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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PROJETO CELULAR NA ESCOLA Aluna – Simone Silvestre Brochin RA- 1831017 Polo de Praia Grande 2018 PROJETO CELULAR NA ESCOLA Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia como componente curricular para a formação docente dos alunos da Universidade Paulista (UNIP) Polo – Praia Grande 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3 2. TEMA.............................................................................................................. 4 3. JUSTIFICATIVA...............................................................................................4 4. SITUAÇÃO-PROBLEMA...................................................................................5 5. PÚBLICO ALVO................................................................................................5 6. OBJETIVOS......................................................................................................6 7. EMBASAMENTO TEÓRICO .....................................................................6 e 7 8. PERCURSO METODOLÓGICO.......................................................................7 9. RECURSOS............................................................................................9 e 10 10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................. 10 11. AVALIAÇÃO........................................................................................11 e 12 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................12 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................14 1. INTRODUÇÃO Esse Projeto Pedagógico foi desenvolvido com a proposta de contribuir para a formação dos estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP), pólo de Praia Grande turma 2018, e como componente curricular para Formação acadêmica. A disciplina Projetos e Práticas de Ações Pedagógicas baseada na metodologia de projetos propicia a os futuros docentes a produção de um trabalho que exige ação e reflexão. Contribuirá para a construção uma identidade de professor contextualizado, reflexivo, pesquisador e apto a articular diferentes disciplinas que compõe a interdisciplinaridade. O Projeto é uma modalidade organizativa do tempo didático que exige organização e planejamento. Promove o trabalho cooperativo que envolve todos os que compõem a comunidade escolar. Propicia aprendizagens significativas, torna os alunos sujeitos ativos e autônomos na construção de seus conhecimentos, oferece aprendizagem em diferentes áreas: emocional, social, afetiva, motor e cognitivo. O presente Projeto propõe uma proposta de intervenção pedagógica intencional e refletida concernente ao uso do aparelho celular na escola. Ao observar o cenário de diferentes escolas concluímos que a posse do celular por parte dos alunos tem gerado muitos problemas na relação aluno- professor e ensino-aprendizagem. Através de uma visão panorâmica chegamos à definição do tema: Projeto Celular na Escola. 2. TEMA Celular na Escola 3. JUSTIFICATIVA A tecnologia está cada vez mais presente na vida dos brasileiros nem mesmo as crianças têm escapado dessa acelerada evolução do universo digital. O telefone celular é o líder na lista de desejos das crianças ultrapassando o computador. E cada vez mais cedo elas estão ligadas com as novas tecnologias. Uma pesquisa realizada pelo comitê gestor da internet no Brasil revelou que as brincadeiras tradicionais têm sido substituídas pelas tecnologias. A pesquisa revelou que o celular é usado principalmente para diversão e não para a comunicação e a quantidade de jogos e aplicativos oferecidos são imensas. Cada vez mais se torna comum ver uma criança com um aparelho de celular na mão. Em muitas escolas essa questão tem se tornado um problema. Têm faltado professores capacitados para lidar com essa tecnologia, existem problemas e possibilidades quanto ao uso dos celulares dentro da escola. É necessário haver reflexão quanta utilização adequada do aparelho, em vez de vê-lo como um problema enxergá -lo como a liado da prática docente, é preciso evitar os extremos entre o proibir e o uso indiscriminado. O celular não pode ser ignorado pelo fato de despertar tanto o interesse das crianças e através dele é possível desenvolver atividades interdisciplinares. E para que o desenvolvimento natural das crianças não seja atrapalhado também é necessário estabelecer limites 4. SITUAÇÃO-PROBLEMA No Estado de São Paulo foi o primeiro estado a proibir celulares, com a rápida aprovação da Lei Estadual 12.730/2007, a lei prescreve o seguinte: Um dos problemas alegados por muitos docentes é que a lei proíbe o uso do aparelho, mas não proíbe o porte. Os alunos acabam utilizando seus aparelhos às ocultas. uanto mais se proíbe parece ser um convite aos alunos utilizarem de forma clandestina. As distrações por conta do uso indevido dos aparelhos no ambiente Educacional têm comprometido o rendimento escolar até mesmo de excelentes alunos. Muitas escolas a presentam certa resistência, mas o que se percebe é Um despreparo em lidar com a tecnologia. O fato dos professores não estarem aptos a lidar com essa evolução tem gerado um sentimento de impotência. A proposta de solução desse contexto exige u m olhar atualizado às novas tecnologias, o profissional docente precisa acompanhar os avanços tecnológicos, porque estamos vivendo na era digital. 5. PÚBLICO-ALVO O presente projeto e intervenção visa seu desenvolvimento com os alunos do quinto ano do ensino fundamental. O Projeto não descarta a participação de toda comunidade escolar, para garantir resultados potencializados na aprendizagem. 6. OBJETIVOS A intencionalidade desse projeto é tornar as atividades escolares mais Atrativas e dinâmicas. Aproximar o professor ao universo dos alunos. Desmistificar o uso do celular nas salas de aula, a presentando diferentes formas de utilização como ferramenta de pesquisa. Utilizar o aparelho celular como ferramenta pedagógica em algumas situações didáticas potencializando o aprendizado e integrando os conhecimentos de forma interdisciplinar. Permitir que os alunos tragam o celular para escola faz com eles se sintam Motivados e valorizados. necessário estabelecer explicitamente o planejamento das atividades e o s objetivos do uso do celular na sala de aula. O estabelecimento de limites, esclarecimento do porquê dessas limitações e as possíveis punições pelo descumprimento das regras são necessários para que o aluno desenvolva a autodisciplina, responsabilidade e o respeito. Os professores e toda equipe escolar também deverão dar bom exemplo, não deixando aparelhos com o som ligados para que não venha a atrapalhar o trabalho docente. 7. EMBASAMENTO TEÓRICO Desde a década de 1990 passamos por uma verdadeira revolução tecnológica, é Necessário revermos a nossa prática pedagógica. É necessário entender que o uso da tecnologia é de apoio e não uma solução pronta. Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é com o se ensina e como s e aprende. (César Coll) A tecnologia não pode ser ignorada pela escola, ela invadiu o nosso cotidiano tornando parte dele. As mídias, com otecnologias de comunicação e de informação, invadem o cotidiano das pessoas e passam a fazer par te dele. Para seus freqüentes usuários, não são m ais vistas como tecnologias, m as com o complementos, como companhias, como continuação de espaço de vida. (KENSKI, 2003, p.2 5) Uma das dez competências citadas por Peerrenoud é: utilizar novas cultura tecnológica. A rigidez e a resistência do profissional docente em relação à tecnologia só dificultam o desenvolvimento e o aprendizado. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundam ente dentro deste contexto . Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de form a autoritária. Pode até ser mais eficiente a curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos .( Moran p.6 - 2000) 8. PERCURSO METODOLÓGICO O professor deve propor atividades em grupo pelo fato de nem todos possuírem celular com os recursos necessários. O professor poderá enviar torpedos ao s seus alunos d e pensamentos construtivos para que reflitam, perguntas para responderem na próxima aula, enviar mensagens para reforçar a amizade com os seus alunos . O aspecto afetivo é fundamental para desenvolver o cognitivo. Envio de torpedos entre professor e alunos. Transcrever essas mensagens na lousa e analisar e corrigir junto com as crianças. Conhecer as diferenças de gêneros textuais, como linguagem formal e informal. Em rodas de conversa falar com os alunos sobre os perigos do excesso do uso do celular para o desenvolvimento e a saúde emocional e psíquica. Conhecer os perigos de estarem sempre conectados, vícios e a overdose de informações. Conhecer a história do telefone e seus avanços tecnológicos, como utilizar de forma construtiva. Reconhecer momentos de ligar e desligar o aparelho. Discutir questões éticas e morais quanto à utilização em locais públicos e no trânsito, o uso de imagens e registros, o uso indevido do celular e outros aparelhos de mídias. Realizar palestras e reuniões com os pais os conscientizando das limitações do uso do a parelho em casa e na escola. Realizar testes de dependência tecnológica com toda comunidade escolar. Orientar concernente ao convívio familiar que não pode ser substituído pelas tecnologias. Visitar o museu do telefone em São Paulo, onde a Telesp produziu revistas infantis em quadrinhos ensinando uma das mais completas aulas sobre o uso do telefone. Nessas visitas organizar grupos para fotografar, filmar e realizar documentários. Integração do calendário do celular ajustando com o calendário escolar. Elaborar um cartaz com informações quanto ao uso e as limitações do celular e fixá-lo na sala de aula. Conhecer diferentes meios de comunicação. Conhecer tipos e modelos adequados a diversas classes sociais. Trabalhar questões ambientais como o descarte de baterias, a parelhos inutilizáveis e seus impactos na natureza RECURSOS 10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Ação1: Descrição: Apresentação do projeto por meio de um mapa conceitual; Averiguar na turma quem tem celular e que tipo de recursos o aparelho oferece: torpedo, música, câmera fotográfica, vídeo, blue tooth, etc. Para o nosso trabalho usaremos o recurso da câmera fotográfica e gravador de audio. Pesquisa e Estudo do gênero textual- características, análises de modelos, e elementos; Explicação: desrrealizando a realidade. Tempo previsto: 4 aulas Atores envolvidos: Professor regente, professor facilitador do L ABIN, alunos. Subproduto: Produção textual- recriação em grupo das crônicas lidas. Ação2 Descrição: Educando o Olhar - Os alunos serão estimulados a sair a campo (aproveitando seu cotidiano) para tirar fotos de paisagem, do dia a dia, situações pitorescas, imagens que retratem a vida, os valores culturais e estéticos das pessoas d a comunidade, cenas da cidade; e registrar fatos que possam servir com o temas para criação d e crônicas. Antes eles serão informados que a s imagens captura das serão ponto de partida para a escrita das crônicas, que depois de sonorizadas serão produto final desse projeto. Tempo previsto: 2 aulas- Para as informações e explicações. Para a captura de imagens teremos uma semana e será atividade extraclasse. Atores envolvidos: professores e alunos. Subproduto: Fotos tiradas por os alunos, previamente selecionadas. Ação 3: Descrição: Organização d as fotos tiradas, em slides com uma pequena descrição e sonorização musical (a música deve fazer alusão ao tema da imagem); Exibição desse material para a sala, e envio para o portfólio virtual no blog da escola. Abordagem sobre os programas de computador que trabalham com animação: PowerPoint, Flash, moviemaker, etc. Para o nosso trabalho usaremos o programa Power Point e e MovieMaker; Tempo previsto: 4 aulas Atores envolvidos: Professor regente, professor facilitador do LABIN, técnico em informática, alunos. Subproduto: Portifólio digital Ação 4 Descrição: Exibição do portfólio digital para a classe; Explicação dos professores de geografia e sociologia, sobre sociedade e consumo e é tica- levando o aluno a refletir sobre as relações sociais representadas naquelas imagens. Explicação do professor regente (LP) sobre a leitura de imagens e possibilidades de desrealização dos fatos e cenas apresentados nas fotos. Comentário dos alunos sobra às imagens. Tempo previsto: 4 aulas Atores envolvidos: Professores de geografia, sociologia, L. portuguesa e professor facilitador do LABIN, alunos; Subproduto: Portfólio digital organizado com as imagens; Ação 4: Descrição: Elaboração da s crônicas a partir das fotos e imagens já postadas no portfólio. Tempo previsto: 4 aulas. Atores envolvidos: Professores e alunos. Subproduto: Textos escritos e postados no portfólio virtual. Cada texto deve ser ilustrado com a foto-tema e a sonorização. Ação 5: Descrição: Transformando o texto escrito, em textos para ouvir - sonorização. Explicação sobre a importância da altura, duração, intensidade, pausa, entonação e timbre, e a linguagem sonora na ficção , para a sonorização do s textos. Cada aluno deve realizar a gravação d o seu texto no celular, usando a função gravador d e voz- Devendo pedir ajuda dos colegas para representar a voz do narrador e dos personagens (se for o caso). Para tanto, essa atividade deve ser realizada em grupo. Após isso, s textos gravados deverão ser transferidos para o computador, editados com sonorização musical e gravados em mídias (Cd ou pendrive) para escuta. Apresentação em sala, e postagem do material produzido no portfólio digital onde todos poderão ter acesso. Tempo previsto: 4 aulas Atores envolvidos: Professo res regentes, professor facilitador do laboratório de informática e alunos Subproduto: Textos em áudio com fundo musical (CD e pendrives). Testo s postados no portfólio virtual. Cada texto deve ser ilustrado com a foto -temae a descrição feita pelo autor e fotógrafo. 11. AVALIAÇÃO Com uma postura orientadora o professor deve diagnosticar o s avanços e a s dificuldades dos seus alunos para que possa replanejar sua prática docente. O professor deve coleta r e analisar dados para poder ver se sua intencionalidade e objetivos foram alcançados. O docente deve observar se os limites estabelecidos quanto a o uso do celular tem sido respeitado. Propor debates em sala de aula com a participação ativa do s alunos para que exponham seus novos conhecimentos. Os trabalhos devem promover discussões, trocas de informações além da capacidade de ouvir. O professor pode propor seminários através dos grupos organizados, onde os alunos deverão realizar suas apresentações utilizando recursos de mídias. Através do registro diário o professor poderá avaliar mais precisamente seu s educandos, observando os seus avanços. 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS O professor precisa estar atualizado com as novas tecnologias. Acompanhando as mudanças do cotidiano das crianças. É necessário tornar a sala de aula em um espaço estimulante, provocando novos desafios e favorecendo a aprendizagem. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Textuais KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003. MORAN, J. M. Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias 2000 Sites http://cmais.com.br/educacao/educacao-em -foco/educacao-e- tecnologia/celular-na-escola-o-que-fazer http://edemocracia.camara.gov.br/web/espaco-livre/forum/- /message_boards/message/1798974?p_p_auth=rrkE3W Ml http://www.cursilho.org.br/index.php/noticias/14 -geral/1090-.html http://metodos-avaliativos.blogspot.com.br/2009/01/projeto-de-interveno- avaliao.html http://pt.slideshare.net/suintila/xxii-semana -dequimica?next_slideshow=1 http://jus.com.br/artigos/12716/e-legal-a-proibicao-de-celulares-nas-escolas- do-brasil
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