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Propriedade Intelectual, Direito e Ética (5 aulas para a Avaliação Parcial - Atualizado em 04/2018)

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Noções de Direito Constitucional
Aula 1
O que é significa Direito Constitucional?
Direito submetido a uma Constituição;
Referente à Constituição de um Estado;
Fundamentado na Organização e no funcionamento de um Estado.
Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.
No Brasil, a forma de estado adotada é a de uma Federação que significa a coexistência pacífica em um mesmo território de unidades dotadas de autonomia pública, possuindo tipos de competências exclusivas e discriminadas no texto constitucional.
O Brasil tem como forma de governo a República – forma adotada desde 1889 – e continuou por todas as consequentes Cartas Magnas (Constituições). Uma das principais características dessa forma de governo é a obrigatoriedade de alternância de poder.
Em relação ao regime político, o caput do artigo 1º da Constituição versa:
“constitui-se um Estado Democrático de Direito...”.
A concepção de “Estado Democrático de Direito” é indissociável do conceito de “Estado Democrático”, o que nos leva a concluir que a expressão “Estado Democrático de Direito” vem traduzir a ideia de um Estado em que todas as pessoas e todos os poderes estão sob o manto do império da Lei e do Direito, e no qual os poderes públicos tenham de ser exercidos por representantes do povo, visando à tentativa de assegurar às pessoas uma igualdade em termos materiais, ou seja, as condições materiais mínimas necessárias a uma vida digna.
A Carta Magna determina que os alicerces da República Federativa do Brasil são:
A soberania.
A cidadania.
A dignidade e da pessoa humana.
Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
O pluralismo político.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Ao Poder Executivo cabe exercer as funções de Governo e Administração;
Ao Poder Legislativo cabe principalmente a elaboração das leis;
Ao Poder Judiciário atribui-se o exercício da jurisdição, significando isso dizer qual o direito aplicável ao caso concreto na hipótese de litígio.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Noções de Direito Constitucional
Aula 2
Art. 5º, X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
No caso de violação a um desses bens da pessoa, ocorre o que chamamos de indenização. A indenização poderá ser cumulativa, o que significa que poderá ser reconhecido o direito de indenização pelo dano material e moral.
Um exemplo é a situação da perda de um ente querido: a dor sofrida por esta perda, além de ser indenizável por danos materiais, também é indenizável a título de danos morais.
Obs.: A expressão “danos morais” não se restringe à ofensa à reputação, à dignidade e à imagem da pessoa.
Inviolabilidade domiciliar
Art. 5º, XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
É importante ressaltar que esta inviolabilidade não alcança somente a “casa” (residência do indivíduo). Ela compreende, também, qualquer outro recinto fechado, não aberto ao público, ainda que de natureza profissional, como escritório de advocacia, consultório médico, dependências privadas de empresas e etc.
Obs.: Esse dispositivo colocou por terra a possibilidade de determinações administrativas de busca e apreensão de documentos, prática, hoje, absolutamente inconstitucional.
Inviolabilidade de correspondência
Art. 5º, XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
Direito à propriedade
Art. 5º, XXII – é garantido direito de propriedade;
Art. 5º, XXIII – a propriedade atenderá a sua função social.
Ao proprietário cabe:
Exercitar o uso adequado da propriedade.
Art. 5º, XXII e XXXI – Direito à propriedade
Anteriormente – Na época do Liberalismo, o direito à propriedade era visto como um direito absoluto, consubstanciado nos poderes de usar, fruir, dispor da coisa, bem como reivindicá-la de quem indevidamente a possuísse e oponível a todas as demais pessoas.
Atualmente – Não é mais cabível a concepção de propriedade como um direito absoluto. Nossa Constituição consagra o Brasil como um estado Democrático Social de Direito. Então, a propriedade deve atender a uma função social.
Ex.: o proprietário de um terreno urbano não pode mantê-lo não edificado, ou seja, subutilizado – CF – Artigo 182, §4.
O direito de propriedade deverá ceder, quando for necessário, à tutela do interesse público, como ocorre nas hipóteses de desapropriação por utilidade ou necessidade pública, de aquisição administrativa – Artigo 5º, XXV – e de requisição de bens no Estado de Sítio – Artigo 139, VII, CF.
Direitos Autorais Constitucionais
Art. 5º XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.
Art. 5º XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a proteção ás participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusives nas atividades desportivas;
o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e as respectivas representações sindicais e associativas.
Lei 9610 de 1998 – Art. 7º
São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro.
São obras intelectuais:
textos e obras literárias;
artísticas e científicas;
programas de computador;
composições musicais;
obras audiovisuais.
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
Lei 9279 de 1996 – Art. 2º
A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e econômico e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:
concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;
concessão de registro de desenho industrial;
concessão de registro de marca;
repressão às falsas indicações geográficas; e
repressão à concorrência desleal.
Noções de Direito Penal
Aula 3
Decreto Lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940 – Código Penal
Art. 18 – I (crime doloso) e II (crime culposo).
Diz-se o crime:
Doloso – Quando o agente quis o resultado e assumiu o risco de produzi-lo;
Culposo – Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Crime Doloso
Toda ação consciente é conduzida pela decisão da ação, quer dizer, pela real consciência do que se quer pela decisão de realizar um ato. Conduta é um comportamento voluntário que tem como fim causar um resultado, sendo indispensável a verificação do conteúdo da vontade do autor do fato, ou seja, o fim que estava contido na ação.
Crime Culposo
Imprudência – caracteriza-se quando o agente atua com precipitação, afoitamente, sem as devidas cautelas.
Negligência – é a inércia psíquica, a indiferença do agente, que, mesmo podendo tomar os cuidados e cautelas exigíveis, não o faz por displicência ou preguiça mental.
Imperícia – é afalta de conhecimento teórico ou prático no exercício de arte ou profissão.
Art. 100 – A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º – A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º – A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
Resumindo:
	Ação Penal Pública
	Ação Penal Privada
	São lesados direitos dos indivíduos e da sociedade. Cabe ao estado o “jus puniendi” (direito de punir).
	O direito do ofendido se sobrepõe ao interesse público. O Estado transfere ao particular o “jus acusationis” (direito de acusar).
Toda ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. Em nossa CF encontramos mandamento que diz competir privativamente ao Ministério Público promover a ação penal pública – Artigo 129, I[1], CF, mediante denúncia. As ações penais de iniciativa privada são aquelas promovidas mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. São exemplos de representantes do ofendido: os pais, os tutores e os curadores, segundo dispõe a legislação civil.
Artigos 138, 139 e 140 – Dos crimes contra a honra
	Calúnia
	Difamação
	Injúria
	Art. 138 – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º – Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º – É punível a calúnia contra os mortos.
	Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
	Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º – O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I – quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.
§ 2º – Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
Calúnia – Crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, nada impedindo a coautoria ou participação. O sujeito passivo é o ser humano, pois apenas ele pode praticar fato definido como crime e a ele se imputar falsamente essa conduta delituosa. Dessa forma, não existe a possibilidade de se praticar o crime de calúnia contra a pessoa jurídica.
Difamação – Crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. O sujeito passivo é qualquer pessoa, inclusive menores e doentes mentais. O texto legal refere-se a “alguém’, porque não é abrangida pelo Código Penal a difamação contra a pessoa jurídica. Assim, não há crime de difamação quando a ofensa atinge pessoalmente dirigentes da pessoa jurídica.
Injúria – De todas as infrações penais que visam proteger a honra, é a considerada a menos grave. Porém, poderá se transformar na mais grave infração penal contra a honra quando consistir na utilização de elementos referentes à raça, à cor, à etnia, à religião, à origem ou à condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, tendo a denominação de “injúria preconceituosa”.
Artigo 153, §1º, §1º-A – Dos crimes contra a inviolabilidade de segredo
Divulgação de segredo
Art. 153 – Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§1º - A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Sujeito ativo – o destinatário ou detentor, legítimo ou ilegítimo, da correspondência ou do documento.
Sujeito passivo – o remetente, o autor do documento, o destinatário.
Conduta típica – divulgar, por qualquer forma, o segredo inscrito no documento ou correspondência.
Objeto material – documento particular, qualquer escrito fixado por uma pessoa para transmitir algo juridicamente relevante.
Art. 154 – Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único – Somente se procede mediante representação.
Violação de segredo profissional
Agente revela segredo sem justa causa.
Revelação tem a capacidade de produzir dano a outrem.
Relação de confiança quebrada.
Não-cumprimento dos deveres de fidelidade e lealdade.
Artigo 155, §3º e 157 – Dos crimes contra o patrimônio
Furto
Art. 155 – Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia imóvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Roubo
Art. 157 – Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Artigo 184 – Dos crimes contra a propriedade intelectual
Violação de direito autoral
Art. 184 – Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
§ 1º - Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2º - Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.
§ 3º - Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Noções de Direito do Trabalho e Direito Civil
Aula 4
Decreto-Lei nº 5.452 – Definição de empregador
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Empregador = Empresa
O conjunto de bens materiais, imateriais e pessoais para a obtenção de certo fim.
Juridicamente, compreende duas universalidades parciais, a de pessoa e a de bens, funcionando em direção a um fim.
	Pode ser sociedade anônima limitada, em comandita e etc.
É a pessoa física ou material que não se constitui em sociedade com outrem mediante patrimônio diferenciado.
A União, os Estados, os Municípios, as autarquias e os partidos políticos que, assumindo o risco da atividade econômica, não trabalham por conta alheia; arcam com os lucros e perdas do empreendimento.
De Direito Privado
De Direito Público
Coletiva
Individual
Empresa
Sociedade anônima – Terá o capitaldividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
Comanditas – Tem responsabilidade limitada em relação às obrigações contraídas pela sociedade empresária, respondendo apenas pela integralização das cotas subscritas. Contribuem apenas com o capital subscrito, não contribuindo de nenhuma outra forma para o funcionamento da empresa, ficando alheio, inclusive, da administração da mesma.
Decreto-Lei nº 5.452 – Definição de empregado
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregado, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Empregado = Pessoa Física
Sujeito de uma relação de trabalho subordinado, protegido pelo Direito do Trabalho.
Presta serviço permanente ou por tempo determinado.
Trabalha mediante salário.
Atenção
O direito social ampara apenas o trabalho humano pessoal. Os serviços prestados por pessoa jurídica não podem ser objeto de um contrato de trabalho. 
Para que se inicie a aplicação de todas as consequências jurídicas previstas, não é suficiente a celebração do contrato de trabalho (verbal ou escrito). É necessário o efetivo trabalho.
Nas relações de trabalho, temos a subordinação do empregado a ordens do empregador, colocando à disposição desta sua força de trabalho.
Desídia – Questões relativas ao e-mail funcional
Artigo 482, Alínea “E” e “G”.
Art. 482 – Constituem justa causa para a precisão do contrato de trabalho pelo empregador:
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
g) violação de segredo da empresa.
Justa Causa
Efeito emanado de ato ilícito do empregado;
Violação de alguma obrigação legal ou contratual, explícita ou implícita;
Permite ao empregador à rescisão de contrato sem ônus (pagamento de indenizações ou percentual sobre o depósito do FGTS, 13º salário e férias, estes últimos proporcionais.)
Desídia
Falta culposa, e não dolosa, ligada à negligência.
Prática de atos como comportamento inadequado, ausências ou produção imperfeita.
Excepcionalmente configura em um só ato culposo muito grave; se doloso ou querido, pertencerá a outra das justas causas.
Violação de segredo
Segredo é todo fato, ato ou coisa que, de uso ou conhecimento exclusivo da empresa, não possa ou não deva ser tornado público, sob pena de causar um prejuízo.
É desnecessário que seja declarado como segredo, basta que assim possa ser deduzido.
Obs.: Não é ilícita a prova assim obtida, visando a demonstrar justa causa para a despedida decorrente do envio de material pornográfico a colega de trabalho. Inexistência de afronta ao art. 5º, incisos X, XII e LVI, da Constituição Federal.
Lei nº 10.406 – Dos contratos em geral
Art. 421 – A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422 – Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Contratos
A “função social do contrato” acentua a diretriz de “sociedade de direito” e por identificação dialética guarda intimidade com o princípio da “função social da propriedade”, prevista na Constituição.
Princípio da propriedade: conjunto de deveres, exigidos nas relações jurídicas.
Princípio da boa-fé: reflete uma regra de conduta e consubstancia a eticidade orientadora da construção do Código Civil. 
A referência a contrato de adesão sugere, por conceituação legal, espécie e não gênero. 
Não existe um contrato de adesão, existem contratos celebrados por adesão. 
O ofertante não pode privar o aderente de direito resultante da natureza do negócio ao qual este aderiu.
As partes podem ajustar os contratos, verificando, para esse fim, as normas que disciplinam os contratos típicos. 
A lei proíbe a estipulação de pacto sucessório, não se permitindo cogitar de sucessão futura.
É uma declaração unilateral de vontade.
Assume caráter de obrigatoriedade, salvo cláusula expressa.
É a força que vai determinar uma série de movimentos por parte do solicitado.
Art. 423 – Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424 – Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
Art. 425 – É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normais gerais fixadas neste Código.
Art. 426 – Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
Art. 427 - A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
Art. 428 - Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado.
Noções de Direito Consumidor
Aula 5
Lei nº 8.078
Art. 2° - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Consumidor
Pode ser pessoa física ou jurídica.
É tanto quem efetivamente adquire o produto ou contrata o serviço como aquele que, mesmo não o tendo adquirido, utiliza-o ou o consome.
Artigo 2º - Definição de fornecedor
Art. 3° - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
EM TEMPO!
Apesar de uma pessoa jurídica poder entrar em processo falimentar, existirão no mercado produtos e, eventualmente, resultados dos serviços que ela ofereceu e efetivou, e que continuarão sob a proteção da lei consumerista. Por exemplo: a “quebra” de um fabricante de televisão não deve eliminar a garantia do funcionamento dos aparelhos (garantia legal ou contratual). 
Fornecedor
Pessoa física ou jurídica
Pública ou privada
Nacional ou estrangeira
Entes despersonalizados
Entes despersonalizados
Massa falida:
Empresa depois de declarada a falência pelo proprietário, e administrada por alguém nomeado pelo juiz que cuida do processo de falência.
Pessoa física como fornecedora
Profissional liberal como prestador de serviços. Aquele que desenvolve atividade eventual ou rotineira de venda de produtos, sem ter-se estabelecido como pessoa jurídica. 
Ex.: Um estudante que, para pagar a mensalidade da faculdade, compra joias para revender entre os colegas; O cidadão que compra e vende automóveis.
Fornecedor é o gênero ao qual o fabricante, o produtor, o construtor, o importador e o comerciante são espécies. Importante lembrar que a lei consumerista determina que todos sejam obrigados e/ou responsabilizados de forma equidistante, em caso de prejuízo ao consumidor.
Artigo 2º - Definição de Produto
Art. 3º, § 1º - Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Produto
Bem móvel ou imóvel;
Material ou imaterial; e
Durável ou não durável.
Artigo 2º - Definição de Serviço
Art. 3º, § 2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Artigo 37, §1º e §2º - Da publicidade enganosa ou abusiva
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, porqualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Publicidade Enganosa
Ato de induzir o consumidor a acreditar em alguma coisa que não corresponda à realidade do produto ou serviço em si; ou relativamente a seu preço e forma de pagamento, ou, ainda, a sua garantia.
Publicidade Abusiva
Não tem necessariamente relação com o produto ou serviço oferecido, mas sim com os efeitos da propaganda que possam causar algum constrangimento ao consumidor.
Artigo 49 - Da proteção contratual
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Direito de Arrependimento
Direito do consumidor de arrepender-se e voltar atrás em declarações de vontade que tenha manifestado celebrando relação jurídica de consumo. Não é necessária qualquer justificativa para esta atitude do consumidor.
Distinção entre vício e defeito do produto ou serviço
Vício
Características de qualidade e quantidade que tornam os produtos ou contratação de serviços impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam e também lhe diminuam o valor.
Problemas que fazem com que o produto funcione mal, como uma televisão sem som, o automóvel que “morre” a toda hora etc.
Defeito
Vício acrescido de um problema extra, alguma coisa extrínseca ao produto ou serviço que causa um dano maior do que simplesmente o mau funcionamento.
Causa, além do dano do vício, outro ou outros danos ao patrimônio jurídico material e/ou imaterial estético, e/ou à imagem do consumidor.
Vícios ocultos
São aqueles que só aparecem algum ou muito tempo depois após o uso e/ou que, por estarem inacessíveis ao consumidor, podem ser detectados na utilização ordinária.
O termo vício lembra vício redibitório, instituto do Direito Civil que tem com ele alguma semelhança na condição de vício oculto, mas com ele não se confunde. O defeito, por sua vez, pressupõe o vício.

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