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1 
 
 
 
Odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRABALHO INTERDISCIPLINAR SUPERVISIONADO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Mestre Sonia Maria Dal Sasso 
 
 
Muriaé – MG 
2017/2 
2 
 
Conteúdo 
 
1. Citação ................................................................................................................................ 5 
1.1. Tipos ............................................................................................................................. 5 
1.1.1. Diretas .................................................................................................................... 5 
1.1.2. Indiretas .................................................................................................................. 5 
1.1.3. Citação direta curta ................................................................................................ 5 
1.1.4. Citação curta com um autor ................................................................................... 5 
1.1.5. Citação curta com dois autores ............................................................................. 6 
1.1.6. Citação curta com três autores .............................................................................. 6 
1.1.7. Citação curta com mais de três autores ................................................................ 6 
1.1.8. Citação direta longa ............................................................................................... 7 
1.2. Omissões de palavras .................................................................................................. 8 
1.3. Ênfase ou destaque em citação ................................................................................... 8 
1.4. Informação verbal em citação ...................................................................................... 9 
1.5. Internet como fonte ....................................................................................................... 9 
1.6. Citação indireta (livre) ................................................................................................... 9 
1.7. Citação de citação ...................................................................................................... 10 
1.8. Indicação das fontes citadas ...................................................................................... 10 
1.1.9. Sistema autor-data ............................................................................................... 11 
2. Referências ....................................................................................................................... 12 
2.1. Modelos de referência: ............................................................................................... 12 
2.1.1. Livro com um autor, título e subtítulo, com mais de uma edição: ....................... 12 
2.1.2. Livro com dois autores, título e subtítulo, em primeira edição: ........................... 12 
2.1.3. Livro com três autores, título, em primeira edição: .............................................. 13 
2.1.4. Livro com quatro ou mais autores, título e subtítulo, em primeira edição: .......... 13 
2.1.5. Capítulo de livro: .................................................................................................. 13 
2.1.6. Dissertação de mestrado e tese de doutorado: ................................................... 13 
3 
 
2.1.7. Artigo de periódico: .............................................................................................. 13 
2.1.8. Anais de congresso e resumo de trabalho publicado em anais de congresso ... 14 
3. Resumo ............................................................................................................................. 15 
3.1. Finalidades do resumo ............................................................................................... 15 
3.1.1. Nas publicações técnico-científicas ..................................................................... 15 
3.1.2. Num artigo de periódico, assim como de monografias ....................................... 15 
3.1.3. Em dissertações e teses ...................................................................................... 15 
3.1.4. Com a finalidade de inscrição de um trabalho, em um congresso ...................... 15 
3.2. Tipos de resumo ......................................................................................................... 16 
3.2.1. Resumo informativo ............................................................................................. 16 
3.2.2. Resumo expandido, ............................................................................................. 17 
3.2.3. Resumo Enic, ....................................................................................................... 24 
4. Projeto de Pesquisa .......................................................................................................... 29 
4.1. Estrutura básica do projeto de pesquisa .................................................................... 29 
4.1.1. Elementos pré-textuais ........................................................................................ 29 
4.1.2. Elementos Textuais .............................................................................................. 31 
4.1.3. Elementos pós-textuais ........................................................................................ 34 
5. Artigo científico .................................................................................................................. 45 
5.1. Conceito ...................................................................................................................... 45 
5.2. Funções ...................................................................................................................... 45 
5.3. Tipos de artigo científico ............................................................................................. 46 
5.3.1. Artigos originais .................................................................................................... 46 
5.3.2. Relatos de casos ou Caso clínico ........................................................................ 46 
5.3.3. Artigos de revisão ................................................................................................ 46 
5.3.4. Artigos especiais .................................................................................................. 47 
5.4. Estrutura do Artigo ...................................................................................................... 47 
5.4.1. Elementos pré-textuais ........................................................................................ 47 
4 
 
5.4.2. Elementos textuais ............................................................................................... 49 
5.4.3. Elementos pós-textuais ........................................................................................ 54 
 Referências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. Citação 
Em um trabalho científico, devemos ter sempre a preocupação de fazer referências 
precisas às ideias, frases ou conclusões de outros autores. É obrigatório, ao autor do 
trabalho, indicar os dados completos das fontes de onde foram extraídas as citações (livro, 
revista e todo tipo de material produzido gráfica ou eletronicamente). As referências devem 
ser feitas ao longo do texto, acompanhando as citações. 
1.1. Tipos 
1.1.1. Diretas 
Quando se referem à transcrição (literal) de uma parte do texto de um autor, conservando-se 
a grafia, pontuação, idioma etc. Essas são chamadas de citações diretas e devem ser 
registradas no texto.1.1.2. Indiretas 
Quando são redigidas pelo (s) autor (es) do trabalho a partir das ideias e contribuições de 
outro autor. Consistem na reprodução do conteúdo e/ou ideia do documento original; devem 
ser indicadas no texto com expressões como: conforme, segundo ou de acordo com, 
seguidas do sobrenome do autor. É a paráfrase. 
1.1.3. Citação direta curta 
Citações Curtas – transcrição que ocupa até três linhas, devendo ser inseridas no texto 
entre aspas e mantendo-se o mesmo tipo de letra, tamanho e espaçamento utilizado. 
1.1.4. Citação curta com um autor 
O autor pode ser citado pelo sobrenome, como parte do texto, no início da citação, 
apenas com primeira letra maiúscula e entre parênteses ano e página consultada; ou logo 
após a citação, nesse caso, entre parênteses, com o sobrenome do autor em letras 
maiúsculas, ano e página consultada. 
Exemplo 1: Conforme Azevedo (2004, p. 41), “O resultado de uma pesquisa depende da 
adequada escolha do assunto (tema, objeto, problema) a ser investigado”. 
Exemplo 2: 
“O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do assunto (tema, 
objeto, problema) a ser investigado” (AZEVEDO, 2004, p. 41). 
 
6 
 
1.1.5. Citação curta com dois autores 
Os autores sendo citados como parte do texto, colocam-se os sobrenomes dos autores 
com a primeira letra maiúscula, separados pela conjunção “e” entre eles, ano e página entre 
parênteses; ou logo após a citação, entre parênteses, com os dois sobrenomes em letra 
maiúscula, separados por ponto e vírgula, seguidos do ano e página. 
Exemplo 1: 
Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 35), “Seminário é uma técnica de estudo que inclui 
pesquisa, discussão e debate; sua finalidade é pesquisar e ensinar a pesquisar”. 
Exemplo 2: 
“Seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate; sua finalidade 
é pesquisar e ensinar a pesquisar” (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 35). 
1.1.6. Citação curta com três autores 
Se os autores forem citados no início do texto, devem-se colocar os sobrenomes dos 
autores com primeira letra maiúscula, separados por vírgula (,), do primeiro para o segundo 
e com conjunção “e” (minúscula) deste para o terceiro autor, seguido do ano e página entre 
parênteses; caso sejam colocados após a citação, escreve-se entre parênteses os 
sobrenomes de todos em letra maiúscula, separados por ponto-e-vírgula, seguidos de ano e 
página. 
Exemplo 1: 
De acordo com Radin, Benedet e Milani (2003, p. 25), “Ao longo do tempo, para tentar 
esclarecer o desconhecido, a experiência humana desenvolveu explicações que se costuma 
classificar de mística, teológica, filosóficas e científicas”. 
 
Exemplo 2: 
“Ao longo do tempo, para tentar esclarecer o desconhecido, a experiência humana 
desenvolveu explicações que se costuma classificar de mística, teológica, filosóficas e 
científicas” (RADIN; BENEDET; MILANI, 2003, p. 25). 
 
1.1.7. Citação curta com mais de três autores 
Quando a citação dos autores fizer parte do texto, deve-se indicar o sobrenome do primeiro 
autor em letra maiúscula e minúscula, seguido da expressão “e outros” em letras 
minúsculas, do ano e página entre parênteses; quando coloca; quando colocada após o 
7 
 
texto, escreve-se o sobrenome do primeiro autor em letra maiúscula, seguido da expressão 
et al. Em letras minúsculas, o ano e a página, todos entre parênteses. 
 
Exemplo 1: 
Atkinson et al. (2000, p. 569) enfatizam que “Os clientes da empresa representam um papel 
central em seu negócio”. 
Exemplo 2: 
“Os clientes da empresa representam um papel central em seu negócio” (ATKINSON et al., 
2000, p. 569). 
1.1.8. Citação direta longa 
Transcrição que apresenta mais de três linhas, constituindo-se um parágrafo 
independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, letra tamanho 10, espaçamento 
simples e sem aspas.Da mesma forma que a citação curta, a referência do autor poderá 
estar no início da citação, fazendo parte do texto, ou após a citação, e poderá ser de um ou 
mais autores, seguindo as mesmas normas. 
 
Exemplo 1: Citação longa que inicia com a referência ao autor 
Trevisol (2003, p. 92) explica sobre a importância da educação para um futuro melhor 
da humanidade e chama a sociedade a refletir: 
A incerteza em relação ao futuro e a insegurança que os riscos cotidianamente 
despertam têm levado as pessoas e os governos e enobrecerem o papel da 
educação. Ela tem sido apontada como a solução por excelência, o único barco que 
permite fazer a travessia de forma mais ou menos segura. 
 
 
Exemplo 2: Citação longa em que a referência ao autor vem após o texto 
Uma recente pesquisa revelou que as atividades de Relações Públicas são 
constantes também das funções com as seguintes denominações: gerente de 
comunicação; coordenador de comunicação interna, de serviços ao consumidor, de 
relações com a comunidade; relações governamentais; relações institucionais; 
relações com o terceiro setor, assessor de imprensa e endomarketing (CESCA, 2006, 
p. 35). 
Exemplo 3: Citação longa de artigo de lei 
O art. 99 do Código Civil de 2002 estabelece o que são bens públicos: 
Art. 99. São bens públicos: 
I – Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
8 
 
II – Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento de administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive 
os de suas autarquias; 
III – Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito 
público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada entidade. 
Parágrafo único: Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de 
direito privado. 
1.2. Omissões de palavras 
Pode-se omitir parte da citação sem alterar seu sentido, devendo ser indicada pelo uso de 
reticências, entre colchetes [...]. 
Exemplo 1: 
Luck (2003, p. 43) afirma [...] “sem planejamento a ação de grupos integrados é 
inócua e desorientada”. 
Exemplo 2 
[...] sem planejamento a ação de grupos integrados é inócua e 
desorientada. A atuação de equipes só se torna produtiva na medida 
em que planejam seu trabalho, à luz de objetivos e metas. Do contrário, 
pode não passar de diletantismo, uma vez que, sem planejamento, 
nenhuma equipe é eficaz (LUCK, 2003, p. 43). 
1.3. Ênfase ou destaque em citação 
O destaque de palavras ou frases em citações deve ser feito com a utilização de negrito 
seguido da expressão "sem grifo no original" ou “grifo do autor”, entre parênteses. 
Exemplo 1: 
"A existência de um mercado consumidor diferenciado e de atividades de 
comercialização de produtos agrícolas com operações conexas criaram as bases da 
urbanização regional" (OLIVEIRA, 1972, p. 484, grifo do autor). 
Exemplo 2: 
Segundo Eco (1997, p. 20) “para o homem, é perfeitamente compreensível os códigos 
utilizados pela máquina e suas combinações binárias representando palavras (sem grifo 
no original) de sua linguagem”. 
 
9 
 
1.4. Informação verbal em citação 
Informações obtidas por fontes como palestras, debates e entrevistas devem aparecer a 
expressão ”informação verbal”, entre parênteses, mencionando-se os dados disponíveis, 
em nota de rodapé. 
 
Exemplo: 
No Texto: É fundamental que os estudantes acreditem em seu potencial e busquem as 
melhores colocações no mercado de trabalho (informação verbal)1. 
Na Nota de Rodapé: 1Comentário proferido por Fulano de Tal, em Palestra realizada na 
Faculdade XXXYYY, no evento acadêmico ABABC, em outubro de 20XX. 
1.5. Internet como fonte 
Devem ser utilizadas com cautela, dada a sua temporariedade. É necessário analisar 
cuidadosamenteas informações obtidas, avaliando sua fidedignidade, indicando dados que 
possibilitem sua identificação, incluindo na lista de referências. 
 
Exemplo: 
No texto: No que concerne à eutanásia, Diniz (2005) afirma que: 
O direito a se manter vivo é, certamente, um dos direitos mais 
fundamentais que possuímos. O princípio ético de que a vida humana é 
um bem sagrado e que, portanto, deve ser protegido por legislações de 
um Estado laico faz parte de nosso consenso moral sobreposto. 
Diferentes religiões e convicções morais sustentam o direito à vida 
como um princípio ético fundamental ao nosso ordenamento social. 
Na referência: DINIZ, Débora. Por que morrer? Brasília: UnB. 2005. Disponível em: 
<http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=6626> Acesso em: 24 de set. 2010. 
 
1.6. Citação indireta (livre) 
A citação indireta é a utilização das ideias de um autor ou autores consultados, 
apresentadas no texto sem aspas e com a fonte referenciada. Quando fizer parte do texto, 
deverá ter o sobrenome do autor com primeira letra maiúscula, e entre parênteses, o ano da 
publicação, sendo opcional a inclusão das páginas pesquisadas; quando o sobrenome do 
autor for mencionado após a citação indireta, deverá ficar entre parênteses, em caixa-alta, 
seguido do ano e número da (s) página (s). 
10 
 
Exemplo 1: 
A aprendizagem deve ser caracterizada por modelos epistemológicos e pedagógicos, para o 
que Becker (2001, p. 30) afirma, existem três diferentes formas de representar a relação 
ensino/aprendizagem: a pedagogia diretiva; a pedagogia não diretiva e a pedagogia 
relacional ou construtivista. Estudar e compreender cada um desses modelos é de suma 
importância para direcionar ações pedagógicas no processo de aprendizagem. 
Exemplo 2: 
Sobre uma pessoa que viveu muitos anos sem nunca ter tido o privilégio de ser letrada, 
poderíamos dizer que sua contribuição de forma científica não houve. Vemos que a 
identificação e a valorização do homem parecem não estar vinculadas à questão da 
experiência, mas sim na relação da conquista de títulos, do que podemos quantificar 
(BOAVENTURA, 2004). 
1.7. Citação de citação 
Citação de Citação – quando se reproduz uma citação existente em obra consultada, 
usamos o sobrenome do autor da citação seguido da expressão apud (citado por) e a 
referência da obra consultada. Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso ao 
documento original. 
Exemplo 1: Referência à fonte no início da citação 
Para Eco (2000) apud Marion et al.(2002), cientificidade é uma forma particular de 
refletir um tema. 
Exemplo 2: Referência à fonte no final da citação 
O primeiro homem que, ao cercar um terreno, afirmou, “isto é, meu”, 
encontrando pessoas suficientemente estúpidas para acreditarem 
nisso, foi o [...] fundador da sociedade civil. Quantos crimes, quantas 
guerras, quantos assassinatos, quantas misérias e erros teriam sido 
poupados à humanidade se alguém arrancasse os marcos ou nivelasse 
os fossos (ROUSSEAU, 1968 apud GRUPPI, 1986, p. 19). 
1.8. Indicação das fontes citadas 
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: autor-data ou 
numérico. Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao longo 
de todo trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. 
11 
 
1.1.9. Sistema autor-data 
É o sistema mais utilizado seguindo as regras segundo as situações: 
 Sobrenomes iguais – quando houver coincidências de autores com o mesmo 
sobrenome e ano da publicação, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes, se a 
inicial do prenome também coincidir devemos colocá-lo por extenso, devem ser 
referenciados da seguinte forma: SANTOS, A, 1986, p. 52) (SANTOS, Antônio, 1999, 
p. 28) (SANTOS, J, 1986, p. 40) (SANTOS, Augusto, 1999, p. 76) 
 
 Autores de elevada produção científica – citações de diversos documentos de um 
mesmo autor, publicados em um mesmo ano devem ser referenciadas da seguinte 
forma: (MAGALHÃES, 1998a) (MAGALHÃES, 1998b). 
 
 Citações indiretas de vários autores – diversos autores sendo mencionados 
simultaneamente devem ter os sobrenomes separados por ponto-e-vírgula e em 
ordem alfabética, da seguinte forma: [...] proporcionar mais qualidade de vida ao 
empregado e uma equipe comprometida com os objetivos da empresa 
(CHIAVENATO, 2000; GIL, 2001; TOLEDO; 1992). 
 
 Citação sem autor – identifica-se pela primeira palavra do título (se o título iniciar por 
artigo ou monossílabo, este deve estar incluído na indicação da fonte) seguida de 
reticências, da data de publicação do documento e das páginas da citação entre 
parênteses, da seguinte forma: 
 No texto - “AS IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e 
transparentes de avaliação sistemática das suas atividades” (ANTEPROJETO..., 
1987, p. 55). 
“Em Nova Londrina (PR) as crianças são levadas às lavouras a partir de 5anos.” 
(NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12). 
 Na referência - ANTEPROJETO de lei Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-
60, jan. 1987. 
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 
jul. 1995. O País, p.12. 
12 
 
 Citação de outras fontes – ao ser feita menção a algo contido em apostilas ou 
qualquer material avulso, faça indicação do nome do autor, quando for possível sua 
indicação, acrescentando a observação “apostila”, “material de propaganda”, 
“panfleto” e outros. 
 
 Citação sem indicação de data – no caso de data provável ou aproximada, indique 
por [20? ]; no caso de não haver nenhuma indicação de data, registre [s.d.] (sem 
data). 
 
 Citação com palavras em outro idioma – devem ser destacadas em itálico para 
diferenciá-las dos demais vocábulos do texto. 
2. Referências 
Entende-se por referência bibliográfica um conjunto de indicações precisas e minuciosas 
que permitem a identificação de publicações no todo ou em parte, bem como materiais 
eletrônicos (CD-ROM, DVD, sites eletrônicos, microfichas), catálogos, mapas, gravações, 
filmes etc. 
 
Siglas: IBICT: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 
 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 ISBN: International Standard Book Number 
 ISSN: International Standard Serial Number 
 
2.1. Modelos de referência: 
 
2.1.1. Livro com um autor, título e subtítulo, com mais de uma edição: 
SOBRENOME, nome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação, Editora, ano. 
 
 
COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 19. ed. São Paulo: 
Saraiva, 1996. 
 
2.1.2. Livro com dois autores, título e subtítulo, em primeira edição: 
SOBRENOME, nome; SOBRENOME, nome. Título: subtítulo. Edição. Local de 
publicação, Editora, ano. 
 
DENCKER, Ada de Freitas Maneti; VIÁ, Sarah Chaidda. Pesquisa empírica em 
13 
 
ciências humanas: com ênfase em comunicação. São Paulo: Futura, 2001. 
2.1.3. Livro com três autores, título, em primeira edição: 
SOBRENOME, nome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação, Editora, ano. 
 
VOET, Donald; VOET, Judith; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2000. 
2.1.4. Livro com quatro ou mais autores, título e subtítulo, em primeira edição: 
SOBRENOME, nome et al. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação, Editora, ano. 
 
ZAMBALDE, André Luiz et al. Informática: conceitos básicos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 1998. 
 
2.1.5. Capítulo de livro: 
SOBRENOME, nome do autor. Título do capítulo. In: SOBRENOME, nome do autor do 
livro. Título: subtítulo. Local de publicação, Editora, ano. 
 
LUIJTEN, J. G. A. Applications and biological effects of organotin compounds. In: 
SAWYER, Albert K. (org.)Organotin compounds. New York: Marcel Dekker, 1972. 
2.1.6. Dissertação de mestrado e tese de doutorado: 
 
SOBRENOME, nome. Título: subtítulo. f. Dissertação (Área de concentração). 
Instituição, local, ano. 
 
DAL SASSO, Sônia Maria. Auto da Compadecida: João Grilo e a Carnavalização do 
Sagrado. 142 f. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira). Centro de Ensino 
Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, 2008. 
OTT, Margot Bertolucci. Tendências Ideológicas no Ensino de Primeiro Grau. Porto 
Alegre: UFRGS, 1983. 214 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em 
Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto 
Alegre, 1983. 
 
2.1.7. Artigo de periódico: 
SOBRENOME, nome; SOBRENOME, nome. Título: subtítulo. Nome do periódico, local 
de publicação, v., n., p. inicial- final, ano. 
14 
 
 
DAL SASSO, Sonia Maria. Sátira e carnavalização no Auto da Compadecida de Ariano 
Suassuna. Revista Científica da Faminas, Muriaé, MG, v. 8, n. 3, set./dez. 2012. 
TEICHER, Martin H. Feridas que não cicatrizam: a neurobiologia do abuso infantil. 
Scientific American Brasil, São Paulo, ano 1, n. 1, p. 83-89, jun. 2002. 
(Obs.: se for o caso, a indicação de ano pode ser substituída por v., de volume) 
 
2.1.8. Anais de congresso e resumo de trabalho publicado em anais de congresso 
a) Evento como todo 
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), o ano e local (cidade) de realização. Título 
do documento ... (anais, atas, tópico temático etc.), Local de publicação: Editora, ano. n. 
de pág. ISSN. 
 
 
 
 
 
b) Trabalho apresentado em evento 
Autor (es), o título do trabalho apresentado, seguido da expressão In: NOME DO EVENTO, 
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento 
(anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da 
parte referenciada. 
 
c) Matéria retirada da Internet: 
Autor(es), o título do trabalho apresentado, seguido da expressão In: NOME DO EVENTO, 
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento 
(anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da 
parte referenciada. Disponível em: O endereço eletrônico, apresentado entre os sinais <>. 
Acesso em: PONTO. 
 
SÃO PAULO. (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações 
ambientais em matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São 
Paulo,1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso 
em: 8 mar.1999. 
ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 3., 2006, Muriaé. Anais... Muriaé: 
FAMINAS, 2007. 594 p. ISSN 1807-6912. 
FONTAINE NETO, Homero Gomes; COUTINHO, Mariele Garcia; ABRANCHES, Maria Alice. 
Relação professor-aluno educação infantil. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 3., 
2006, Muriaé. Anais... Muriaé: Faculdade de Minas, 2007. p. 518. 
15 
 
SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. NET, Rio de Janeiro, nov.1998.Seção Ponto de Vista. 
Disponível em <http://www.brasilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm> Acesso em: 28 
nov.1998. 
3. Resumo 
O resumo é parte importante do processo de estudo. Identificam-se dois tipos de 
resumo, considerando a finalidade de sua elaboração: resumo que apresenta um trabalho 
científico e resumo como exercício acadêmico, solicitado pelos professores, fazendo parte 
do método de estudo ou resumo elaborado para registrar as principais ideias encontradas 
em um texto (MEDEIROS, 2004). 
Com a finalidade de apresentar trabalho, o resumo deve ser elaborado de acordo com 
a NBR 6028 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT. NBR 6028, 2003), que 
define as regras para sua redação e apresentação. Com este objetivo, há dois tipos de 
resumos. 
Resumir significa apresentar de forma breve, concisa e seletiva certo conteúdo; 
reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de um tema. 
 
3.1. Finalidades do resumo 
 
De acordo com Vigner (1979, apud LIMA, 1994, p. 6) a finalidade do resumo é 
anunciar uma informação vindoura. 
 
3.1.1. Nas publicações técnico-científicas, auxilia na divulgação do documento, visto 
que é chave de recuperação de informação em bases de dados; auxilia a 
elaboração da pesquisa bibliográfica no momento da identificação das fontes de 
informação e é decisiva na escolha ou não de determinado texto. 
 
3.1.2. Num artigo de periódico, assim como de monografias, informa o tema central 
de que trata o texto; não precisa, necessariamente, apresentar todos os itens e 
nem os resultados alcançados com o trabalho; informar quais os aspectos 
abordados. 
 
3.1.3. Em dissertações e teses, requer uma elaboração mais abrangente; pois deve 
apresentar principais aspectos abordados no texto tais como o tema, o problema, 
a metodologia, os resultados e a conclusão. 
 
3.1.4. Com a finalidade de inscrição de um trabalho, em um congresso, deve seguir 
regras de apresentação do próprio congresso e descrever os aspectos gerais do 
trabalho, a metodologia e os resultados, mesmo que parciais, encontrados no 
16 
 
desenvolvimento do estudo e ainda, apresentar os objetivos, as hipóteses e a 
metodologia. 
3.2. Tipos de resumo 
Conforme Medeiros (2004), de acordo com o objetivo a que se propõe o resumo 
assume estruturas diferenciadas. Assim, tem-se 
 
3.2.1. Resumo indicativo tem enfoque nos pontos mais relevantes do texto, tais como 
importância, finalidade, descritores do conteúdo formando frases. Deve ter no 
máximo 250 palavras. 
 
Exemplo 1 
 
ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: 
Mestre Jou, 1981. 184 p. 
Estudo realizado sobre redações de vestibulandos da FUVEST. Examina os textos com 
base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do 
texto, uma teoria do texto. São objetos de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o 
‘não-texto’ e o discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações apresenta os critérios 
para a análise, o candidato, o texto e farta exemplificação. 
 
3.2.2. Resumo informativo informa sobre a finalidade, metodologia, os resultados e 
conclusões do estudo realizado. Sua extensão pode estender-se até a 500 
palavras. 
 
Exemplo 1: 
 
PERRES, Arsenio Sales. O novo código de ética odontológica e atuação clínica do 
cirurgião-dentista. São Paulo-SP, 2016. 
O Código de Ética Odontológica (CEO), referencial normativo para os cirurgiões dentistas de 
todo o território nacional, sofreu recentes modificações por parte do Conselho Federal de 
Odontologia buscando, desta forma, orientar a atuação profissional de maneira mais 
honrosa e benéfica aos que militam nesta área e a sociedade como um todo. O presente 
artigo busca fazer uma reflexão sobre os principais tópicos presentes no novo Código de 
Ética relacionando-o com o dia-a-dia da clínica odontológica, propiciando ao profissional um 
correto entendimento de tal código deontológico. Concluiu-se que, frente a obrigatoriedade 
do conhecimento do CEO, torna-se importante a discussão de tal normativa, a fim de 
possibilitar uma constante melhoria do exercício profissional da Odontologia. 
 
Exemplo 2 
 
SCHOR, Eduardo et al. Endometriose: Modelo experimental em ratas. Revista 
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. V. 21, n. 5, 1999, p. 281. 
17 
 
Objetivo: Divulgar a metodologia da indução de endometriose experimentais em animais de 
laboratório. Método: utilizaram-se ratas albinas, virgens, adultas de aproximadamente três 
meses de idade, que foram inicialmente anestesiadas pelo éter etílico. Aberta a cavidade 
abdominal, identificamos os corvos uterinos e retiramos um fragmento de aproximadamente 
4cm co corvo uterino direito. Esse fragmento foi mergulhado em solução fisiológica e sob 
lupa estereoscópica foi separado o endométrio do miométrio e feitos retângulos de 
aproximadamente 4 por 5 mm. Esses foram fixados por meio de fio de sutura, sobre vasos 
sanguíneos visíveis a olho nu, na parede lateral do abdômen, tomando-se sempre o cuidado 
de manter a porção do endométrio livre voltada para a luz da cavidade abdominal. Após 21 
dias os animais foram novamente operados para verificarmos o tamanho dos implantes e 
para a retirada do endométrio ectópico para análise histológica. Resultados: 
Macroscopicamente observamos crescimento significativo dos implantes endometriais. Ao 
exame microscópico pudemos observar a presença de epitélio glandular e estroma. 
Conclusão: O modelo utilizado reproduz a doença. Em ratas, sendo método auxiliar de valia 
para estudar esta afecção, principalmente a ação de medicamentos sobre esses implantes. 
 
Exemplo 3 
Apesar da necessidade de uma maior atenção à odontologia em nosso país, tendo em vista 
o crescente aumento da população de idosos, a maioria das faculdades de odontologia não 
incluiu, até o presente momento, esta ciência em seus currículos. De tal forma, a maioria dos 
profissionais encontra-se ainda despreparada para prestar um atendimento ideal à 
população de terceira idade, especialmente aos idosos portadores de deficiências. Este 
artigo irá abordar aspectos importantes sobre pacientes idosos com dificuldades visuais, 
auditivas, mentais, ortopédicas ou de fonação, além de fornecer indicações para montagem 
de uma clínica mais adequada para servir estes pacientes com necessidades especiais (AU) 
PALAVRAS-CHAVE: Odontologia; Idosos; Portadores de Deficiência. 
 
3.2.3. Resumo expandido, 
 
Conforme Rauen (2013), por resumo expandido “define-se um texto de três páginas 
no máximo, que resume um texto acadêmico de maior extensão com o objetivo de difundir 
publicamente a pesquisa e de ser publicado em anais de eventos”. Um resumo expandido, a 
rigor, é um texto que traduz, em menor extensão, a estrutura dos textos de que se originam. 
Essa caracterização põe em evidência dois aspectos relevantes de um resumo expandido. 
De um lado, ele pode ser visto como uma expansão de um resumo informativo ou abstract; 
de outro, ele é uma compressão de um texto original mais extenso, em geral um artigo 
científico ou paper. 
Rauem (2013) afirma que o resumo expandido pode ser Bibliográfico, Convencional e 
IMRAD. Vale destacar, entretanto, que os autores podem estabelecer ajustes necessários. 
Por exemplo, pode ser o caso de se abrir uma seção de conclusões no modelo IMRAD, ou 
18 
 
podem ser inclusas seções separadas para análise dos dados e interpretação dos dados no 
modelo convencional. Em outras palavras, o que aqui se propõe deve ser entendido 
plasticamente. Ainda conforme o autor, os elementos para a elaboração do resumo 
expandido são 
1. Título. Trata-se da expressão que identifica o trabalho. Os títulos devem ser 
escritos com letras maiúsculas (exceto nomes científicos, que também devem conter 
itálicos), em negrito, alinhamento centralizado, espaço 1,5 e fonte tamanho 12. 
2. Autores e orientadores. Segue-se uma lista de autores que realizaram a pesquisa 
e redigiram o resumo. Quando se trata de mais de um autor, o primeiro autor é o 
responsável pelo argumento principal da discussão. Quando se trata de autores e 
orientadores, os primeiros nomes são os dos autores, seguido dos orientadores. Após o 
nome dos orientadores, segue-se a expressão orientador (a) entre parênteses. Em nota de 
rodapé, seguem as seguintes informações: credenciais profissionais, credenciais 
acadêmicas e endereço de e-mail. O nome dos autores e orientadores é digitado à direita 
em fonte normal, tamanho 12. 
3. Palavras-chave. Consiste na apresentação de três palavras identificadoras. Cada 
palavra é uma sentença separada da outra por ponto final (a primeira letra é maiúscula). 
 
4. Texto convencional bibliográfico: o texto é dividido minimamente em três seções 
dedicadas à introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução consiste na 
descrição do tema, definição dos objetivos do trabalho e apresentação da relevância da 
pesquisa. O desenvolvimento apresenta os desdobramentos da pesquisa bibliográfica. As 
conclusões ou considerações finais consistem na síntese da pesquisa. 
5. Texto convencional ampliado: o texto é dividido geralmente em cinco seções 
dedicadas à introdução, fundamentação teórica, metodologia, análise dos dados e 
conclusão. A introdução consiste na descrição do tema, definição dos objetivos do 
trabalho e apresentação da relevância da pesquisa. A fundamentação teórica, quando 
pertinente, apresenta a descrição das bases teóricas sobre as quais a pesquisa se organiza. 
A metodologia refere-se à descrição dos procedimentos de coleta e de análise dos dados. 
A análise dos dados consiste na descrição e interpretação dos dados. As conclusões ou 
considerações finais consistem na síntese da pesquisa. 
 
6. Texto IMRAD O texto dividido em quatro seções dedicadas à introdução, 
métodos, resultados e discussão. A introdução consiste na descrição do tema, definição 
19 
 
dos objetivos do trabalho e apresentação da relevância da pesquisa. Os métodos 
consistem na descrição sucinta dos procedimentos de coleta e de análise dos dados. Os 
resultados consistem na apresentação dos resultados da pesquisa. A discussão consiste 
na análise crítica dos resultados em relação à literatura e aos objetivos da pesquisa. 
Eventualmente, é possível fechar o texto com uma seção de conclusões. 
 
7. Referências. Lista das referências mais consultadas no Padrão ABNT. 
8. Fomento. Quando pertinente, indicação de órgãos de fomento. 
 
Exemplo de resumo expandido 
O PAPEL DO BIOMÉDICO NA SAÚDE PÚBLICA 
 
Adriana Rosendo da Silva (adriiana.rosendo.s.94@hotmail.com)1, Cicero Rodrigo dos 
Santos Nunes (rodrigo-project@hotmail.com)1, Sandyellen Silva de Araújo 
(sandygata_@hotmail.com)1, Helenicy Nogueira Holanda Veras (helenicy@yahoo.com.br)2. 
 
1Discentes do Curso de Biomedicina – Faculdade Leão Sampaio 
2Docente do Curso de Biomedicina – Faculdade Leão Sampaio 
 
RESUMO 
A Biomedicina desempenha um papel de grande importância na saúde pública do 
Brasil. O profissional biomédico atua em pesquisas que podem fornecer dados desde o 
diagnóstico até a descoberta científica para a cura e prevenção de doenças que ainda 
devastam a população em geral. Diante disso, o objetivo desse estudo foi esclarecer a 
atuação do biomédico em relação à saúde pública no Brasil. Foi utilizado um levantamento 
bibliográfico através das seguintes fontes MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da 
Saúde), LILACS (Literatura Latino-americana em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific 
Electronic Library Online) e outros sites especializados, no período de outubro a novembro 
de 2013. Foram considerados artigos publicados em língua portuguesa e inglesa, e a busca 
foi orientada utilizando os seguintes descritores: biomedicina, biomédico, saúde pública, 
prevenção e diagnóstico. Ao final da pesquisa, foi constatado que o biomédico atua como 
profissional a serviço de saúde e da ciência, com um respeitado histórico de luta em favor do 
bem estar do povo; contribui, com seu ramo de atividade amplamente diversificado, para 
com a evolução do ser humano, ao mesmo tempo em que persegue a conquista e adoção 
20 
 
de políticas públicas de saúde que tenham como objetivo alcançar a sociedade brasileira em 
todos os seus segmentos. A biomedicina é o suporte que a saúde pública necessita para 
trabalhar sempre com mais segurança no campo da descoberta, prevenção, tratamento e 
diagnósticode determinadas patologias. 
 
Palavras - chave: Biomedicina; biomédico; saúde pública; prevenção; diagnóstico. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Atualmente, destaca-se a crescente conscientização para que as diferentes áreas do 
conhecimento se integrem em prol do bem comum da sociedade, por meio de uma atuação 
multidisciplinar (VALENTIM e KRUEL, 2007). Dentre os profissionais da saúde, encontra-se 
o biomédico, cuja regulamentação da profissão se deu pela Lei n.º 6.684, de 03 de setembro 
de 1979. Segundo o Art. 4º da referida lei, ao biomédico compete atuar em equipes de 
saúde, a nível tecnológico e nas atividades complementares de diagnósticos. (COSTA, 
TRINDADE, PEREIRA, 2010). 
De acordo com o art. 1º, § 1º, da Resolução nº 78/CFBM, de 29/4/2002, o art. 2º, § 1º, 
da Resolução nº 83/CFBM, de 29/4/2002, o art. 1º, da Resolução nº 124/CFBM, de 
16/6/2006, o art. 1º, da Resolução nº 140/CFBM, de 4/4/2007, o art. 1º, da Resolução nº 
145/CFBM, de 30/8/2007, e o art. 1º, da Resolução nº 184/CFBM, de 26/8/2010, o 
Biomédico pode atuar nos seguintes campos: patologia clínica (análises clínicas), coleta de 
material biológico, biofísica, parasitologia, microbiologia e virologia, imunologia, hematologia, 
bioquímica, banco de sangue, fisiologia geral e humana, saúde pública, radiologia, 
imaginologia, análises bromatológicas, microbiologia de alimentos, histologia humana, 
anatomia patológica, citologia oncótica, análise ambiental, acupuntura, genética, 
embriologia, reprodução humana, biologia molecular, farmacologia, psicobiologia, 
informática da saúde, sanitarista, toxicologia, perfusão extracorpórea, auditoria, docência e 
pesquisa, indústria e comércio. 
Ética, respeito ao ser humano e rigor científico: esses são os princípios que norteiam 
a rotina de trabalho de biomédico. Trabalhando de forma integrada com os demais 
profissionais da área e com as várias instâncias do complexo sistema de saúde, o biomédico 
atua como agente transformador da realidade em benefício da coletividade (CAMPOS, 
2014). 
21 
 
Ao se examinar o campo da prática biomédica, vários problemas tornam-se 
imediatamente aparentes: a insatisfação de pacientes e médicos, os custos crescentes de 
tratamentos e exames, a formação inadequada de recursos humanos, o mercantilismo e a 
competição entre os próprios profissionais da área, a precariedade dos programas de saúde, 
etc. – problemas graves e complexos que, entretanto, parece se banalizar, dada a 
frequência com a qual somos confrontados com eles no cotidiano (GUEDES C.R. et al, 
2006). Assim, uma interrogação sobre o saber/prática biomédico contemporâneo parece 
necessária para poder vislumbrar quais as possibilidades e desafios dessa medicina quanto 
à sua relação com o crescimento (ou não) da autonomia dos sujeitos em saúde-doença 
(TESSER, 2006). 
É evidente que nas últimas décadas, o sistema de saúde sofreu uma renovada dose 
de confiança, em paralelo ao avanço dos conhecimentos biomédicos aberto pelas novas 
possibilidades de estudo das doenças no nível molecular e genético. Contudo, esse sistema 
ainda traz questões como: (a) o seu crescente distanciamento da prevenção primária, pois, 
quanto mais se capacita para atuar sobre os efeitos da doença, mais se desaprende de 
como atuar sobre os seus determinantes; (b) os seus efeitos iatrogênicos, dos quais se 
reforçam evidências, (c) por fim, os seus custos crescentes, que não somente tornam as 
perspectivas macroeconômicas desse sistema sombrias, como também são bases das 
iniquidades de acesso, mesmo nas economias desenvolvidas (BARRETO, 2004). 
A saúde pública no cenário brasileiro conquistará maior êxito na medida em que 
houver uma real interação entre profissionais envolvidos. Esta proposta permeia a proposta 
do PET/Saúde, que prevê o envolvimento dos acadêmicos de graduação da área da saúde 
na vivência das práticas profissionais, através de um aprendizado que integre ensino, 
pesquisa, extensão e comunidade, de forma interdisciplinar e multiprofissional; além de 
propiciar o desenvolvimento de ações em saúde, produção de conhecimento e pesquisas, 
de acordo com as necessidades e prerrogativas do Sistema Único de Saúde (SUS) 
(BRASIL, 2013). 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
A pesquisa de caráter bibliográfica foi realizada no mês de outubro a novembro de 
2013. Foi utilizado um levantamento dos artigos publicados através das seguintes fontes de 
pesquisa como a MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde), LILACS 
(Literatura Latino-americana em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library 
Online), PUBMED, Google Acadêmico e outros sites especializados na área. Foram 
22 
 
considerados artigos publicados em língua portuguesa e inglesa, e a busca foi orientada 
utilizando os seguintes descritores: biomedicina, biomédico, saúde pública, prevenção, 
diagnóstico. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foram identificados na busca 9 artigos com os temas relevantes a saúde pública e ao 
profissional biomédico enfatizando seu potencial significativo perante a população e as 
políticas públicas. Segundo Campos (2014), o biomédico tem uma ampla aérea de atuação 
que pode ser muito importante na melhoria da saúde pública do Brasil. Uma das principais 
funções do biomédico na saúde pública é a prevenção das doenças, pois realiza exames 
preventivos nas campanhas de saúde evitando que doenças se instalem na comunidade. 
Marco Antônio Abrahão, presidente do Conselho Regional de Biomedicina – 1ª 
Região, diz que, no passado, desconheciam-se os caminhos para a construção da categoria, 
então foi preciso levantar informações em profissões semelhantes, espelhar em outros 
exemplos e procurar montar uma estrutura compatível. Segundo o presidente supracitado, 
em uma profissão jovem, com um quarto de século de regulamentação, ainda pode-se 
encontrar o corporativismo de outras profissões, as pressões de organizações com mais 
poder e, mesmo diante dessas adversidades, o Conselho sempre procura a melhor solução 
para que prevaleçam os direitos dos biomédicos. 
A crise na saúde é uma questão política e como tal poderia ser equacionada com 
vontade política e algum refinamento técnico-administrativo – somos tentados a afirmar ao 
lançarmos um olhar mais superficial sobre a biomedicina, com os serviços de saúde e seus 
descaminhos (GUEDES et al, 2006). Apesar do conhecimento fragmentado e pouco 
elaborado que as pessoas comuns têm sobre a saúde, a valorização do saber popular 
permite a “superação do grande fosso cultural existente entre os serviços de saúde e o 
saber dito científico, de um lado, e a dinâmica de adoecimento e cura do mundo popular, de 
outro”. Em consequência destes compromissos, os participantes do movimento da educação 
popular e saúde precisam aprender a desenvolver formas compartilhadas de conhecimento 
entre técnicos, profissionais, pesquisadores e população (SALES, 2001). 
Assim, a contribuição funcional do biomédico inclui a prevenção e promoção da saúde 
por meio de educação sanitária, coleta e armazenamento de material biológico para análise 
laboratorial e pesquisa de possíveis agentes etiológicos de maior incidência a comunidade 
em que está inserido a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Estas ações estão previstas 
23 
 
para serem desenvolvidas em um ciclo de padrões estabelecidos seguindo-se uma visão 
articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem com o meio ambiente. 
(COSTA, 2010). 
O biomédico Lobbe Neto deputado federal e autor da lei que criou o dia nacional do 
biomédico alega que é preciso chamar a atenção da sociedade para a importância da 
contribuição do profissional biomédico na construção de um mundo melhor, com a ajuda que 
ele oferece às pessoas,cuidando de um aspecto muito importante, que é a saúde. De fato, é 
preciso chamar a atenção da sociedade, pois o profissional biomédico não recebeu ainda o 
reconhecimento público, embora ele desempenhe importante papel no contexto da saúde da 
população brasileira. 
 
CONCLUSÃO 
O biomédico com um respeitado histórico de luta em favor do bem-estar da 
população, a serviço da saúde e da ciência, contribuindo para uma melhor expectativa de 
vida da sociedade. O ramo de atividade profissional é amplamente diversificado, que visa 
também facilitar a atuação de novos biomédicos e sensibilizar a sociedade sobre a real 
importância da Biomedicina no contexto da saúde do país, ao mesmo tempo em que 
persegue a conquista e adoção de políticas públicas de saúde que tenham como objetivo 
alcançar a sociedade brasileira em todos os seus segmentos. A biomedicina é o suporte que 
a saúde pública necessita para trabalhar sempre com mais segurança no campo da 
descoberta científica, prevenção, tratamento e diagnóstico de determinadas patologias que 
acercam a humanidade. 
 
 
REFERÊNCIAS 
BARRETO M. L. Os determinantes das condições de saúde das populações: qual o 
papel do sistema de saúde? Cad. Saúde Pública, vol.20 suppl.2, Rio de Janeiro: Jan. 2004. 
 
BRASIL, 2013. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. PET Saúde. 
Disponível 
em:<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=35306> 
Acesso em 30 de setembro de 2013. 
 
CAMPOS, D. Manual do biomédico: história, atuação, importância para a saúde, 
para educação, e para a sociedade brasileira. Disponível em: 
<http://crbm1.gov.br/MANUAL_BIOMEDICO.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2014. 
 
24 
 
CARVALHO, M.A. P.; ACIOLI, S.; STOTZ, E. N. In: Vasconcelos, E. M. (org.) A 
saúde nas palavras e nos gestos. São paulo: Hucitec, 2001. 
 
COSTA, F. B.; TRINDADE, M. A. N.; PEREIRA, M. L. T. A inserção do biomédico no 
programa de saúde da família. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v. 11, n. 11, p. 27 – 33, 
2010. 
 
GUEDES R. C., NOGUEIRA, I. M., KENNETH R. C. Jr.: Subjectivity as anomaly: 
epistemological contributions for a criticism of the biomedical model. Ciência & Saúde 
Coletiva, 11(4):1093-1103, 2006. 
 
TESSER, C. D.: Social medicalization (II): biomedical limits and proposals for primary 
care clinics. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.10, n.20, p.347-62, 2006. 
 
SALES, I. C. Educação Popular: uma perspectiva, um modo de atuar. In: Scocuglia, 
A.(org.). Educação Popular: outros caminhos. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 
p.111-122, 2001. 
 
VALENTIM, V.L.; KRUEL, A.J. A importância da confiança interpessoal para a 
consolidação do Programa de Saúde da Família. Cienc. Saúde Colet., v.12, n.3, p.777-88, 
2007 
 
3.2.4. Resumo Enic, 
Exemplos: 
1. AÇÃO DO FÁRMACO INIBIDOR DE COX 2 NIMESULIDA NO CRESCIMENTO DAS 
RAÍZES DE Allium cepa (CEBOLA) 
Francisnei Pedrosa da SILVA (IC)1; Lorena Braga Bernardino MADRIAGA (IC)1; Ana 
Caroline Ferreira Placides CUNHA (IC)1; Kátia Gomes da SILVA (IC)2; Cláudia Gomes da 
SILVA (IC)2; Luciana Agostinho ANDRADE (PQ)3 
 
1.Curso de Biomedicina; 2. Curso de Nutrição; 3. Professores -Faculdade de Minas - 
FAMINAS - 36880-000 - Muriaé – MG 
 Palavras-chave: Nimesulida, Allium cepa, proliferação. 
 
INTRODUÇÃO: A Nimesulida é um fármaco atualmente muito utilizado devido sua ação 
antiinflamatória [1], sendo inibidor mais seletivo para enzima ciclo-oxigenase tipo 2 (COX-2) 
onde atua na inibição da biossíntese de prostaglandinas [1]. Informações obtidas de diversos 
estudos evidenciaram a participação da COX-2 no desenvolvimento de processos 
neoplásicos, abrindo a perspectiva de uso dos AINEs capazes de inibi-la na prevenção e no 
tratamento do câncer [3]. Nishimura et al.17 (1999) avaliaram os efeitos antineoplásicos de 
um inibidor seletivo da COX-2 e evidenciaram no processo ação antiangiogênica e 
25 
 
capacidade de interromper o ciclo celular [4]. As células vegetais não expressam COX em 
sua membrana celular como as células animais, porém possuem estruturas de membranas 
semelhantes. Este trabalho teve por objetivo analisar estatisticamente a ação do Nimesulida 
durante crescimento de células da raiz de Allium cepa para determinação de possível 
atividade independente da inibição da COX. METODOLOGIA: Foram utilizadas 100 cebolas 
de tamanhos aproximados, onde foi colocada água destilada em contato com os bulbos 
durante dois dias. Em seguida os bulbos foram submetidos as soluções de benzoato de 
sódio 100ppm como controle positivo, água destilada como controle negativo e diferentes 
concentrações de Nimesulida sendo elas 25mg, 50mg e 75mg por três dias. Logo após as 
raízes foram coletadas e em seguida foram submetidas ao teste adaptado com base na 
técnica de esmagamento (Guerra & Souza, 2002). Em seguida, foram realizados os 
preparos histológicos [2] e após a coleta dos registros realizou-se análise estatística pelo 
software SPSS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos dados tabuados foram analisados os 
tamanho das raízes das 100 cebolas (20 para cada grupo), o qual o total das amostras 
observadas em concentração de 25 mg apresentou média (1,8 ±1,0); 50 mg média (2,0 
±0,6); 75 mg média (1,6 ±0,6); controle positivo (1,3 ±0,5) e controle negativo (2,4 ±1,2), 
sendo este o que apresentou o maior índice mitótico (IM = 0,09) e a concentração de 75 mg 
apresentou o menor (IM = 0,04). As raízes de concentração 25 e 50 mg não apresentaram 
índice de significância em relação ao controle negativo ([25]p = 0,19; [50] p= 0,23), porém a 
correlação realizada entre as raízes da concentração de 75 mg com o controle negativo teve 
uma relação estatisticamente significante (p < 0,05), o qual inibiu o crescimento da raiz 
quando comparado ao controle negativo (t= 2,38). As raízes de concentração de 25 e 75 mg 
não apresentaram índice de significância em relação ao controle positivo ( p= 0), a 
concentração de 50 mg interferiu na variação do aumento do tamanho da raiz em relação ao 
controle positivo (t= 4,18 e p < 0,05). CONCLUSÃO: Após análises dos resultados, foi 
possível concluir que o fármaco na concentração de 75 mg inibiu o crescimento das raízes 
independente da ação da enzima COX-2 quando comparado ao controle negativo e as 
concentrações de 25 e 50 mg não apresentaram efeitos significativos sobre a inibição das 
células meristemáticas da raiz de cebola. 
BIBLIOGRAFIA: [1] ISSY, A. M.; SAKATA, R. K; Fármacos para o tratamento da dor, 
2008. [2] GUERRA, M.; SOUZA, M.J. Como Observar Cromossomos: um guia de 
técnica em citogenética vegetal, animal e humana. São Paulo: FUNPEC, 2002.131p. [3] 
Carvalho WA, Carvalho RDS, Rios-Santos F. Speciic cyclooxygenase-2 inhibitor 
analgesics: therapeutic ad-vances. Rev Bras Anestesiol. 2004; 4: 448-64. [4] Nishimura G, 
26 
 
Yanoma S, Mizuno H, Kawakami K, Tsukuda M. A selective cycooxigenase-2 inhibitor 
suppresses tumor growth in nude mouse xenografted with human head neck 
squamous carcinoma cells. Jpn J Cancer Res. 1999; 90: 1152-62. 
Área do Conhecimento (CNPq): 2.10.00.00-0 – Farmacologia 
 
2. 
CSB 
A INFLUÊNCIA DA FLUOXETINA NO PROCESSO DE RESPOSTA 
INFLAMATÓRIA 
 
Hilda Lorena Alves CARVALHO (IC- Lorena.ac@hotmail.com)¹, Douglas Antônio Maurício 
da SILVA (IC)¹, Lucas Milagre SILIGATI (IC)¹, Adriano Junio Moreira de SOUZA (IC)², 
Simão Pedro Fernandes PEREIRA (PQ)³ Mônica Irani de GOUVÊIA (PQ)³. 
 
1. Curso de Biomedicina; 2 . Curso de Psicologia; 3 . Professor 
Faculdade de Minas- FAMINAS-3680-000- Muriaé-MG 
 
Palavras-chave: fluoxetina, inflamação e estresse. 
 
INTRODUÇÂO: O surgimento de novas propostas tem ajudado a explicar a interação dascitosinas pró-inflamatórias na depressão. O processo depressivo é consequência de uma 
menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais, em particular de serotonina, 
noradrenalina e/ou dopamina. Tal proposição é reforçada pelo conhecimento do mecanismo 
de ação dos antidepressivos, que se baseiam, principalmente, no aumento da 
disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, seja pela inibição (seletiva ou 
não) de suas recaptações, ou pela inibição da enzima responsável por sua degradação 
(inibidores da monoaminoxidase). Dados recentes apontam para um aumento na resposta 
inflamatória em presença de processos depressivos [1]. Várias citocinas pró-inflamátorias 
são conhecidas pela capacidade de ativar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA). 
Evidências apontam que a hiper secreção de glicocorticóides e citocinas pró-inflamatorias e 
processos depressivos levariam a uma ativação da resposta imune [1]. Dessa forma, o uso 
de antidepressivos poderia interferir neste aumento da resposta inflamatória. O objetivo do 
estudo foi investigar os efeitos do antidepressivo, fluoxetina (FLX), um inibidor seletivo de 
27 
 
recaptação de serotonina, na resposta imunoinflamatória. MATERIAL E METODOS: Foram 
implantadas lamínulas do dorso de oito camundongos machos, em quatro grupos de dois 
indivíduos: 1) grupo controle; 2) experimental com aplicação de fluoxetina; 3) controle 
induzidos ao estresse; 4)experimental induzidos ao estresse com aplicação de fluoxetina. Os 
grupos 2 e 4 foram submetidos a aplicações tópicas de 0,01mg do princípio ativo FLX diluído 
em 1mL de H2O, e diluiu-se, via oral, 0,01mg do mesmo em 75mL de água por duas vezes 
ao dia. Isso ocorreu ás 14 e 20 horas, durante um período de 48 horas. Os estímulos 
causadores de estresse possuíam duração de 90s com intervalo de 120s [2]. Após o período 
de 48 horas, os camundongos foram sedados, sacrificados e as lamínulas foram retiradas e 
coradas para o processo de contagem de células. RESULTADOS E DISCUSSOES: Após a 
contagem de células, observou-se a quantidade existente de Fibroblastos(F), Polimorfos(P) 
e Macrófagos(M) em cada um dos seguintes grupos. Para o grupo controle, F=15, P=165 e 
M=3; experimental com aplicação de fluoxetina, F= 20, P=80 e M=16,5; controle induzidos 
ao estresse, F=62, P=39, M=4,5; experimental induzidos ao estresse com aplicação de 
fluoxetina, F=20,5, P=37, M=7. Notou-se então uma redução de aproximadamente 35% do 
número de células do grupo controle para o experimental com aplicação de fluoxetina e um 
aumento de 33,5% de fibroblastos, neste grupo, quando comparado com o controle. 
CONCLUSÕES: Dados preliminares induzem a uma redução na expressão de células 
imunes (polimorfos e macrófagos), confirmando o efeito do antidepressivo, que reduziria a 
resposta imune aumentada pelo estresse. Além disso, os grupos que foram tratados com 
fluoxetina tiveram um aumento na quantidade de fibroblastos, o que indica que o uso de 
antidepressivo possa auxiliar no processo de cura e cicatrização. Entretanto, o grupo 
induzido ao estresse apresentou uma quantidade de fibroblastos maior que a esperada. Tais 
fatos demonstram a necessidade de ensaios mais conclusivos. 
AGRADECIMENTOS: À FAMINAS e ao apoio técnico do Prof. Wander Amorim, pela 
realização do trabalho. BIBLIOGRAFIA: [1] VISMARI L, et al. Depressão, antidepressivo, e 
sistema imune: um novo olhar sobre o velho problema. Revista de Psiquiatria Clínica. S. 
PAULO. v. 35, n. 5, p.196-204, fev-maio. 2008. [2] SOUZA A, GOUVÊIA MI PEREIRA SPF. 
Revista Científica da FAMINAS. MURIAÉ. v. 5, n. 2, maio-ago.2010. 
 
 
 
 
 
28 
 
Referências 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: apresentação de 
resumos: procedimento. Rio de Janeiro, 2003. 
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de resumos e comunicações cientificas. São 
Paulo: AVERCAMP, 2005 
 
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório epublicações e trabalhos 
científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001 
 
 
LIMA, Renira Lisboa de Moura. Como se faz um resumo. Maceió: Edufal, 1994. 
 
MEDEIROS, João Bosco Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, 
resenhas... 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
MIRANDA, D. et. al. Estudo anatono-patológico de membranas neovasculares sub-
retinianas retiradas cirurgicamente. Revista Brasileira de Oftalmologia. v. 58. n. 3, 1999. 
p. 167. 
RAUEN, Fábio José. Roteiros de iniciação à pesquisa.Palhoça: Ed. da Unisul, 2013. 
 
29 
 
4. Projeto de Pesquisa 
 
 O projeto de pesquisa é um trabalho científico em que se organizam as diversas 
etapas de uma proposta teórica, a ser formulada a respeito de um determinado assunto. 
Para isso, são necessários alguns requisitos básicos tais como: o pesquisador dever ter 
conhecimentos em profundidade sobre a área que pretende pesquisar; precisa definir o 
assunto que abordará na sua atividade de pesquisa; deve conhecer os tipos de raciocínios 
que aplicará sobre o assunto, para que sejam geradas as hipóteses que serão 
desenvolvidas na investigação sistemática dos fatos ou fenômenos investigados. 
 
4.1. Estrutura básica do projeto de pesquisa 
4.1.1. Elementos pré-textuais 
 
4.1.1.1. Capa 
 
 A capa é elemento obrigatório e deve ser de cor branca e as letras de cor preta. Deve 
ser configurada em papel de tamanho A4, tendo margem superior e esquerda de 3 cm, 
margem inferior e direita de 2 cm. Tamanho do papel A4. Devem constar as seguintes 
informações na capa: 
a) Emblema da instituição, colorido ou em preto e branco, na margem superior. 
b) Nome da Instituição e do curso, corpo de letra 12, em negrito, separados por espaço 
simples de entrelinha, a sete espaços para o nome do autor. 
c) Nome do autor, corpo 12, letra maiúscula e em negrito, centralizado e a sete espaços 
para o título. 
d) Título em letra maiúscula, negrito, corpo 12, se houver subtítulo deve ser precedido de 
dois pontos, em espaço de 1,5 entre as linhas. 
e) Cidade e ano de entrega, separados por espaço de 1,5 entre as linhas, corpo de letra 12, 
centralizados na margem inferior. 
 
4.1.1.2. Folha de rosto 
 
30 
 
 A folha de rosto é elemento obrigatório e deve ser configurada em papel tamanho A4, 
com margens esquerda e superior de 3 cm, inferior e direita de 2 cm e a fonte deve ser em 
negrito. Devem constar as seguintes informações na folha de rosto: 
a) Nome do autor, corpo 12, letra maiúscula e em negrito, centralizado e a sete espaços 
para o título, na margem superior. 
b) Título em letra maiúscula, negrito, corpo 12, se houver subtítulo deve ser precedido de 
dois pontos, em espaço de 1,5 entre as linhas. 
c) Tipo de projeto e nome da instituição a que será submetido, apresentados com letra 12, 
espaço simples, localizada a 4 cm abaixo do título e a 8 cm da margem esquerda. 
d) Nome do orientador e coorientador (se houver), apresentados em letra tamanho 12. 
e) Cidade e ano de entrega, separados por espaço de 1,5 entre as linhas, corpo de letra 12, 
centralizados na margem inferior. 
 
4.1.1.3. Sumário 
 
 O sumário é elemento obrigatório e deve enumerar a seção, o título da seção e a 
página correspondente ao texto. A palavra Sumário deve vir em letra maiúscula, 
centralizada, separada do texto por um espaço de 1,5 de entre linha; os indicativos ou 
números que acompanham os capítulos e seções devem ser alinhados à margem esquerda 
da página; os capítulos, seções e subseções devem vir com a grafia distinta para cada 
seção (igual ao que é apresentado no texto do trabalho), sendo afastados da margem 
esquerda; o espaço recomendado em todoo sumário é de 1,5 entre as linhas. 
Observação: os elementos pré-textuais não constam no sumário. 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO ...................... ..................................... 1 
2. JUSTIFICATIVA ......................................................................... .........................................2 
3. OBJETIVOS ................................................................................ ..........................................2 
3.1 GERAL ....................................................................................... .........................................2 
3.2 ESPECÍFICOS ........................................................................... .........................................2 
 
31 
 
4. METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................... ..........................................3 
5. REVISÃO TEÓRICA .................................................................. ...........................................5 
6.CRONOGRAMA....................................................................................................................8 
7. ANEXOS ....................................................................................................................... 9 
REFERÊNCIAS ............................................................................ ..........................................10 
 
 
4.1.2. Elementos Textuais 
 
4.1.2.1. Introdução - Tema e Problematização 
 
 Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção 
na qual se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. É adequado 
terminar com a formulação do problema, sob a forma de pergunta. Problematização é a 
transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo Popper (1975), toda 
discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve oferecer uma 
solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão não 
resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa. 
Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. 
 Desenvolver genericamente o tema. 
 Anunciar a idéia básica 
 Delimitar o foco da pesquisa 
 Situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho 
 Descrever as motivações que levaram à escolha do tema 
 Definir o objeto de análise: O QUÊ SERÁ ESTUDADO? 
 
4.1.2.2. Justificativa 
 Justificar é oferecer razão suficiente para a construção daquele trabalho. Responde à 
pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a relevância 
do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático teórica, explanando as 
possíveis contribuições esperadas. 
 A relevância social do problema a ser investigado. 
32 
 
 As contribuições que a pesquisa pode trazer em proporcionar respostas aos 
problemas propostos ou ampliaras formulações teóricas a esse respeito. 
 O estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema. 
 A possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade proposta pelo tema. 
 
4.1.2.3. Objetivos 
 Referem-se à indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa 
e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os 
objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, 
compreender, analisar, verificar. 
4.1.2.3.1. Geral 
 Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que 
se pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema. 
 
4.1.2.3.2. Específicos 
 Têm função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que 
serão abordados na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com 
base nos objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o levantamento de dados e 
informações. Podem ser: exploratórios, descritivos e explicativos. Utilizar verbos, no 
infinitivo, para iniciar os objetivos: 
 Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir). 
 Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar). 
 Explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar). 
 
4.1.2.4. Metodologia da pesquisa 
 
 Metodologia significa estudo do método. Método é um procedimento, ou melhor, um 
conjunto de processos necessários para alcançar os fins de uma investigação. É o 
procedimento geral. É o caminho percorrido em uma investigação. Mostra como se irá 
responder aos objetivos estabelecidos. Deve se ajustar aos objetivos específicos. Envolve a 
definição de como será realizado o trabalho. A metodologia deve apresentar: o tipo de 
pesquisa, o universo e amostra, instrumentos de coleta de dados, métodos de análise. 
33 
 
 Indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar o tipo de 
pesquisa selecionado, isto é: 
 Para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras (seletiva, crítica 
ou reflexiva, analítica); 
 Para pesquisa experimental; indicar o procedimento de testagem; 
 Para a pesquisa descritiva: indicar o procedimento da observação: entrevista, 
questionário, análise documental, entre outros. 
 
4.1.2.5. Revisão teórica 
 Pesquisa alguma parte hoje da estaca zero. Mesmo que exploratória, isto é, de 
avaliação de uma situação concreta desconhecida em um dado local, alguém ou um grupo, 
em algum lugar, já deve ter feito pesquisas iguais ou semelhantes, ou mesmo 
complementares de certos aspectos da pesquisa pretendida. Uma procura de tais fontes, 
documentais ou bibliográficas, torna-se imprescindível para que não haja duplicação de 
esforços. 
A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite salientar a 
contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e 
atitudes. 
a) A literatura indicada deverá ser condizente com o problema em estudo. 
b) Citar literatura relevante e atual sobre o assunto a ser estudado. 
c) Apontar alguns dos autores que serão consultados. 
d) Demonstrar entendimento da literatura existente sobre o tema. 
e) As citações literais deverão aparecer sempre entre aspas ou caracteres em itálico, 
indicando a obra consultada. CUIDADO COM O PLÁGIO! 
f) As citações devem especificar a fonte (AUTOR, ANO, PÁGINA) 
g) As citações e paráfrases deverão ser feitas de acordo com as regras da ABNT 6023, 
de2002. 
h) Citações literais, utilizar fonte nº 11. 
 
34 
 
4.1.3. Elementos pós-textuais 
4.1.3.1. Cronograma 
 A elaboração do cronograma responde à pergunta quando? A pesquisa deve ser 
dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a 
outra. Não esquecer que há determinadas partes que podem ser executadas 
simultaneamente enquanto outras dependem das fases anteriores. Distribuir o tempo total 
disponível para a realização da pesquisa, incluindo nesta divisão a sua apresentação 
gráfica. 
Exemplo de cronograma 
MES/ETAPAS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês10 Mês 
11 
Escolha do tema X 
Levantamento 
bibliográfico 
 X X X 
Elaboração do 
anteprojeto 
 X 
Apresentação do 
projeto 
 X 
Coleta de dados X X X X 
Análise dos 
dados 
 X X X 
Organização do 
roteiro/partes 
 X 
Redação do 
trabalho 
 X X 
Revisão e 
redação final 
 X 
Entrega da 
monografia 
 X 
Defesa da 
monografia 
 X 
 
4.1.3.2. Anexos 
 
 Elemento opcional, que consiste em documentos não elaborados pelo autor,mas que 
servem como forma de elucidar ou complementar o texto. Os anexos devem ser identificados pelas 
letras do alfabeto, maiúsculas e consecutivas, acompanhadas por traço seguido do título que os 
representa. 
 
35 
 
4.1.3.3. Bibliografia 
 A bibliografia utilizada no desenvolvimento do projeto de pesquisa (pode incluir 
aqueles que ainda serão consultados para sua pesquisa). A bibliografia básica (todo material 
coletado sobre o tema: livros, artigos, monografias, material da internet, etc.). As referências 
bibliográficas deverão ser feitas de acordo com as regras da ABNT NBR 6023/2002. 
Atenção para a ordem alfabética. 
 Na bibliografia final listar em ordem alfabética todas as fontes consultadas, 
independente de serem de tipos diferentes. Apenas a título de exemplo, a seguir, veja como 
citar alguns dos tipos de fontes mais comuns. 
 
Referências: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: apresentação de 
resumos: procedimento. Rio de Janeiro, 2003. 
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de resumos e comunicações científica. São 
Paulo; AVERCAMP, 2005. 
 
 
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório e publicações e trabalhos 
científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
LANCASTER, Frederic Wilfrid. Indexação e resumos. Brasília: Briquet de Lemos, 1993. 
LIMA, Renira Lisboa de Moura. Como se faz um resumo. Maceió: Edufal, 1994. 
 
MEDEIROS, João Bosco Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, 
resenhas... 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O efeito do uso de anticoncepcionais no crescimento celular 
aplicado em testes com Allium cepa. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muriaé – MG 
2015 
37 
 
Rafaela Ferreira da Silva 
 
 
 
 
 
 
O efeito do uso de anticoncepcionais no crescimento celular aplicado 
em testes com Allium cepa. 
 
 
 
 
 
 
Pré-projeto apresentado como requisito básico para a 
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso 
de Biomedicina. 
Orientadora: Profª. Drª Luciana de Andrade Agostinho 
 
Muriaé – MG 
2015 
38 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Ao longo da história a mulher vem deixando de assumir o papel exclusivo como 
reprodutora e zeladora da prole, para se dedicar também ao mercado de trabalho. Para 
atender as exigências da modernidade se fez necessário o surgimento de práticas 
contraceptivas, com destaque para o anticoncepcional oral, pois proporcionou o poder de 
assumir decisões sobre seu próprio corpo (LOPES, 2012). 
 O uso em longo prazo de métodos contraceptivos está diretamente relacionado a 
complicações e riscos, entretanto muitas usuárias ainda desconhecem estas reações 
(AMÉRICO et al, 2013). Os métodos orais exercem papel associativo ao processo de 
oncogênese de mama, colo de útero, colo retal e endometrial e ao mesmo tempo oferecem 
prevenção primária para o câncer de ovário (GIERISCH et al, 2013). 
 O presente estudo terá como objetivo a verificação da interação exógena dos 
contraceptivos orais (Estradiol, Desogestrel e Levonorgestrel + Etnilestradiol) mediante ao 
crescimento celular da Allium cepa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O câncer consiste em uma doença com base molecular e genética, o qual resulta 
paradoxalmente em células com comportamentos biológicos diferentes aos das células 
normais. As principais alterações a nível celular são: divisão celular acelerada devido a 
impulsos autônomos proporcionando um descontrole de divisão celular; formação tumoral 
inibindo sinais de crescimento celular em referência ao espaço ocupado; morfologia celular 
anormal resultado em lentidão ou incapacidade da célula em evoluir e se diferenciar; 
neoangiogênese criação de novos vasos sanguíneos com intuito de suprimento; metástases 
adquirindo assim condições de mobilidade; antiapoptose rejeição de sinais de morte e 
renovação celular (NAOUM, 2015). 
No Brasil o câncer é problema de saúde pública. Sendo a doença que mais contribui 
para a elevação da taxa anual da morbimortalidade brasileira. A estimativa do INCA para 
2015 é a ocorrência de 576 mil novos casos de câncer no Brasil, sendo 57 mil casos 
femininos. O câncer com maior incidência na população feminina é o de mama seguido de 
colo do útero, pulmão e glândula tireoide (INCA 2014). 
É importante salientar que o desenvolvimento da maioria dos cânceres requer 
múltiplas etapas e por muitas vezes ocorrem ao longo dos anos, necessitando de um 
conjunto multifatorial para que ocorra a carcinogênese. Situações com forte impacto no 
processo são: início precoce da atividade sexual; histórico familiar; uso de contraceptivos 
orais; envelhecimento e muitos outros (INCA 2014). 
 O uso da terapia hormonal aumenta significativamente o risco de câncer quando 
usuárias são expostas a um longo período de tempo. Diante desta preparação hormonal, os 
contraceptivos orais são compostos com estrogênio, progestagênio ou apenas combinação 
(BEABER et al, 2014) . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 - OBJETIVO GERAL 
Verificação da interação exógena dos contraceptivos orais (Estradiol, Desogestrel e 
Levonorgestrel + Etnilestradiol) mediante ao crescimento celular da Allium cepa. 
3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Avaliar o potencial de interferência no ciclo celular da Allium cepa mediado por 
contraceptivos de hormônios combinados. Avaliando assim o crescimento radicular e o 
número de anomalias cromossômicas no grupo teste. 
 
4. JUSTIFICATIVA 
O câncer resulta de um conjunto contendo características biológicas e moleculares. 
O processo de crescimento tumoral em alguns casos consiste em um mecanismo hormonal 
dependente, principalmente de estrogênio e progesterona, fornecendo ferramenta clínica 
para determinar o prognóstico da doença (GUIMARÃES et al, 2014). 
 Os hormônios assume papel importante na sinalização das células possibilitando 
proliferação das mesmas, principalmente quando se trata de células cancerígenas 
(NAOUM, 2015). Os hormônios diante das células funcionam como competidor em 
determinados sítios, tendo função interferir na produção e ao mesmo tempo amenizar os 
efeitos de anormalidade celular. Um exemplo clássico é a reposição hormonal com Estradiol, 
pois consiste em uma ferramenta contraditório comumente administrado no período de 
menopausa. Com intuito de prevenir a osteoporose e ao mesmo tempo promove aceleração 
das etapas da carcinogênese assim como o crescimento do tumor já existente (NAROD, 
2007). 
 Estudos sobre a influência hormonal sobre processo de crescimento celular é de 
suma importância para análise de monitoramento e avaliação, propondo medidas de 
caráter preventivo com punho na redução da incidência de câncer feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
5. METODOLOGIA 
 
No primeiro momento será aplicado um questionário relacionando o uso de 
contraceptivos e a ocorrência de câncer. Todas as participantes assinarão o Termo de 
Consentimento referente ao projeto aprovado pelo comitê de ética da FAMINAS 
#############. O critério de inclusão para o estudo será mulheres com diagnóstico de 
câncer, residentes no município de Muriaé - MG. 
Os contraceptivos mencionados serão analisados de acordo com teste utilizando

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