercado informal de trabalho
Mínima participação governamental
Regra verbal de trabalho
Como ele é na macro?
Determinação da demanda agregada
Determinação do produto
Determinação do emprego
Salários
Desemprego
Rotatividade
Produtividade
Condições de trabalho
Como funciona o mercado de trabalho?
Geralmente o mercado de trabalho está diretamente ligado a produtividade, rotatividade, desemprego, emprego e salários.
O mercado de trabalho, na maioria dos casos, acompanha o ciclo econômico.
População economicamente ativa
Elementos que irão constituir o mercado de trabalho, que por sua vez, abastecerá as firmasno que diz respeito a necessidade de mão-de-obra.
Qual a projeção para o Brasil? Existirá um número maior ou menor de pessoas com disponibilidade para trabalhar no futuro?
Mas o que mais é o PEA?
Conjunto de elementos empregados “E” e desempregados “D”, num certo momento e captado por um inquérito estatístico, com base na definição de atividade econômica dos indivíduos.
Elementos do mercado de trabalho
Indivíduos em idade ativa
Não considerados economicamente ativos
Indivíduos ocupados
Empregados
Indivíduos desocupados
Desempregados / “a galera bem de boa”
Lembrando que o “bem de boa” é simplesmente uma brincadeira!!!
A soma do negrito constituem a força de trabalho à disposição das firmas
Subgrupos
Dentro das definições apresentadas, existem subgrupos que são analisados dentro da economia.
Você como empresário entenderá que alguns desses fatores podem ser indicadores da ampliação ou redução do custo do trabalho da coletividade.
Subgrupos - PEA
Empregados
Plenamente ocupados
Tempo integral
Tempo parcial
Subempregados
Visíveis
invisíveis
Desempregados
Capacitados para o trabalho
Dispostos a trabalhar
Estudantes
Aposentados
Pensionista
Incapacitados para trabalho
Inválidos físicos
Idosos, réus e outros
Uma análise mais completa você encontrará no livro indicado no portal – pág 385
Observações sobre a análise
Alguns indivíduos que não trabalham fazem parte do mercado informal
O PEA pode alterar
No Brasil o critério de 10 anos é o limite mínimo para idade ativa
O fato do indivíduo estar em idade ativa não significa como economicamente ativo
Desemprego não significa inatividade
O que você deve saber!
Mesmo com todas as classificações, as categorias apresentadas não revelam a potencialidade da força de trabalho.
A força de trabalho não leva em consideração aspectos como:
Nível educacional
Experiência de trabalho
Qualidade do trabalho
Horas trabalhadas
outras
Dinâmica do mercado de trabalho
População total
População em idade ativa
Força de trabalho
Estoque de vagas
Mercado de trabalho
Estoque de desempregados
Estoque de empregos disponíveis
Demanda por trabalho
Firmas
Indicadores do mercado de trabalho
Taxa de participação da força de trabalho
Taxa de desemprego
Índice de emprego
Índice de subemprego
Taxa de rotatividade de mão-de-obra
Índices de salários reais e salários nominais
Índice de produtividade
Taxa de participação da força de trabalho
Engajamento da população nas atividades produtivas
TP = PEA / PIA
População economicamente ativa / população de idade ativa
Taxa de participação da força de trabalho
Utilizada para cálculo de outras características como:
Sexo
Idade
Estado Civil
Escolaridade
Região e outras
Observações encontradas no Brasil e outros países
Com esse índice concluí-se as seguintes afirmações:
Mais homens que mulheres no mercado de trabalho (tarefas domésticas não são contabilizadas como economicamente ativas)
Participação de adultos é maior que a participação de jovens
Participação feminina tende a crescer.
Qual a importância para eu entender esse índice?
Taxa de desemprego
Um dos mais conhecidos indicadores
Representa a falta de capacidade do sistema econômico
Indivíduos que estão aptos e saudáveis para trabalhar, porém, não encontram emprego
Desempregados (D) / População Economicamente Ativa (PEA)
Taxa de desemprego
Utilizado pelo governo como indicador do impacto das políticas econômicas
O trabalha precário ou temporário é, muitas vezes, computado como atividade produtiva.
Desemprego disfarçado ou precário
Professor! Esses empregos temporários podem ser considerados um disfarce para a taxa de desemprego?
SIM!
Classificações de desemprego
Desemprego involuntário
Não encontra ocupação
Desemprego estrutural
tecnologia
Desemprego friccional
Equívoco na entrada e saída de trabalhadores
Desemprego sazonal
Sazonalidade de uma atividade
Índice de emprego
Medir produção da PEA
Contingente de trabalhadores disponível e utilizados pelas firmas
Apenas as ocupações do chamado setor formal, ou seja, que possui vínculo empregatício legal.
E / PEA
Índice de Subemprego
Subutilização da mão-de-obra
Criado pelo desenvolvimento econômico
Conhecido como mercado informal
Discussões e controvérsias
Seade / Dieese x IBGE
1º - considera vários empregos informais como desemprego
IBGE – considera a grande maioria dos empregos informais como produtidos.
Vamos ao debate em sala!
Definições de subemprego
Subemprego visível
Horas trabalhadas pelo indivíduo / pelas horas que ele poderia de fato, trabalhar.
Subemprego encoberto
Melhorando as organizações (sem investimento de capital fixo) qual a quantidade de mão-de-obra que poderia ser empregada.
Subemprego potencial
Reduzir gradualmente a mão-de-obra ocupada em atividades de baixa produtividade.
Taxa de rotatividade da mão-de-obra
Demissões e rescisões de contrato de trabalho
Empresas = reposição
Empregados = não reposição (desemprego)
Discussão
Podemos dividir a rotatividade em dois componentes:
Rotatividade provocada pelos empregados
Rotatividade provocada pelas firmas
Qual a diferença entre elas em períodos de crescimento econômico e recessão?
Salários reais x salários nominais
Salário Nominal
Determinação do salário nominal e/ou do piso salarial
Depende das características dos trabalhadores, da firma e setor de atividade
Salário Real
Deflação do salário nominal / índice de preços
Determinado pelo ritmo de crescimento dos preços - inflação
Quanto maior a inflação, maior será a queda do salário real!
Índice de produtividade
Produtividade dos trabalhadores envolvidos no processo de produção
Produtividade é um elemento fundamental
Incorporação dos ganhos de produtividade aos salários
Rendas na economia resumem-se em dois tipos:
Salários
Lucros
Brasil
Pesquisas mais importantes são realizadas pelo IBGE
Pesquisa mensal de empregos (PME)
Pesquisa de emprego e desemprego (PED) – regional realizado pelo Dieese
Demais pesquisas realizadas por sindicatos e confederações 
Brasil il il...distribuição de renda
Década de 50
Crescimento acelerado
Indicadores sociais insatisfatórios
Década de 70
Relatório do Banco Mundial – 137 países
10% das famílias possuíam 48% da riqueza
Renda 19 vezes maior do que a renda das famílias 20% mais pobres.
Isso mostra a desigualdade na década de 70 no Brasil
240
Brasil il il...
Essa desigualdade ainda existe?
Podemos dizer que o Brasil melhorou a distância entre as famílias mais ricas e as famílias mais pobres?
Podemos dizer que existe uma grande diversidade entre Estados da mesma região? Regiões diferentes?
241
Alto índice de Desenvolvimento Humano (IDH) = 0,8
Médio índice de Desenvolvimento Humano (IDH)= 0,6 / 0,8
Baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH)=0,46 / 0,6
Rio Grande de Sul, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Espirito Santo
Amazonas, Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Roraima, Rondônia, Pará, Acre, Sergipe e Bahia
Pernanbuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará, Alagoas e Piauí.
242
Mensuração do Grau de Distribuição de Renda
Índice de Gini
Medir o grau de concentração de renda
Curva de Larenz
1º eixo – porcentagem acumulada das famílias que recebem um determinado nível de renda
2º eixo – porcentagem acumulada da renda agregada calculada para cada porcentagem da população obtida no eixo anterior.
Professor! Pode traduzir isso para o Português?
Claro que sim! Vamos lá!
243
Desenho para entender!
Porcentagem da população
Porcentagem da Renda
20
40
60
80
100
20	40	60	80	100		
C
A
244
Coeficiente de Concentração de Geni
O gráfico mostra que 40% da população recebe 40% da renda total. Que 70% da população recebe 70% da renda total.
No exemplo anterior a desigualdade não existiria, ou seja, Geni teria um valor nulo.
Sabemos que a concentração de renda não é igualitária, ou seja, a curva de geni possui um valor unitário.
245
Brasil il il...Porcentagem da população
20
40
60
80
100
20	40	60	80	100		
A
Porcentagem da Renda
246
Gráfico
O índice de concentração de renda (geni), mostra que no Brasil a concentração de renda é desigual.
Pequena parte das famílias ficam com a maior parte da renda nacional.
Isso prova que no Brasil a riqueza gerada está concentrada em uma minoria. 
247
Distribuição de renda
Em quanto as rendas são iguais numa determinada sociedade, num determinado período, ou, de forma complementar, em quanto elas diferem.
Você acredita ser possível existe um país com uma distribuição de renda equiparada?
248
Problemas dos estudos de distribuição de renda
A renda varia no decorrer do tempo
Os dados são coletados diretamente com as famílias
Informações equivocadas
Falta de transparência
249
Distribuição de renda no Brasil
Percentis
1960
1970
1980
1985
1990
1995
1999
2001
10% mais pobres
1,9
1,2
1,2
0,9
0,8
1,1
1,2
1,0
30% mais pobres
5,9
6,2
6,2
5,3
4,6
5,6
6,2
6,5
50% mais pobres
17,4
15,4
14,1
13,1
11,2
13
13,9
14,4
30% mais ricos
66,1
71,7
73,2
74,6
76,4
74,5
73,1
72,5
10% mais rico
39,6
46,5
47,9
47,7
49,7
48,2
46,8
46,9
1% mais rico
12,11
14,51
13,5
13,3
14,6
13,9
13,0
13,6
Índice de Gini
0,497
0,565
0,592
0,660
0,620
0,592
0,576
0,572
250
Por que o Brasil é desigual?
História (escravidão e posse de terras)
Poder concentrado e paternalista
Industrialização de algumas regiões
Concentração de capital humano
Ensino de qualidade precário
Política paternalista
Saúde, habitação, transportes, infra-estrutura urbana e outros.
251
Discussão em sala!
Quais os critérios, tirando os já mencionados, podem ser responsabilizados pela desigualdade da distribuição de renda no Brasil?
Qual a maneira que você como consultor adotaria para minimizar os impactos da distribuição de renda no Brasil?
252
Respostas
Inflação
Instabilidade econômica
Excesso de trabalho informal
Plano real 1994
Estabilização da economia
Política de importação
Política de exportação (1998) não foi eficaz como esperado pelo governo
253
Dados do Brasil
A educação eleva em aproximadamente 11% / 15% o salário do colaborador
´
34% da população nacional possui renda inferior à linha de pobreza
Sul e sudeste possuem a maior concentração de renda
254

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