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LIVRO DE LEIS FEDERAIS

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Prévia do material em texto

Macapá-AP/2008
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
 
GOVERNADOR DO ESTADO
Antônio Waldez Góes da Silva
 
SECRETÁRIO ESPECIAL DO DESENVOLVIMETO DA DEFESA SOCIAL
Aldo Alves Ferreira
COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Giovanni Tavares Maciel Filho – Cel BM
 
COLABORADORES:
Josemir Mendes de Souza – Cel PM RR
José Afonso de Barros Ferreira – 2º Ten QAO
Jean da Silva e Silva – 2º Sgt BM
Emerson Roberto Marques – 3º Sgt BM
Elcilene de Souza Oliveira – Cb BM Fem
 
Arte: 
Marcos Wagner Mendes
Informações:
Telefones: (96)3212-1227 Fax: (96) 3212-1228
Site: www.cbm.ap.gov.br 
Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Amapá, 2008.
Total de páginas: 368
Tiragem:100 exemplares
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
Emenda Constitucional nº 019, de 04 Jun 98 – 
(Modifica o regime dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Ex-
Território Federal do Amapá e dá outras providências ...................
Emenda Constitucional nº 53, de 19 Dez 06 – 
(Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 
212 da Constituição Federal e ao art. 60 do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)..........................
LEIS
Lei nº 5.700, de 01 Set 71 - (Símbolos Nacionais).........................
Lei nº 6.652, de 30 Mai 79 – (Estatuto da Polícia 
Militar do Amapá)...............................................................
Lei nº 6.752, de 17 Dez 79 – (Promoção de Oficiais)......................
Lei nº 6.784, de 20 Mai 80 – (Conselho de Justificação)..................
Lei nº 6.804, de 07 Jul 80 – (Conselho de Disciplina).....................
Lei nº 7.284, de 11 Dez 84 – (Pensão Policial Militar)....................
Lei nº 8.448, de 21 Jul 92 – (Regulamentação 
dos art's. 37 e 39 da Constituição Federal)................................. 
Lei nº 9.278, de 10 Mai 96 – (Reconhecimento da Entidade Família – 
Regulamenta o § 3º do art. 226 da Constituição Federal)................
Lei nº 9.454, de 07 Abr 97 – (Institui o Número Único do 
Registro de Identidade Civil)..................................................
Lei nº 9.455, de 07 abr 97 – (Define os Crimes de Tortura)..............
Lei nº 10.029, de 20 Out 00 – (Prestação Voluntária de Serviços 
Administrativos).................................................................
Emenda Constitucional Nº 45, DE 30 de Dez 2004
Altera dispositivos dos arts. ...,125, ... da Constituição Federal, e 
acrescenta os arts.103-A, 103B, 111-A e 130-A, e dá outras 
providências......................................................................
SUMÁRIO
9
11
12
24
45
101
113
121
129
141
145
147
149
151
Lei nº 10.486, de 04 Jul 02 – (Remuneração dos Militares 
do Distrito Federal) ............................................................
Lei nº 10.556, de 13 Nov 02 – (Alteração da Lei nº10.486/02)..........
 DECRETOS - LEIS
Decreto-Lei nº 667, de 02 Jul 69 – 
(Reorganização das Polícias Militares).......................................
Decreto-Lei nº 1.072, de 30 Dez 69 – 
(Reorganização das Polícias Militares).......................................
Decreto-Lei nº 1.406, de 24 Jun 75 – 
(Reorganização das Polícias Militares)......................................
Decreto-Lei nº 2.010, de 12 Jan 83 – 
(Alteração da Reorganização das Polícias Militares)......................
Decreto-Lei nº 2.106, de 06 Fev 84 - 
(Alteração da Reorganização das Polícias Militares)......................
DECRETOS
Decreto nº 9.208, de 29 Abr 46 – (Dia das Polícias Civis e Militares)...
Decreto nº 88.540, de 20 Jul 83 – (Mobilização da Polícia Militar).....
Decreto nº 88.777, de 30 Set 83 – 
(Regulamento das Polícias Militares – R200)................................
Decreto nº 95.073, de 21 Out 87 – (Alteração do Regulamento das 
Polícias Militares – R200)......................................................
Decreto nº 0997, de 10 Nov 93 – (Assistência Pré-Escolar de 
Dependentes)....................................................................
Decreto nº 2.222, de 08 Mai 97 –
(Registro e Porte de Arma de Fogo)..........................................
Decreto nº 3.643, de 26 Out 00 – (Diárias do Pessoal 
Federal)...........................................................................
Decreto nº 4.307, de 18 Jul 02 – (Indenização de Transporte em 
Território Nacional).............................................................
Decreto nº 4.853 , de 06 Out 03 – (Aprova o Regulamento de 
Promoção de Graduados do Exército Brasileiro (R-16)....................
PORTARIA
Portaria nº 575/EB, de 07 Out 03 – (Aprova as Instruções Gerais para 
Promoção de Graduados (IG 10-05)..........................................
153
199
207
217
219
221
226
231
233
237
263 
265
271
277
287
327
347
A 3ª edição da coletânea da Legislação Federal aplicada ao 
CBMAP, atualizada até Junho/2008 é um trabalho produzido por 
orientação do Comandante Geral do CBMAP, Cel BM Giovanni Tavares 
Maciel Filho e iniciou-se em 2003 com uma equipe de colaboradores 
sob a direção do Cel PM RR Josemir Mendes de Souza e confecção do 
2º Sgt BM Jean da Silva e Silva, que formataram a 1ª Edição, vindo a 
contribuir de forma efetiva na gestão ótima dos recursos humanos do 
CBMAP, possibilitando melhor difusão e conhecimento de todo o 
arcabouço da legislação da Corporação aos seus integrantes e demais 
órgãos de apoio.
Esta coletânea reúne o conjunto das Emendas 
Constitucionais, leis, decretos-leis, decretos e portaria, que trazem o 
ordenamento jurídico-legal que regula a vida profissional dos 
bombeiros militares oriundos da Polícia Militar do Ex-Território 
Federal do Amapá e, também, alguns aspectos da carreira do 
bombeiro militar estadual.
Foi mantida, no compêndio, a Legislação revogada no intuito 
de facilitar o trabalho de pesquisa sobre o histórico do 
aperfeiçoamento da legislação, possibilitando, assim, melhor 
entendimento do desenvolvimento do ordenamento legal da 
Corporação.
Esta edição ora apresentada aos bombeiros militares do 
Amapá, não tem a pretensão de ser perfeita e acabada. Continuamos 
abertos a críticas, sugestões e orientações, as quais constituem a 
maior fonte de motivação para o aperfeiçoamento deste trabalho.
A equipe de colaboradores, também deixa registrado nessa 
apresentação inicial, os sinceros agradecimentos a todos que de 
forma direta ou indireta contribuíram para que o presente trabalho 
fosse concluído a contento.
Estamos certos que esta iniciativa de vanguarda em muito 
contribuirá para o aprimoramento da gestão de pessoas, otimizando 
as relevantes ações do CBMAP cujo negócio é a “Proteção da Vida e do 
Patrimônio”.
APRESENTAÇÃO
EMENDAS CONSTITUCIONAISEMENDAS CONSTITUCIONAIS
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 019, DE 04 
DE JUNHO DE 1998
(Publicado no D.O.U. 106-E de 05 Jun 98)
Modifica o regime e dispõe 
sobre princípios e normas da 
A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , 
servidores e agentes políticos, 
controle de despesas e finanças 
públicas e custeio de atividades 
a cargo do Distrito Federal, e dá 
outras providências.
As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, 
nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam esta 
Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - Os incisos XIV e XXII do art. 21 e XXVII do art. 22 
da Constituição Federal, passam a vigorar com a seguinte redação:
...................................................................
...................................................................
...................................................................
Art. 31 – Os servidores públicos federais da administração 
direta e indireta, os servidores municipais e os integrantes da carreira 
policial militar dosex-Territórios Federais do Amapá e de Roraima, 
que comprovadamente encontravam-se no exercício regular de suas 
funções prestando serviços àqueles ex-Territórios na data em que 
foram transformados em Estado; os policiais militares que tenham 
9Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
10 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
sido admitidos por força de lei federal, custeados pela União; e, 
ainda, os servidores civis nesses Estados com vínculo funcional já 
reconhecido pela união, constituirão quadro em extinção da 
administração federal, assegurados os direitos e vantagens inerentes 
aos seus servidores, vedado o pagamento, a qualquer título, de 
diferença remuneratória.
§ 1º - Os servidores da carreira policial militar continuarão 
prestando serviços aos respectivos Estados, na condição de cedidos, 
submetidos às disposições legais e regulamentares a que estão 
sujeitas as corporações das respectivas Polícias Militares, observadas 
as atribuições de função compatíveis com seu grau hierárquico.
§ 2º - Os servidores civis continuarão prestando serviços 
aos respectivos Estados, na condição de cedidos, até seu 
aproveitamento em órgãos da administração federal.
Art.32 - ...........................................................
Art.33 - ...........................................................
Art. 34 – Esta emenda Constitucional entra em vigor na 
data de sua promulgação.
Brasília, 04 de junho de 1998.
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45, DE 30 DE 
DEZEMBRO DE 2004
Altera dispositivos dos arts. ..., 
125, ... da Constituição 
Federal, e acrescenta os arts. 
103-A, 103B, 111-A e 130-A, e dá 
outras providências.
AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO 
FEDERAL, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, 
promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
"Art.125...............................................................
..................................................................................
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do T ribunal 
de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, 
pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo 
grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça 
Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil 
integrantes.
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os 
militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações 
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a 
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal 
competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e 
da graduação das praças.
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e 
julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as 
ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao 
Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e 
julgar os demais crimes militares.
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
11Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 53, DE 19 DE
DEZEMBRO DE 2006
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 
30, 206, 208, 211 e 212 da 
Constituição Federal e ao art. 60 
do A to da s D i spo s i çõe s 
Constitucionais Transitórias.
AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO 
FEDERAL, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, 
promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes 
alterações:
“Art. 7º ........................................................................
.................................................................................
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o 
nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;
....................................................................”(NR)
“Art. 23. .....................................................................
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional.”(NR)
“Art.30.........................................................................
................................................................................
12 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e 
do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;
......................................................................”(NR)
“Art.206........................................................................
................................................................................
V - valorização dos profissionais da educação escolar, 
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso 
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das 
redes públicas; .............................................................
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal.
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de 
trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre 
a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de 
carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.”(NR)
“Art.208. ......................................................................
...............................................................................
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 
5 (cinco) anos de idade;
.......................................................................”(NR)
“Art.211. ......................................................................
...............................................................................
§ 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao 
ensino regular.”(NR)
“Art. 212. .....................................................................
..............................................................................
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida 
pelas empresas na forma da lei.
13Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da 
contribuição social do salário-educação serão distribuídas 
proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação 
básica nas respectivas redes públicas de ensino.”(NR)
 Art. 2º O art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias passa a vigorar com a seguinte redação: (Vigência)
“Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta 
Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da 
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação 
básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, 
respeitadas as seguintes disposições:
I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o 
Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada mediante 
a criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de naturezacontábil;
II - os Fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão 
constituídos por 20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem 
os incisos I, II e III do art. 155; o inciso II do caput do art. 157; os incisos 
II, III e IV do caput do art. 158; e as alíneas a e b do inciso I e o 
inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, e 
distribuídos entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente 
ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação 
básica presencial, matriculados nas respectivas redes, nos 
respectivos âmbitos de atuação prioritária estabelecidos nos §§ 2º e 
3º do art. 211 da Constituição Federal;
III - observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e 
IV do caput do art. 208 da Constituição Federal e as metas de 
universalização da educação básica estabelecidas no Plano Nacional 
de Educação, a lei disporá sobre:
a) a organização dos Fundos, a distribuição proporcional de 
seus recursos, as diferenças e as ponderações quanto ao valor anual 
por aluno entre etapas e modalidades da educação básica e tipos de 
estabelecimento de ensino;
14 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
b) a forma de cálculo do valor anual mínimo por aluno;
c) os percentuais máximos de apropriação dos recursos dos 
Fundos pelas diversas etapas e modalidades da educação básica, 
observados os arts. 208 e 214 da Constituição Federal, bem como as 
metas do Plano Nacional de Educação;
d) a fiscalização e o controle dos Fundos;
e) prazo para fixar, em lei específica, piso salarial profissional 
nacional para os profissionais do magistério público da educação 
básica;
IV - os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos nos 
termos do inciso I do caput deste artigo serão aplicados pelos Estados 
e Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação 
prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da 
Constituição Federal;
V - a União complementará os recursos dos Fundos a que se 
refere o inciso II do caput deste artigo sempre que, no Distrito Federal 
e em cada Estado, o valor por aluno não alcançar o mínimo definido 
nacionalmente, fixado em observância ao disposto no inciso VII do 
caput deste artigo, vedada a utilização dos recursos a que se refere o 
§ 5º do art. 212 da Constituição Federal;
VI - até 10% (dez por cento) da complementação da União 
prevista no inciso V do caput deste artigo poderá ser distribuída para 
os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da 
qualidade da educação, na forma da lei a que se refere o inciso III do 
caput deste artigo;
VII - a complementação da União de que trata o inciso V do 
caput deste artigo será de, no mínimo:
a) R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), no primeiro 
ano de vigência dos Fundos;
b) R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), no segundo ano 
de vigência dos Fundos;
c) R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões 
de reais), no terceiro ano de vigência dos Fundos;
15Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o 
inciso II do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos 
Fundos;
VIII - a vinculação de recursos à manutenção e 
desenvolvimento do ensino estabelecida no art. 212 da Constituição 
Federal suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da 
complementação da União, considerando-se para os fins deste inciso 
os valores previstos no inciso VII do caput deste artigo;
IX - os valores a que se referem as alíneas a, b, e c do inciso
VII do caput deste artigo serão atualizados, anualmente, a 
partir da promulgação desta Emenda Constitucional, de forma a 
preservar, em caráter permanente, o valor real da complementação 
da União;
X - aplica-se à complementação da União o disposto no art. 
160 da Constituição Federal;
XI - o não-cumprimento do disposto nos incisos V e VII do caput 
deste artigo importará crime de responsabilidade da autoridade 
competente;
XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada 
Fundo referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao 
pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em 
efetivo exercício.
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
deverão assegurar, no financiamento da educação básica, a melhoria 
da qualidade de ensino, de forma a garantir padrão mínimo definido 
nacionalmente.
§ 2º O valor por aluno do ensino fundamental, no Fundo de 
cada Estado e do Distrito Federal, não poderá ser inferior ao 
praticado no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do 
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF, no ano 
anterior à vigência desta Emenda Constitucional.
§ 3º O valor anual mínimo por aluno do ensino fundamental, no 
âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação 
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, não 
16 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
poderá ser inferior ao valor mínimo fixado nacionalmente no ano 
anterior ao da vigência desta Emenda Constitucional.
§ 4º Para efeito de distribuição de recursos dos Fundos a que se 
refere o inciso I do caput deste artigo, levar-se-á em conta a 
totalidade das matrículas no ensino fundamental e considerar-se-á 
para a educação infantil, para o ensino médio e para a educação de 
jovens e adultos 1/3 (um terço) das matrículas no primeiro ano, 2/3 
(dois terços) no segundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano.
§ 5º A porcentagem dos recursos de constituição dos Fundos, 
conforme o inciso II do caput deste artigo, será alcançada 
gradativamente nos primeiros 3 (três) anos de vigência dos Fundos, 
da seguinte forma: 
I - no caso dos impostos e transferências constantes do inciso II 
do caput do art. 155; do inciso IV do caput do art. 158; e das alíneas a 
e b do inciso I e do inciso II do caput do art. 159 da Constituição 
Federal:
a) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis centésimos por 
cento), no primeiro ano;
b) 18,33% (dezoito inteiros e trinta e três centésimos por 
cento), no segundo ano;
c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano;
II - no caso dos impostos e transferências constantes dos 
incisos I e III do caput do art. 155; do inciso II do caput do art. 157; e 
dos incisos II e III do caput do art. 158 da Constituição Federal: 
a) 6,66% (seis inteiros e sessenta e seis centésimos por cento), 
no primeiro ano;
b) 13,33% (treze inteiros e trinta e três centésimos por cento), 
no segundo ano;
c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano.”(NR)
§ 6º (Revogado).
§ 7º (Revogado).”(NR)
17Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
 Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de 
sua publicação, mantidos os efeitos do art. 60 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, conforme estabelecido pela Emenda 
Constitucional nº 14, de 12 de setembro de 1996, até o início da 
vigência dos Fundos, nos termos desta Emenda Constitucional.
Brasília, em 19 de dezembro de 2006.
Mesa da Câmara dos Mesa do Senado 
Deputados Federal
Deputado ALDO REBELO Senador RENAN CALHEIROS
Presidente Presidente
Deputado JOSÉ THOMAZ NONÔ Senador TIÃO VIANA
1º Vice-Presidente 1º Vice-Presidente
Deputado CIRO NOGUEIRA Senador ANTERO PAES DE 
2º Vice-Presidente BARROS
2º Vice-Presidente
Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
1º Secretário Senador EFRAIM MORAIS
1º Secretário
Deputado NILTON CAPIXABA
2º Secretário Senador JOÃO ALBERTO SOUZA
2º Secretário
Deputado EDUARDO GOMES
3º Secretário Senador PAULO OCTÁVIO
3º Secretário
Senador EDUARDO SIQUEIRA 
CAMPOS
4º Secretári
Este texto nãosubstitui o publicado no D.O.U. 9.3.2006
18 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
19Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
LEISLEIS
20 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
21Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
LEIS SÍMBOLOS NACIONAIS
(Lei nº 5.700 de 01 Set 71)
ÍNDICE SISTEMÁTICO
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares ---------------- --------- 1º
CAPÍTULO II
Da Forma dos Símbolos Nacionais
SEÇÃO I
Dos Símbolos em Geral -------------------------------------------- 2º 
SEÇÃO II
Da Bandeira Nacional ---------------------------------------3º a 5º 
SEÇÃO III
Do Hino Nacional -------------------------------------------------- 6º 
SEÇÃO IV
Das Armas Nacionais -----------------------------------------7º e 8º
Seção V
Do Selo Nacional ---------------------------------------------------9º 
CAPÍTULO III
Da Apresentação dos Símbolos Nacionais-------------------------- 10º
SEÇÃO I
Da Bandeira Nacional --------------------------------------11º a 23º
SEÇÃO II
Do Hino Nacional -----------------------------------------24º e 25º
SEÇÃO III
Das Armas Nacionais ---------------------------------------------26º 
SEÇÃO IV
Do Selo Nacional ------------------------------------------------- 27º
---------------------
ARTIGOS
22 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
CAPÍTULO IV
Das Cores nacionai--------- ------------28 e 29
CAPÍTULO V
Do Respeito a Bandeira e ao Hino Nacional -----------------30º a 34º
CAPÍTULO VI
Das Penalidades -------------------------------------------------35º e 36º
CAPÍTULO VII
Disposições Gerais ----------------------------------------------37º a 45º
------------------------- º º
23Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
SÍMBOLOS NACIONAIS
(Lei nº 5.700, de 01 Set 71)
(D.O.U. de 02 Set 71)
Dispõe sobre a Forma e a 
Apresentação dos Símbolos 
Nac i ona i s , e dá ou t r a s 
Providências
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei:
CAPÍTULO I
Disposição Preliminar
Art. 1º - São Símbolos Nacionais: 
I - a Bandeira Nacional; 
II - o Hino Nacional;
III - as Armas Nacionais; e 
IV - o Selo Nacional. 
Parágrafo único. São também Símbolos Nacionais, na forma 
da lei que os instituiu: 
I - as Armas Nacionais; 
II - o Selo Nacional. 
[caput do Artigo alterado pela Lei 8.421, de 11.05.1992] 
24 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
25Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
 CAPÍTULO II
Da Forma dos Símbolos Nacionais
SEÇÃO I
Dos Símbolos em Geral
Art. 2º - Consideram-se padrões dos Símbolos Nacionais os 
modelos compostos de conformidade com as especificações e regras 
básicas estabelecidas na presente Lei. 
SEÇÃO II
Da Bandeira Nacional
Art. 3º - A Bandeira Nacional, adotada pelo Decreto nº 4, de 19 
de novembro de 1889, com as modificações da Lei nº 5.443, de 28 de 
maio de 1968, fica alterada na forma do Anexo I desta Lei, devendo 
ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados. 
[Artigo alterado pela Lei 8.421, de 11.05.1992] 
§ 1º - As constelações que figuram na Bandeira Nacional 
correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 
horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas 
siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador 
situado fora da esfera celeste. [Parágrafo alterado pela Lei 8.421, de 
11.05.1992] 
§ 2º - Os novos Estados da Federação serão representados por 
estrelas que compõem o aspecto celeste referido no parágrafo 
anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da 
Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original constante 
do desenho proposto pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889. 
[Inclusão de parágrafo pela Lei 8.421, de 11.05.1992] 
§ 3º - Serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas 
correspondentes aos Estados extintos, permanecendo a designada 
Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
para representar o novo Estado, resultante de fusão, observado, em 
qualquer caso, o disposto na parte final do parágrafo anterior. 
[Inclusão de parágrafo pela Lei 8.421, de 11.05.1992] 
Art. 4º - A Bandeira Nacional em tecido, para as repartições 
públicas em geral, federais, estaduais, e municipais, para quartéis e 
escolas públicas e particulares, será executada em um dos seguintes 
tipos: 
- tipo 1, com um pano de 45 centímetros de largura; 
- tipo 2, com dois panos de largura; 
- tipo 3, três panos de largura; 
- tipo 4, quatro panos de largura; 
- tipo 5, cinco panos de largura; 
- tipo 6, seis panos de largura; 
- tipo 7, sete panos de largura. 
Parágrafo único. Os tipos enumerados neste artigo são os 
normais. Poderão ser fabricados tipos extraordinários de dimensões 
maiores, menores ou intermediárias, conforme as condições de uso, 
mantidas, entretanto, as devidas proporções.
Art. 5º-A feitura da Bandeira Nacional obedecerá às seguintes 
regras (Anexo nº 2):
I - Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura 
desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma 
das partes será considerada uma medida ou módulo. 
II - O comprimento será de vinte módulos (20 M). 
III - À distância dos vértices do losango amarelo ao quadro 
externo será de um módulo e sete décimos (1,7 M). 
IV - O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de 
três módulos e meio (3,5 M). 
V - O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2 
M) à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro 
vertical do círculo com a base do quadro externo (ponto C indicado no 
Anexo nº 2). 
26
27Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
VI - O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos 
(8M); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e 
meio (8,5 M). 
VII - A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5 M). 
VIII - As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em 
cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para 
cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sobre o 
diâmetro vertical do círculo. A distribuição das demais letras far-se- á 
conforme a indicação do Anexo número 2. As letras da palavra Ordem 
e da palavra Progresso terão um terço de módulo (0,33 M) de altura. A 
largura dessas letras será de três décimos de módulo (0,30 M). A 
altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30 
M). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25 M). 
IX - As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, 
segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas 
dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módulo 
(0,30 M) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25 
M) para as de segunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20 M) 
para as de terceira grandeza; de um sétimo de módulo (0,14 M) para 
as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10 M) para a de 
quinta grandeza. 
X - As duas faces devem ser exatamente iguais, com a faixa 
branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a 
faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avesso da outra. 
SEÇÃO III
Do Hino Nacional
Art. 6º - O Hino Nacional é composto da música de Francisco 
Manoel da Silva e do poema de Joaquim Osório DuqueEstrada, de 
acordo com o que dispõem os Decretos nº 171, de 20 de janeiro de 
1890, e nº 15.671, de 6 de setembro de 922, conforme consta dos 
Anexos números 3, 4, 5, 6 e 7. 
Parágrafo único. A marcha batida, de autoria do mestre de 
28 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
música Antão Fernandes, integrará as instrumentações de orquestra 
e banda, nos casos de execução do Hino Nacional, mencionados no 
inciso I do art. 25 desta Lei, devendo ser mantida e adotada 
adaptação vocal, em fá maior, do maestro Alberto Nepomuceno. 
SEÇÃO IV
Das Armas Nacionais
Art. 7º - As Armas Nacionais são as instituídas pelo Decreto nº 
4, de 19 de novembro de 1889 com a alteração feita pela Lei nº 5.443, 
de 28 de maio de 1968 (Anexo nº 8).
Art. 8º - A feitura das Armas Nacionais deve obedecer à 
proporção de 15 (quinze) de altura por 14 (quatorze) de largura e 
atender às seguintes disposições:
I - O escudo redondo será constituído em campo azul-celeste, 
contendo cinco estrelas de prata, dispostas na forma da constelação 
Cruzeiro do Sul, com a bordadura do campo perfilada de ouro, 
carregada de estrelas de prata em número igual ao das estrelas 
existentes na Bandeira Nacional. [Alterado pela Lei 8.421, de 
11.05.1992]
II - O escudo ficará pousado numa estrela partida-gironada, de 
10 (dez) peças de sinopla e ouro, bordada de 2 (duas) tiras, a interior 
de goles e a exterior de ouro.
III - O todo brocante sobre uma espada, em pala, empunhada 
de ouro, guardas de blau, salvo a parte do centro, que é de goles e 
contendo uma estrela de prata figurará sobre uma coroa formada de 
um ramo de café frutificado, à destra, e de outro de fumo florido, à 
sinistra, ambos da própria cor, atados de blau, ficando o conjunto 
sobre um resplendor de ouro, cujos contornos formam uma estrela de 
20 (vinte) pontas. 
IV - Em listel de blau, brocante sobre os punhos da espada, 
inscrever-se-á, em ouro, a legenda República Federativa do Brasil, no 
centro, e ainda as expressões "15 de novembro", na extremidade 
destra, e as expressões "de 1899", na sinistra. 
29Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
SEÇÃO V
Do Selo Nacional
Art. 9º - O Selo Nacional será constituído, de conformidade 
com o Anexo nº 9, por um círculo representando uma esfera celeste, 
igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta 
as palavras República Federativa do Brasil. Para a feitura do Selo 
Nacional observar-se-á o seguinte:
I - Desenham-se 2 (duas) circunferências concêntricas, 
havendo entre os seus raios a proporção de 3 (três) para 4 (quatro). 
II - A colocação das estrelas, da faixa e da legenda Ordem e 
Progresso no círculo interior obedecerá às mesmas regras 
estabelecidas para a feitura da Bandeira Nacional. 
III - As letras das palavras República Federativa do Brasil terão 
de altura um sexto do raio do círculo interior, e, de largura, um sétimo 
do mesmo raio.
CAPÍTULO III
Da Apresentação dos Símbolos Nacionais
SEÇÃO I
Da Bandeira Nacional
Art. 10 - A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as 
manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter 
oficial ou particular. 
Art. 11 - A Bandeira Nacional pode ser apresentada: 
I - Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou 
particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, 
auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que 
lhe seja assegurado o devido respeito. 
30 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
II - Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou 
balões, aplicada sobre a parede ou presa a um cabo horizontal 
ligando edifícios, árvores, postes ou mastros. 
III - Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e 
aeronaves. 
IV - Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou 
peças semelhantes.
V - Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo 
individualmente. 
VI - Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento. 
Art. 12 - A Bandeira Nacional estará permanentemente no 
topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de 
Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a 
guarda do povo brasileiro. 
§ 1º - A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades 
especiais no 1º domingo de cada mês, devendo o novo exemplar 
atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a 
ser arriado. 
§ 2º - Na base do mastro especial estarão inscritos 
exclusivamente os seguintes dizeres: 
"Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três 
Poderes, a Bandeira sempre no alto - visão permanente da Pátria". 
Art. 13 - Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional: 
I - No Palácio da Presidência da República e na residência do 
Presidente da República. 
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios. 
III - Nas Casas do Congresso Nacional. 
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, 
nos Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de Contas da 
31Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. [Alterado 
pela Lei 5.812, de 13.10.1972] 
V - Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e 
judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal. 
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Municipais. 
VII - Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas 
na faixa de fronteira. 
VIII - Nas Missões Diplomáticas, Delegações junto a 
Organismos Internacionais e Repartições Consulares de carreira, 
respeitados os usos locais dos países em que tiverem sede. 
IX - Nas unidades da Marinha Mercante, de acordo com as Leis 
e Regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais.
Art. 14 - Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, 
nos dias de festa ou de luto nacional, em todas as repartições 
públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos.
Parágrafo único. Nas escolas públicas ou particulares, é 
obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o 
ano letivo, pelo menos uma vez por semana. 
Art. 15 - A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a 
qualquer hora do dia ou da noite. 
§ 1º - Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o 
arreamento às 18 horas. 
§ 2º - No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento 
é realizado às 12 horas, com solenidades especiais. 
§ 3º - Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente 
iluminada.
Art. 16 - Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas 
simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o tope e 
a última a dele descer. 
32 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
Art. 17 - Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro 
ou a meia adriça. Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve 
ser levada inicialmente até o tope. 
Parágrafo único. Quando conduzida em marcha, indica-se o 
luto por um laço de crepe atado junto à lança. 
Art. 18 - Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas 
seguintes situações, desde que não coincidam com os dias de festa 
nacional:
I - Em todo o País, quando o Presidente da República decretar 
luto oficial. 
II - Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, 
estaduais ou municipais, quando determinado pelos respectivos 
presidentes, por motivo de falecimento de um de seus membros. 
III - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, 
nos Tribunais Federais de Recursos, nos Tribunais de Contas da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e nos Tribunais de 
Justiça estaduais, quando determinado pelos respectivos 
presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros, 
desembargadoresou conselheiros. [Alterado pela Lei 5.812, de 
13.10.1972]
IV - Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, 
Distrito Federal e Municípios, por motivo do falecimento do 
Governador ou Prefeito, quando determinado luto oficial pela 
autoridade que o substituir. 
V - Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e 
uso do país em que estão situadas. 
Art. 19 - A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no 
território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma 
posição: 
I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, 
quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de 
33Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes. 
II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida 
em formaturas ou desfiles. 
III - À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de 
trabalho. 
Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de 
bandeiras à direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada 
para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que 
observa o dispositivo. 
Art. 20 - A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, 
deve ser guardada em local digno. 
Art. 21 - Nas repartições públicas e organizações militares, 
quando a Bandeira é hasteada em mastro colocado no solo, sua 
largura não deve ser maior que 1/5 (um quinto) nem menor que 1/7 
(um sétimo) da altura do respectivo mastro. 
Art. 22 - Quando distendida e sem mastro, coloca-se a 
Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela 
isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, 
por pessoas sentadas em suas imediações. 
Art. 23 - A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.
SEÇÃO II
Do Hino Nacional
Art. 24 - A execução do Hino Nacional obedecerá às seguintes 
prescrições: 
I - será sempre executado em andamento metronômico de 
34 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
uma semínima igual a 120 (cento e vinte). 
II - É obrigatória a tonalidade de si bemol para a execução 
instrumental simples. 
III - Far-se-á o canto sempre em uníssono. 
IV - Nos casos de simples execução instrumental, tocar-se-á a 
música integralmente, mas sem repetição; nos casos de execução 
vocal, serão sempre cantadas as duas partes do poema. 
V - Nas continências ao Presidente da República, para fins 
exclusivos do Cerimonial Militar, serão executados apenas a 
introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação 
específica. 
Art. 25 - Será o Hino Nacional executado: 
I - Em continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da 
República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, 
quando incorporados; e nos demais casos expressamente 
determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de 
cortesia internacional. 
II - Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional previsto 
no parágrafo único do art. 14. 
§ 1º - A execução será instrumental ou vocal de acordo com o 
cerimonial previsto em cada caso. 
§ 2º - É vedada a execução do Hino Nacional em continência, 
fora dos casos previstos no presente artigo. 
§ 3º - Será facultativa a execução do Hino Nacional na abertura 
de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas a que se associe sentido 
patriótico, no início ou no encerramento das transmissões diárias das 
emissoras de rádio e televisão, bem assim para exprimir regozijo 
público em ocasiões festivas. 
§ 4º - Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino 
Nacional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino 
Nacional Brasileiro. 
35Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
SEÇÃO III
Das Armas Nacionais
Art. 26 - É obrigatório o uso das Armas Nacionais: 
I - No Palácio da Presidência da República e na residência 
do Presidente da República. 
II - Nos edifícios-sede dos Ministérios. 
III - Nas Casas do Congresso Nacional. 
IV - No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores e 
nos Tribunais Federais de Recursos. 
V - Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e 
judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal. 
VI - Nas Prefeituras e Câmaras Municipais. 
VII - Na frontaria dos edifícios das repartições públicas 
federais. 
VIII - Nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e 
das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, nos seus 
armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra; 
[Alterado pela Lei 8.421, de 11.05.1992] 
IX - Na frontaria, ou no salão principal das escolas públicas. 
X - Nos papéis de expediente, nos convites e nas 
publicações oficiais de nível federal. 
SEÇÃO IV
Do Selo Nacional
Art. 27 - O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de 
governo e bem assim os diplomas e certificados expedidos pelos 
estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
36 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
CAPÍTULO IV
Das Cores Nacionais
Art. 28 - Considerá-se cores nacionais o verde e o amarelo. 
Art. 29 - As cores nacionais podem ser usadas sem quaisquer 
restrições, inclusive associadas a azul e branco.
CAPÍTULO V
Do Respeito Devido à Bandeira Nacional 
e ao Hino nacional
Art. 30 - Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas 
ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, 
assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar 
atitude de respeito, de pé e em silêncio, os civis do sexo masculino 
com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os 
regulamentos das respectivas corporações. 
Parágrafo único. É vedada qualquer outra forma de 
saudação. 
Art. 31 - São consideradas manifestações de desrespeito a 
Bandeira Nacional, e, portanto proibidas: 
I - Apresentá-la em mau estado de conservação. 
II - Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou 
acrescentar-lhe outras inscrições. 
III - Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, 
guarnição de mesa, revestimento de tribuna, ou como cobertura de 
placas, retratos, painéis ou monumentos a inaugurar. 
IV - Reproduzi-la em rótulos ou invólucros de produtos 
expostos à venda. 
37Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
Art. 32 - As Bandeiras em mau estado de conservação devem 
ser entregues a qualquer Unidade Militar, para que sejam incineradas 
no Dia da Bandeira, segundo o cerimonial peculiar.
Art. 33 - Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usada no 
País sem que esteja ao seu lado direito, de igual tamanho e posição de 
realce, a Bandeira Nacional, salvo nas sedes das representações 
diplomáticas ou consulares. 
Art. 34 - É vedada a execução de quaisquer arranjos vocais do 
Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno; igualmente não 
será permitida a execução de arranjos artísticos instrumentais do 
Hino Nacional que não sejam autorizados pelo Presidente da 
República, ouvido o Ministério da Educação e Cultura.
 
CAPÍTULO VI
Das Penalidades
Art. 35 - A violação de qualquer disposição desta Lei, 
excluídos os casos previstos no art. 44 do Decreto-lei nº 898, de 29 de 
setembro de 1969, é considerada contravenção, sujeito o infrator à 
pena de multa de 1 (uma) a 4 (quatro) vezes o Maior Valor de 
Referência vigente no País, elevada ao dobro nos casos de 
reincidência. [Redação dada pela Lei 6.913/81]
Art. 36 - O processo das infrações a que alude o artigo anterior 
obedecerá ao rito previsto para as contravenções penais em geral. 
[Redação dada pela Lei 6.913/81] 
38 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
CAPÍTULO VII
Disposições Gerais
Art. 37 - Haverános Quartéis-Generais das Forças Armadas, 
na Casa da Moeda, na Escola Nacional de Música, nas embaixadas, 
delegações e consulados do Brasil, nos museus históricos oficiais, nos 
comandos de unidades de terra, mar e ar, capitanias de portos e 
alfândegas, e nas prefeituras municipais, uma coleção de 
exemplares-padrão dos Símbolos Nacionais, a fim de servirem de 
modelos obrigatórios para a respectiva feitura, constituindo o 
instrumento de confronto para a aprovação dos exemplares 
destinados à apresentação, procedam ou não da iniciativa particular.
Art. 38 - Os exemplares da Bandeira Nacional e das Armas 
Nacionais não podem ser postos à venda, nem distribuídos 
gratuitamente sem que tragam na tralha do primeiro e no reverso do 
segundo a marca e o endereço do fabricante ou editor, bem como a 
data de sua feitura. 
Art. 39 - É obrigatório o ensino do desenho e do significado da 
Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do 
Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino, públicos ou 
particulares, dos primeiro e segundo graus. 
Art. 40 - Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem 
que demonstre conhecimento do Hino Nacional. 
Art. 41 - O Ministério da Educação e Cultura fará a edição 
oficial definitiva de todas as partituras do Hino Nacional e bem assim 
promoverá a gravação em discos de sua execução instrumental e 
vocal, bem como de sua letra declamada. 
Art. 42 - Incumbe ainda ao Ministério da Educação e Cultura 
organizar concursos entre autores nacionais para a redução das 
39Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
partituras de orquestras do Hino Nacional para orquestras restritas. 
Art. 43 - O Poder Executivo regulará os pormenores de 
cerimonial referentes aos Símbolos Nacionais. 
Art. 44 - O uso da Bandeira Nacional nas Forças Armadas 
obedece a normas dos respectivos regulamentos, no que não colidir 
com a presente Lei.
Art. 45 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, 
ficando revogadas a de nº 5.389, de 22 de fevereiro de 1968, a de nº 
5.443, de 28 de maio de 1968, e demais disposições em contrário. 
Brasília, 1º de setembro de 1971; 150º 
da Independência e 83º da República. 
Emílio G. Médici 
Diários Oficiais da União, 02 de setembro de 1971 
40 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
41Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
(Lei n.º 6.652, de 30 de maio de 1979)
(D.O.U. n.º 103 de 31 Mar 79)
ÍNDICE SISTEMÁTICO
TÍTULO I 
Generalidades --------------------------------------------------------1 a 9
CAPÍTULO I
Do Ingresso na Polícia Militar ----------------------------- 10 a 12
CAPÍTULO II
Da Hierarquia Policial Militar e da Disciplina ---------- 13 a 20
CAPÍTULO III
Do Cargo e da Função Policial Militar ------------------- 21 a 27
TÍTULO II
Das obrigações e dos Deveres Policiais Militares 
CAPÍTULO I
Das obrigações Policiais Militares 
SEÇÃO I
Do Valor Policial Militar ----------------------------------- 28
SEÇÃO II
Da Ética Policial Militar ----------------------------- 29 a 31
CAPÍTULO II
Dos Deveres Policiais Militares ---------------------------------- 32
SEÇÃO I
Do Compromisso Policial Milita-------------------- 33 e 34
SEÇÃO II
Do Comando e da Subordinação------------------- 35 a 41
ARTIGOS
42 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
CAPÍTULO III
Da Violação das Obrigações e dos Deveres 
Policiais Militares -------------------------------------------- 42 a 45
SEÇÃO I
Dos Crimes Militares -------------------------------------- 46
SEÇÃO II
Das Transgressões Disciplinares-------------------------- 
SEÇÃO III
Dos Conselhos de Justificação e da Disciplina-- 48 a 49
TÍTULO III
Dos Direitos e das Prerrogativas dos Policiais Militares
CAPÍTULO I
Dos Direitos ------------------------------------------------- 50 a 52
SEÇÃO I
Da Remuneração ------------------------------------- 53 a 58
SEÇÃO II
Da Promoção ----------------------------------------- 59 a 62
SEÇÃO III
Das Ferias e de Outros Afastamentos 
Temporários do Serviço ----------------------------- 63 a 65
SEÇÃO IV
Das Licenças ------------------------------------------ 66 a 69
SEÇÃO V
Da Pensão Policial Militar -------------------------- 70 e 71 
CAPÍTULO II
Das Prerrogativas ------------------------------------------- 72 a 74
SEÇÃO ÚNICA 
Do Uso dos Uniformes da Polícia Militar ---------- 75 a 78
TÍTULO IV
Das Disposições Diversas
 
CAPÍTULO I
Das Situações Especiais
SEÇÃO I
Da Agregação ----------------------------------------- 79 a 81
43Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
SEÇÃO II
Da Reversão ------------------------------------------ 82 e 83
SEÇÃO III
Do Excedente ---------------------------------------------- 84
SEÇÃO IV
Do Ausente e do Desertor -------------------------- 85 e 86
SEÇÃO V
Do Desaparecimento e do Extravio --------------- 87 e 88
CAPÍTULO II
Do Desligamento ou Exclusão do Serviço Ativo ------ 89 a 91 
SEÇÃO I
Da Transferência para a Reserva Remunerada -- 92 a 95 
SEÇÃO II
Da Reforma ----------------------------------------- 96 a 105
SEÇÃO III
Da Demissão, da Perda do Posto e da Patente e da 
Declaração de Indignidade ou incompatibilidade
com o Oficialato ----------------------------------- 106 a 111
SEÇÃO IV
Do Licenciamento -------------------------------- 112 a 114
SEÇÃO V
Da Exclusão das Praças a Bem da Disciplina -- 115 a 117
SEÇÃO VI
Da Deserção --------------------------------------- 118 a 121
CAPÍTULO III
Do Tempo de Serviço ----------------------------------- 122 a 129
CAPÍTULO IV
Do Casamento ------------------------------------------- 130 e 131
CAPÍTULO V
Das Recompensas e das Dispensas do Serviço ----- 132 a 134
TÍTULO V
Das Disposições Gerais e Transitórias ---------------------- 135 a 139
44 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
45Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ
(Lei n.º 6.652, de 30 de maio de 1979)
(D.O.U. n.º 103 de 31 de março de 1979)
TÍTULO I
Generalidade
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, 
deveres, direitos e prerrogativas dos Policiais Militares, das Polícias 
Militares dos Territórios Federais do Amapá, de Rondônia e de 
Roraima.
Art. 2º - As Polícias Militares dos Territórios Federais, 
administrativas e operacionalmente subordinadas aos respectivos 
Secretários de Segurança Pública, são instituições consideradas 
forças auxiliares, reserva do Exército, destinadas a manutenção da 
ordem pública nos Territórios Federais, e tem como competência 
básica, no âmbito de suas jurisdições:
I - executar com exclusividade, ressalvadas as missões 
peculiares das Forças Armadas e os casos estabelecidos em legislação 
específica, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pelas 
autoridades policiais competentes, a fim de assegurar o cumprimento 
da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes 
constituídos;
II - atuar de maneira preventiva como força de dissuasão, em 
locais, ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a 
perturbação da ordem;
III - atuar de maneira repressiva em caso de perturbação da 
ordem precedendo o eventual emprego das Forças Armadas;
IV - realizar serviços de prevenção e extinção de incêndios 
simultaneamente com os de proteção e salvamento de vidas e 
materiais no local do sinistro bem comoos de busca e salvamento, 
46 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
prestando socorros em casos de afogamento, inundações, 
desabamento, acidentes em geral, catástrofes e calamidades 
públicas.
Parágrafo Único - Em caso de guerra, perturbação de ordem 
ou ameaça de irrupção de tal perturbação, as Polícias Militares, de 
que trata esta Lei, poderão ser convocadas pelo Governo Federal, 
subordinando-se ao Comando das respectivas Regiões Militares, para 
emprego em suas atribuições específicas de Polícia Militar e como 
participantes da defesa territorial.
Art. 3º - Os membros da Polícia Militar, em razão de sua 
destinação constitucional, natureza e organização, formam uma 
categoria especial de servidores públicos denominados Policiais 
Militares.
§ 1º - Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes 
situações:
I - Na ativa, quando:
a) Policiais Militares de carreira;
b) incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os 
prazos a que se obrigam servir;
c) Componentes da Reserva Remunerada da Polícia Militar, 
convocados; e
d) Alunos de órgãos de formação de policiais Militares.
II - Na inatividade, quando:
a) Na Reserva Remunerada, percebendo remunerações dos 
Territórios Federais e sujeitos a prestação de serviços na ativa, 
mediante convocação; e
b) Reformados, tendo passado por uma das situações 
anteriores, estiverem dispensados, definitivamente, da prestação de 
serviço na ativa, continuando, entretanto, a perceber remuneração 
dos Territórios Federais.
§ 2º - Os Policiais Militares de carreira são os que no 
desempenho voluntário e contínuo do serviço policial militar, têm 
permanência efetiva.
47Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
Art. 4º - O serviço policial militar consiste no exercício de 
atividades inerentes a Polícia Militar e compreende todos os encargos 
previstos na legislação específica, relacionados com a manutenção da 
ordem pública nos Territórios Federais.
Art. 5º - A carreira policial militar é caracterizada pela 
atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades 
precípuas da Polícia Militar, denominada atividades policial militar.
§ 1º - A carreira policial militar, privativa do Policial Militar, 
inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a seqüência de 
graus hierárquicos.
§ 2º - É privativa de brasileiro nato à carreira de Oficial da 
Polícia Militar.
Art. 6º - São equivalentes as expressões na ativa, da ativa, em 
serviço ativo, em serviço na ativa, em serviço, em atividade, em 
atividade policial militar conferidas aos Policiais Militares no 
desempenho do cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, 
serviço ou atividade policial militar, ou considerado de natureza 
policial militar, nas organizações policiais militares da Polícia Militar, 
bem como em outros órgãos do Governo dos Territórios Federais ou da 
união, quando previstos em lei ou regulamento.
Art. 7º - A condição jurídica dos Policiais Militares é definida 
pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicáveis, por este 
Estatuto, pelas leis e pelos regulamentos que lhes outorgam direitos e 
prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações.
Art. 8º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, 
aos policiais militares reformados e aos da reserva remunerada.
Art. 9º - Além da convocação compulsória, prevista no inciso 
48 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
II, letra “a” do § 1º do Art. 3º, deste Estatuto, os integrantes da 
Reserva Remunerada da Polícia Militar poderão, ainda, ser 
convocados para o serviço ativo em caráter transitório e mediante 
aceitação voluntária.
CAPÍTULO I
Do Ingresso na Polícia Militar
Art. 10 - O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os 
brasileiros, sem distinção de raça ou de crença religiosa, mediante 
inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições prescritas 
neste Estatuto, em leis e regulamentos da Corporação, ressalvado o 
disposto no § 2º do Art. 5º.
Art. 11 - Para a admissão nos estabelecimentos de ensino 
policial militar, destinado a formação de Oficiais e Graduados, além 
das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, 
capacidade física e idoneidade moral, é necessário que o candidato 
não exerça ou tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas a 
Segurança Nacional.
Art. 12 - A inclusão nos Quadros da Polícia Militar obedecerá ao 
voluntariado, de acordo com este Estatuto e Regulamentos da 
Corporação, respeitadas as Prescrições da Lei do Serviço Militar e seu 
Regulamento.
CAPÍTULO II 
Da Hierarquia Policial Militar e da Disciplina
Art. 13 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da 
Policia Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com a 
elevação do grau hierárquico.
§ 1º - A hierarquia é a ordenação da autoridade, em níveis 
diferentes dentro da estrutura da Polícia Militar, por postos ou 
graduação. Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação se 
49Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
faz pela antiguidade nestes, sendo o respeito à hierarquia 
consubstanciado no espírito de acatamento a seqüência da 
autoridade.
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral 
da legislação que fundamenta o organismo policial militar e coordena 
seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito 
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos 
componentes desse organismo.
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos 
em todas as circunstâncias pelos policiais militares em atividade ou na 
inatividade.
Art. 14 - Círculos Hierárquicos são âmbitos de convivência 
entre os Policiais Militares da mesma categoria e têm a finalidade de 
desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e 
confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Art. 15 - Os Círculos hierárquicos e a escala Hierárquica na 
Policia Militar são os fixados nos parágrafos e quadro seguintes.
§ 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do 
Governador do Território Federal e confirmado em Carta Patente.
§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da Praça, conferido pelo 
Comandante Geral da Corporação.
§ 3º - Os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação 
de Oficial Policial Militar são denominados praças especiais.
§ 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros 
de Oficiais e Praças são fixados, separadamente, para cada caso, em 
lei de Fixação de Efetivo.
§ 5º - Sempre que o Policial Militar da Reserva Remunerada, ou 
Reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as 
abreviaturas respectivas de sua situação.
50 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
Círculo e Escala Hierárquica na Polícia Militar
Hierarquização Postos ou Graduações
Círculo de Oficiais
Círculo de Oficiais Superiores Coronel PM
Tenente Coronel PM
Major PM
Capitão PM
Primeiro Tenente PM
Subtenente PM
Primeiro Sargento PM
Segundo Sargento PM
Cabo PM
Terceiro Sargento PM
Soldado PM
Segundo Tenente PM
Círculo de Oficiais Intermediários
Círculo dos Oficiais Subalternos
Posto
Praças Especiais
Círculo de Praças
Aspirante a Oficial PM
Círculo de Subtenentes 
e Sargentos
Círculo de Cabos e Soldados
Freqüenta o Círculo dos 
oficiais subalternos
Graduação
Graduações
Excepcionalmente ou em reuniões sociais, o Aluno Oficial PM, tem 
acesso ao Círculo dos Oficiais.
51Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
§ 6º - Até que as Polícias Militares dos Territórios Federaisatinjam o efetivo de 1.200 homens, nelas haverá, apenas, um posto 
no grau hierárquico de Tenente Coronel PM, reservado aos respectivos 
comandantes Gerais, limitando-se a escala hierárquica, no que 
respeita ao Círculo de Oficiais Superiores, ao posto de Major PM.
Art. 16 - A precedência entre os Policiais Militares da ativa, do 
mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto, ou 
graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em 
lei ou regulamento.
§ 1º - A antiguidade em cada posto, ou graduação, é contada a 
partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, 
nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver 
taxativamente fixada outra data.
§ 2º - No caso de ser igual à antiguidade referida no parágrafo 
anterior, é ela estabelecidas:
I - entre os Policiais Militares do mesmo Quadro, pela posição 
nas respectivas escalas numéricas e nos almanaques da Corporação;
II - nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação 
anterior; se ainda assim, subsistir a igualdade de antigüidade, 
recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, a 
data de Praça e a data de nascimento, para definir a precedência e, 
neste último caso, o mais velho, será considerado o mais antigo;
III - entre os alunos de um mesmo órgão de formação de 
Policiais Militares, de acordo com o regulamento do respectivo órgão, 
se não estiverem especificamente enquadrados nos incisos I e II deste 
artigo.
§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os Policiais 
Militares em atividade têm precedência sobre os da inatividade.
§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência 
entre os Policiais Militares de carreira, na ativa, e os da Reserva 
Remunerada, quando estiverem convocados, é definida pelo tempo 
de efetivo serviço no posto ou graduação.
§ 5º - Nos casos de nomeação coletiva, a hierarquia será 
definida por ato do Governador do Território Federal, observando-se, 
para determinar a precedência:
52 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
I - O tempo de serviço prestado as Armadas;
II - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal;
II - A data de nascimento dos nomeados, prevalecendo o de 
mais idade.
Art. 17 - A precedência entre as Praças especiais e as demais é 
assim regulada:
I - Os Aspirantes a Oficial PM tem precedência sobre as demais 
praças e freqüentarão o Círculo de Oficiais Subalternos;
II - Os alunos de Escola de Formação de Oficiais têm 
precedência sobre os Subtenentes PM;
III - Os alunos do Centro de Formação de Sargentos, são 
equiparados aos Cabos PM.
Art. 18 - Na Polícia Militar será organizado o registro de todos 
os Oficiais e graduados em atividade, cujos resumos constarão dos 
Almanaques da Corporação.
§ 1º - Os Almanaques, um para Oficiais e Aspirantes a Oficial 
PM, e outro para Subtenentes e Sargentos da Policia Militar, conterão, 
respectivamente, a relação nominal de todos os Oficiais e Aspirantes a 
Oficial, Subtenentes e Sargentos, em atividade, de acordo com seus 
postos, graduações e antiguidade.
§ 2º - A Polícia Militar manterá um registro de todos os dados 
referentes ao pessoal da ativa e da Reserva Remunerada, dentro das 
respectivas escalas numéricas, segundo instruções baixadas pelo 
Comandante Geral.
Art. 19 - Os alunos da Escola de Formação de Oficiais da Polícia 
Militar, ao final do curso, serão declarados Aspirantes a oficial PM por 
ato do Comandante Geral, na forma estabelecida em regulamento.
Art. 20 - O ingresso no Quadro de Oficiais será efetuado por:
I - promoção de Aspirante a Oficial PM para o Quadro de 
Oficiais PM;
II - nomeação de tenentes da Reserva de 2ª classe das Forças 
Armadas, de acordo com o parágrafo único, do art. 9º, do Decreto-Lei 
n.º 667, de 2 de julho de 1969, para o Quadro de oficiais PM. 
53Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
CAPÍTULO III
Do Cargo e da Função Policial Militar 
Art. 21 - Cargo Policial militar é aquele que só pode ser 
exercido por Policial Militar em serviço ativo.
§ 1º - O cargo Policial Militar a que se refere este artigo é o que 
se encontra especificado nos Quadros de Organização e previsto, 
caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
§ 2º - A cada cargo policial militar corresponde de um conjunto 
de atribuições, deveres e responsabilidade que se constituem em 
obrigações do respectivo titular.
§ 3º - As obrigações inerentes ao cargo policial militar devem 
ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico e definidas 
em legislação, ou regulamentação específica.
Art. 22 - Os cargos policiais militares são providos com pessoal 
que satisfizer aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação 
exigidos para o seu desempenho. 
Parágrafo Único - O provimento de cargo policial militar se faz 
por atos de nomeação, de designação ou determinação expressa da 
autoridade competente.
Art. 23 - O cargo policial militar é considerado vago a partir de 
sua criação ou desde o momento em que o Policial Militar exonerado, 
dispensado ou que tenha recebido determinação expressa da 
autoridade competente o deixa, até que outro Policial Militar nele 
tome posse de acordo com as normas de provimento previstas no 
parágrafo único do art. 22.
Parágrafo Único - Consideram-se também vagos os cargos 
policiais militares cujos ocupantes:
I - tenham falecido;
II - tenham sido declarados extraviados;
III - tenham sido considerados desertores.
Art. 24 - Função policial militar é o exercício das obrigações 
inerentes ao cargo policial militar.
54 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
Art. 25 - Dentro de uma mesma Organização Policial Militar, a 
seqüência de substituições para assumir cargo, ou responder por 
funções, bem como as normas, atribuições e responsabilidade 
respectivas, são estabelecidas na legislação específica, respeitadas a 
precedência e a qualificação exigidas para o cargo, ou para o 
exercício da função.
Art. 26 - O Policial Militar ocupante de cargo provido em 
caráter efetivo, ou interino, de acordo com o parágrafo único do art. 
22, faz jus às gratificações e indenizações correspondentes a esse 
cargo, conforme previsto em Lei.
Art. 27 - As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, 
duração, vulto, ou natureza, não são catalogadas como posições 
titulares em Quadros de Organização, ou dispositivo legal, são 
cumpridas como encargo, comissão, incumbência, serviço, ou 
atividade policial militar, ou ainda, consideradas de natureza policial 
militar.
Parágrafo Único - Aplica-se, no que couber, ao encargo, 
incumbência, comissão, serviço, ou considerada de natureza policial 
militar, o disposto neste capítulo para o cargo policial militar.
TÍTULO II
Das Obrigações e dos Deveres Policiais Militares
CAPÍTULO I
Das Obrigações Policiais Militares
SEÇÃO I
Do Valor Policial Militar
Art. 28 - São manifestações essenciais do valor policial 
militar:
I - O patriotismo traduzido pela vontade inabalável de cumprir 
o dever policial militar e solene juramento de fidelidade à pátria;
II - O civismo e o culto das tradições históricas;
III - A fé na missão elevada da Policia Militar;
55Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
IV - O amor à profissão e o entusiasmo com que a exerce;
V - O aprimoramento técnico profissional;
VI - O espírito do corpo e o orgulho pela corporação.
SEÇÃO II
Da Ética Policial Militar
Art. 29 - O sentimento do dever, o pundonor policial militar, e 
o decoro da classe impõem a cada um dos integrantes da Polícia 
Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância 
dos seguintes preceitos da ética policial militar:
I -amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da 
dignidade pessoal;
II - exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as 
funções que lhe couberem em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as 
instruções e as ordens das autoridades competentes;
V - ser justo e imparcial, nos julgamentos dos atos e na 
apreciação do mérito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico, e 
também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da 
missão comum;
VII - empregar todas as suas energias em benefício dos 
serviços;
VI I I - praticar a camaradagem e desenvolver, 
permanentemente, o espírito de cooperação;
IX - ser discreto em suas atitudes e maneiras, e em sua 
linguagem escrita e falada;
X - abster-se de tratar, fora de âmbito apropriado, de matéria 
relativa a Segurança nacional, seja de caráter sigiloso ou não;
XI - acatar as autoridades constituídas;
XII - cumprir seus deveres de cidadãos;
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular;
XIV - observar as normas de boa educação;
XV - garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-
se como chefe de família modelar;
56 Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço, ou na inatividade, de 
modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do 
respeito e do decoro policial militar.
XVII - Abster-se de fazer uso do posto, ou graduação, para 
obter facilidades pessoais de qualquer natureza, ou para encaminhar 
negócios particulares ou de terceiros;
XVIII - abster-se o Policial Militar, na inatividade, do uso das 
designações hierárquicas quando:
a) em atividade político - partidária;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a 
respeito de assuntos políticos ou policiais militares, executando-se as 
de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
e) no exercício de funções de natureza não policial militar, 
mesmo oficiais.
XIX - Zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de 
seus integrantes, obedecendo e fazendo, obedecer aos preceitos da 
ética policial militar.
Art. 30 - Ao Policial Militar da ativa, ressalvado o disposto nos 
§ 1º e 2º deste artigo, é vedado comerciar, tomar parte na 
administração ou gerência, de sociedade, ou dela participar, exceto 
na condição de acionista ou quotista em sociedade anônima ou por 
quotas de responsabilidade limitada.
§ 1º - Os integrantes da Reserva Remunerada, quando 
convocados, ficam proibidos de tratar, nas Organizações Policiais 
Militares, e nas repartições publicas civis, de interesse de 
organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
§ 2º - Os Policiais Militares, em atividade, podem exercer 
diretamente a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o 
disposto no presente artigo.
Art. 31 - O Comandante Geral poderá determinar aos Policiais 
Militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos 
mesmos, informem sobre a origem e natureza de seus bens, sempre 
que houver razões que recomendem tal medida.
Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá 57
CAPÍTULO II
Dos Deveres Policiais Militares
Art. 32 - São deveres dos Policiais Militares:
I - a dedicação integral ao serviço policial militar e a 
fidelidade à instituição a que pertencer;
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
VI - a obrigação de tratar o subordinado, dignamente e com 
urbanidade.
SEÇÃO I
Do Compromisso Policial Militar
Art. 33 - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, 
mediante inclusão, matrícula, ou nomeação, prestará compromisso 
de honra no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e 
dos deveres policiais militares, e manifestará a sua firme disposição 
de bem cumpri-los.
Art. 34 - A compromisso do incluído, do matriculado, e do 
nomeado, a que se refere o artigo anterior, terá caráter solene e será 
prestado na presença de tropa, tão logo o Policial Militar tenha 
adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito 
entendimento de seus deveres como integrante da Polícia Militar, 
conforme os seguintes dizeres: “Ao ingressar na Polícia Militar deste 
Território Federal, prometo regular a minha conduta pelos preceitos 
da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que 
estiver subordinado, e dedicar-me inteiramente, ao serviço policial 
militar, a manutenção da ordem pública e a segurança da 
comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.
§ 1º - O compromisso do Aspirante a Oficial é prestado na 
Escola de Formação de Oficiais, sendo o cerimonial feito de acordo 
com o regulamento daquele estabelecimento de ensino.
Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá58
§ 2º - O compromisso, como Oficial, quando houver, terá os 
seguintes dizeres: “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, 
prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar deste 
Território Federal, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.
SEÇÃO II
Do Comando e da Subordinação
Art. 35 - Comando é a soma de autoridade, deveres e 
responsabilidade de que o Policial Militar é investido legalmente, 
quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar. O 
Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma 
prerrogativa impessoal, na qual se define e caracteriza o chefe.
§ 1º - Compete ao Comando da Polícia Militar planejar e dirigir 
o emprego da corporação no campo do policiamento ostensivo e 
outras ações preventivas ou repressivas.
§ 2º - Aplica-se a Direção e a chefia da Organização Policial 
Militar, no que couber, o estabelecido para o Comando.
Art. 36 - A subordinação não afeta, de modo algum a dignidade 
pessoal do Policial Militar, decorrendo, exclusivamente, da estrutura 
hierarquizada da Polícia Militar.
Art. 37 - O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o 
exercício do Comando, da Chefia e da Direção, das Organizações 
Policiais Militares.
Art. 38 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou 
complementam as atividades dos Oficiais, quer no adestramento e no 
emprego de meios, quer na instrução e na administração.
Parágrafo Único - No exercício das atividades mencionadas 
neste artigo, e no comando de elementos subordinados, os 
subtenentes e os Sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo 
exemplo e pela capacidade técnico-profissional, incumbindo-lhes 
assegurar a observância, minuciosa e ininterrupta das ordens, das 
regras do serviço e das normas operativas, pelas praças que lhes 
Coletânea da Legislação Federal aplicável ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amapá 59
estiverem diretamente subordinadas, e a manutenção da coesão e do 
moral das mesmas praças, em todas as circunstâncias.
Art. 39 - Os Cabos e Soldados, são essencialmente, elementos 
de execução.
Art. 40 - As praças especiais cabe a rigorosa observância das 
prescrições dos regulamentos do estabelecimento de ensino policial 
militar onde estiverem matriculadas, exigindo-lhes inteira dedicação 
ao estudo e ao aprendizado técnico profissional.
Art. 41 - Ao Policial Militar cabe a responsabilidade integral 
pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir, e pelos atos que 
praticar.
CAPÍTULO III
Da Violação das Obrigações e dos Deveres 
Policiais Militares
Art. 42 - A violação das obrigações, ou dos deveres policiais 
militares constituirá crime ou transgressão disciplinar, conforme 
dispuserem a legislação ou regulamentação específicas.
§

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