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1 NORMAS ISO 9126 = QUALIDADE NBR 9126 (1991, 21p.) OBS (NBR 9241 = ERGONOMIA) RESUMO GERAL DA NORMA Objetivo: É uma norma para ser aplicada na qualidade de produto de software, e se faz parte das normas da família ISO 9000. A proposta é definir um conjunto de características para facilitar a avaliação da qualidade. A análise desta Norma será em dois blocos principais: primeiro a Qualidade interna/externa do software, e em segundo a Qualidade de uso em seus seis sub aspectos. i - Aspectos de Qualidade de Software (geral: INT/EXT) ii - Aspectos da Norma ISO 9126 – [Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade, Portabilidade] MÉTRICAS DIRETAS: (Custo, Esforço, Linhas de Código, Velocidade de Execução, Memória, Número de Erros) MÉTRICAS INDIRETAS: (Funcionalidade, Qualidade, Complexidade, Eficiência, Confiabilidade, Manutenibilidade) i- Aspectos de Qualidade de Software A qualidade de um sistema é explanada por várias maneiras. A norma ISO/IEC 9126 estabelece um modelo especial de qualidade e possui os seguintes componentes: PROCESSO+PRODUTO+QUALIDADE. 1 – PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO, cuja qualidade afeta a qualidade do produto de software gerado e é influenciado pela NATUREZA do produto desenvolvido; 2 2 - PRODUTO, compreende os ATRIBUTOS de qualidade do produto (sistema) de software. Estes atributos de qualidade são divididos em atributos internos e externos. 3 - QUALIDADE, é uma característica que consiste nas aferições do software e na “qualidade” percebida pelo usuário. ii - Aspectos da Norma ISO 9126 A norma 9126 preocupa-se com a qualidade do produto de software, e propõe “ 6 ATRIBUTOS DA QUALIDADE”, e suas sub-características, conforme a figura a seguir: FUNCIONALIDADE A capacidade de satisfazer as necessidades declaradas do usuário. ADEQUAÇÃO: mede o quanto o conjunto de funcionalidades é adequado às necessidades do usuário; ACURÁCIA: (ou precisão) representa a capacidade de fornecer resultados precisos ou com a precisão dentro do que foi acordado/solicitado; INTEROPERABILIDADE: trata da maneira como ocorre a interação com outros sistemas. SEGURANÇA: é a capacidade do sistema de proteger as informações e libera-las somente às pessoas autorizadas; *CONFORMIDADE: Atributos do software que satisfaz as normas, convenções ou regulamentações previstas em leis e descrições similares. 3 CONFIABILIDADE Quando o produto se mantém no nível de desempenho nas condições especificadas. MATURIDADE: é a capacidade do software de evitar falhas decorrentes de defeitos (antigas ou novas) no software; TOLERANCIA A FALHAS: é a capacidade em manter o funcionamento adequado, mesmo quando ocorrem defeitos nele ou nas suas interfaces externas; RECUPERABILIDADE: é a capacidade de se recuperar após uma falha, e deve ser capaz de se restabeler os dados e seus níveis de desempenho. USABILIDADE O termo USABILIDADE é empregado referenciar os atributos de um produto que o torna mais fácil de usar ver as definições importantes na NBR924). . É a capacidade do produto: ser compreendido, aprendido, ser operado e ser atraente ao usuário. É um conceito abrangente, envolve todos os tipos de software (visiveis e não visiveis). INTELIGIBILIDADE: é a facilidade com que o usuário pode compreender as suas funcionalidades e avaliar quanto às suas necessidades específicas; APREENSIBILIDADE: é a facilidade de aprendizado do sistema para os seus potenciais usuários; OPERACIONALIDADE: Identifica como o produto facilita a sua operação, incluindo a maneira como ele tolera erros de operação; ATRATIVIDADE: São as características e adequação físicas/visuais das informações prestadas. EFICIÊNCIA É o tempo de execução e os recursos envolvidos em realação ao nível de desempenho. COMPORTAMENTO EM REALÇAO AO TEMPO: Avalia se os tempos de resposta (ou de processamento) estão dentro das especificações; UTILIZAÇÃO DE RECURSOS: mede os recursos consumidos e a capacidade do sistema em utilizar os recursos disponíveis; 4 MANUTENIBILIDADE É a capacidade do produto de software ser modificado (melhorias/correções). ANALISABILIDADE: é a facilidade em diagnosticar problemas e identificar as causas das deficiências ou das falhas; MODIFICABILIDADE: é a facilidade/dificuldade de modificações. ESTABILIDADE: é a capacidade de evitar efeitos colaterais oriundas das novas modificações introduzidas; TESTABILIDADE: é a capacidade/facilidade de se testar o sistema modificado em qualquer situação. PORTABILIDADE É a capacidade do sistema ser transferido de um ambiente para outro. (Ambiente= sistemas operacionais, hardware, idiomas, bancos de dados, etc...) ADAPTABILIDADE: é a capacidade de se a adaptar a diferentes ambientes sem a necessidade de ações adicionais (configurações); CAPACIDADE: é a capacidade/facilidade para ser instalado no mesmo ou em novo ambiente. COEXISTÊNCIA: é uma medida da facilidade/dificuldade da convivência de um software convive com outros instalados no mesmo ambiente; CAPACIDADE PARA SUBSTITUIR: é a capacidade que um sistema tem de substituir/adaptar um outro, considerando o ambiente e o uso. OUTRAS NORMAS CORRELACIONADAS: ISO/IEC 9126-2 ==> Métricas Externas. ISO/IEC 9126-3 ==> Métricas Internas. ISO/IEC 9126-4 ==> Métricas da Qualidade em Uso. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBRISO/IEC9126-1 Engenharia de software - Qualidade de produto - Parte 1: Modelo de qualidade. 2003. BARBACCI, M et al Quality Attributes (em inglês), Pittsburgh, Carnegie Mellon University, 1995. Disponível em http://www.sei.cmu.edu/publications/documents/95.reports/95.tr.021.html. http://pt.wikipedia.org/wiki/
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